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DOENÇA DE GUMBORO INTRODUÇÃO Doença de Gumboro ou Doença Infecciosa da Bursa (IBD); Doença altamente contagiosa; Foi descrita pela primeira no Estados Unidos, em 1962; 2 INTRODUÇÃO Na década de 70 surgem as primeiras vacinas; As décadas de 80 e 90 são marcadas pelo início da utilização das vacinas oleosas em reprodutoras e de vacinas vivas com cepas intermediárias. 3 ETIOPATOGENIA Causador é o Birnavírus; Hospedeiros naturais são os frangos; Principal porta de entrada é via oral; 4 ETIOPATOGENIA Replicação nas placas de Peyer do intestino Passa pelo fígado Alcança a corrente sanguínea Infecta a bolsa de Fabrícius PRINCIPAL ALVO: CÉLULAS B Menos de 24 horas 5 ETIOPATOGENIA 6 ETIOPATOGENIA 7 ETIOPATOGENIA Durante 10 a 14 dias, as aves infectadas fazem a excreção; O vírus permanece na cama dos aviários, esterco, ração, água etc; Besouros, pássaros, veículos e o homem também são fonte de contaminação. 8 ETIOPATOGENIA Formas de persistência: – Infecção de outras espécies; – Mutação genética; – Vacinação desuniforme; – Reaproveitamento de cama sem desinfecção; – Diminuição do período de vazio sanitário; – Concentração alta de aves/m². 9 ASPECTOS CLÍNICOS E ANATOMOPATOLÓGICOS Forma aguda ou moderada 10 AGUDA Aves com idade entre 3 a 8 semanas; Período de incubação de 2 a 3 dias; Com a evolução da doença varia de 5 a 7 dias; 11 AGUDA Sinais clínicos: – Letargia; –Anorexia; –Penas eriçadas; –Diarréia aquosa esverdeada; –Cloaca empastada; –E aumento da mortalidade. 12 AGUDA Bolsa de Fabrícius, após a infecção: – 2 a 3 dias, aumenta de tamanho; – 4 a 6 dias, já é nítida a tumefação e frequentemente está coberta por um transudato gelatinoso e amarelado; – 7 a 10 dias, tem-se a atrofia, chegando a aproximadamente 1/3 do seu peso original. 13 AGUDA Pode-se ver outras lesões macroscópicas como: –Hemorragias musculares; –Aumento do muco intestinal; –Degeneração e inchaço do fígado com infartos periféricos; –Esplenomegalia; –Aparência inchada e esbranquiçada dos rins. 14 AGUDA 15 Hemorragias musculares MODERADA Afeta aves com idade inferior a 2 semanas de idade; Vírus invade os tecidos linfoides; Grave atrofia da Bolsa de Fabrícius; Acarreta problemas secundários, com perdas econômicas; 16 MODERADA Sinais clínicos: –Perdas de produtividade; – Imunodeficiência tornando as aves suscetíveis a outras infecções (bacterianas, virais, etc.); –E redução da eficácia de vacinas (principalmente Newcastle, Bronquite Infecciosa, Marek e Bouba Aviária). 17 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 18 DIAGNÓSTICO Observação da Bolsa de Fabrícius; 19 DIAGNÓSTICO Isolamento viral pelo tecido da Bursa; Análise sorológica: –Vírusneutralização; –Elisa. Microscopia eletrônica. 20 TRATAMENTO Não há tratamento para a doença; Primeiro passo é identificar a doença; Segundo, sacrificar e destruir as aves que estejam contaminadas. 21 CONTROLE Diagnosticar aves doentes e/ou portadoras, e sacrificar as mesmas; Limpeza e desinfecção do ambiente; 22 CONTROLE Vacinação; 23 CONCLUSÃO A Doença de Gumboro tem um caráter potencialmente danoso a um plantel de aves comerciais (postura ou engorda); Vírus Mutante - Surtos preocupam a avicultura mundial; Biossegurança - programas de vacinação adequados (matrizes e frangos de corte/poedeiras) 24 OBRIGADO PELA ATENÇÃO! 25
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