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SISTEMA ESQUELÉTICO

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Sistema Esquelético
Sistema Esquelético
Osteologia, em sentido restrito e etimologicamente, é o estudo dos ossos. Em um sentido mais amplo inclui o estudo das formações intimamente ligadas ou relacionadas com os ossos formando o esqueleto, que pode ser definido como conjunto de ossos e cartilagens que se interligam para formar o arcabouço de corpo do animal e desempenhar varias funções. 
Os ossos são definidos como estruturas resistentes, de número, coloração e forma variáveis, com origem, estrutura e função semelhantes e que em conjunto constituem o esqueleto. 
Funções do Sistema Esquelético
O Sistema esquelético (ou esqueleto) humano consiste em um conjunto de ossos, cartilagens e ligamentos que se interligam para formar a estrutura do corpo e desempenhar várias funções, tais como: proteção (para órgãos como o coração, pulmões e sistema nervoso central); sustentação e conformação do corpo; local de armazenamento de cálcio e fósforo (durante a gravidez a calcificação fetal se faz, em grande parte, pela reabsorção destes elementos armazenados no organismo materno); sistema de alavancas que movimentadas pelos músculos permitem os deslocamentos do corpo, no todo ou em parte e, finalmente, local de produção de várias células do sangue. 
Funções do Sistema Esquelético
O sistema esquelético, juntamente com o articular e muscular, constitui o sistema locomotor. 
Contudo, as funções dos ossos sofrem as ações direta dos demais sistemas do organismo como o sistema circulatório (vascularização óssea), do sistema nervoso (controle dos movimentos), do sistema digestivo (absorção de nutrientes necessários aos ossos, como cálcio e fosfato), das glândulas endócrinas (ação dos hormônios sobre o metabolismo ósseo), dentre outros. O sistema locomotor sofre continuamente a ação do estresse mecânico das atividades físicas, tanto nos esportes quanto nas atividades laborativas e necessita, não apenas oferecer resistência às forças aplicadas, mas, ainda, de adaptar a sua estrutura às demandas mecânicas. 
As cartilagens são as primeiras estruturas de sustentação do corpo humano, as quais posteriormente se ossificam (endurecimento e aumento da resistência) formando os ossos.
 O processo de ossificação se dá a partir do depósito de sais de cálcio e fosfato, além da presença de fibras colágenas e da proteína osseína, podendo ser:
a) Intramembranosa – Ocorre a partir da membrana osteogênica do periósteo (camada interna), promovendo o crescimento em espessura.
b) Intracartilaginosa – O corre a partir da ossificação da metáfise de crescimento (cartilagem), promovendo o crescimento do osso em comprimento.
Os ossos passam por constante renovação (formação e reabsorção), regulada por:
a) Estresse do peso - Quanto maior a sobrecarga, maior o processo de ossificação local.
b) Atividade muscular - A ossificação será maior nos pontos onde ocorre maior tensão muscular.
c) Circulação - Sua redução no local diminui a formação óssea, podendo levar até a morte do tecido.
d) Vitamina D - Aumenta a absorção de cálcio pelo trato gastrointestinal.
e) Hormônio paratormônio - Produzido pelas paratireoides, regula a concentração de cálcio no sangue.
f) Hormônio calcitonina - Produzido pela tireoide, regula o depósito de cálcio nos ossos.
g) Hormônio estrógeno - É um hormônio sexual feminino, que pode alterar a absorção óssea.
h)Vitamina C - Por ser a responsável por estimular a produção de proteína, além de um excelente antioxidante, a vitamina C, quando em falta no organismo, impede que as células recebam o estímulo necessário à produção de proteína.
. Células ósseas
O tecido ósseo possui um alto grau de rigidez e resistência à pressão, destacando-se as seguintes células:
a) Osteoblastos – Atuam na formação e reposição do tecido ósseo.
b) Osteoclastos – Atuam na absorção e remodelação do tecido ósseo.
c) Osteócitos – Atuam na manutenção da integridade da matriz óssea e participam da reabsorção. 
d) Osteoprogenitoras – São células que possuem a capacidade de produzir as outras células ósseas (células-tronco).
Obs! Os Osteoclastos retiram os ossos velhos para que os osteoblastos formem ossos novos. É desta forma que nós conseguimos fazer a troca de todo o nosso esqueleto, em média, de cinco em cinco anos.
Tecido ósseo
O tecido ósseo é uma especialização de tecido conectivo, com substancia intracelular densa que separa células ósseas (osteoblastos e osteócitos), fibras colágenas e substancia fundamental impregnada de sais inorgânicos, principalmente fosfato de cálcio, carbonato de cálcio, traços de fluoreto de cálcio e fluoreto de magnésio. O colágeno e cálcio conferem resistência e elasticidade ao tecido, enquanto os sais minerais são responsáveis pela rigidez do osso.
Tipos de tecidos ósseos
Ao secionarmos um osso podemos identificar a sua estrutura interna. Vemos que há dois tipos de substancia óssea: compacta (cortical) e esponjosa (trabecular). Embora os elementos que constituem os dois tipos de substancia óssea sejam os mesmos, eles se dispõe de maneira diferente.
Na substancia óssea compactas lamínulas de tecido ósseo encontram-se fortemente aderidas umas as outras sem que haja espaço livre interposto.
Tipos de tecidos ósseos
Na substancia óssea esponjosa as lamínulas ósseas são mais irregulares em formas e tamanhos, e arranjam-se de forma a deixar entre si espaços ou lacunas que se comunicam umas com as outras e são preenchidas pela medula óssea vermelha que origina as hemácias e os leucócitos.
Nos ossos longos, o osso compacto predomina na diáfise; nas epífises predomina o osso esponjoso, revestido por fina camada de osso compacto. Já os ossos planos são formados por duas finas camadas de osso compacto, contendo osso esponjoso que, nos ossos do crânio, recebe o nome de díploe.
Periósteo
É a camada de tecido conjuntivo que reveste a superfície externa dos ossos com exceção dos pontos articulares (revestidos de cartilagem articular). Apresenta dois folhetos: um superficial e outro profundo em contato direto com a superfície óssea. A camada profunda é chamada osteogênica pelo fato de suas células se transformarem em células ósseas, que são incorporadas a superfície do osso, promovendo assim seu espessamento. Assim, possui um papel importante nos processos de remodelamento e reparo ósseo. 
Obs! O periósteo possui osteoblastos inativos, que entram em atividade quando o organismo necessita (por exemplo, nas fraturas, ajudando na reconstrução do osso).
Nutrição 
Os ossos devido a sua função hematopoiética ou pelo fato de apresentarem um desenvolvimento lento e contínuo, são altamente vascularizados. As artérias do periósteo penetram no osso irrigando-o e distribuindo-se na medula óssea. Por esta razão, desprovido de seu periósteo o osso deixa de ser nutrido e morre. 
Após uma fratura, no momento da lesão, ocorre sangramento das estruturas atingidas e um coágulo sanguíneo forma-se entre e em volta dos fragmentos ósseos.
O coágulo é invadido por fibroblastos e novos capilares, formando o tecido de granulação. Esse, por sua vez, se transforma em um denso tecido fibroso compacto, dando origem ao calo temporário (massa fibrocartilaginosa que solda a fratura), também denominado calo mole. Os osteoblastos, oriundos do periósteo, formam o calo ósseo (calo duro), um osso esponjoso que gradualmente vai substituindo o calo temporário. A cicatrização é completada através da transformação do calo ósseo em osso compacto.
Obs! Faz-se necessária a atenção médica imediata, mesmo nas fraturas mais simples, para evitar complicações sérias. O restabelecimento do osso ocorre quando existe uma aproximação precisa das extremidades da fratura (redução). Para uma restauração perfeita comumente é necessário o uso de uma tala ou molde; ou ainda, a introdução de fios especiais no osso, de modo que as estruturas sejam efetivamente imobilizadas e alinhadas corretamente.
Características da Superfície dos 
 Ossos (Acidentes ósseos) 
São alterações existentes na superfície óssea de forma
a permitir a realização de alguma função, como exemplo a passagem de vasos sanguíneos ou mesmo a inserção para músculos. 
Principais termos utilizados em 
 osteologia: 
Processo: qualquer proeminência óssea marcante. 
Côndilo: proeminência arredondada no ponto de articulação. 
Trocânter: processo grande para a inserção de um músculo. 
Tubérculo: processo pequeno e arredondado. 
Tuberosidade: processo grande e arredondado. 
Linha: borda óssea menos proeminente que a crista. 
Cabeça: alargamento terminal. 
Principais termos utilizados em 
 osteologia: 
Fossa: depressão ou cavidade no interior ou na superfície do osso. 
Fissura: fenda estreita entre dois ossos. 
Meato ou canal: passagem longa e tubular. 
Seio ou antro: uma cavidade no osso. 
Sulco: uma ranhura ou sulco. 
Forame: orifício que serve de passagem para vasos, nervos e ligamentos. 
Crista: borda estreita do osso. 
Espinha: projeção delgada e pontiaguda. 
Tróclea: processo em forma de polia. 
Divisão do Esqueleto
O esqueleto se divide em duas grandes porções. Uma denominada de esqueleto axial, composta pelos ossos da cabeça, do pescoço e do tronco (tórax e abdome). A outra denominada esqueleto apendicular, que se divide esqueleto apendicular superior composto pelos membros superiores e esqueleto apendicular inferior composto pelos membros inferiores.
Divisão do Esqueleto
A união entre essas duas porções se faz por meio de cíngulos (cinturão). O cíngulo do membro superior (escápula e clavícula) e o cíngulo do membro inferior (osso do quadril).
Numero dos Ossos
No individuo adulto, idade na qual se considera completado o desenvolvimento orgânico, o número de ossos é de 206. Este número, todavia, varia se levarmos em consideração os seguintes fatores:
Fatores etários – do nascimento à idade avançada há uma diminuição do número de ossos. Isso se deve ao fato de que certos ossos, no recém-nascido, são formados por partes ósseas que se unem para constituir um osso único no adulto
Numero dos Ossos
Fatores individuais – em alguns indivíduos pode haver persistência da divisão do osso frontal no adulto e ossos extranumerários podem ocorrer.
Critérios de contagem – os anatomistas utilizam ocasionalmente critérios muito pessoais para fazer a contagem do número de ossos do esqueleto e isto implica em divergência de resultados quando comparados. Ex: ossos sesamóides.
Classificação dos Ossos
 Há várias maneiras de classificar os ossos, por exemplo pela sua posição topográfica (axial, apendicular). Entretanto a classificação mais difundida é aquela que leva em consideração a forma dos ossos, classificando-os segundo a predominância de uma das dimensões (comprimento, largura ou espessura). Assim temos:
Osso longo – apresenta um comprimento maior consideravelmente maior que a largura e a espessura. Ex: ossos do esqueleto apendicular: fêmur, úmero, rádio, ulna, tíbia, fíbula e falanges.
Classificação dos Ossos
O osso longo apresenta duas extremidades denominadas epífises e um corpo, a diáfise. No interior da diáfise esta a cavidade medular, que aloja a medula óssea amarela. Por esta razão os ossos longos são também chamados tubulares.
Cada epífise é recoberta por tecido cartilaginoso e apresenta uma forma diferente nos diferentes ossos, para possibilitar uma articulação adequada com o osso vizinho. 
Alguns ossos como a clavícula e as costelas apesar de apresentarem características de um osso longo, não são considerados desse grupo pela ausência, em seu corpo, de uma cavidade medular. Alguns autores os consideram como ossos alongados. 
Classificação dos Ossos
Osso plano – apresenta comprimento e largura equivalentes, predominando sobre a espessura. Ossos do crânio (parietal, frontal e occipital), outros como escápula e osso do quadril.
Classificação dos Ossos
Osso curto – apresenta equivalência das três dimensões. Ex: os ossos do tarso e do carpo. 
Classificação dos Ossos
Existem ossos que não podem ser classificados em nenhum dos dois tipos descritos, e por esta razão e por características peculiares, são colocados em uma das categorias citadas a seguir:
Osso irregular – apresenta morfologia complexa que não encontra correspondência em formas geométricas conhecidas. Ex: vértebras e osso temporal.
Classificação dos Ossos
Osso pneumático – apresenta uma ou mais cavidades (que recebem o nome de seio), de volume variável, revestidas de mucosas e contendo ar. Os ossos pneumáticos estão situados no crânio: frontal, maxilar, temporal, etmoide e esfenoide.
Classificação dos Ossos
Há ossos que de acordo com suas características morfológicas, são classificados em mais de um grupo: o frontal é laminar, mas também pneumático; o maxilar é irregular, mas também pneumático.
Ossos sesamóides – desenvolvem-se na substancia de certos tendões (intratendíneos) ou da capsula fibrosa que envolve certas articulações (periarticulares). A patela é um exemplo de osso sesamóide intratendíneo.
O crânio pode ser dividido em duas grandes porções: neurocrânio e viscerocrânio.
O primeiro, superior, posterior e maior, abriga o encéfalo e daí o seu nome.
O segundo, anterior, inferior e menor, esta relacionado com os órgãos de dois grandes sistemas, o digestório e o respiratório, viscerais dando origem ao seu nome. O viscerocânio também é conhecido como face.
Principais ossos - Crânio
Principais ossos - Crânio
Os ossos do crânio e da face têm a função de proteger as estruturas cerebrais e dos órgãos dos sentidos. 
Os ossos do crânio envolvem e protegem o encéfalo, sendo composto pelos seguintes ossos:
Frontal: um osso ímpar, constitui a parte anterior e superior do crânio, embora a sua parte inferior pertença à formação da base constituindo a parte superior das cavidades orbitárias onde ficam os olhos seios frontais.
Principais ossos - Crânio
Parietais: um de cada lado, têm uma forma quadrangular e constituem as paredes laterais superiores do crânio.
 Temporais: igualmente nos dois lados, formam as paredes laterais inferiores do crânio e na sua cavidade timpânica localizam-se os três ossos do ouvido médio (martelo, bigorna e estribo).
Principais ossos - Crânio
Occipital: é um osso ímpar, o qual se encontra situado na parte posterior do crânio, articula-se com a primeira vértebra cervical e possui um orifício (forame magno), para a passagem da medula espinhal.
Principais ossos - Crânio
Esfenoide: outro osso ímpar, localiza-se entre os ossos parietais, temporais e occipital, possui uma escavação denominada sela turca, onde se aloja a hipófise. Apresenta a forma de uma borboleta. A parte central, ou corpo, de forma cúbica, contém no seu interior várias cavidades pneumáticas.
Principais ossos - Crânio
Etmoide: osso ímpar de reduzidas dimensões, encontra-se à frente do esfenoide e é atravessado pelos ramos do nervo olfatório. Alguns autores o consideram um osso facial.
Principais ossos - Crânio
Hióide: é um osso especial, em forma de U, localizado na porção ântero-superior do pescoço, entre a mandíbula e a laringe. Não se articula com nenhum osso e está suspenso por ligamentos ao crânio. Possui um corpo, um par de cornos menores e um par de corno maiores que podem ser papados entre o indicador e o polegar quando o pescoço esta relaxado.
Os ossos frontal anterior, occipital posterior, e parietais direito e esquerdo estão unidos por suturas. A que fica entre os ossos parietais e frontal é denominada sutura coronal, entre os parietais e occipital fica a sutura lambdóidea. Os parietais estão unidos pela sutura sagital.
A intercessão das suturas coronária e sagital é o bregma, e a das suturas sagital e lambdoide é o lambda.
Principais ossos - Face
A estrutura óssea da face é formada por vários ossos firmemente unidos entre si, à exceção do maxilar inferior, que é móvel. Os ossos da face determinam o perfil do rosto e, juntamente com os ossos do crânio, formam as cavidades orbitais, bucal e nasal. Constituído
por 14 ossos e seus principais são:
Maxilares superiores: unidos entre si na linha média, fazem parte da porção anterior da face e a sua constituição forma a parte inferior das cavidades orbitárias, as paredes das fossas nasais, o palato ósseo e acolhe os dentes superiores.
Principais ossos - Face
O maxilar inferior, ou mandíbula, é um osso ímpar com a forma de uma ferradura. É o único osso móvel da face e apresenta cavidades alveolares para a implantação dos dentes da arcada dentária inferior.
Principais ossos - Face
Zigomáticos: Forma parte da parede lateral e soalho da órbita. É um osso par e irregular. Formam as “maçãs do rosto”.
Principais ossos - Face
Nasais: o direito e o esquerdo formam a parte dorsal do nariz.
Vômer: situa-se dentro da cavidade nasal, articula-se com o etmoide, compondo o septo nasal.
Principais ossos - Face
Lacrimais: É o menor e mais frágil osso da face. 
O osso lacrimal articula-se com 4 ossos: frontal, etmóide, maxilar e concha nasal inferior.
Principais ossos – Coluna vertebral
É formada por de 33 vértebras dispostas umas sobre as outras, de modo a formar um conjunto que se estende pela nuca, tórax, abdome e pelve. Compõe um eixo de sustentação corporal, contendo em seu interior um orifício que transpassa longitudinalmente cada unidade vertebral, formando um canal no qual se aloja a medula espinhal.
Principais ossos – Coluna vertebral
Funções
 Viabilidade e manutenção da postura ereta do tronco; 
Possibilita agilidade e movimento dos membros superiores e inferiores; 
Atua na proteção de órgãos e vísceras vitais, proporcionadas com auxilio das costelas; 
Promove absorção e dissipação de choques mecânicos e pressão gravitacional; 
Proteção da porção ramificada do sistema nervoso central (medula)
Coluna Vertebral – Estrutura geral das vértebras
	Embora existam características particulares para as vértebras de cada uma das porções da coluna, todas elas possuem uma estrutura básica comum. Assim cada vértebra é constituída por um anel ósseo (arco vertebral) que circunda um forame. A parte anterior do anel é o corpo vertebral (suporta o peso corporal), cilindróide e com superfícies superior e inferior planas, e a parte posterior consiste num par de pedículos e num par de lâminas que originam os processos articular, transverso e espinhoso.
	 As faces superior e inferior dos pedículos apresentam uma denteação incisuras vertebrais, superior e inferior, que se que se ajusta com a incisura da vértebra vizinha.
		Em decorrência da deposição de uma vértebra sobre a outra irão se formar:
O canal vertebral que abriga a medula espinhal e seus envoltórios;
Canais ósseos nas partes laterais do arco vertebral para a saída dos nervos originados na medula espinhal;
Pequenas articulações entre as vértebras e também com as costelas; 
Vértebras individuais que são móveis entre si, mas firmemente ligadas pelos discos intervertebrais.
Coluna Vertebral – Estrutura geral das vértebras
		Os discos intervertebrais cartilaginosos de 3 a 7 mm de espessura e do diâmetro do corpo das vértebras correspondentes, tem por função ligar uma vértebra a outra permitindo sua mobilidade e atuando como um colchão de água ao se deslocarem em direção a área de maior pressão. Dessa forma ajudam a amortecer os impactos sobre a coluna vertebral durante os movimentos.
Discos intervertebrais
 Coluna vertebral
A coluna vertebral tem suas vértebras distribuídas de acordo com a região em que estão:
cervical (7) Atlas (ou C1 é a primeira vértebra), Áxis (ou C2 é a segunda vértebra) e o restante de C3 a C7 contando do crânio ao sacro
torácica (12)
lombar (5)
sacro (5 vértebras fundidas)
coccígeas (4 vértebras)
Coluna vertebral
Na região cervical está o ponto de articulação com o crânio (vértebra Atlas ou C1). A primeira e a segunda vértebras cervicais (vértebra Atlas ou C1 e C2 ou Áxis ) são responsáveis pela sustentação e movimento da cabeça. A primeira permite a extensão e flexão do crânio, enquanto a segunda permite o movimento lateral.
 Coluna vertebral
Na região torácica encontram-se os pontos de inserção às costelas.
Coluna vertebral
Região lombar onde é suportado todo o peso do tronco, dos membros superiores, do pescoço e da cabeça quando estamos na posição sentada ou em pé.
 Coluna vertebral
A região sacrococcígea, onde estão as vértebras sacro e coccígeas, são articulados os ossos ilíacos do quadril, que irá articular os fêmures. As vértebras sacrais e coccígeas são imóveis, porque estão fixadas entre si, constituindo respectivamente o osso sacro e o cócix.
A coluna vertebral possui curvaturas, duas delas com a concavidade virada para trás e duas delas com a concavidade virada para frente, visíveis apenas ao se observá-la lateralmente. 
As curvaturas fisiológicas são: lordose cervical, cifose torácica, lordose lombar e cifose sacral.
Lordose: É o aumento da convexidade posterior da curvatura na região cervical ou lombar, acompanhado por uma inclinação dos quadris para a frente.
Escoliose: Desvio lateral na coluna
É composta pelas vértebras torácicas, costelas, cartilagens e o osso esterno que formam uma caixa protetora dos órgãos torácicos. 
 Caixa torácica
O esterno é um osso achatado, que se articula com as cartilagens costais direita e esquerda e com a clavícula. compõe-se pelo manúbrio (parte superior), corpo (parte mediana) e apêndice xifoide (parte inferior).
O manúbrio se une ao corpo do osso no chamado ângulo do externo, que é uma crista transversa saliente, facilmente palpável e um ponto de referencia importante, pois marca o ponto de junção do externo com a segunda costela e assim permite a contagem das costelas.
Caixa torácica - Externo
O externo e as costelas são estruturas importantes no mecanismo da respiração em conjunto com o músculo diafrágma, pois aumentam (na inspiração) e diminuem (na expiração) o diâmetro da caixa torácica.
Caixa torácica - Externo
As costelas são ossos alongados em forma de arco, sendo compostos por doze pares que se articulam e anteriormente com o esterno, através das cartilagens costais e posteriormente com as vértebras torácicas.
 Caixa torácica - Costelas
	As costelas são divididas em:
 7 costelas verdadeiras (1ª a 7ª) por se articularem com o externo através de suas cartilagens;
 3 costelas denominadas falsas (8ª a 10ª) por se fixarem ao externo indiretamente, unindo-se suas cartilagens umas às outras e finalmente à 7ª;
E 2 flutuantes, que não se fixam no esterno, sendo curtas e rudimentares terminando entre os músculos da parede anterolateral do abdome e não possuem cartilagem. 
	O espaço existente entre as duas costelas chama-se espaço intercostal.
Caixa torácica - Costelas
O esqueleto do membro superior compõe-se pelos ossos da cintura escapular (clavícula e escápula), braço (úmero), antebraço (rádio e ulna) e mão (carpo, metacarpo e falanges).
A principal função do membro superior é orientar a mão no espaço, permitindo-lhe os movimentos delicados e especializados que é capaz de executar.
Membro Superior
É formada pela clavícula e escápula que articulam-se formando o cíngulo do membro superior. 
A clavícula é um Osso longo e delgado localizado na base do pescoço, anteriormente à primeira costela. A extremidade medial articula-se com o manúbrio do esterno, enquanto a extremidade lateral com o acrômio da escápula. A articulação entre a clavícula e o esterno é a única articulação entre o membro superior e o tórax. 
Membro Superior – Cintura Escapular
A Escápula é um osso achatado ou plano localizado na parte dorsal do tórax, que apresenta um corpo triangular com duas formações bem salientes, a espinha (que termina no acrômio) e o processo caracóide. 
Próximo da região de ligação com a clavícula, há uma depressão articular (cavidade glenoidal) para alojar a cabeça do úmero e constituir a articulação do ombro (articulação glenoumeral).
Membro Superior – Cintura Escapular
O cíngulo do membro
superior não esta não está firmemente fixado ao esqueleto axial, pois a escápula esta associada à massa muscular do dorso, sem qualquer fixação direta no esqueleto axial. A fixação faz-se de maneira indireta por intermédio da clavícula que articula-se com a escápula e o externo.
Membro Superior – Cintura Escapular
O úmero é um osso longo, de cuja parte superior, denominada cabeça e articula-se com a escápula. A região logo após a cabeça é denominada colo e sua extremidade inferior chama-se côndilo e articula-se com os ossos do antebraço: o rádio e a ulna através da fossa radial, fossa coronóidea e da fossa do olecrano (articulação do cotovelo). 
Membro Superior - Úmero
São dois ossos longos situados lado a lado; o rádio (lateral) e a ulna (medial). Estão unidos pela membrana interóssea, estendida entre eles. Ambos se articulam com o úmero superiormente, entretanto distalmente, somente o rádio participa da articulação com os ossos do carpo (articulação radiocarpal ou do “punho”)
Membro Superior – ossos do antebraço
O rádio encontra-se em direção ao polegar, articulando-se superiormente com o úmero e, inferiormente (em conjunto com a ulna), forma a articulação do pulso.
O rádio articula-se com a ulna por meio de duas articulações permitindo os movimentos de supinação e pronação, conferindo assim maior variedade de movimentos a mão.
Membro Superior - Rádio 
A ulna apresenta sua extremidade superior mais volumosa do que a inferior, sendo o olecrano da ulna a ponta do cotovelo. A extremidade proximal da ulna se assemelha a uma chave inglesa.
Membro Superior - Ulna
	Os ossos da mão podem ser divididos em três partes:
Oito ossos, dispostos em duas fileiras, proximal e distal, que constituem o carpo (pulso);
O esqueleto da mão propriamente dita, que constitui o metacarpo (palma da mão).
O esqueleto dos dedos, representado pelas falanges.
Membro Superior – ossos da mão
	O carpo é constituído por oito ossos, que estão articulados entre si e mantidos em posição por fortes ligamentos (articulações semimóveis). Dispõem-se em duas fileiras.
Proximal: escafóide, semilunar, piramidal e psiforme;
Distal: trapézio, trapezóide, capitato e hamato.
	Inferiormente articulam-se com os cinco ossos do metacarpo.
Membro Superior – Carpo
Capitato
Hamato
Os ossos do metatarso são numerados de 1 a 5 a partir da margem radial. Todos eles apresentam uma base, um corpo (diáfise) e uma cabeça arredondada (que articulam-se com as falanges proximais).
Membro Superior - Metatarso
METATARSO
	Cada dedo possui falanges, proximal, média e distal, com exceção do polegar que não possui falange média. Cada falange possui base, corpo e cabeça.
Os dedos da mão recebem o nome de quirodactilos (1º, 2º... A começar pelo polegar).
Membro Superior - Falanges
O esqueleto do membro inferior é composto pelos ossos do quadril (ílio, ísquio e púbis), coxa (fêmur), perna (tíbia e fíbula) e pé (tarso, metatarso e falanges).
	Os membros inferiores são destinados à locomoção e à sustentação do peso.
Membros Inferiores
O osso do quadril é um osso plano e irregular e suas funções incluem as de movimento (participa articulações com o sacro e o fêmur), de proteção (protege os órgãos pélvicos) e de sustentação (transmite aos membros inferiores o peso de todos os segmentos do corpo situados acima dele).
Membro Inferior – Ossos do quadril
A pelve (quadril, bacia ou cintura pélvica) é o produto da união dos ossos:
a) Ílio – Sua parte superior denomina-se crista ilíaca, onde se encontra a espinha ilíaca. É o único osso pélvico que se articula com a coluna vertebral.
b) Ísquio – É o principal ponto de apoio do tronco na posição sentada.
c) Púbis – A união da púbis direita e esquerda origina a sínfise púbica.
Membro Inferior – Osso do quadril
	No local de união desses três ossos existe uma cavidade denominada acetábulo, de cuja função é alojar a cabeça do fêmur. Apesar de possuir a mesma estrutura óssea, a pelve feminina é maior que a pelve masculina devido a sua importância na gravidez e no parto.
Membro Inferior – Osso do quadril
O fêmur localiza-se na coxa, sendo considerado o maior osso do corpo humano. Na sua parte superior estão localizados a cabeça do fêmur, colo femoral e os trocânteres maior e menor. Na sua parte inferior, existe o côndilo lateral e medial, que se articulam com a tíbia.
Membro Inferior - Fêmur
São dois ossos longos, fortemente unidos com a membrana interóssea entre eles, formando o esqueleto da perna. 
A tíbia é medial e mais robusta do que a fíbula, articulando-se com o fêmur pela sua extremidade proximal. Distalmente ambos se articulam-se com o tálus, embora a tíbia seja a responsável direta pela transmissão do peso em direção ao pé. 
A fíbula não se articula com o fêmur, mas sim, com a tíbia, e a sua extremidade inferior (maléolo lateral) com o pé.
Membro Inferior – Tíbia e Fíbula
É classificada como um osso sesamóide, por estar incluída no tendão de inserção do músculo quadríceps femoral. Tem forma triangular apresentando uma base, superior, e um ápice, inferiormente. É ligeiramente convexa marcada por sulcos verticais e sua face articular é ligeiramente separada por uma pequena elevação, mas ambas articulam-se com o côndilo do fêmur. 
Membro Inferior – Patela
Os ossos do pé mantêm-se unidos através de fortes ligamentos que lhe permitem sustentar o peso corporal e funcionar como alavanca durante o ato de andar (deambulação). Dividem-se em três partes: tarso, metatarso e falanges.
Membro Inferior – Ossos do pé
Tarso – Composto por 7 ossos: tálus, calcâneo, navicular, cuboide e três cuneiformes (medial, lateral e intermediário), sendo o calcâneo o maior deles, o qual constitui o ponto de apoio do arco plantar na parte posterior. O tálus localiza-se sobre o calcâneo e articula-se com o calcâneo, a tíbia e a fíbula.
Membro Inferior - Tarso
Metatarso – Constituído por 5 ossos (I a V começando pelo que corresponde ao primeiro dedo. ) que se articulam na parte posterior com os ossos do tarso e na parte anterior com as falanges (os ossos dos dedos). O metatarsal I é o mais volumoso dos cinco, evidenciando sua participação direta como suporte de peso do corpo
Membro Inferior - Metatarso
Falanges (Dedos) – O hálux possui apresenta apenas duas falanges, a falange distal e proximal (o que pode ocorrer ocasionalmente também no 5º dedo) e os demais dedos possuem 3 falanges (proximal, média e distal).
Os ossos do pé recebem o nome de pododactilos, porém o primeiro é chamado especificamente de Hálux.
Membro Inferior - Falanges
Ossos produtores de células sanguíneas

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