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ATIVIDADE AVALIATIVA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA KARL MARX

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE NITERÓI
RUA VISCONDE DO RIO BRANCO, 701 – CENTRO - NITERÓI (RJ)
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
 
SEMINÁRIO: 
FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
KARL MARX
DISCIPLINA: FILOSOFIA
PROFESSORA: ALESSANDRA SERRÃO
PERÍODO: 1ºSEMESTRE/2016 - 3ª SÉRIE
3ª SÉRIE/ NOITE - TURMA: 504
31/03/2016 - NITERÓI, RJ
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE NITERÓI
RUA VISCONDE DO RIO BRANCO,701 – CENTRO - NITERÓI (RJ)
CURSO: SERVIÇO SOCIAL
AUTORES/RA:
MARIA JOSÉ SOUZA / 2485737584
MÔNICA ABREU ROCHA / 1299105879
VICTOR LEITE SIQUEIRA / 15819777182
MABIA IGNEZ MACHADO ALBINO/ 0039550501
LEONARDO RODRIGUES FREIRE / 0040550739
ELISANGÊLA FERREIRA GOMES / 1570202327
GILCILENE SANTOS DA COSTA / 1583757203
MÁRCIA CRISTINA FERNANDES PEREIRA / 11498834034
Filosofia Contemporânea: Karl Marx (1818-1883)
Karl Marx foi um economista e filósofo alemão, considerado um dos pensadores mais influentes de todos os tempos. Criou as bases da doutrina comunista, onde criticou o capitalismo, trazendo à luz o caráter antagônico dos interesses sociais das duas classes fundamentais (burguesa e proletária). Desvelou o complexo de causalidades gerado pelo conflito capital x trabalho, esclarecendo precisamente a dinâmica do sistema capitalista. 
Foi no século XIX que Karl Marx teve uma grande influência na Europa, pois foi uma época de muita agitação social e política. Nasceu na cidade de Treves, na Alemanha. Em 1836, matriculou-se na universidade de Berlim, doutorando-se em filosofia, em Lena. Foi redator de uma gazeta liberal em Colônia. Mudou-se em 1842 para Paris, onde conheceu Friedrich Engels, seu companheiro de ideias e publicações por toda vida. Expulso da França em 1845, foi para Bruxelas onde participou da recém fundada Liga de Comunistas. Em 1848 escreveu com Engels o Manifesto do Partido Comunista, obra fundada em “Marxismo” como movimento político e social a favor do proletariado. Com o fracasso das revoluções de 1848, Marx mudou-se para Londres, onde se dedicou a um grandioso estudo crítico da economia política. Foi um dos fundadores da associação internacional dos operários. Morreu em 1883, após intensa vida política e intelectual. Suas principais obras foram: A Ideologia Alemã, A Miséria da Filosofia, para a crítica da economia política, A luta de Classes em França, O Capital (1º volume, o 2º e 3º foram obras póstumas, organizadas por Engels, com bases nas anotações deixadas por Marx). 
 
 Marx escreveu sobre filosofia, sociologia e economia, baseando-se no materialismo histórico, corrente de pensamento mais revolucionária, tanto do ponto de vista teórico como da pratica social. 
Sua filosofia exerceu influência em varias áreas do conhecimento, tais como Política, Direito, Teologia entre outras, assim como no Serviço Social brasileiro, que após seu movimento de reconceituação adota sua teoria crítica para analisar a conjuntura social e problematizar as questões. 
	Em suas obras Marx analisou criticamente as questões postas na realidade social da sociedade moderna que emergiu com a revolução industrial, identificando a exploração da classe trabalhadora como traço próprio e peculiar do sistema (capitalista) que é indissociável e indispensável à manutenção e reprodução do mesmo. Sua larga bibliografia nos oferece suporte teórico e metodológico para compreender, apreender a gênese e a dinâmica dos processos de reprodução e acumulação capitalista. 
Na obra "Manifesto do Partido Comunista" (1848), Marx não apresenta nenhuma condenação moralista ou ética da burguesia. Ao contrário, ele se refere à burguesia como uma classe que desempenhou um importante papel na história ao suprimir o antigo modo de produção e dominação feudal. A obra tornou-se uma bíblia do movimento operário revolucionário francês e tratou de três temas essenciais: a história do desenvolvimento da burguesia, seu aspecto positivo e negativo; a luta de classe e o papel do proletariado e a ação revolucionaria dos comunistas. 
Em A Miséria da Filosofia Marx dá resposta a Proudhon que escreveu A Filosofia da Miséria. Marx discute que as relações sociais entre os homens estão estreitamente ligadas a forças produtivas. No capitalismo, à medida que a burguesia se desenvolve, surge um novo proletariado; uma luta é travada entre a classe operária e a burguesia, dado o caráter contraditório do sistema, pois as mesmas condições nas quais se produz a riqueza se produz a miséria. Segundo Marx, a única solução justa seria organizar a classe oprimida (trabalhadora) para travar uma luta consciente. No decorrer dessas lutas é que nascerá a nova sociedade; e ainda ressalta, que isso só poderá se suceder quando as forças produtivas tiverem atingido elevado grau de desenvolvimento. 
O filosófo foi muito influenciado por antigos pensadores da Grécia e por economistas ingleses, como David Ricardo, que cita frequentemente. Aristóteles foi sua grande referência quando se trata de filosofia. Marx não respeitava o idealismo platônico por compreender que ele se adequava mais à especulação burguesa. Em O Capital, o pensador discute uma questão que poucos filósofos prestaram atenção durante a história da filosofia: como é formado o valor da mercadoria e do dinheiro.
Algumas das principais leituras e estudos feitos por Marx que influenciaram suas obras são:
A doutrina de Hegel;
Marx efetuou uma revisão bastante crítica dos conceitos de Hegel, mantendo o entendimento da história enquanto progressão dialética (o mundo não é estático, tudo está em constante processo graças ao embate permanente entre os opostos), mas eliminou o Espírito do Mundo enquanto sujeito ou essência, porque passou compreender que a origem da realidade social não reside nas ideias, na consciência que os homens têm nela, mas sim na ação concreta (material) dos homens, por tanto no trabalho humano. Marx inverte a dialética Hegeliana, porque coloca a materialidade ─ e não as ideias ─ na gênese do movimento histórico que constitui o mundo. Segundo o filósofo, “ (...) O modo de produção da vida material condiciona o desenvolvimento da vida social, política e intelectual em geral. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser; é o seu ser social que, inversamente, determina a sua consciência." Marx, Karl. Contribuição para a crítica da economia política. Lisboa: Estampa, 1973. p. 28.   
O materialismo de Feuerbach;
Ludwig Feuerbach foi um filósofo materialista que atraiu muita atenção de intelectuais de sua época. Publicou, em 1841, uma obra (Das Wesen des Christentums – A essência do cristianismo) que teve influência importante sobre Marx, Engels e os Jovens Hegelianos. Nela, Feuerbach criticou duramente Hegel, e afirmou que a religião consiste numa projeção dos desejos humanos e numa forma de alienação. É de Feuerbach a concepção de que em Hegel a lógica dialética está "de cabeça para baixo", porque apresenta o homem como um atributo do pensamento ao invés do pensamento como um atributo do homem. Sem dúvida, o contato de Marx com as ideias feuerbachianas foi determinante para a formulação de sua crítica radical da religião e das "concepções invertidas" de Hegel.
O socialismo utópico francês (representado por Saint-Simon, Louis Blanc e Proudhon);
Marx criticou as ideias dos socialistas utópicos, acusando-os de um romantismo ingênuo e pouca ou nenhuma dedicação ao estudo rigoroso da conjuntura social, pois muito diziam sobre como deveria ser a sociedade harmônica ideal, mas nada indicavam como seria alcança-la plenamente. Por outro lado, Marx adota ─ explicita e implicitamente ─ algumas noções contidas nas ideias de alguns socialistas utópicos, como por exemplo, a noção de que o a crenças ideológicas do sujeito lhe determinam o comportamento. Contudo, Marx e seu companheiro Engels consideraram utópicos todos os socialistas que os antecederam, em contraposição ao socialismo científico que preconizaram. Entretanto no século XX, o próprio pensamento de Marx foi considerado utópico no que se refere ás previsões que faziam parao futuro da sociedade.
E a  Economia Política Clássica Britânica (representada por Adam Smith e David Ricardo). 
O pensador empreendeu um minucioso estudo de grande parte da teoria econômica ocidental, desde escritos da Grécia antiga até obras que lhe eram contemporâneas. As contribuições que julgou mais fecunda foram as elaboradas por dois economistas políticos britânicos, Adam Smith e David Ricardo (tendo predileção especial por Ricardo, a quem referia como "o maior dos economistas clássicos"). Na obra de David Ricardo, Marx encontrou conceitos – então bastante utilizados no debate britânico – que, após minuciosa revisão e reelaboração, adotou em definitivo (tais como os de valor, divisão social do trabalho, acumulação primitiva e mais-valia, por exemplo). 
Marx estudou profundamente todas essas concepções ao mesmo tempo em que as questionou e desenvolveu novos temas, de modo a produzir uma profunda reorientação no debate intelectual Europeu. Propôs uma investigação do desenvolvimento histórico das formas de produção e reprodução social, partindo do concreto para o abstrato e do abstrato para o concreto.
O Materialismo Histórico e a dialética Marxista
Marx analisou as questões postas na realidade social da sociedade moderna (capitalista). Para entender as forças que constituem, explicar e transformar a sociedade capitalista, o filósofo desenvolveu seu pensamento através da teoria do materialismo histórico. A tese do materialismo histórico defende que a evolução humana, desde as sociedades mais remotas até a atual, se dá pelos confrontos entre diferentes classes sociais decorrentes da "exploração do homem pelo homem". 
Na dialética marxista, a burguesia seria a tese - e o proletariado, sua antítese. A síntese seria a superação da sociedade de classes por uma sem a propriedade privada e sem a divisão de classes antagônicas e distintas, o Comunismo. As crises do capitalismo, então, decorreriam dos conflitos entre burguesia e proletariado, e seria o prenúncio de uma superação dialética da sociedade. Ao assumirem seu papel histórico e dialético, os trabalhadores instituiriam, no lugar do sistema capitalista, a ditadura do proletariado. 
Karl Marx e sua crítica
Em relação à religião:
 Marx tornou-se reconhecido como crítico sagaz da religião devido à sentença que profere em um escrito intitulado “Crítica da filosofia do direito de Hegel” ─ “A religião é o suspiro da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração, assim como é o espírito de uma situação carente de espírito. É o ópio do povo.”  
De acordo com o pensador, as concepções religiosas tendem a desresponsabilizar os homens pelas consequências de seus atos. Em verdade, Marx se ocupou muito pouco em criticar sistematicamente a atividade religiosa. Nesse quesito ele basicamente seguiu as opiniões de Ludwig Feuerbach, para quem a religião não expressa à vontade de nenhum Deus ou outro ser metafísico, seria criada pela fabulação dos homens.
Em sua obra a Questão Judaica, Marx tece sua crítica afirmando que não se deve apresentar questões humanas como teológicas, mas as questões as teológicas como questões humanas. Afirmar ou negar a existência de Deus, são ambas teologia. Segundo o filosofo, o ponto de vista deve ser sempre o de ver as religiões como reflexões humanas fantasiosas de si mesmo, mas que representa a condição humana real a que está submetido. 
Ao Sistema Capitalista 
O entendimento que Marx faz do capitalismo se baseia na ideia de que toda sociedade se estrutura a partir do modo como os homens se organizam para produzir socialmente seus bens. No entanto, Marx observa que as relações de produção na sociedade industrial moderna, colocavam em oposição homens que detinham os meios de produção (burguesia/capitalistas) e aqueles, que sendo destituídos desses meios, possuíam apenas a sua força de trabalho (o proletariado/trabalhadores). Para sobreviver, o proletariado passou a vender sua força de trabalho ao capitalista. Sendo objetivo do capitalista enriquecer e acumular capital, ele o fazia através da intensa exploração da mais-valia, ou seja, o trabalho realizado pelo proletariado era sempre muito maior em relação à sua remuneração, sendo contínua sua exploração. O capital se apropria da riqueza social gerada pela classe trabalhadora, e essa por sua vez, não possuindo renda suficiente para usufruir das riquezas por ela mesma produzida, alienada e explorada acaba empobrecida e marginalizada.
 Esse impacto CapitalXTrabalho gerou muitos conflitos e aprofundou a polarização social, ou seja, a divisão da sociedade em duas classes fundamentais (burguesia e proletariado). Além de acentuar a pobreza, Marx ainda notou que a classe trabalhadora foi subordinada à automatização, o que desvalorizou sua força trabalho. 
Marx constata a perversidade do capitalismo, a dominação de uma classe (burguesa) sobre outra (proletariada) e a necessária tendência do capitalismo em criar uma superpopulação de trabalhadores (exército industrial de reserva), e ao mesmo tempo, impedi-los de ter acesso ao trabalho e a riqueza socialmente produzida. Constatou e revelou, que o modo de produção capitalista é um modelo econômico fundado na exploração e na injustiça social, pois, apesar de gerar riquezas, não as distribui de modo igualitário, impedindo a emancipação do trabalhador. 
Conceitos e reflexões do filósofo
“Os filósofos se limitaram a interpretar o mundo de várias formas; cabe transformá-lo". Karl Marx
Esse é um conceito fundamental da filosofia Marxista. Demonstrou sua práxis e a necessidade de analisar e interpretar a nova sociedade capitalista com olhos voltados à sua transformação. 
Marx enxergava a sociedade a partir da luta de classes e via a desigualdade manifestada a partir do desiquilíbrio entre a classe burguesa e classe trabalhadora, haja vista que a primeira era detentora dos meios de produção, controlando e retendo a maior parte dos lucros sobre os bens produzidos a partir do trabalho coletivo. Essa lógica perpetuada pelo que Marx chamou de Mais-valia, concentrava a renda nas mãos da burguesia, empobrecia e marginalizava os cidadãos, além de criar um exercito reserva de trabalhadores que garantia a concorrência entre os próprios, privando-os de sua emancipação. 
O centro do pensamento Marxista é a condição material e humana da classe operária. O filosofo afirma que na sociedade capitalista o ser humano reduziu-se a coisa, a mercadoria, a instrumento dos meios de produção, ou seja, a “escravo” do capital. Além da exploração instalada pelos donos do capital, o filósofo observou uma perversidade ainda maior nesse sistema: a subordinação do trabalhador à máquina.
Marx desenvolveu conceitos importantes como alienação, classes sociais, valor, mercadoria, trabalho, mais-valia e modo de produção, entre outros. Veremos alguns a seguir:
Capital – Para Marx o capital é uma relação social e o capitalismo meio de produção caracterizado pela dominação de uma classe sobre a outra, transformando a força de trabalho em mercadoria.
Meios de produção - Os meios de produção são os instrumentos e ferramentas utilizadas no processo de produção. Um exemplo de meio de produção são as máquinas de costuras utilizadas em confecções de roupas. Elas transformam os tecidos em mercadorias.
Mais-valia - Marx refere-se à mais-valia como a diferença entre o valor das mercadorias que a classe trabalhadora produz e o valor da força de trabalho vendida ao capitalista (empregador). Nesta perspectiva, a mais-valia representa a apropriação pelo capitalista do valor do execedente produtivo gerado pelo trabalhador. A mais-valia é então, o valor excedente produzido pelo trabalador, que não lhe é convertido em salário ficando nas mãos do capitalista dando-lhe uma lucratividade que lhe permite enriquecer e acumular capital. Marx também notou que os capitalistas fazem-se valer de estratégias para aumentar sua lucratividade através da ampliação da jornada de trabalho (o que chamou de mais-valia absoluta) e a implementação de máquinas e equipamentos que intensificavamo trabalho (mais-valia relativa).
Valor - Influenciado por Adam Smith e David Ricardo, Marx acreditava no trabalho como determinante do valor, mas era contrário ao capitalismo competitivo e à livre concorrência. Juntamente com seu companheiro de ideias Engels, Marx desenvolveu a teoria do valor-trabalho. Marx observa que no capitalismo a força de trabalho configura-se como mercadoria capaz de gerar valor, sendo fonte de riqueza da sociedade. Constata que o valor das mercadorias e produtos produzidos pelo trabalhador, incorpora o tempo de trabalho socialmente necessário à sua produção, além dos instrumentos, da matéria-prima a as técnicas que envolvem o processo de produção do bem material.
 
Trabalho - Para Marx o trabalho é um processo entre o homem e a natureza, um processo em que o homem, por sua própria ação, media, regula e controla seu metabolismo com a natureza (...) No fim do processo de trabalho obtém-se um resultado que já no inicio desde existiu na imaginação do trabalhador, e por tanto idealmente. Ele não apenas efetua uma transformação da forma da matéria natural; realiza, ao mesmo tempo, na matéria natural, o seu objetivo. (...) O processo de trabalho (...) é a atividade orientada a fim de produzir valores de uso, apropriação do natural para satisfazer a necessidade humanas, condição universal do metabolismo entre homem e natureza, condição natural eterna da vida humana e, portanto, (...) comum a todas formas sociais. (Marx, 1983:149-150, 153) O conceito filosófico de trabalho formulado por Karl Marx abarca ontologicamente o todo da existência do homem. Não se trata de uma atividade determinada, como no sentido econômico, mas a práxis fundamental e específica da espécie humana, na qual há uma união essencial entre homem e objetividade. 
Alienação – Segundo o filósofo, o homem por meio da ação produtiva se humaniza, transforma a natureza e também a si mesmo. No entanto, Marx observou que no sistema de produção capitalista, o trabalhador se desumaniza e se aliena, pois se transforma em apêndice de máquina, objeto necessário a acumulação capitalista. O operário não se enxerga na mercadoria que ele mesmo produziu, pois é separado do produto final do seu trabalho, ou seja, quando o trabalho fica cada vez mais especializado e dividido, o trabalhador fica de tal forma afastado daquilo que produz, que é incapaz de reconhecer-se no produto final de seu esforço. Ele ainda não possui condições de ter acesso às mesmas mercadorias, fruto /produto de seu próprio trabalho. 
Luta de classes - Segundo Karl Marx, a luta de classes seria a força motriz por trás das grandes revoluções na história. Ela teria começado com a criação da propriedade privada dos meios de produção. A partir daí, a sociedade passou a ser dividida entre proprietários (burguesia) e trabalhadores (proletariado), ou seja, possuidores dos meios de produção e possuidores unicamente de sua força de trabalho. De acordo com o pensador alemão, a história humana é a história da luta de classes, da disputa constante por interesses que se opõem. Marx concebia a realidade social como uma concretude histórica, ou seja, como um conjunto de relações de produção que caracteriza cada sociedade num tempo e espaço determinado. Para ele a luta de classes, só acabará com o fim do capitalismo e com o fim das classes sociais. 
Revolução e fim do sistema capitalista - Marx acreditava que o desenvolvimento cada vez maior das forças produtivas capitalistas geraria infindáveis crises econômicas e, consequentemente, conflitos sociais cada vez mais intensos, que levariam inevitavelmente à derrocada da ordem social burguesa. Afirma que a classe operaria tem o papel de agente da transformação social, constituindo-se como classe revolucionária, que por sua vez, deve desempenhar seu papel histórico de supressão da classe burguesa e a construção de uma ordem social igualitária, baseada no comunismo, isto é, uma sociedade em que inexista a propriedade privada e onde cada indivíduo trabalhe segundo suas capacidades e receba segundo suas necessidades. Na obra O Manifesto do Partido Comunista, Marx e Engels chegam a afirmar que a vitória do proletário perante a classe burguesa vigente seria inevitável e não estaria longe de acontecer. A classe operaria consciente através da ação revolucionária constituiria uma sociedade comunista, inicialmente dirigida por uma ditadura do proletariado.
Conclusão
Karl Marxc concentrou sua crítica nas consequências que as relações de produção capitalista ocasionaram, como a divisão social do trabalho, a polarização e desigualdade social, a miséria entre outras questões relacionadas a dramática situação de vida do proletário europeu. De acordo com o pensador, o proletário não é considerado um escravo, mas sua condição de existência sob o capitalismo o transforma em indigente. Marx sentiu-se capaz de modificar o rumo da sociedade por meios de suas leituras críticas da realidade. Com seus ideais de justiça, propôs uma ampla transformação politica, econômica e social, em busca de um novo mundo, mais humano e igualitário, onde não haveria propriedade privada e divisão de classes. 
A filosofia de Marx representa um protesto contra a alienação do homem, contra sua transformação em mercadoria e sua desumanização, inerentes à evolução do capitalismo industrial. Sua intenção não era somente contribuir para o desenvolvimento da ciência, por isso não se limitou ao campo teórico e científico. Ele não apenas criticou e interpretou à ordem social imposta pelo capitalismo, mas apontou possibilidades de superação.
Com a pesquisa concluímos que a filosofia pode ser militante, transformadora e causar grande impacto na organização e nas relações sociais. O caráter militante transformador, esta impresso na filosofia marxista, e talvez por esse motivo, transcendeu o momento histórico no qual foi concebida e os regimes políticos inspirados por ela e até os dias atuais impressiona pela perspectiva visionária e propositiva. 
Bibliografia consultada:
Costa, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade, 3. Ed. São Paulo Moderna. 2009, 415 p. IBSN 8516048101.
Texto, josé Paulo Neto “Cinco Notas a propósito da questão social”. Revista Temporalis, Brasília, n3, p41-49, jan/jun 2001.
Fontes pesquisadas:
http://filosofia.uol.com.br/filosofia/ideologia-sabedoria/42/trabalho-como-conceito-filosofico-nas-paginas-dos-manuscritos-economico-filosoficos-290788-1.asp Acesso em 22/03/2016, às 16;44.
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/marx---teoria-da-dialetica-contribuicao-original-a-filosofia-de-hegel.htm Acesso em 22/03/2016 às 17:47.
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/comunismo---karl-marx-marxismo-faz-critica-ao-capitalismo.htm Acesso em 22/03/2016 às 18:32.
http://www.universitario.com.br/noticias/n.php?i=13101 Acesso em 15/03/2016 às 16:58.
 http://www.colegioweb.com.br/biografia-letra-k/principais-ideias-karl-marx.html Acesso em 15/03/2016 às 16:36.
http://pt.slideshare.net/Joao_Marcelo/conceitos-de-karl-marx 
Acesso às 16:49, em 15/03/2016
http://www.ehow.com.br/resumo-ideias-karl-marx-info_50221/ 
Acesso em 15/03/2016 às 17:00.
http://pt.slideshare.net/Joao_Marcelo/conceitos-de-karl-marx Acesso em 21/03/2016 às 09:25.
https:/pt.wikipedia.org/wiki/karl_marx
http://felipepimenta.com/2012/12/13/resenha-de-o-capital-de-karl-marx-volume-1/ Acesso em 21/03/2016, às 08:02.
http://educacao.globo.com/sociologia/assunto/pensamento-politico/marx-e-critica-ao-capitalismo.html Acesso em 21/03/2016 às 08:46. 
http://www.sociologia.com.br/karl-marx-a-alienacao-e-a-mais-valia/ Acesso em 22/03/2016, às 17:48.
Fontes das imagens
http://www.sociologia.com.br/wp.content/uploads/2013/mais_valia.jpg
https://www.google.com.br/search?tbm=isch&q=karl+marx&oq=&gs_l=#tbm=isch&q=karl+marx+e+a+luta+de+classes
http://www.sociologia.com.br/karl-marx-a-alienacao-e-a-mais-valia/
http://www.andrenogaroto.com.br/imagens/fotos/blog_1337382293.jpg
http://images.slideplayer.com.br/2/362895/slides/slide_4.jpghttp://carolinacapasso.files.wordpress.com/2008/05/mais-valia.jpg

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