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EPM - Experimentos 1 e 2.

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Estrutura e propriedades da matéria – Aulas experimentais 
 
1
 
 
NORMAS PARA AS AULAS DE QUÍMICA EXPERIMENTAL 
 
 
 O prazo de tolerância dado ao aluno no início das aulas é de 15 
minutos, no máximo. 
 
 É proibido o uso de "short" nas aulas experimentais. 
 
 É obrigatório o uso de jaleco nas aulas experimentais. 
 
 Cada grupo será responsável pelo material utilizado no decorrer da 
prática. Caso algum material seja danificado, a reposição será feita 
pelo grupo, no prazo máximo de 15 dias. 
 
 O aluno só poderá assistir às aulas após entregar o pré-laboratório. 
 
 Caso o aluno falte à aula experimental, não haverá reposição. 
 
 O aluno que faltar a qualquer avaliação deverá requerer a segunda 
chamada no prazo máximo de 3 dias úteis, com a respectiva 
justificativa. 
 
 Será atribuída pontuação à participação do aluno nas atividades de 
aula no laboratório (até 1,0 ponto por avaliação). 
 
 A nota máxima da prova escrita será 9,0 pontos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estrutura e propriedades da matéria – Aulas experimentais 
 
2
MATERIAIS MAIS USADOS EM LABORATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Tubo de Ensaio: 
Usado em reações químicas, principalmente testes de reação. 
 
2. Copo de Becker: 
Usado para aquecimento de líquidos, reações de precipitação, 
etc. 
 
3. Erlenmeyer: 
Usado para titulações e aquecimento de líquidos. 
 
4. Balão de Fundo Chato: 
Usado para aquecimento e armazenamento de líquidos. 
 
5. Balão de Fundo Redondo: 
Usado para aquecimento de líquidos e reações com 
desprendimento de gases. 
 
6. Balão de Destilação: 
Usado em destilações. Possui saída lateral para a condensação 
dos vapores. 
 
7. Proveta ou Cilindro Graduado: 
Usado para medidas aproximadas de volumes de líquidos. 
 
8. Pipeta Volumétrica: 
Para medir volumes fixos de líquidos. 
 
9. Pipeta Cilíndrica: 
Usada para medir volumes variáveis de líquidos. 
 
10. Funil de Vidro: 
Usado em transferências de líquidos e em filtrações. O funil 
com colo longo e estrias é chamado de funil analítico. 
 
11. Frasco de Reagentes: 
Usado para armazenamento de soluções. 
 
12. Bico de Bunsen: 
Usado para aquecimento de laboratório. 
 
13. Tripé de Ferro: 
Usado para sustentar a tela de amianto. 
 
14. Tela de Amianto: 
Usada para distribuir uniformemente o calor em 
aquecimentos. 
 
15. Cadinho de Porcelana: 
Usado para aquecimentos à seco (calcinações) no bico de 
Bunsen e Mufla. 
 
16. Triângulo de Porcelana: 
Usado para sustentar cadinhos de porcelana em aquecimentos 
diretos. 
 
17. Estante para Tubos de Ensaio: 
Suporte de tubos de ensaio. 
 
118-19. Funis de Decantação: 
Usados para separação de líquidos imiscíveis. 
 
20. Pinça de Madeira: 
Usada para segurar tubos de ensaio durante aquecimentos 
diretos. 
 
Estrutura e propriedades da matéria – Aulas experimentais 
 
3
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21. Almofariz e Pistilo: 
Usados para triturar e pulverizar sólidos. 
 
22. Cuba de Vidro: 
Usada para banhos de gelo e fins diversos. 
 
23. Vidro de Relógio: 
Usado para cobrir beckers em evaporações, 
pesagens e fins diversos. 
 
24. Cápsula de Porcelana: 
Usada para evaporar líquidos em soluções. 
 
25. Placa de Petri: 
Usada para fins diversos. 
 
26. Dessecador: 
Usado para resfriar substâncias em ausência 
de umidade. 
 
27. Pesa-Filtros: 
Usado para pesagem de sólidos. 
 
28. Lima Triangular: 
Usada para cortes de vidro. 
 
29. Bureta: 
Usada para medidas precisas de líquidos. 
Usada em análises volumétricas. 
 
30. Frasco Lavador: 
Usado para lavagens, remoção de 
precipitados e outros fins. 
 
31. Pisseta: 
Usada para os mesmos fins do frasco 
lavador. 
 
32. Balão Volumétrico: 
Usado para preparar e diluir soluções. 
 
33. Picnômetro: 
Usado para determinar a densidade de 
líquidos. 
 
34. Suporte Universal: 
35. Anel para Funil: 
36. Mufa: 
37. Garra Metálica: 
Usados em filtrações, sustentação de peças, 
tais como condensador, funil, de decantação 
e outros fins. 
 
38-39. Kitassato e Funil de Buchner: 
Usados em conjunto para filtrações a vácuo. 
 
40. Trompa de Vácuo: 
Usada em conjunto com o kitassato e o funil 
de Buchner. 
 
Estrutura e propriedades da matéria – Aulas experimentais 
 
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41. Termômetro: 
Usado para medidas de temperatura. 
 
42. Vara de Vidro: 
Usada para banhos de gelo e fins 
diversos. 
 
43. Bagueta ou Bastão de Vidro: 
Usada para agitar soluções, transporte de 
líquidos na filtrações e outros fins. 
 
44. Furador de Rolhas: 
Usado para furagem de rolhas. 
 
45. Kipp: 
Usado para a produção de gases, tais 
como: H2S, CO2, etc. 
 
46. Tubos em U: 
Usado geralmente em eletrólise. 
 
47. Pinça Metálica: 
Usada para transporte de cadinhos e 
outros fins. 
 
48. Escovas de Limpeza: 
Usada para limpeza de tubos de ensaio e 
outros materiais. 
 
49-50. Pinça de Mohr e Pinça de 
Hoffman: 
Usadas para impedir ou diminuir fluxos 
gasosos. 
 
51. Garra para condensador: 
Usada para sustentar condensadores na 
destilação. 
 
52-53-54. Condensadores: 
Usados para condensar os gases ou 
vapores na destilação. 
 
55-56. Espátulas: 
Usadas para transferência de substâncias 
sólidas. 
 
57. Estufa: 
Usada para secagem de materiais (até 
200o ). 
 
58. Mufla: 
Usada para calcinações (até 1500o). 
 
Estrutura e propriedades da matéria – Aulas experimentais 
 
5
SEGURANÇA NO LABORATÓRIO 
 
Em um Laboratório de Química são manuseados materiais os mais variados: 
uns são corrosivos, outros são inflamáveis. A falta de um mínimo de cuidado, quando se 
realiza a experiência provoca perigo não só para você, como também para os seus 
colegas. Não faça experiência fora do roteiro e nunca trabalhe sem a autorização e 
presença do professor ou monitor. 
 
Lembre-se sempre: o Laboratório de Química é um lugar de trabalho sério, que requer 
do estudante uma atitude de responsabilidade. 
 
Quando estiver trabalhando no laboratório tenha sempre as seguintes precauções: 
 
01) Nunca aponte um tubo de ensaio para você ou para o seu vizinho quando estiver 
aquecendo um material, principalmente um líquido. Uma formação violenta de vapor 
pode fazer o líquido quente projetar-se e provocar queimaduras em quem atingir. 
02) Quando diluir ácido sulfúrico, ácido nítrico, ácido clorídrico, ou outro ácido forte, faça 
sempre o seguinte: ponha o ácido lentamente e com cuidado na água. Nunca adicione 
água ao ácido. O desenvolvimento muito rápido de calor, gerado pela adição de água ao 
ácido, pode provocar a quebra violenta do recipiente. 
 
03) Jamais aqueça diretamente em uma chama, um cilindro graduado, ou um frasco 
comum, pois quebram facilmente e os estilhaços podem provocar danos. 
 
04) Não aqueça um líquido inflamável com chama direta. Faça o aquecimento por meio 
de um banho de vapor, ou de uma chapa elétrica. A chama pode provocar a inflamação 
do líquido, seguida de explosão. 
 
05) Sempre que quiser verificar o odor de um líquido que está sendo aquecido, não 
ponha o rosto diretamente sobre o recipiente que contém o líquido. Com a mão em 
forma de concha traga para o rosto o vapor que se desprende do recipiente. Tenha esse 
mesmo cuidado quando quiser verificar o odor de qualquer material. Nunca cheirediretamente qualquer substância química. 
06) Nunca verifique o sabor de um material. 
 
07) Qualquer experiência onde possa ocorrer desprendimento de vapores venenosos ou 
corrosivos deve ser realizada em uma capela, que é um ambiente fechado, com escape 
natural ou produzido por um exaustor, diretamente para a atmosfera. 
 
08) Se houver contato de ácido ou base forte com a pele, o que pode ocasionar 
queimaduras, lave imediatamente o local afetado com bastante água corrente. 
09) Durante suas experiências você irá trabalhar com materiais corrosivos, tóxicos, 
inflamáveis, etc. Ao término de sua experiência, se precisar desprezar restos de 
materiais, não os deixe abandonados num lugar qualquer do laboratório. Consulte o 
professor sobre a maneira de proceder. 
10) Quando você estiver trabalhando no laboratório, procure dispor de grande 
mobilidade porque isto ajuda a perfeita execução de suas experiências. Nunca trabalhe 
com materiais muito próximos do seu rosto. Além de dificultar a observação, pode 
ocasionar acidentes sérios. 
 
 
 
Estrutura e propriedades da matéria – Aulas experimentais 
 
6
E X P E R I Ê N C I A N o 01 
 
I. ASSUNTO – Manuseio de vidrarias e pesagem. 
 
II. OBJETIVOS 
1. Conhecer todos os equipamentos e vidraria disponíveis no Laboratório. 
2. Aprender a utilizar corretamente as vidrarias, que serão mais utilizadas nas aulas 
experimentais de Química. 
3. Usar corretamente a balança para pesar materiais químicos. 
 
III. CONSIDERAÇÕES GERAIS 
Para o desenvolvimento de experimentos em um laboratório de Química 
geral, você já teve uma descrição dos materiais mais usados e suas utilidades. 
 
1. Manuseio de vidrarias 
Sempre que iniciar um experimento, verifique se a vidraria com a qual vai 
trabalhar está bem limpa, pois disso dependerá a confiabilidade dos resultados 
encontrados nos experimentos onde exijam medidas de volume. A limpeza pode ser 
efetuada, lavando-a com detergente, enxaguando-a bastante com água de torneira, e 
em seguida com água destilada. 
Se você vai trabalhar em experimentos que requerem uma maior precisão, 
deve além de fazer a lavagem descrita acima, enxaguar a vidraria com um pouco de 
álcool ou de acetona. Isso é necessário, porque ao longo do tempo o vidro costuma 
adquirir uma camada superficial de gordura e outros materiais que repelem a água, 
fazendo com que se retraia, formando gotas de tamanho considerável, que não 
escorrem facilmente, podendo com isso causar erro na leitura da medida. Caso queira 
um limpeza mais rigorosa, pode-se utilizar uma solução de limpeza especial, além dos 
procedimentos descritos acima. Depois de lavar a vidraria, esta deve ser seca porque o 
emprego dela molhada pode causar erro nos seus resultados. 
Quando realizar alguma medida de volume de líquidos, você deverá saber se 
esta exige precisão, para que possa usar a vidraria adequada. Em medidas aproximadas 
usam-se geralmente cilindros graduados ou provetas. Nas que exigem precisão, 
devemos usar pipetas, buretas ou balões volumétricos. Estes materiais são chamados 
de vidraria volumétrica. Eles são calibradas pelo fabricante, e a temperatura padrão de 
calibração é de 20 oC ou 25 oC. 
2. Pesagem 
Antes de iniciar qualquer pesagem, verifique sempre se a balança está 
nivelada e também se o prato ou pratos (se houver mais de um), estão limpos. Não a 
utilize se algum estiver sujo. Limpe-o utilizando uma escova ou papel toalha, com a 
balança desligada. 
Zere sempre a balança, antes de colocar no prato o material que deseja 
pesar. A operação de zerar a balança consiste em deixar todas as casas de leitura do 
visor no zero. Ao fazer uma pesagem, caso não precise da massa do recipiente, zere 
novamente a balança. Essa operação se chama tarar a balança. Ela fica zerada mesmo 
com o recipiente em cima do prato. Ao terminar a pesagem não esqueça de limpar e 
desligar a balança. 
 
 
 
Estrutura e propriedades da matéria – Aulas experimentais 
 
7
IV. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
 
1. Manuseio de vidrarias 
1.1 Usando a pisseta colocar em um becker, 20 mL de água destilada. Pipetar 5 mL da 
água contida no becker e verificar o aferimento. Transferir 2 mL da água contida no 
becker para um tubo de ensaio. Repita este procedimento até se sentir seguro na 
operação de transferência de líquidos. 
1.2 Com a pisseta encher e aferir o balão volumétrico. Use o conta-gotas para uma 
maior precisão no aferimento. 
1.3 Encher e zerar a bureta. 
2. Pesagem 
Em um vidro de relógio pese 1,0 g de areia. 
V. MATERIAIS E REAGENTES 
 
Tabela 1 - Materiais 
Materiais Capacidade Quantidade 
Balão volumétrico 25 mL 01 
Becker 50 mL 01 
Bureta 25 mL 01 
Conta-gotas - 01 
Tubos/Estante para tubos - 01 
Pinça de madeira - 01 
Pisseta com H2O destilada 500 mL 01 
Pipeta graduada 5 mL 02 
Pipeta volumétrica 5 mL 01 
Proveta 10 mL 01 
Vidro de relógio - 01 
 
Tabela 2 – Reagentes 
Água de torneira 
Areia 
 
VI. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
CONSTANTINO, Maurício Gomes; SILVA, Gil Valdo; DONATE, Paulo Marcos. 
Fundamentos de química experimental. São Paulo: EDUSP, 2004. 
 
HAWLEY, Gessner. Dicionario de química y de productos químicos. Tradução de 
Luis Garcia–Ramos. Barcelona: Ediciones Omega, 1975. 
 
RUIZ, Andoni Garritz; GUERRERO, José Antonio Chamiso. Química. Tradução de 
Giovanni S. Crisi. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 
 SILVA, Roberto Ribeiro da; BOCCHI, Nerilso; ROCHA FILHO, Romeu Cardozo. 
Introdução à química experimental. São Paulo: McGraw – Hill, 1990. 
 
 
 
 
 
 
Estrutura e propriedades da matéria – Aulas experimentais 
 
8
E X P E R I Ê N C I A N o 02 
 
I. ASSUNTO - Reações químicas. 
 
II. OBJETIVOS 
1. Identificar a ocorrência de uma transformação química. 
2. Classificar os vários tipos de reações químicas. 
3. Manuseio de rejeitos químicos. 
 
III. CONSIDERAÇÕES GERAIS 
Sabemos que numa reação química os reagentes (R) são transformados em 
produtos (P), R  P. 
A Química é fundamentada no estudo da transformação da matéria. Tais 
transformações fazem parte do nosso quotidiano como por exemplo, reações que 
produzem gases, liberam energia e outras mais. Na prática, é possível saber quando isto 
ocorre pela observação de alguma mudança no sistema da reação. Por exemplo: 
mudança de coloração, liberação de gás, formação de precipitado, dentre outras. 
Nesta aula você irá realizar alguns experimentos no laboratório, nos quais 
terá oportunidade de comprovar a ocorrência de várias reações e assim poder associá-
las com o seu dia a dia. 
Durante as aulas de laboratório, muitas substâncias obtidas são desprezadas, 
por isso devemos ter o cuidado de dar um destino apropriado para tais produtos, pois 
eles podem formar substâncias capazes de contaminar o meio ambiente, dentre eles os 
metais pesados tais como chumbo (Pb), prata (Ag), etc. Assim, você também aprenderá 
um pouco sobre os rejeitos ou resíduos químicos e como tratá-los. Por exemplo: 
 Soluções de ácidos ou bases, tipo HCl ou NaOH, oriundas de reações químicas 
tais como utilizadas numa titulação podem ser descartadas na pia. 
 Rejeitos de metais pesados devem sempre ser colocados em recipientes 
rotulados, sob a orientação do responsável pelo laboratório. 
Nunca use mais do que as quantidades de reagentes indicadas. Isso 
ajuda a obter melhores resultados e a diminuir os rejeitos químicos. 
 
IV. PRÉ - LABORATÓRIO 
1. Indique quais as evidências da ocorrência de uma reação química. 
2. Defina e exemplifique os tipos de reações químicas. 
3. Defina equação química. 
4. Explique o que é o reagente limitante de uma reação química. 
5. Identifique qual é o reagente limitante, quando uma solução que contém 15,5 g de 
HCl é colocada para reagir com 17,5 g de CaCO3. Calcule quantos gramas do 
reagente em excessonão reagiram. 
6. Leia o procedimento experimental abaixo, equacione todas as reações químicas que 
ocorrem neste experimento e diga o tipo de reação que ocorreu. 
 
V. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
1. Num tubo de ensaio, coloque 5 mL de solução de sulfato de cobre. Para isso use uma 
pipeta graduada. Com a ajuda de um bastão de vidro, coloque um pedaço pequeno de 
palha de aço no tubo de ensaio contendo a solução e aguarde 15 minutos. Retire a 
palha de aço usando novamente o bastão. Observe se ocorreu alguma mudança na 
solução e na palha de aço. Anote suas observações. 
 Indique o tipo de reação. 
Estrutura e propriedades da matéria – Aulas experimentais 
 
9
2. Com uma pipeta graduada, adicione em um tubo de ensaio, 5 mL da solução de 
acetato de chumbo e, em seguida, com outra pipeta, junte à solução de acetato de 
chumbo, 3 mL de solução de iodeto de potássio. Observe e anote o que ocorreu. Filtre 
todo o material contido no tubo de ensaio para um erlenmeyer de 50 mL. Ao filtrado 
(solução contida no erlenmeyer) adicione 5 mL de solução de iodeto de potássio 
(medidos em uma pipeta). Observe se houve alguma mudança na solução e anote a 
ocorrência. Repita o procedimento da adição de 5 mL ao filtrado até que não ocorra 
mais precipitado. Seque e pese o material obtido 
 Identifique o reagente limitante da reação. 
 Calcule quantos gramas de PbI2 deverão ser obtidos nesta reação. 
 Porque ao se adicionar novamente a solução de iodeto de potássio ao filtrado, 
ocorre novamente a precipitação? 
 Calcule o rendimento deste experimento. 
 
3. Pipete 5 mL da solução de hidróxido de amônio e coloque num tubo de ensaio. 
Adicione ao tubo, duas gotas de solução de fenolftaleína, agite e coloque 1 mL de 
solução de ácido sulfúrico, agitando o tubo novamente. Anote tudo que você observou. 
 Explique a mudança de coloração ocorrida nesta reação. 
 
 
VI. MATERIAIS E REAGENTES 
 
Tabela 1 - Materiais 
Materiais Capacidade Quantidade 
Bastão de vidro 
Becker 
Conta-gotas 
Erlenmeyer 
Erlenmeyer 
Espátula 
Estante para tubos de ensaio 
Funil simples médio 
Papel de filtro 
Pinça de madeira 
Pipeta graduada 
Pisseta 
Tubo de ensaio 
- 
50 mL 
- 
50 mL 
125 mL 
- 
- 
- 
- 
- 
5 mL 
500 mL 
- 
01 
01 
01 
01 
01 
01 
01 
01 
01 
01 
02 
01 
03 
 
Tabela 2 - Reagentes sólidos 
Palha de aço (Fe) 
 
Tabela 3 - Reagentes em solução 
Reagentes Concentração 
Acetato de chumbo [Pb(CH3COO)2] 
Ácido sulfúrico (H2SO4) 
Fenolftaleína [(C6H4OH )2 C2O2C6H4] 
Iodeto de potássio (KI) 
Hidróxido de amônio (NH4OH) 
Sulfato de cobre (CuSO4) 
0,1 mol/L 
3 mol/L 
1% 
0,1 mol/L 
0,1 mol/L 
0,1 mol/L 
 
 
 
Estrutura e propriedades da matéria – Aulas experimentais 
 
10
 
VII. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BAIRD, Colin. Química Ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2002. 
 
CONSTANTINO, Maurício Gomes; SILVA, Gil Valdo; Donate, Paulo Marcos. 
Fundamentos de química experimental. São Paulo: EDUSP, 2004. 
 
DEMEMAN, Anelise Schwengber et al. Programa de gerenciamento de resíduos dos 
laboratórios de graduação da universidade regional integrada do alto uruguai e missões 
– campus erechim. Quim. Nova, São Paulo, v. 27, n. 4, p. 674-677, jul./ago. 2004. 
 
HAWLEY, Gessner. Dicionario de química y de productos químicos. Tradução de 
Luis Garcia–Ramos. Barcelona: Ediciones Omega, 1975. 
 
JIMENEZ, Ricardo Sarti; BOSCO, Sandra Maria Dal; CARVALHO, Wagner Alves. 
Remoção de matais pesados de efluentes aquosos pela zeólita natural escolecita – 
influência da temperatura e do pH na remoção de sistemas monoelementares. Quim. 
Nova, São Paulo, v. 27, n. 5, p. 734-738, set./out. 2004. 
 
MAHAN, Bruce M.; MAYERS, Rollie J. Química um curso universitário. 4. ed. 
Tradução de Koiti Araki; Denise de Oliveira Silva: Flávio Massao Matsumoto. São Paulo: 
Edgard Blücher, 2003. 
 
RUIZ, Andoni Garritz; GUERRERO, José Antonio Chamiso. Química. Tradução de 
Giovanni S. Crisi. São Paulo: Prentice Hall, 2002. 
 SILVA, Roberto Ribeiro da; BOCCHI, Nerilso; ROCHA FILHO, Romeu Cardozo. 
Introdução à química experimental; São Paulo: McGraw – Hill, 1990.

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