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GABARITO REVISÃO AP1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ 
FACULDADE DE ECONOMIA, ADMIN, ATUARIA CONTABILIDADE E SECRETARIADO EXECUTIVO
DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE
DISCIPLINA: SIMPLES NACIONAL PROFESSORA: LORENA COSTA
REVISÃO AP1
Informações a serem utilizadas no exercício
	Descrição
	Limite
	Limite proporcional (mês)
	Micro empresa – ME
	R$ 360.000,00
	R$ 30.000,00
	Empresa de Pequeno Porte
	R$ 3.600.000,00
	R$ 300.000,00
Limite diferenciado para os Estados, Distrito Federal e Municípios – ICMS e ISS
	Descrição
	Limite
	Limite proporcional (mês)
	Acré, Amapá, Rondônia e Roraima
	R$ 1.800.000,00
	R$ 150.000,00
	Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Tocantins.
	R$ 2.520.000,00
	R$ 210.000,00
	Demais estados
	R$ 3.600.000,00
	R$ 300.000,00
Você foi contratado como contador do escritório atelier de arquitetura cuja data de criação foi em 01 de novembro de 2015. Essa empresa é do ramo de Serviços de arquitetura no estado do Ceará. Essa atividade se enquadra no Anexo I do Simples nacional
No ano calendário de 2015 apresentou o seguinte faturamento:
	Mês
	Faturamento Bruto (R$)
	Outubro
	250.000,00
	Novembro
	280.000,00
	Dezembro
	301.000,00
Você como contador dessa empresa informe se a empresa:
Pode se enquadrar com Simples Nacional? 
Poderá fazer a opção pelo Simples Nacional para pagamento do ICMS e ISS utilizando os sub-limites por estado?
Quanto ela terá de recolher a titulo de impostos no mês de outubro?
	Mês
	Faturamento Bruto (R$)
	Outubro
	250.000,00
	Novembro
	280.000,00
	Dezembro
	301.000,00
	Total
	831.000,00
OPÇÃO PELO SIMPLES: 300.000,00 * 3 = 900.000,00
A EMPRESA PODE SE ENQUADRAR COMO EMPRESA DE PEQUENO PORTE.
PARA ENQUADRAMENTO NO SUB-LIMITE POR ESTADO: 300.000,00 * 3 = 900.000,00. PODE SE ENQUADRAR. 
RECOLHIMENTO DO MÊS DE OUTUBRO
PREVISÃO RECEITA: 250.000,00 * 12 = 3.000.000,00
OUTUBRO: 250.000,00 * 11,32% = 28.300,00
	Faturamento
	TOTAL
	IRPJ
	CSLL
	COFINS
	PIS/PASEP
	CPP
	ICMS
	
	11,32%
	0,52%
	0,52%
	1,57%
	0,37%
	4,49%
	3,85%
	250.000,00
	28.300,00
	1.300,00
	1.300,00
	3.925,00
	925,00
	11.225,00
	9.625,00
Você foi contratado em 01/12/2015 como contador da Empresa Vale Tudo, cujo início de atividade ocorreu em 20 de julho de 2015 onde o mesmo já fez a opção pelo Simples Nacional se enquadrando como EPP. No ano calendário de 2015 apresentou o seguinte faturamento:
	Mês
	Faturamento Bruto (R$)
	Julho
	234.000,00
	Agosto
	328.000,00
	Setembro
	379.000,00
	Outubro
	302.000,00
	Novembro
	316.000,00
	Dezembro
	351.000,00
O empresário quer saber se poderá continuar no regime do Simples Nacional? Se não quais as consequências que essa empresa irá sofrer?
	Mês
	Faturamento Bruto (R$)
	Julho
	234.000,00
	Agosto
	328.000,00
	Setembro
	379.000,00
	Outubro
	302.000,00
	Novembro
	316.000,00
	Dezembro
	351.000,00
	TOTAL
	1.910.000,00
OPÇÃO PELO SIMPLES: 300.000,00 * 6 = 1.800.000,00
EXCEDEU O LIMITE PERMITIDO MENOS DE 20% ((1.910.000/1.800.000-1) * 100 = 6,11%) 
PAGARÁ OS IMPOSTOS COM A ALÍQUOTA MAJORADA EM 20% ATÉ O FINAL DO EXERCÍCIO E SERÁ EXCLUÍDA DO SIMPLES NACIONAL A PARTIR DO ANO-CALENDÁRIO 2016.
Você foi contratado em 15/12/2015 como contador da Empresa Nogueira Acioli do ramo de atividade é edição de livros, cujo início de atividade ocorreu em 20 de abril de 2015 onde o mesmo já fez a opção pelo Simples Nacional utilizando os sub-limites por estado para pagamento de ICMS e ISS. Suas atividades são realizadas no estado do Ceará
No ano calendário de 2015 apresentou o seguinte faturamento:
	Mês
	Faturamento Bruto (R$)
	Abril
	328.000,00
	Maio
	398.000,00
	Junho
	397.000,00
	Julho
	334.000,00
	Agosto
	328.000,00
	Setembro
	399.000,00
	Outubro
	332.000,00
	Novembro
	396.000,00
	Dezembro
	391.000,00
O empresário quer saber se poderá continuar no regime do Simples Nacional para recolhimento do ICMS e ISS? Se não quais as consequências que essa empresa irá sofrer?
	Mês
	Faturamento Bruto (R$)
	Abril
	328.000,00
	Maio
	398.000,00
	Junho
	397.000,00
	Julho
	334.000,00
	Agosto
	328.000,00
	Setembro
	399.000,00
	Outubro
	332.000,00
	Novembro
	396.000,00
	Dezembro
	391.000,00
	Total
	3.303.000,00
PARA ENQUADRAMENTO NO SUB-LIMITE POR ESTADO: 300.000,00 * 9 = 2.700.000,00.
NÃO PODE MAIS SE ENQUADRAR NO SUB-LIMITE POR ESTADO POR ULTRAPASSAR 20% ((3.303.000/2.700.000-1) * 100) = 22,33%)
DESSA FORMA, A EMPRESA É DESENQUADRA AUTOMATICAMENTE COM EFEITO RETROATIVO AO INICIO DE SUAS ATIVIDADES, OU SEJA, FICA OBRIGADA AO PAGAMENTO DA TOTALIDADE OU DIFERENÇA DOS RESPECTIVOS IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES E NÃO PODERÁ OPTAR PELO SIMPLES NO ANO-CALENDARIO DE 2016. 
Qual a base de cálculo para determinação do valor devido mensalmente pela ME e ou EPP optante pelo Simples Nacional?
A base de cálculo para a determinação do valor devido mensalmente pela ME ou EPP optante pelo Simples Nacional será a receita bruta total mensal auferida (Regime de Competência) ou recebida (Regime de Caixa), conforme opção feita pelo contribuinte. ( Resolução CGSN nº 94/2011) 
De acordo com o artigo 3º, da Lei Complementar nº 123/2006 a Receita Bruta deve ser utilizado para cálculo do enquadramento do Simples Nacional de acordo com o artigo 3 da Lei Complementar 123/2006. Conceitue o que é receita bruta e o tipo de operações que devem ser contempladas no seu calculo.
Receita Bruta é o resultado da venda de bens e prestação de serviços em conta própria, assim como o produto de operação em conta alheia, excluindo vendas canceladas e descontos incondicionais concedidos.
De acordo com a Lei Complementar n°123/2006, o Simples Nacional implica o recolhimento mensal de quais impostos e contribuições?
IRPJ; IPI; CSLL; COFINS; PIS/PASEP; CPP; ICMS; ISS.
As receitas decorrentes da exportação de mercadorias compõem a base de cálculo para fins de tributação pelo Simples Nacional?
Não. O contribuinte deverá informar essas receitas destacadamente, no aplicativo PGDAS-D, de modo que seja desconsiderada da base de cálculo dos tributos. 
Na hipótese de devolução de mercadoria vendida por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, que procedimento deverá ser observado?
Na hipótese de devolução de mercadoria vendida por ME ou EPP, optante pelo Simples Nacional, ocorrer no mesmo mês do período de apuração da venda, a devolução deverá ser deduzida do valor da receita bruta total mensal (RBT).
Exemplo: venda em janeiro/12 no valor de R$10.000,00 e devolução de venda em janeiro/12 no valor de R$1.000,00: declarar, em fevereiro/12, a RBT de janeiro no PGDAS no valor de R$ 9.000,00.
Na hipótese de devolução de mercadoria vendida por ME ou EPP optante pelo Simples Nacional, em período de apuração posterior ao da venda, deverá ser observado o seguinte: o valor da mercadoria devolvida deve ser deduzido da receita bruta total, no período de apuração do mês da devolução, segregada pelas regras vigentes no Simples Nacional nesse mês.
Exemplo: venda em janeiro/12 no valor de R$ 10.000,00; venda em março/12 no valor de R$ 15.000,00 e devolução de venda em março/12 no valor de R$ 2.000,00. Declarar, em abril/12, a RBT de março no PGDAS-D no valor de R$ 13.000,00.
Observação: caso o valor da mercadoria devolvida seja superior ao da receita bruta total ou das receitas segregadas relativas ao mês da devolução, o saldo remanescente deverá ser deduzido nos meses subsequentes, até ser integralmente deduzido. 
A exclusão da empresa optante do Sistema do Simples Nacional poderá ocorrer de duas formas. Cite e explique cada uma delas.
A exclusão do Simples Nacional será realizada: 1) de ofício pelo ente tributante que após verificação concluiu que a pessoa jurídica incorreu em alguma situação de impedimento à opção pelo Simples Nacional ou 2) Mediante comunicação da Microempresa ou da Empresa de PequenoPorte optante que, por livre iniciativa ou por alguma motivo, incorreu em situação de impedimento pela sistemática simplificada.
De quem é a competência de excluir de ofício as ME e EPP do Simples Nacional?
Receita Federal do Brasil; e das Secretarias da Fazenda ou de Finanças do Estado ou DF; ou dos Municípios, quando prestação de serviços incluídos na competência tributária municipal.
Quais são as situações de exclusão de ofício das ME e EPP do Simples Nacional?
I – Constatada falta de comunicação de exclusão obrigatória;
II – Embaraço à fiscalização;
III- Resistência à fiscalização, caracterizada pela negativa de acesso;
IV – Constituição incorrida por interpostas pessoas;
V – Constatada prática reiterada de infração a LC 123/06;
VI – ME ou EPP declarada inapta (Lei 9.430/96); 
VII – Comercializar mercadorias de contrabando ou descaminho;
VIII – Falta de escrituração do Livro-Caixa ou não permitir a identificação da movimentação financeira, inclusive bancária;
IX – Limite do valor das despesas pagas superiores a 20% do valor de ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade;
X – Limite do valor das aquisições de mercadorias para comercialização ou industrialização, ressalvadas hipóteses justificadas de aumento de estoque, superior a 80% dos ingressos de recursos no mesmo período, excluído o ano de início de atividade;
XI – Não emissão do documento fiscal de venda ou de prestação de serviços;
XII – Omissão de qualquer documento relacionado à folha de pagamento, à previdência, aos direitos trabalhistas ou tributários; 
XIII – Ingresso no Regime do SN ainda que possua hipóteses de vedação ao mesmo; 
XIV – Constatada declaração inverídica no momento da opção pelo SN; e
XV – Descumprimento, por parte dos escritórios de serviços contábeis, das seguintes obrigações, previstas no artigo 12 da Resolução 4 do CGSN de 2007:
Atendimento gratuito ao MEI => Inscrição à opção do SIMEI e a entrega da primeira declaração anual simplificada do MEI (DASN SIMEI).
Fornecer, por solicitação do CGSN, resultados de pesquisas quantitativas e qualitativas relativas à ME e EPP optantes pelo SN por eles atendidas; e
Promover eventos de orientação fiscal, contábil e tributária para as ME e EPP optantes do SN por eles atendidas. 
Quais são as situações de exclusão mediante comunicação das ME e EPP do Simples Nacional?
Mediante Comunicação da empresa;
Obrigatoriamente quando:
Ultrapassar o limite de receita bruta de R$ 3.600.000,00
Ultrapassar, no ano-calendário de início de atividade, o limite de receita bruta correspondente a R$ 300.000,00, multiplicado pelo numero de meses de funcionamento nesse período, em relação aos tributos e contribuições federais e etc.
Incorrer em alguma das hipóteses de vedação, definidas na lei;
Incorrer na ausência ou na irregularidade da inscrição municipal ou estadual, quando exigível, tornando-se pendência impeditiva à opção ao SN;
Por motivo de débito, se passado os 30 dias e a empresa não regularizar a sua situação.
Quais são as principais situações de impedimento de caráter geral das ME e EPP do Simples Nacional?
de cujo capital participe outra pessoa jurídica;
que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior;
de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita como empresário ou seja sócia de outra empresa que receba tratamento jurídico diferenciado nos termos da Lei Complementar do Simples Nacional, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
 cujo titular ou sócio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outra empresa não beneficiada pelo Simples Nacional, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado, de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais).
constituídas sob a forma de cooperativas, salvo as de consumo.
que participe do capital de outra pessoa jurídica;
que exerça atividade de banco comercial, de investimentos e de desenvolvimento, de caixa econômica, de sociedade de crédito, financiamento e investimento ou de crédito imobiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores mobiliários e câmbio, de empresa da arrendamento mercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência complementar;
resultante ou remanescente de cisão ou qualquer outra forma de desmembramento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos-calendário anteriores;
constituída sob a forma de sociedades por ações.
Quais são as principais situações de impedimento de caráter específico das ME e EPP do Simples Nacional?
I – que explore atividade de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, gerenciamento de ativos (asset management), compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring);
II – que tenha sócio domiciliado no exterior;
III – de cujo capital participe entidade da administração pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;
IV – que possua débito com o instituto nacional do seguro social-INSS, ou com as fazendas públicas federal, estadual ou municipal, cuja exigibilidade não esteja suspensa;
V – que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros;
VI – que seja geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica;
VII – que exerça atividade de importação ou fabricação de automóveis e motocicletas;
VIII – que exerça atividade de importação de combustíveis;
IX – que exerça atividade de produção ou venda no atacado de:
a) cigarros, cigarrilhas, charutos, filtros para cigarros, armas de fogo, munições e pólvoras, explosivos e detonantes.
b) bebidas a seguir descritas:
1-alcoólicas;
2-cervejas sem álcool.
X – que realize cessão ou locação de mão-de-obra;
XI – que se dedique ao loteamento e à incorporação de imóveis;
XII – que realize atividade de locação de imóveis próprios, exceto quando se referir a prestação de serviços tributados pelo ISS;
XIII – com ausência de inscrição ou com irregularidades em cadastro fiscal federal, municipal ou estadual, quando exigível observadas as disposições específicas relativas ao MEI;
XIV – cujos titulares ou sócios guardem, cumulativamente, com o contratante do serviço, relação de pessoalidade, subordinação e habitualidade	
Quais os livros fiscais e contábeis obrigatórios para as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional?
As ME e EPP optantes pelo Simples Nacional deverão adotar para os registros e controles das operações e prestações por elas realizadas, os seguintes livros:
Livro Caixa, escriturado por estabelecimento, no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação financeira e bancária (podendo ser dispensado no caso de empresas que possuam livro Razão e Diário, devidamente escriturados);
Livro Registro de Inventário, no qual deverão constar registrados os estoques existentes no término de cada ano-calendário, quando contribuinte do ICMS;
Livro Registro de Entradas, modelo 1 ou 1-A, destinado à escrituração dos documentos fiscais relativos às entradas de mercadorias ou bens e às aquisições de serviços de transporte e de comunicação efetuadas a qualquer título pelo estabelecimento, quando contribuinte do ICMS;
Livro Registro dos Serviços Prestados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos aos serviços prestados sujeitos ao ISS, quando contribuinte do ISS (O município poderá, a seu critério, substituir os Livros por Declaração Eletrônica dos serviços prestados);
Livro Registro de Serviços Tomados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos aos serviçostomados sujeitos ao ISS (O município poderá, a seu critério, substituir os Livros por Declaração Eletrônica dos serviços tomados);
Livro de Registro de Entrada e Saída de Selo de Controle, caso exigível pela legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
Livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais, pelo estabelecimento gráfico para registro dos impressos que confeccionar para terceiros ou para uso próprio;
Livros específicos pelos contribuintes que comercializem combustíveis;
Livro Registro de Veículos, por todas as pessoas que interfiram habitualmente no processo de intermediação de veículos, inclusive como simples depositários ou expositores
O que são CNAES concomitantes e impeditivos?
São CNAES que ao mesmo tempo contemplam atividades permitidas e impeditivas ao Simples Nacional.
A sócia Maria Azevedo participa do Capital social de duas empresas (A e B), ambas optantes pelo Simples Nacional. A sua participação nas empresas é de 50% do Capital Social na Empresa A, que auferiu receita bruta de R$ 2.200.000, e de 15% na Empresa B, que auferiu receita bruta de R$ 1.600.000. Ressalta-se que a Receita Bruta Global das duas empresas foi de R$ 3.800.000,00. Essas empresas podem continuar com a opção pelo Simples Nacional?
Foi ultrapassado o limite máximo de R$ 3.600.000,00. Nessa situação, ambas as empresas estão impedidas de optar pelo Simples Nacional.
A sócia Janaina Norões participa do Capital Social de duas empresas (A e B), mas somente a empresa A é optante pelo Simples Nacional; e sua participação é de 50% nesta empresa, cujo faturamento é de R$ 1.900.000,00, e de 15% na empresa B, não optante pelo Simples, cujo faturamento é de R$ 2.000.000,00. A Receita Bruta Global das duas empresas foi de R$ 3.900.000,00. Neste caso, a empresa A pode continuar com a opção pelo Simples Nacional?
A empresa A não poderá optar pelo Simples Nacional pelo fato de Janaina participar do capital social de outra empresa não optante pelo Simples Nacional com mais de 10% e a Receita Bruta Global ter sido superior ao limite máximo de R$ 3.600.000,00.
As Micro Empresas podem recolher o ICMS e ISS pelo valor fixo? Em que casos?
O Estado, o Município e o Distrito Federal poderão conceder à microempresa, optante pelo Simples Nacional, isenção ou redução do ICMS e do ISS, bem como estabelecer valores fixos para recolhimento desses impostos, independente da receita bruta auferida no mês pelo contribuinte. A ME que aufira receita bruta, no ano calendário anterior, de até R$ 360.000,00. 
Existe algum impedimento para as ME para não utilização dos valores fixos de ICMS e ISS?
Não podem recolher o ICMS nem o ISS por meio de valor fixo, as ME:
1. que possuam mais de um estabelecimento;
2. que estejam no ano-calendário de início de atividades; ou
3. que exerçam mais de um ramo de atividade:
- com valores fixos distintos, para o mesmo imposto, estabelecidos pelo respectivo ente federado; ou
- quando pelo menos um dos ramos de atividade exercido não esteja sujeito ao valor fixo, para o mesmo imposto, estabelecido pelo respectivo ente federado.
As ME e EPP podem ter isenção ou redução de ICMS/ISS?
Sim. Os Estados, Distrito Federal e Municipio podem, de forma unilateral, conceder o benefício de redução e/ou isenção de ICMS e ISS.
O que constitui infração do Simples Nacional de acordo com a resolução CGSN nº 94/2011?
Constitui infração, para os fins desta resolução, toda ação ou omissão, voluntária ou involuntária, da ME ou EPP optante que importe em inobservância das normas do Simples Nacional.
Art.85. Considera-se também ocorrida infração quando constatada:
I - omissão de receitas;
II - diferença de base de cálculo;
III - insuficiência de recolhimento dos tributos do Simples Nacional.
As ME e EPP podem ter direito a créditos de impostos e poderão utilizar incentivos fiscais?
As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional não farão jus a apropriação nem transferirão créditos relativos a impostos ou contribuições abrangidos pelo Simples Nacional, tampouco poderão utilizar qualquer valor a título de incentivo fiscal. Entretanto, tal vedação não se aplica ao aproveitamento de créditos relativos ao ICMS, caso a unidade federada em que esteja localizada a ME ou a EPP não tenha aderido ao Simples. Igual entendimento é extensivo ao ISS dos municípios que não houverem celebrado convênio para adesão ao sistema. A impossibilidade de utilização ou destinação de qualquer valor a título de incentivo fiscal alcançará somente os tributos e contribuições abrangidos pelo Simples Nacional. Um incentivo fiscal relativo ao IPTU, por exemplo, poderá ser usufruído normalmente, ainda que a ME ou EPP seja optante pelo Simples Nacional.
Em que caso a legislação permite a transferencia de crédito de PIS e COFINS pelas ME e EPP?
As pessoas jurídicas sujeitas ao regime não cumulativo de PIS e COFINS poderão descontar créditos, referente as aquisições de bens e serviços de Pessoa jurídica optante pelo Simples Nacional.
As ME e EPP recolhem ICMS substituição tributária?
Na hipótese de a ME e EPP optante pelo Simples se encontrar na condição de substituição tributária deverá recolher as parcelas dos tributos devidos por responsabilidade tributária diretamente ao ente detentor da respectiva competência tributária.

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