Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INTEGRANDO O MUNDO REAL À WEB WEB OF THINGS Cássio Prazeres, PhD Professor Adjunto I – UFBA prazeres@dcc.ufba.br 2 O que é Web? O que é Web? 3 Web = Internet? Internet = Web? Dentro do browser!!! 4 Primeiro Navegador Web: WorldWideWeb Primeiro Site Web: http://info.cern.ch/ Dentro do browser!!! 5 Primeiro Navegador Web para o público em geral: MOSAIC Dentro do browser!!! 6 Dentro do browser!!! 7 Agenda 8 Sistemas hipertexto/hipermídia pré-Web A evolução até o surgimento da Web A “evolução” da Web A Web de Documentos O “sonho” inicial de Tim Berners-Lee Web das Pessoas ou Web 2.0 Web Semântica Web de Dados Web das Coisas e Serviços Oportunidades e Desafios Linha do tempo dos sistemas hipertextos 9 Ano Autor(es) Sistema 1945 Vannevar Bush Memex 1962 Douglas Engelbart Augment/NLS 1964 Marshall McLuhan Global Village 1965 Theodor Nelson Xanadu 1967 Andy van Dam et al. Hypertext Editing System (HES) 1977 Alan Kay Dynabook 1978 Andrew Lippman Aspen Movie Map 1983 Robert M. Akscyn Knowledge Management System (KMS) 1983 Ben Shneiderman HyperTies 1985 Frank Halasz NoteCards 1985 Janet Walker Document Examiner 1985 Norman Meyrowitz Intermedia 1986 Peter Brown Guide 1987 Bill Atkinson HyperCard 1989 Tim Berners-Lee World Wide Web (WWW) 1993 Hermann Maurer Hyper-G e HyperWave A Web 10 Idealizada por Tim Berners-Lee e desenvolvida por seu grupo nos laboratórios do CERN (European Organization for Nuclear Research), em Genebra, na Suíça http://www.w3.org/Proposal.html Segundo Berners-Lee: “existem coisas que as pessoas fazem bem, coisas que os computadores fazem bem e ainda existe uma sobreposição entre as duas” “uma das coisas que um computador não faz para uma organização é ser capar de armazenar associações aleatórias entre coisas díspares, coisa que o cérebro humano tem sempre feito muito bem” A Web 11 Pessoas: capacidade armazenar associações aleatórias entre coisas díspares Espaço de hipertexto global que pudesse ser acessado através de uma rede de computadores Dentre os objetivos para a Web na proposta inicial: “fornecer um protocolo comum para a requisição de informações legíveis para as pessoas e armazenadas em um sistema remoto, utilizando as redes de computadores” Para alcançar os objetivos Um sistema universal de endereço, um protocolo de rede e uma linguagem de marcação. A Web de Documentos 12 Aplicação HTML: dados estáticos 13 Aplicações Web (Banco) 14 A Web Atual 15 Conteúdo para humanos Mesmo aqueles gerados automaticamente a partir de bancos de dados Mesmo as aplicações mais interativas da chamada Web 2.0 Usos típicos Busca e uso de informação Busca e contato com outras pessoas Catálogos de lojas on-line e compra de produtos Atividades não são eficientemente suportadas por ferramentas de software Exceto as máquinas de busca baseadas em palavras chave Web das Pessoas (Web 2.0) 16 O termo “Web 2.0” tem sido empregado para descrever uma segunda geração da Web Foco é o uso da Web como plataforma de interação e colaboração entre as pessoas Novidade? Tim O'Reilly cunhou o termo Web 2.0 “A mudança para uma Internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva” Novidade? http://www.w3.org/People/Berners-Lee/ShortHistory.html Web Semântica 17 Extensão da Web atual Informação estruturada Criação, busca e manutenção da informação Passível de processamento por máquinas Metadados Consulta dos usuários Semântica explícita: ontologias Como aplicações processam informações Integração das informações distribuídas Inferência de novos fatos Web de Dados: Linked Open Data 18 Fonte: Linked Data - The Story So Far Web das Coisas (Web of Things) 19 Social Web Mobile Web Programmable Web Semantic Web Smart Things Web of Things Web das Coisas 20 (Lascar, 2012) Web das Coisas e Serviços 21 Web Applications Web Server Thing #3 Thing #4 Thing #5 Thing #2 Thing #1 http://my-house.com/lamps/Thing_1 Web das Coisas e Serviços 22 Web Server Engineers Web Developers Web Apps Users Smart Gateway Smart Things 23 Servidor Web Nativo 24 Uma Arquitetura para Web das Coisas 25 (Guinard, 2011) Integração das Coisas na Web 26 (Guinard, 2011) Projeto: Web of Things Bus 27 Communication 28 Responsável por prover a comunicação com os dispositivos na rede Descobrir, de forma automática, que um novo dispositivo se registrou na rede Descobrir, também automaticamente, qual o serviço provido pelo dispositivo Protocolos de rede IEEE 802.3 (Ethernet), IEEE 802.15.4 (ZigBee), IEEE 802.15.1 (Bluetooth) e IEEE 802.11 (WiFi) Dois tipos de dispositivos: burros e inteligentes (Gramacho et al., 2013) Enterprise Service Bus (1) 29 Uma vez descoberto o dispositivo na rede O barramento deve prover uma forma desse dispositivo ser acessado na Web das Coisas Modelos de acesso, baseados no protocolo de comunicação utilizado pelo dispositivo Dispositivos “conhecidos” Responsáveis por se comunicar diretamente com os dispositivos físicos na rede DAO (Data Access Objects) Altamente dependentes do dispositivo físico (Silva e Prazeres, 2013) Enterprise Service Bus (2) 30 Modelos de serviços RESTFul Em conjunto com os DAOs, vão possibilitar a disponibilização dos dispositivos na Web das Coisas Independentes do dispositivo físico e dependentes das funcionalidades do dispositivo Os modelos de serviços RESTFul devem refletir as funcionalidades do dispositivo, enquanto que os DAOs refletem os protocolos de comunicação com cada dispositivo Modelos DAO e RESTFul juntos Automatização da publicação dos dispositivos no barramento (Silva e Prazeres, 2013) Web of Things Applications 31 Modelos de visualização dos dispositivos e dos seus serviços oferecidos Reutilização em diversas aplicações para a Web das coisas Desenvolvedor de aplicações pode ser o próprio usuário final Possibilidade de de criar uma “Social Web of Things”, ou seja, uma rede social para compartilhamento de dispositivos na Web das Coisas (Prazeres et al., 2013) Semantic Web (of Things) Services 32 Automatizar tarefas como descoberta, composição, execução e monitoramento de Serviços Web Utilizar algoritmos e métodos, baseados na descrição semântica dos serviços, de descoberta e composição automáticas para estender o barramento de serviços com semântica Descoberta Diversos dispositivos podem prover o mesmo serviço Milhares de sensores de temperatura em um campus universitário Como descobrir qual dos sensores, publicados no barramento de serviço, informa a temperatura da sala de um determinado professor? Composição Casos em que um único dispositivo sozinho não consegue fornecer o serviços requerido Usuário busca por um serviço que forneça a média da temperatura em todo o campus de uma universidade (Andrade e Prazeres, 2013) (Prazeres et al., 2009) (Prazeres et al.,2011) Serviços Web 33 W3C: “um sistema de software projetado para suportar a interoperabilidade entre máquinas sobre rede” Integração de aplicações Web heterogêneas utilizando padrões e protocolos da Web Descrição sintática de aplicações na Web Descoberta e Composição Serviços Web Semânticos 34 Web Semântica na descrição e no uso de SW Interoperabilidade: Serviços Web Interoperabilidade dinâmica: SWS Automatizar Descoberta Invocação Composição e Interoperabilidade entre os serviços Descoberta de Serviços Web Semântico 35 Baseada na funcionalidade do serviço Entradas e Saídas descritos com uma ontologia de domínio Possibilita que máquinas (aplicações, serviços, agentes de software, etc.) descubram serviços automaticamente A busca é semântica Composição de Serviços Web Semânticos 36 A descoberta de serviços pode: 1. descobrir um ou mais serviços 2. não descobrir serviço algum 3. descobrir vários sub-serviços parciais Oportunidade para composição de serviços Composição de Serviços Web Semânticos 37 Composição automática é o processo de automaticamente planejar, selecionar e executar serviços Web para alcançar o objetivo do usuário “Fazer reservas de viagem para o ACM SAC 2014 na China” Onde ocorrerá evento? Quais as datas de início e fim? Que tipo de inscrição eu vou pagar? Que tipo de viagem – navio, ônibus, trem, avião? Quais companhias fazem a rota e têm disponibilidade de assento? Há necessidade de translado? Há hotéis com disponibilidade? Posso aproveitar a viagem para turismo? O que tem para fazer na China? Composição de Serviços Web Semânticos 38 (Prazeres et al., 2009) Composição de Serviços Web Semânticos 39 (Prazeres et al., 2009) Infraestrutura para Composição de SWS 40 (Prazeres et al., 2011) Barramento de Serviços na Web das Coisas 0.1 41 (Silva e Prazeres, 2012) Barramento de Serviços na Web das Coisas 0.2 42 (Andrade e Prazeres, 2013) Barramento (Autônomo) de Serviços na Web das Coisas 0.3 43 (Prazeres et al., 2013) Barramento (Autônomo) de Serviços na Web das Coisas 0.3 44 (Prazeres et al., 2013) Taxonomia de coisas (dispositivos) 45 (Andrade e Prazeres, 2013) (Guinard, 2011) Experimento com Arduino 46 Web Semântica x Web das Coisas 47 (Prazeres et al., 2013) Configuração do barramento 48 (Andrade e Prazeres, 2013) (Silva e Prazeres, 2013) RESTFul: lâmpada 49 (Andrade e Prazeres, 2013) (Silva e Prazeres, 2013) DAO: lâmpada 50 (Andrade e Prazeres, 2013) (Silva e Prazeres, 2013) Communication: lâmpada 51 (Andrade e Prazeres, 2013) (Silva e Prazeres, 2013) Autenticação/Identificação/Autorização 52 Web das Coisas precisa de um modelo de autenticação, identificação e autorização Precisa ser transparente ao usuário Não dá para pedir identificação/autorização para cada dispositivos que o usuário tenta acessar Pode-se reusar o que já funciona na Web SAML OpenID Connect OAuth Autenticação/Identificação/Autorização 53 Projeto: Gestão de identidade, autenticação e autorização na Web das Coisas Financiamento RNP (Rede Nacional de Pesquisa) Extensão do barramento de serviços para prover identidade, autenticação e autorização Um modelo para autorização em Web das Coisas Implementação dos protocolos OAuth e OpenID no barramento Autenticação/Identificação/Autorização 54 FeBWoT: Federated Bus for Web of Things 55 Componente “Enterprise Service Bus” (barramento de serviços) é o núcleo da arquitetura proposta Implementação atual: barramentos ad hoc e isolados um dos outros Problemas Como criar aplicações utilizando dispositivos de diferentes barramentos? Como encontrar o dispositivo requerido nos diversos barramentos? Como gerenciar o acesso (autorização) aos dispositivos em diferentes barramentos? Proposta (submetida ao RNP): federação de barramentos FeBWoT: Federated Bus for Web of Things 56 FeBWoT: Federated Bus for Web of Things 57 Aplicações para a Web das Coisas 58 “All kinds of objects will have intelligence and the ability to communicate. P&G ships 40 trillion some objects per year, imagine them all connected.” − Chetan Sharma, leading wireless analyst, 2011 Connecting people + products 59 (Guinard, 2009) Composição 60 “Think of a − individual things with unique digital profiles, like we have, to update, share and add to…” (Guinard, 2010) Trânsito inteligente 61 Semáforos inteligentes Reprogramação, via Web, para cada horário Sensores de nível de água GPS Localização de ônibus Sensores em vagas de estacionamento Estudo do trânsito Guardar histórico dos sensores Tracking em Tempo-Real de Produtos com RFID 62 Cada produto: Etiquetado com RFID Recebe uma URL Os produtos podem ser rastreados Novas aplicações podem ser facilmente construídos (Guinard, 2009) Energia Inteligente 63 (Guinard, 2011) Energia Inteligente 64 (Guinard, 2009) Ambientes Inteligentes 65 (Guinard, 2009) Turismo: quarto de hotel 66 Cada quarto tem uma identidade digital única Cada quarto recebe uma URL única: http://evrythng.net/thngs /Room-212-Santa-Maria- Novella Cada quarto pode ser avaliado, revisado, reservado, etc. Tecnologias: QR-Code, mobile phone (Guinard, 2009) Turismo: quarto de hotel 67 Cada quarto conhece você : Perfil do visitante Cartão RFID de fidelidade Escurece a luz, seleciona o seu jornal de notícias, canais favoritos, temperatura ambiente, etc Tecnologias: RFID/NFC reader RFID loyalty card (Guinard, 2009) Turismo: quarto de hotel 68 Cada quarto tem um « Smart Gateway »: Digitaliza e controla! Luz, TV, termostatos. Suporta diversas linguagens… Tecnologias: Smart Gateway/IPv6 Mobile phone HTML5 & Mobile Web (Guinard, 2009) Turismo: viagem de compras 69 « Facebook » para coisas: Perfil de seus hábitos de compras Aplicação personalizada para viagens de compras Tecnologias: Active Digital Identities Social APIs (Guinard, 2009) Turismo: o que fazer na cidade? 70 A cidade é um sensor: Celular é um sensor Infra para sensores Aplicações: « What’s Hot! » A quiet place? Tecnologias: Social APIs Mobile phones Sensor networks (Guinard, 2009) Compartilhamento de Coisas na Web 71 (Guinard, 2011) Web das Coisas Social 72 (Prazeres et al., 2013) Web das Coisas Social 73 (Prazeres et al., 2013) Web das Coisas Social 74 (Prazeres et al., 2013) Web das Coisas Social 75 http://www.youtube.com/watch?v=i5AuzQXBsG4 Descoberta e Acesso 76 (Andrade e Prazeres, 2013) Descoberta e Acesso: uso da taxonomia 77 (Andrade e Prazeres, 2013) Descoberta e Acesso 78 (Andrade e Prazeres, 2013) Descoberta e Acesso 79 Descoberta e Acesso 80 (Andrade e Prazeres, 2013) Mashups Físicos 81 (Guinard, 2011) Desafios e Oportunidades 82 Descobrir coisas e seus serviços Descrição com metadados e ontologias Padrões? Microformatos, RDF, WSDL, WADL, OWL, OWL-S,SAWSDL, etc. Escalabilidade? Utilidade? Precisa de infraestruturas escaláveis Barramentos? Precisa de testes Avaliações qualitativas e quantitativas Ambientes inteligentes, turismo, monitoramento de energia e do meio ambiente, etc. Composição de coisas e de coisas com dados Mashups de coisas Linked Open data Desafios e Oportunidades 83 Publicações Novo Journal IEEE: IEEE IoT Journal (IoT-J) Conferência iThings: The IEEE International Conference on Internet of Things IEEE World Forum on Internet of Things (WF-IoT) International Conference on the Internet of Things (IoT) Journal Information Systems Frontiers (ISF): Special Issue on Web of Things Dentre outras… * Things discovery in WoT * Semantic services for WoT * High dimensional data processing in WoT * Cloud computing and WoT * RFID, sensors, and WoT * Scalable WoT architectures * Information modeling for WoT * Context-aware services in WoT * Business and social models of WoT * WoT testbeds * WoT security and privacy * WoT standardization * WoT applications, deployments and use cases Referências 84 Lascar, O. Quand les objets nous parleront. Sciences Innovation, pages 36–39, 2012. Guinard, D. A Web of Things Application Architecture - Integrating the Real-World into the Web. 2011. 245f. Tese (Doutorado em Computer Science) - University of Fribourg, ETH Zurich, 2011. Prazeres, C.V.S., Teixeira, C.A.C., Pimentel, M.G.C.: Semantic web services discovery and composition: Paths along workflows. In: Proceedings of the 2009 Seventh IEEE European Conference on Web Services. ECOWS '09, Washington, DC, USA, IEEE Computer Society (2009) 58-65 Prazeres, C. V. S. ; Pimentel, M. G. C. . iSWS: infraestrutura para publicação, descoberta e composição de Serviços Web Semânticos. In: WebMedia: XVII Simpósio Brasileiro de Sistemas Multimídia e Web, 2011, Florianópolis - SC. XVII Simpósio Brasileiro de Sistemas Multimídia e Web, 2011. p. 66-73. Gramacho, S.; Prazeres, C. V. S.; Figueiredo, G. B. An Ad-Hoc Web of Things Service Bus (aceito para publicação). In: XIX Simpósio Brasileiro de Sistemas Multimídia e Hipermídia, 2013, Salvador. Anais do WebMedia 2013. Porto Alegre: SBC, 2013. Silva, C.; Prazeres, C. Barramento de serviços para publicação de dispositivos na Web das Coisas. 2013. Submetido ao Workshop de Trabalhos de Iniciação Científica do WebMedia 2013. Andrade Júnior, N.; Prazeres, C. Uma ferramenta para descoberta de dispositivos na Web das Coisas. 2013. Submetido ao Workshop de Ferramentas e Aplicações do WebMedia 2013. Prazeres, C.; Vasconcelos, C.; Cabral, B. The Social Web of Things: Enabling the Interaction of People and Things on Social Networks. 2013. Submetido ao “5th International Conference on Social Informatics (SocInfo 2013)”.
Compartilhar