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Direito Penal Ficha 02 - TJPE

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CURSO PREPARATÓRIO PARA O TRIBUNAL DE 
JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO 
 
(DIREITO PENAL) 
 
 
 
 
PROF. RICARDO GALVÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO PENAL 
 
1.6. A Lei Penal em Relação às Pessoas: 
 
A) Considerações iniciais. 
 
B) Imunidades diplomáticas (fundamento e possibilidade de renúncia): 
 
 Chefe de Estado estrangeiro e membros de sua comitiva; 
 Representantes de governos estrangeiros (embaixador, demais funcionários da 
sede representativa, seus familiares e funcionários das organizações 
internacionais); 
 Cônsules (os privilégios se limitam apenas à imunidade de jurisdição administrativa 
e judiciária pelos atos praticados no exercício das funções – a imunidade pode ser 
estabelecida por tratados). 
 
C) Imunidades parlamentares (assegurada mesmo depois da E.C. n.º 35/2001): 
 
 Imunidade material (absoluta) – necessidade de um nexo funcional (crimes de 
opinião); 
 
 Imunidade processual (relativa): 
 
Abrangência: 
a) imunidade processual (CF, art. 53, §§ 3º, 4º e 5º); 
b) imunidade prisional (CF, art. 53, § 2º); 
c) foro especial por prerrogativa de função (CF, art. 53, § 1º); 
d) não obrigatoriedade de testemunhar (CF, art. 53, § 6º). 
 
Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e 
penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. 
 
§ 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do 
diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo 
Tribunal Federal. 
 
§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso 
Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime 
inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de 
 
 
 
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vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da 
maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. 
 
§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por 
crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal 
dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido 
político nela representado e pelo voto da maioria de seus 
membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da 
ação. 
 
§ 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva 
no prazo improrrogável de quarenta e cinco dias do seu 
recebimento pela Mesa Diretora. 
 
§ 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto 
durar o mandato. 
 
§ 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a 
testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em 
razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes 
confiaram ou deles receberam informações. 
 
§ 7º A incorporação às Forças Armadas de Deputados e 
Senadores, embora militares e ainda que em tempo de guerra, 
dependerá de prévia licença da Casa respectiva. 
 
§ 8º As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão 
durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante 
o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos 
casos de atos praticados fora do recinto do Congresso 
Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida. 
 
 
# Imunidades de deputados estaduais – art. 27, § 1º, da CF/88 (previsão expressa das 
imunidades, nos termos da Carta Maior de 88). 
 
Art. 27. O número de Deputados à Assembléia Legislativa 
corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara 
dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será 
 
 
 
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acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais 
acima de doze. 
 
§ 1º - Será de quatro anos o mandato dos Deputados 
Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição 
sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, 
remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e 
incorporação às Forças Armadas. 
 
# Imunidades de vereadores (art. 29, VIII, da CF/88 – apenas a imunidade material, 
limitada ao exercício das funções e nos limites da circunscrição municipal). 
 
Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em 
dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada 
por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a 
promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta 
Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os 
seguintes preceitos: 
 
(...) 
 
VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, 
palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do 
Município; 
 
 
2. Infrações Penais. Sujeitos Ativo e Passivo da Infração Penal. Teoria do Crime. 
Conceitos de Crime. Elementos. 
 
2.1. Considerações iniciais. 
 
2.2. Importância do estudo do conceito de crime. 
 
2.3. A infração penal: 
 
- infrações (civis, administrativas, tributárias, penais, etc.) 
- infrações penais (distinguem-se pela qualidade e quantidade de suas sanções) 
 
2.4. Crimes e contravenções penais: 
 
 
 
 
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 Lei de Introdução ao Código Penal (art. 1º): 
 
Art 1º Considera-se crime a infração penal que a lei comina 
pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer 
alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; 
contravenção, a infração penal a que a leicomina, 
isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas. 
alternativa ou cumulativamente. 
 
2.5. Elementos do crime (tipicidade, antijuridicidade e culpabilidade). 
 
2.6. Problemática da punibilidade (elemento do crime?) 
 
2.7. Sujeitos e Objetos da Infração Penal: 
 
A) Sujeito Ativo do Crime: 
 
 conceito; 
 a problemática das pessoas jurídicas; 
 capacidade especial do sujeito ativo (crimes próprios e impróprios). 
 
B) Sujeito Passivo do Crime 
 
 legitimidade (pessoas físicas, jurídicas e coletividade destituída de personalidade 
jurídica – crimes vagos –); 
 espécies (constante e eventual). 
 
C) Objeto do Crime: 
 
 objeto jurídico; 
 objeto material. 
 
QUESTÕES RELACIONADAS 
1. (2006 – FCC - TRE-SP - Analista Judiciário - Área Administrativa) Com 
relação ao sujeito ativo e passivo do crime, é correto afirmar que 
 
a) a pessoa jurídica, como titular de bens jurídicos protegidos pela lei penal, 
pode ser sujeito passivo de determinados crimes. 
b) sujeito ativo do crime é o titular do bem jurídico lesado ou ameaçado pela 
 
 
 
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conduta criminosa. 
c) sujeito passivo do crime é aquele que pratica a conduta típica descrita na lei, 
ou seja, o fato típico. 
d) o Estado, pessoa jurídica de direito público, não pode ser sujeito passivo de 
crime, sendo apenas o funcionário público diretamente afetado pela conduta 
criminosa. 
e) o homem pode ser, ao mesmo tempo, sujeito ativo e sujeito passivo de 
crime, como no caso de autolesão para a prática de fraude contra seguro (art. 
171, parágrafo 2º, inc. V, CP). 
 
2. (2012 – FCC - TJ-PE - Técnico Judiciário - Área Judiciária)No que concerne 
aos elementos do crime, é correto afirmar que 
 
a) não há crime sem ação. 
b) os animais irracionais podem ser sujeitos ativos de crimes. 
c) o sujeito passivo material de um delito é o titular do bem jurídico 
diretamente lesado pela conduta do agente. 
d) não há crime sem resultado. 
e) só os bens jurídicos de natureza corpórea podem ser objeto material de um 
delito.

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