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Boa Viagem Boa Vista Rua Visconde de Jequitinhonha,76-Recife-PE Rua Montevidéu,276 – Recife - PE Tel.81 – 3031-5527 – CEP: 51021-480 Tel. 81 – 3423-0732 – CEP: 50050-250 www.espacojuridico.com CURSO PREPARATÓRIO PARA O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO (DIREITO PENAL) PROF. RICARDO GALVÃO Boa Viagem Boa Vista Rua Visconde de Jequitinhonha,76-Recife-PE Rua Montevidéu,276 – Recife - PE Tel.81 – 3031-5527 – CEP: 51021-480 Tel. 81 – 3423-0732 – CEP: 50050-250 www.espacojuridico.com DIREITO PENAL 1.6. A Lei Penal em Relação às Pessoas: A) Considerações iniciais. B) Imunidades diplomáticas (fundamento e possibilidade de renúncia): Chefe de Estado estrangeiro e membros de sua comitiva; Representantes de governos estrangeiros (embaixador, demais funcionários da sede representativa, seus familiares e funcionários das organizações internacionais); Cônsules (os privilégios se limitam apenas à imunidade de jurisdição administrativa e judiciária pelos atos praticados no exercício das funções – a imunidade pode ser estabelecida por tratados). C) Imunidades parlamentares (assegurada mesmo depois da E.C. n.º 35/2001): Imunidade material (absoluta) – necessidade de um nexo funcional (crimes de opinião); Imunidade processual (relativa): Abrangência: a) imunidade processual (CF, art. 53, §§ 3º, 4º e 5º); b) imunidade prisional (CF, art. 53, § 2º); c) foro especial por prerrogativa de função (CF, art. 53, § 1º); d) não obrigatoriedade de testemunhar (CF, art. 53, § 6º). Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. § 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de Boa Viagem Boa Vista Rua Visconde de Jequitinhonha,76-Recife-PE Rua Montevidéu,276 – Recife - PE Tel.81 – 3031-5527 – CEP: 51021-480 Tel. 81 – 3423-0732 – CEP: 50050-250 www.espacojuridico.com vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. § 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. § 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora. § 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato. § 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações. § 7º A incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva. § 8º As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida. # Imunidades de deputados estaduais – art. 27, § 1º, da CF/88 (previsão expressa das imunidades, nos termos da Carta Maior de 88). Art. 27. O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será Boa Viagem Boa Vista Rua Visconde de Jequitinhonha,76-Recife-PE Rua Montevidéu,276 – Recife - PE Tel.81 – 3031-5527 – CEP: 51021-480 Tel. 81 – 3423-0732 – CEP: 50050-250 www.espacojuridico.com acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze. § 1º - Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas. # Imunidades de vereadores (art. 29, VIII, da CF/88 – apenas a imunidade material, limitada ao exercício das funções e nos limites da circunscrição municipal). Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (...) VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município; 2. Infrações Penais. Sujeitos Ativo e Passivo da Infração Penal. Teoria do Crime. Conceitos de Crime. Elementos. 2.1. Considerações iniciais. 2.2. Importância do estudo do conceito de crime. 2.3. A infração penal: - infrações (civis, administrativas, tributárias, penais, etc.) - infrações penais (distinguem-se pela qualidade e quantidade de suas sanções) 2.4. Crimes e contravenções penais: Boa Viagem Boa Vista Rua Visconde de Jequitinhonha,76-Recife-PE Rua Montevidéu,276 – Recife - PE Tel.81 – 3031-5527 – CEP: 51021-480 Tel. 81 – 3423-0732 – CEP: 50050-250 www.espacojuridico.com Lei de Introdução ao Código Penal (art. 1º): Art 1º Considera-se crime a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção, a infração penal a que a leicomina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas. alternativa ou cumulativamente. 2.5. Elementos do crime (tipicidade, antijuridicidade e culpabilidade). 2.6. Problemática da punibilidade (elemento do crime?) 2.7. Sujeitos e Objetos da Infração Penal: A) Sujeito Ativo do Crime: conceito; a problemática das pessoas jurídicas; capacidade especial do sujeito ativo (crimes próprios e impróprios). B) Sujeito Passivo do Crime legitimidade (pessoas físicas, jurídicas e coletividade destituída de personalidade jurídica – crimes vagos –); espécies (constante e eventual). C) Objeto do Crime: objeto jurídico; objeto material. QUESTÕES RELACIONADAS 1. (2006 – FCC - TRE-SP - Analista Judiciário - Área Administrativa) Com relação ao sujeito ativo e passivo do crime, é correto afirmar que a) a pessoa jurídica, como titular de bens jurídicos protegidos pela lei penal, pode ser sujeito passivo de determinados crimes. b) sujeito ativo do crime é o titular do bem jurídico lesado ou ameaçado pela Boa Viagem Boa Vista Rua Visconde de Jequitinhonha,76-Recife-PE Rua Montevidéu,276 – Recife - PE Tel.81 – 3031-5527 – CEP: 51021-480 Tel. 81 – 3423-0732 – CEP: 50050-250 www.espacojuridico.com conduta criminosa. c) sujeito passivo do crime é aquele que pratica a conduta típica descrita na lei, ou seja, o fato típico. d) o Estado, pessoa jurídica de direito público, não pode ser sujeito passivo de crime, sendo apenas o funcionário público diretamente afetado pela conduta criminosa. e) o homem pode ser, ao mesmo tempo, sujeito ativo e sujeito passivo de crime, como no caso de autolesão para a prática de fraude contra seguro (art. 171, parágrafo 2º, inc. V, CP). 2. (2012 – FCC - TJ-PE - Técnico Judiciário - Área Judiciária)No que concerne aos elementos do crime, é correto afirmar que a) não há crime sem ação. b) os animais irracionais podem ser sujeitos ativos de crimes. c) o sujeito passivo material de um delito é o titular do bem jurídico diretamente lesado pela conduta do agente. d) não há crime sem resultado. e) só os bens jurídicos de natureza corpórea podem ser objeto material de um delito.
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