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CONTROLE DE QUALIDADE - 5S – UMA PESQUISA EXPLORATÓRIA QUALITY CONTROL - 5S – AN EXPLORATORY RESEARCH Ana Paula Henrique Vieira Carolina Cristina Cruz Palacio Giselle Ladeira Macarinelli João Pedro Fonseca Coutinho Robson Resiano Marquesini Marconsini1 RESUMO Num ambiente competitivo as organizações procuram melhorar a qualidade de seus produtos e sua produtividade, dessa forma há grande procura pela implantação de práticas úteis, como os 5Ss. O Programa 5S foi criado por Kaoru Ishikawa em 1950, no Japão num período pós-guerra. O programa demonstrou ser tão eficaz enquanto reorganizador das empresas e da própria economia japonesa que, até hoje, é considerado o principal instrumento de gestão da qualidade e produtividade utilizado naquele país. O programa 5S foi desenvolvido com o objetivo de transformar o ambiente das organizações e a atitude das pessoas, melhorando a qualidade de vida dos funcionários, diminuindo desperdícios, reduzindo custos e aumentando a produtividade das instituições. Palavras-chave: Programa 5S. Qualidade Total. Produtividade. ABSTRACT In a competitive environment organizations seek to improve the quality of their products and productivity, thus there is great demand for the implementation of business practices, such as 5S. Kaoru Ishikawa created the 5S Program in 1950, in Japan in the postwar period. The program has proven to be as effective as reorganizing businesses and own Japanese economy which, until today, is considered the main quality management and productivity tool used in that country. The 5S program was developed with the objective of transforming the environment of organizations and the attitude of the people, improving the quality of life of employees, reducing waste, reducing costs and increasing the productivity of institutions. Keywords: 5S Program. Production Process. Total Quality. Productivity. 1 Graduandos do Curso de engenharia de Produção na Instituição de ensino Superior do Espírito Santo-IESES, Faculdade Multivix, Cachoeiro de Itapemirim-ES. 1. INTRODUÇÃO Atualmente, a tecnologia tem possibilitado que as empresas tenham poder de atuação no mercado de forma igualitária, portanto, investir no atendimento ao público e focar na excelência de seus produtos ou serviços pode ser o diferencial necessário para a produtividade. Segundo Ferreira et al. (2016) para que se desenvolva o processo da Qualidade não é suficiente conhecer as metodologias. É necessário, fazer com que as pessoas se tornem conscientes do seu novo papel dentro empresa. Isso através de técnicas que envolvam programas, métodos e ferramentas que são aplicadas na organização, isto é, no controle do processo de produção, para adquirir bens e serviços por um custo menor e melhor qualidade, com o intuito de atender as exigências e a satisfação dos clientes. Entre esses processos, está o Programa 5S que discorre sobre uma metodologia de origem japonesa, criada num período pós-guerra, que se ocupa da “[...] organização de ambientes, principalmente o de trabalho com a finalidade de se melhorar a eficiência através da destinação e adequação de materiais, especialmente os desnecessários, organização, [...]” (FERREIRA et al. 2016). Dessa forma, para melhor compreensão da importância da implantação do Programa 5S para melhoria da qualidade do processo de produção, será apresentado um estudo de caso na empresa em uma usina de processamento de cana-de açúcar, localizada na região centro-oeste do estado de São Paulo. Situação que satisfaz os objetivos específicos desse estudo, que por sua vez compreendia: a) conhecer o conceito dos 5S; b) conhecer os benefícios apresentados pela implantação do Programa 5S dentro da organização. Para a realização da pesquisa foi utilizado o método de revisão de literatura e pesquisa em outros ambientes. 2. PROGRAMA 5S DA QUALIDADE O Programa 5S foi criado por Kaoru Ishikawa em 1950, no Japão num período pós- guerra. O programa demonstrou ser tão eficaz enquanto reorganizador das empresas e da própria economia japonesa que, até hoje, é considerado o principal instrumento de gestão da qualidade e produtividade utilizado naquele país. O programa 5S foi desenvolvido com o objetivo de transformar o ambiente das organizações e a atitude das pessoas, melhorando a qualidade de vida dos funcionários, diminuindo desperdícios, reduzindo custos e aumentando a produtividade das instituições. (DAYCHOUW, 2007, p. 148). Seiri, Seiton, Seisso, Seiketsu e Shitsuke, as iniciais dessas cinco palavras deram nome ao Programa 5S. Figura 1 - Fluxo 5S Fonte: Qualitymark (2004) Essas palavras traduzem ações operacionais e que representam tais competências: 1. SEIRI -Selecionar itens ou coisas úteis ao trabalho; Também conhecido como Senso de Utilização, Arrumação, Organização, Seleção. Aqui, o trabalho começa a ser colocado em ordem, para que só se utilize o que for realmente necessário. Vantagens: • diminui a necessidade e gastos com espaço, armazenamento, transporte e seguros; • facilita o arranjo físico, o controle de produção; • acentua a produtividade das máquinas e pessoas envolvida, além de diminuir riscos acidentais; 2. SEITON-Ordenar adequadamente esse itens e coisas em função da regularidade de uso, guardando em local de fácil reconhecimento e acesso; Também é chamado de Senso de Arrumação, Sistematização, Classificação, Limpeza. Tem como propósito identificar e arrumar tudo. Vantagens: • menor tempo procura do que é preciso para produzir, ler, enviar, entre outros; • evita a compra desnecessária de materiais e componentes; • melhora a disposição dos móveis e equipamentos; • simplificação da limpeza do local de trabalho. 3. SEISOU-Limpar o local de trabalho de impurezas e detritos resultantes da atividade do mesmo; Tem também a definição de Senso de Zelo. As pessoas precisam saber a importância de estar em um local limpo e dos benefícios de um ambiente com a máxima limpeza possível. 4. SEIKETSU-Manter a saúde física e mental dos empregados e evitar intervenção no espaço psicofísico do cliente; “Higiene é manutenção de limpeza e ordem. Quem exige qualidade cuida também da aparência. Quem não cuida bem de si mesmo não pode fazer ou vender produtos ou serviços de qualidade.” (SALIM, 2016). Vantagens: • melhoria da segurança e do desempenho colaboradores; • prevenção de danos à saúde dos que frequentam o mesmo ambiente; • melhoria da imagem da empresa interna e externamente; 5. SHITSUKE-Estabelecer autodisciplina para a execução das normas, padrões e procedimentos. Derivar uma boa relação entre as pessoas, os empregados e os clientes. “O Senso de Autodisciplina é uma construção infinita de uma maneira cada vez melhor de ser, agir e sentir. Na verdade, é uma tentativa de consolidação dos Sensos de Utilização, Ordenação, Limpeza e Saúde.” (SALIM, 2016). 2.1 IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA 5S Os cinco sensos mencionados configuram o passo inicial para a Qualidade Total em uma organização. A execução desse Programa justifica-se quando há por parte da organização ou das pessoas implicadas, intenções de desenvolver um ambiente saudável que promova a luta contra situações como o desperdício, desorganizações e acidentes do trabalho. O Programa 5S apesar de possuir características simples não pode ser rotulado de fácil implantação. Para se alcançar o sucesso é necessário sistematização e planejamento em todos os setores da empresa, é requerida também boa comunicação e supervisão das tarefas a todos os colaboradores para que as novas práticas sejam efetivamente utilizadas. Contudo,a mais importante das necessidades recai sobre o real comprometimento de todos os colaboradores para o sucesso da implantação. Posteriormente, tais práticas devem ser supervisionadas para se evitar o desvio de foco ou à volta a velhos costumes. (FERREIRA et al., 200-, p. 9). O passo inicial é atribuir um nome ao programa, que fica à escolha de cada empresa. Após, deve-se analisar como será estabelecido cada S. O apropriado, nesse caso, seria iniciar pelos três primeiros (SEIRI, SEITON e SEISO), isso porque eles são aplicados em paralelo, “[...] onde são retirados os materiais e descartado os desnecessários (SEIRI), depois é feita uma limpeza (SEISO) no compartimento que ficar definido uma forma ordenada (SEITON) para o acesso.” (FERREIRA et al., 200- , p. 9 - 10). Os dois últimos, SEIKETSU e SHITSUKE, concernem aos valores da pessoa, decorridos pelos três primeiros. “A complexidade de todo o processo de implantação do Programa 5S em uma empresa irá variar conforme o tamanho da organização. Quanto maior a empresa mais detalhista deverá ser o processo [...]” (FERREIRA et al., 200-, p.10). E também a supervisão. 3. REPRODUÇÃO DA APLICAÇÃO DO PROGRAMA 5 "S" NO SETOR DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL DE UMA USINA DE PROCESSAMENTO DE CANA- DE-AÇÚCAR, COM ÊNFASE NO SETOR DE MANUTENÇÃO INDUSTRIAL Desenvolvida por Luci Dias Martins Ribeiro, aluna do Programa de Pós Graduação em Agronomia, e orientada por Marcos Roberto Bormio, orientador e docente do Departamento de Engenharia Mecânica, ambos da UNESP, a pesquisa realizada em uma usina de processamento de cana-de açúcar, localizada na região centro-oeste do estado de São Paulo, mostra o processo de implantação do Programa 5 “S” na mesma, especialmente no setor de manutenção industrial, onde é necessário um alto investimento devido ao grande número de máquinas para manutenção. Ocorrido em um intervalo de tempo de 05 anos, mostrou que a aplicação das 5 etapas do Programa pôde evidenciar que é uma excelente ferramenta quando se pretende investir em qualidade e teve como resultado a organização, limpeza, padronização dos processos, satisfação dos colaboradores, aumento de produtividade e redução de perdas. A usina em questão processava diariamente a moagem de 21.000 toneladas de cana de açúcar, produzindo 25.000 sacos de 50kg de açúcar e 1.000.000 de litros de etanol. A organização interna da usina se dava pela divisão da mesma nos seguintes setores: agrícola, industrial, administrativo, mecânica e manutenção industrial e automotiva. No setor de manutenção industrial, foco da pesquisa em questão, as atividades estavam subdivididas em: almoxarifado, oficina mecânica, oficina elétrica, usinagem, instrumentação e caldeiraria, além do setor de apoio, constituído pela mecanização, jardinagem e civil. Nesse cenário, os subsetores das oficinas mecânicas e elétrica, da usinagem e da instrumentação se responsabilizavam por manter os equipamentos da área industrial em funcionamento contínuo durante o período de safra, enquanto o setor do almoxarifado os abastecia com peças e equipamentos necessários para o trabalho manutenção. Durante o período de safra eram realizadas manutenções corretivas quando necessário. As manutenções mecânicas preventivas ocorriam no período de entressafra e contavam com mecânicos contratados temporariamente além dos funcionários efetivos para realizar a manutenção e melhorias no processo de fabricação. Para a implantação do Programa 5 “S”, a usina contou com a elaboração de documentos e com a verificação de dados ao decorrer de dois anos anteriores a implantação. Em 1995 foi feito uso de um outro programa muito similar ao 5 “S”: o "Housekeeping", cujo objetivo está voltado ao aspecto físico da empresa. Com ele, foi notável a contribuição dos funcionários em deixar seu setor organizado e a partir do resultado satisfatório obtido, foram realizadas entrevistas com a gerência, encarregados e pessoal da fábrica e a partir delas, o levantamento das necessidades identificadas e a definição de metas para a implantação do Programa 5 "S". Em agosto de 1996, a gerência industrial apresentou aos responsáveis pela oficina, um diagnóstico baseado nas metas preestabelecidas; foi criado um Comitê Corporativo, o qual ficou responsável por coordenar o processo, desde as atividades realizadas ao comprometimento de todos pelo sucesso da implantação, e criado também um cronograma de atividades a serem realizadas em prol da implantação do Programa. No mês seguinte, a unidade foi dividida em setores: agrícola, industrial, administrativo e automotivo. As áreas industrial e de manutenção foram subdividas em equipes de modo a facilitar o trabalho. Estavam envolvidos direta e indiretamente, cerca de 1.000 funcionários, todos devidamente treinados para colaborar com a organização do ambiente no que diz respeito a identificar, por meio de etiquetas, os equipamentos a serem descartados ou melhorados. 02 de dezembro foi tido como dia “D”, o Dia do Arrastão. Foi realizada uma faxina, a qual se estendeu até o dia seguinte por 48h consecutivas, por revezamento de 03 turnos para realizar o descarte e arrumação conforme propõe o primeiro “S”. Ao todo foram 120 dias necessários para a limpeza, descarte e etiquetagem conforme propõe as três primeiras etapas do programa. Somente após esse período, em abril de 199, foi que as três etapas do Programa 5 “S” foram totalmente implementadas, após mantimento do comprometimento de todos em manter a organização conforme arrumação inicial e também a través de reciclagem dos conceitos aplicados periodicamente pelos multiplicadores como também avaliações rotineiras. Na primeira avaliação, ocorrida em dezembro de 1997, 89% dos objetivos da implementação dos três “S” haviam sido alcançados; em fevereiro de 1998, a segunda avaliação pontuou com apenas 80% de sucesso (essa queda pode ser justificada pela falta de informações do programa aos novos colaboradores e reciclagem para os demais). Para reverter o cenário, treinamentos foram realizados de fevereiro a abril de 1998, alcançando 91% da meta do programa. De abril a junho de 1998 ocorreram várias alterações na avaliação do programa, como esclarecimentos relacionados as auditorias e sistemas de pontuação, isso resultou numa queda da pontuação para apenas 75% de alcance de metas. Porém, com a reestruturação dos sistemas de avaliação, o alcance de metas foi recebendo maiores pontuações: 83% em setembro, 85% em novembro, 93% em fevereiro e 94% em abril. Paralelamente, o setor agrícola também demonstrou resultados satisfatórios, indo de 76% a 88% de metas alcançadas no período de avaliação que se estende de dezembro de 1997 a abril de 1999. O setor automotivo foi de 80% a 94% e o setor financeiro de 80% a 97%. Mesmo que não representados em números, foi notável outros resultados positivos na usina como a redução do nível de impurezas da cana-de-açúcar e da contaminação dos sistemas hidráulicos dos equipamentos automotivos, melhora no rendimento do corte, no aproveitamento do tempo na indústria e na qualidade das informações gerenciais, por exemplo. Os resultados satisfatórios alcançados no período validaram a continuação da implantação das duas últimas etapas do programa. Para isso, contaram com o Programa de Organização e Limpeza (POL) para complementar o processo, com ênfase em resultados de custos x desempenho. O novo programa propôs uma nova dinâmica de treinamentos e aplicações e também uma nova estrutura e funções. Dessa vez, o programa passaria a contar com dois comitês: o diretivo e o operacional. O primeiro responsável pela formação e reciclagem dos conceitos do programa 5S de avaliadores, multiplicadores e participantes indiretos. E o Segundo responsável pelo planejamento para dar inicios as duas próximas etapas do programa, bemcomo estabelecer metas, realizar planos de ações, correções de direção a seguir, avaliações dos resultados esperados e vinculação com a qualidade total. Para implementação da 4ª etapa do Programa 5S, que diz respeito a padronização, foram traçadas etapas para esta gestão, através das ferramentas da Qualidade, na sequência: a) Foram reavaliadas as metas estabelecidas; b) Foram treinados todos os grupos em PDCA com duração de 30 dias; c) O Ciclo PDCA, conforme descrito por Ishikawa (1989) e Campos (1992), foi aplicado a cada uma das metas estabelecidas com duração de 60 dias; d) Foram treinados todos os grupos em Gerenciamento de Itens de Controle com duração de 30 dias; e) Foram aplicados os Itens de Controle com duração de 60 dias; f) Foram aplicados análise de causa/efeito, conforme Burger (1998) e Silva (1999) em um período de 30 dias para avaliar os itens não atingidos; (RIBEIRO, 2011). Durante esse período, foi feito um balaço do estoque quanto a quantidade de material existente e o valor por eles representados, conforme tabela abaixo: Figura 2 - Balanço de itens do almoxarifado do setor de manutenção em 2014. Fonte: Revistas.fca.unesp (2011) Pode observar que após avaliação, dos 8287 itens, 674 deles foram vendidos, resultando em redução de R$ 182.420,00 que estavam parados no valor do estoque. Os itens vendidos compunham os equipamentos existentes e não utilizados. Nesse novo método, a avaliação era mensal a partir das médias de pontuação para cada uma das notas atribuídas na avaliação, dispostas em uma escala de 0 (zero) a 3, onde: 0 (zero) não atende ao padrão definido, 1 atende parcialmente ao padrão definido, 2 atende ao padrão definido mas pode melhorar, 3 atende totalmente ao padrão definido. Figura 3 - Avaliação geral do Programa 5”S” do almoxarifado. Fonte: Revistas.fca.unesp (2011) Examinando-se a Figura 3 pode-se perceber que na primeira avaliação ocorreram as maiores notas. Isso acontece naturalmente, pois os avaliadores ainda estão desenvolvendo seus critérios e métodos. A partir da segunda avaliação nota-se uma queda nas melhores notas que crescem gradativamente até a terceira avaliação. Este fato mostra claramente a evolução do programa e a melhora das condições dos itens avaliados. Já na quinta avaliação houve a menor porcentagem de notas máximas. Podemos atribuir este fato ao longo período em que não foram realizadas avaliações. Em março de 2004, o POL já estava em sua fase final de implantação. Com o fim da implantação do Programa 5S, auxiliado pelo POL (1999-2004), pode- se concluir que: O almoxarifado do setor de manutenção da usina de cana-de-açúcar, alvo de estudo deste trabalho, alcançou padronização e redução no volume de peças e equipamentos, reduzindo o valor do estoque, mas sendo o suficiente para atender as atividades de manutenção industrial da usina. Após cinco anos de implantação do Programa 5 "S", a consciência da importância que a organização, a limpeza, o envolvimento através do trabalho em equipe, a participação dos diferentes níveis hierárquicos com o mesmo objetivo dentro de uma organização, resultou no envolvimento e a satisfação dos colaboradores em suas rotinas diárias dentro do ambiente de trabalho resultaram em diminuição de perdas, melhora da produtividade, produtos e serviços padronizados. Os dados positivos resultantes da implantação do Programa 5"S", como a satisfação interna dos funcionários mantendo o processo otimizado e o aumento na carteira de clientes, aumentou a lucratividade da organização, tornando-se a base para manter o programa ativo, fazendo parte da rotina de trabalho. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS É possível notar que o contexto empresarial tem apresentado inúmeras mudanças. Com a globalização, as empresas obrigaram-se a buscar perenemente a modernização e a excelência. Caiu a norma, de que as corporações deveriam ser grandes e monumentais, ao contrário, as instituições tornaram-se simples e bastante organizadas. O Programa 5S, como parte da Gestão da Qualidade, vem como um dos meios para se alcançar os objetivos de modernidade e competitividade. “Os 5S procuram difundir para toda a empresa, a ideia de que a melhoria de pequenas coisas, praticadas de forma persistente e honesta, atinge resultados extraordinários.” (SALIM, 2016). É importante lembrar que esse programa não deve ser encarado como resolvedor de todos os problemas da instituição, porém como segmento da Gestão da Qualidade; que quando bem conduzido, é a melhor ferramenta de estimulação para a Qualidade Total. 5. REFERÊNCIAS DAYCHOUW, Merhi. 40 Ferramentas e técnicas de gerenciamento. [S. l.]. Brasport, 2007. p. 148. FERREIRA, D. P. et al. Programa 5-s: um estudo de caso do processo produtivo dos ovos na granja netto em presidente alves – sp. Disponível em: < www.salesianolins.br/universitaria/avaliacao/no2/artigo37.doc>. Acesso em: 27 de mai. 2016. RODRIGUES, M. V. Ações para a qualidade: gestão integrada para a qualidade: padrão seis sigmas - classe mundial. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004. p. 162. RIBEIRO, L. D. M. Aplicação do programa 5 "s" no setor de manutenção industrial de uma usina de processamento de cana-de-açúcar. Disponível em: < http://revistas.fca.unesp.br/index.php/energia/article/view/147/91>. Acesso em: 31 de mai. 2016. SALIM, M. Trabalho 5S. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfDylAD/trabalho-5-s-5s>. Acesso: 27 de mai. 2016. VERRI, L. B. Sistema educacional de administração da qualidade: a qualidade é o alvo. Rio de Janeiro: Clube de Autores, 2009. p. 37.
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