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Revisão AV2 DESENVOLVIMENTO HUMANO 3

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Revisão AV2
DESENVOLVIMENTO III
Amizades
Amigos amenizam o impacto do estresse na saúde física e mental (Cutrona, Russell e Rose, 1986).
As pessoas que têm com quem confidenciar seus sentimentos e seus pensamentos e que sabem conversar sobre suas preocupações e sobre seu sofrimento com amigos lidam melhor com as mudanças e com as crises da velhice (Genevay 1986); Lowenthal e Haven, 1968).
Elas também parecem prolongar sua vida (Steinbach, 1992).
Intimidade é outro benefício importante da amizade para adultos mais velhos, que precisam saber se ainda são valorizados e desejados, apesar das perdas físicas e de outro tipo (Essex e Nam, 1987).
Talvez o maior conforto das mulheres em expor a si mesmas e em expressar sentimentos contribua para sua maior expectativa de vida (Weg, 1987).
Pessoas mais velhas gostam mais do tempo que passam com seus amigos do que do tempo que passam com suas famílias.
Mesmo assim, o tempo passado com os amigos não resulta em maior satisfação geral de vida, enquanto passar mais tempo com o cônjuge, sim.
Pode ser a própria brevidade e a infrequência do tempo despendido com os amigos que lhes confere seu sabor especial.
Amigos são uma poderosa fonte de prazer imediato; a família provê maior segurança e apoio emocional
JUNG
Carl C. Jung: Individuação e Transcendência
O psicólogo suíço Carl Jung (1933, 1953, 1969, 1971), o primeiro grande teórico do desenvolvimento adulto, sustentava que um desenvolvimento saudável na meia-idade exige individuação, a emergência do verdadeiro self através da equilibração ou da integração das partes conflitantes da personalidade, incluindo aquelas até então negligenciadas. Até aproximadamente os 40 anos, disse Jung, os adultos concentram-se nas obrigações com a família e com a sociedade, desenvolvendo os aspectos da personalidade que os ajudarão a alcançar objetivos externos.
As mulheres enfatizam a expressividade e o zelo; os homens orientam-se sobretudo às realizações. Na meia-idade, as
pessoas direcionam sua preocupação aos eus interiores, espirituais. Tanto os homens
como as mulheres buscam uma "união de opostos" pela expressão de seus aspectos anteriormente "repudiados".
Duas tarefas necessárias - mas difíceis - da meia-idade são abrir mão da imagem de juventude e reconhecer a mortalidade. Segundo Jung (1966), a necessidade de reconhecer a mortalidade exige uma busca pelo significado no self. 
Essa virada para o interior pode ser perturbadora; à medida que questionam seus comprometimentos, as pessoas podem temporariamente perder suas referências. Mas, as pessoas que evitam essa
transição e não reorientam sua vida adequadamente perderão a chance de crescer psicologicamente.
Inteligência e Capacidades de Processamento 
A inteligência diminui na terceira idade? 
A resposta depende das habilidades e de como estão sendo avaliadas.
O desempenho cognitivo é irregular durante a idade adulta; capacidades diferentes atingem o auge em idades diferentes.
Embora algumas capacidades possam declinar nos anos de velhice, outras permanecem estáveis ou até se aperfeiçoam durante a maior parte da vida adulta.
 Ainda que as alterações nas capacidades de processamento possam refletir deterioração neurológica, existe grande variação individual, sugerindo que os declínios no funcionamento não são inevitáveis e que podem ser prevenidos.
 Medir a inteligência de pessoas mais velhas é complicado.
Diversos fatores físicos e psicológicos podem diminuir seus resultados nos testes e levar à subestimação de sua inteligência.
 Diversos fatores físicos e psicológicos podem diminuir seus resultados nos testes e levar à subestimação de sua inteligência.
 Baltes e colaboradores desenvolveram um modelo que identifica e procura medir aspectos da inteligência que podem continuar se desenvolvendo, assim como o aspectos que tendem a se deteriorar que é o modelo de processamento dual (Diversidade entre pensamento comportamento e sentimento).
Pessoas em idade avançada, como pessoas mais jovens, obtêm melhores resultados nos testes quando estão fisicamente aptas e descansadas.
Problemas neurofisiológicos, hipertensão e outros problemas cardiovasculares, que podem afetar o fluxo sanguíneo para o cérebro, podem prejudicar o desempenho cognitivo.
A ansiedade ante testes é comum entre pessoas mais velhas.
Elas podem temer maus resultados, e isso pode tornar-se uma profecia autodeterminada (Schaie, 1996).
Elas podem carecer de interesse e de motivação a menos que estejam se submetendo ao teste para obter um emprego ou para alguma outra finalidade importante.
Mudanças nas capacidades de processamento
O que ocorre exatamente na "mecânica" da inteligência na velhice?
Como o envelhecimento afeta os mecanismos da mente? 
Acredita-se amplamente que um retardamento geral no funcionamento do sistema nervoso, conforme medição pelo tempo de reação, contribui de maneira importante para as mudanças nas capacidades cognitivas e na eficiência de processamento de informações.
Isso pode piorar o desempenho em testes de inteligência, especialmente em testes com tempo controlado, e pode interferir nas capacidades de aprender e de lembrar.
Uma capacidade que parece sofrer retardamento com a idade e está ligada a medidas de funcionamento cognitivo é a facilidade para mudar de uma tarefa ou função para outra.
Isso pode ajudar a explicar, por exemplo, por que pessoas mais velhas tendem a ter dificuldades para dirigir um automóvel, o que requer mudar rapidamente de uma habilidade para outra, como cuidar dos outros veículos e pedestres, ler sinais e ignorar informações irrelevantes, além das habilidades específicas necessárias para operar o veículo.
Embora as perdas na velocidade de processamento estejam relacionadas com o desempenho cognitivo, elas não explicam tudo.
Capacidades cognitivas específicas, como raciocínio, habilidades espaciais e memória, não parecem regredir tão rapidamente quanto a velocidade de processamento.
A pesquisa constatou uma forte relação entre a inteligência fluida e algumas habilidades práticas que tendem a declinar com a idade, como a capacidade de ler um mapa ou um jornal ou de realizar tarefas.
A medida que as pessoas envelhecem, um importante teste de competência cognitiva é a capacidade de viver de maneira independente, como medido pelas sete atividades instrumentais da vida diária (AIVDs): administrar as finanças, fazer as compras necessárias, utilizar o telefone, obter transporte, preparar refeições, tomar medicação e cuidar da casa.
Schaie e colaboradores deram a pessoas mais velhas tarefas em cada uma dessas áreas: por exemplo, preencher um formulário; preencher um formulário postal; verificar o número de um telefone de emergência; decifrar os horários dos ônibus; ler um rótulo informativo em uma embalagem de alimentos; ler um rótulo de um vidro de remédio; ler instruções para utilizar um utensílio doméstico.
A inteligência fluida e, em menor grau, a inteligência cristalizada eram responsáveis por mais da metade da variância no desempenho.
A saúde e a experiência educacional afetaram os resultados através de seus efeitos sobre a capacidade cognitiva.
 Como assinalamos anteriormente, essa relação pode ser bidirecional.
Não apenas a má saúde e o baixo nível de instrução podem limitar a cognição, mas também as pessoas com capacidade cognitiva superior tendem a receber educação de qualidade e a cuidarem de sua saúde.
Por que Alguns Aspectos da Memória Declinam?
Algumas pesquisas sugerem que um pequeno aumento nas "falhas de armazenamento" pode ocorrer com a idade.
Entretanto, é provável que restem vestígios de lembranças arruinadas, e pode ser possível reconstruí-las ou, pelo menos, reaprender o material rapidamente.
Adultos mais velhos têm mais dificuldade de recordação do que adultos mais jovem, mas se saem aproximadamente tão bem no reconhecimento, pois recordar exige mais do sistema de recuperação.
Mesmo assim, as pessoas mais velhas levam mais tempo do que as mais jovens para vasculhar suas recordações (Lovelace,1990).
A recordação de detalhes de um fato recente pode ser aperfeiçoada observando fotografias ou lendo descrições dele.
Alterações Neurológicas Hipóteses biológicas apontam para alterações neurológicas: quanto mais o cérebro deteriora-se fisicamente, mais perda de memória irá ocorrer.
Aprendizagem Vitalícia
Pessoas mais velhas aprendem melhor quando os materiais e os métodos levam em conta mudanças fisiológicas, psicológicas e cognitivas que elas podem estar experienciando.
Elas se saem melhor quando o material é apresentado lentamente durante um período razoavelmente longo de tempo com intervalos, em vez de em doses concentradas.
 
Erik Erikson: Integridade do Ego versus Desespero
Para Erikson, a realização suprema da terceira idade é o senso de integridade do ego ou integridade do self, realização baseada na reflexão sobre a própria vida.
Na oitava e última crise do ciclo de vida, integridade do ego versus desespero, adultos mais velhos precisam avaliar, resumir e aceitar sua vida para poderem aceitar a aproximação da morte.
A partir dos resultados das sete crises anteriores, eles se esforçam para obter um senso de coerência e de integridade, em vez de ceder ao desespero por sua incapacidade de reviver o passado de forma diferente.
As pessoas que são bem-sucedidas nessa tarefa final de integração adquirem um senso de ordem e significado de sua vida na ordem social mais ampla, do passado, do presente e do futuro.
 A "virtude" que pode desenvolver-se durante esse estágio é a sabedoria, uma "preocupação informada e/imparcial com a própria vida diante da própria morte" (Erikson, 1985, p. 61)
Sabedoria, diz Erikson, significa aceitar a vida que se viveu, sem maiores arrependimentos: sem alongar-se no que "deveria ter feito" ou em "como poderia ter sido".
 Isso implica aceitar nossa morte como fim inevitável de uma vida vivida tão bem quanto soubemos vivê-la.
Em suma, significa aceitar imperfeição no self, nos pais e na vida.
As pessoas que não alcançam a aceitação sucumbem ao desespero, percebendo que o tempo é curto demais para buscar outros caminhos para a integridade do ego.
Embora a integridade deva ser mais importante do que o desespero para que essa crise seja resolvida com êxito, Erikson afirmava que algum desespero é inevitável.
As pessoas precisam lamentar-se - não apenas por seus próprios infortúnios e por chances perdidas, mas pela vulnerabilidade e pela transitoriedade da condição humana.
Contudo, acreditava Erikson, mesmo quando as funções corporais se enfraquecem, as pessoas devem manter um "envolvimento vital" na sociedade.
Modelos de Envelhecimento "Bem-Sucedido" ou "Ideal"
Os pesquisadores discordam sobre como definir e medir o envelhecimento bem-sucedido ou ideal.
Alguns deles se concentram em critérios como funcionamento cardiovascular, desempenho cognitivo e saúde mental, sobre os quais há consenso quanto aos resultados desejáveis.
Entretanto, o todo pode não ser igual à soma de suas partes: um coração forte, um vocabulário amplo e a ausência de depressão não indicam necessariamente êxito no viver.
Outros pesquisadores consideram que a produtividade econômica ou de outro tipo como importante critério para uma vida significativa ou saudável.
 Outros, por sua vez, examinam a longevidade, que pode ser um sinal de saúde física e mental.
Outra abordagem é examinar a experiência subjetiva: quão bem os indivíduos realizam suas metas e o quão satisfeitos estão com sua vida.
Um modelo, por exemplo, enfatiza o grau de controle que as pessoas conservam: sua capacidade de moldar sua vida para atender às suas necessidades e otimizar seu desenvolvimento.
Otimização Seletiva com Compensação
Segundo Baltes e colaboradores , o envelhecimento "bem-sucedido" depende de haver metas para orientar o desenvolvimento e os recursos que tornem essas metas potencialmente realizáveis.
Em idade avançada - na verdade, durante toda a vida, dizem esses investigadores - isso ocorre através de otimização seletiva com compensação
o cérebro em envelhecimento compensa as perdas em determinadas áreas ou pela "otimização" seletiva ou pelo aproveitamento ao máximo das outras habilidades.
Por exemplo, o célebre pianista Arthur Rubinstein, que deu seu último concerto aos 89 anos de idade, compensava as perdas de memória e as perdas motoras mantendo um repertório menor, praticando por mais tempo todos os dias e tocando mais lentamente antes de movimentos rápidos (que ele não era mais capaz de tocar em velocidade máxima) para aumentar o contraste (Baltes e Baltes, 1990).
O mesmo princípio aplica-se ao desenvolvimento psicossocial.
Como vimos, adultos mais velhos, muitas vezes, podem ser mais flexíveis do que adultos mais jovens na seleção de estratégias de enfrentamento e, desse modo, podem otimizar o bem-estar diante de problemas opressores intratáveis.
Sua maior capacidade de tirar proveito de estratégias enfocadas na emoção pode compensar a perda de controle sobre algumas áreas de sua vida.
Em função das pesquisas realizadas sobre a aplicação de testes de inteligência entre as pessoas mais
velhas Baltes e colaboradores desenvolveram um modelo que identifica e procura medir aspectos da
inteligência que podem continuar se desenvolvendo, assim como aspectos que tendem a se
deteriorar, esse modelo é chamado modelo de processamento dual
Além disso, como a teoria da seletividade sócio emocional de Laura Carstensen (1991, 1995, 1996) sugere, as pessoas tornam-se mais seletivas em relação aos contatos sociais à medida que envelhecem, mantendo contato com pessoas que melhor podem satisfazer suas necessidades correntes de satisfação emocional.
Esses contatos significativos podem ajudar pessoas mais velhas a compensar o estreitamento das possibilidades em sua vida.
Como na teoria de avaliação cognitiva, a avaliação de recursos disponíveis é importante para essas e outras adaptações (Baltes et al., 1998).
Tendências no Trabalho e na Aposentadoria na Terceira Idade
Mesmo sem aposentadoria obrigatória, a maioria das pessoas que podem aposentar-se se aposentam, e, com a crescente longevidade, passam mais tempo na aposentadoria do que no passado.
 
A Vida Depois da Aposentadoria 
A aposentadoria não apenas altera a renda da família, mas também pode causar mudanças na divisão do trabalho doméstico, na qualidade conjugais e na distribuição de poder e de tomada de decisão.
E possível que agora haja mais tempo para contato com a família extensa e com os amigos e para cuidar dos netos.
É considerado na aposentadoria o lazer sério que se traduz em atividades de lazer que exige habilidade, atenção e comprometimento.Nem todos esses impactos podem ser plenamente previstos.
Mudanças na situação familiar, como doença ou invalidez inesperada ou problemas conjugais dos filhos adultos, podem afetar a experiência de aposentadoria.
Viver em Instituições
A maioria das pessoas mais velhas não quer viver em instituições, e a maioria dos membros da família não quer que elas façam isso.
As pessoas mais velhas, muitas vezes, sentem que a internação é um sinal de rejeição; e os filhos geralmente internam os pais com relutância, com pesar e com muita culpa.
Às vezes, contudo, em função das necessidades do idoso ou da situação de uma família, a internação parece ser a única solução.
A diferença entre assistência boa e inferior em um lar assistencial pode ser muito grande. Alguns fazem a opção de morar com famílias, chamado lar adotivo onde o idoso não tem parentesco, mas recebe refeição, serviços domésticos e cuidados pessoais.
Um bom lar assistencial tem funcionários experientes, um programa de seguro governamental adequado e uma estrutura coordenada que pode fornecer diversos níveis de assistência.
 Ele é alegre, seguro, limpo e atraente.
 Oferece atividades estimulantes e oportunidades de convivência com pessoas de ambos os Sexos e de todas as idades.
Oferece privacidade - entre outros motivos, para que os residentes possam ser sexualmente ativos e possam receberfamiliares sem serem perturbados.
Um bom lar assistencial também oferece uma gama completa de serviços sociais, terapêuticos e de reabilitação.
Lares adotivos
Os proprietários de uma residência com família única recebem um idoso sem parentesco e fornecem
refeições, serviços domésticos e cuidados pessoais.
Por que as Pessoas Envelhecem?
O início da senescência, período marcado por evidentes declínios no funcionamento corporal, às vezes, associados ao envelhecimento, varia muito.
Senescência é o processo natural de envelhecimento ao nível celular ou o conjunto de fenômenos associados a este processo.
 
Por quê? E no que diz respeito a isso, por que as pessoas envelhecem? 
A maioria das teorias sobre o envelhecimento biológico enquadram-se em duas categorias: teorias de programação genética e teorias de taxa variável.
"Etapas" do Morrer.
Como as pessoas lidam com a morte iminente? 
Segundo a psiquiatra Elisabeth Kübler-Ross, a maioria das pessoas que estão morrendo apreciam a oportunidade de falar abertamente sobre sua condição e estão cientes de estarem próximas da morte, mesmo que isso não lhes tenha sido dito.
A pesquisadora delineou cinco etapas na conciliação com a morte:
1)	Negação (recusa em aceitar a realidade do que está acontecendo) Evitação do problema ou da situação. Pode não acreditar na informação que está recebendo, tentar esquecê-la, não pensar nela ou ainda buscar provas ou argumentos de que ela não é a realidade.
2)	Raiva;
3)	Barganhar por mais tempo;
4)	Depressão e, por fim;
5)	Aceitação.
Também propôs uma progressão semelhante nos sentimentos das pessoas que enfrentam luto iminente (Kübler-Ross, 1975). O modelo de Kübler-Ross tem sido criticado.
Embora as emoções que ela descreveu sejam comuns, nem todo mundo passa pelas cinco etapas e não necessariamente na mesma sequência.
Uma pessoa pode oscilar entre raiva e depressão, por exemplo, ou pode sentir as duas coisas ao mesmo tempo.
Infelizmente, alguns profissionais da saúde assumem que essas etapas são inevitáveis e universais, e outros acham que fracassarão se não puderem levar um paciente à etapa final de aceitação.
 Morrer, como viver, é uma experiência individual.
Para algumas pessoas, a negação ou a raiva pode ser um modo mais saudável de enfrentar a morte do que a calma da aceitação.
A descrição de Kübler-Ross, portanto, não deve ser vista como um modelo universal ou como um critério para uma "boa morte".

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