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Proteínas plasmáticas e lipoproteinas

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PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
O PLASMA corresponde a 55% do sangue, ele é constituído 90% de água e 10% de substâncias dissolvidas, sendo 7% proteínas. Possui substâncias difusíveis: hormônios, vitaminas e eletrólitos; e não difusíveis, ou seja, que não passam do capilar para as são: LIPIDIOS E PROTEINAS. Existem mais de 300 proteínas plasmáticas diferentes, muitas delas apresentam papel biológico específico e sua concentração pode ser marcador de processos patológicos.
As funções das proteínas plasmáticas incluem: 
1) Transporte 2) Manutenção da pressão oncótica 3) Tamponamento de alterações do pH 4) Imunidade 5) Atividade enzimática 6) Coagulação do sangue 7) Fonte de aminoácidos
Medida da concentração das proteínas plasmáticas (normal= 6 a 8 g/dl):
- 3 fatores influenciam: velocidade de síntese, velocidade de degradação e volume de líquido no qual elas estão inseridas (num volume maior a concentração diminui).
Hipoproteinemia----------------------- NORMAL----------------------- Hiperproteinemia
Métodos que quantificam proteínas totais no plasma:
- Método do Biureto (Método Fotocolorimétrico)
As ligações peptídicas das proteínas se ligam aos íons Cu, promovendo uma cor VIOLETA. Quanto maior a intensidade da cor, que dizer que tem mais ligações pept. e, consequentemente mais proteínas na amostra.
- Método de Bradford (Método Fotocolorimétrico)
Usa-se um corante que reage com aminoácidos de cadeias laterais básicas ou aromáticos, formando um complexo de coloração AZUL.
Métodos que separam as proteínas plasmáticas:
- Precipitação (mais antigo)
- Eletroforese (atual): separa as moléculas por tamanho e por carga. Primeiramente, usa-se o SDS para todas as proteínas ficarem com carga negativa, daí elas vão migrar para o polo positivo do equipamento através de um gel. Este último contem poros, no qual as proteínas maiores vão ficar em cima, por não conseguirem passar pelos poros, as proteínas medianas ficarão no meio e as proteínas menores vão para baixo. Portanto, vai separar as proteínas por frações. O plasma apresenta 5 frações:
ALBUMINA, ALFA1 GLOBULINA, ALFA2 GLOBULINA, BETA GLOBULINA, FIBROGÊNIO E GAMAGLOBULINA.
Características gerais das proteínas plasmáticas:
- A maioria é produzida no fígado, por polirribossomos, com exceção da γGlobulina (produzida nos plasmócitos), portanto, doenças no fígado vão afetar a concetração de proteínas no plasma. 
- A maioria é Glicoproteína, com exceção da albumina.
- Muitas possuem polimorfismo.
- Cada proteína tem uma meia vida característica, podendo isso, ser um marcador em determinadas doenças. Ex: Na DOENÇA DE CROHN, o indivíduo perde sangue pelas fezes, consequentemente perde proteínas, daí a albumina, por exemplo, chega a ter a meia vida de 1 dia, sendo que o normal são 20 dias.
- A concentração de certas proteínas aumentam em processos inflamatórios agudos ou lesões teciduais.
Principais proteínas plasmáticas:
PRÉ-ALBUMINA
- Representada por duas proteínas: Proteína ligante de tiroxina -TBPA (transporta T4) e Proteína ligante de retinol-RBP (transporta Retionol-vit A). 
- Tem meia vida de 12h
- Essas duas proteínas são bons marcadores do Estado Nutricional, visto que são reservas de aminoácidos, então quando o organismo tem pouco aminoácidos elas são “quebradas”.
- V.R: 0,020 a 0,040
ALBUMINA
É sintetizada no fígado, seu pi= 4,7, em PH=7,4 apresenta 18 cargas negativas, por ser muito hidrofóbica, retém muita água pra si, apresenta portanto, 80% da pressão oncótica (força que as prot. exercem para puxarem a água para o meio em que se encontram). Suas principais funções, são:
Regulação da p. osmótica: baixa concentração de albumina desencadeia um DESEQUILÍBRIO OSMÓTICO, daí a agua vai passar do plasma para o tecido, causando Edema Periférico.
Transporte de Substâncias (hormônios, íons..)
Reserva de proteínas
Seus valores de referência são: Homens: 3,5 a 5 g/dl, Mulheres: 3,7 a 5,3 g/dl, R.N: 2,8 a 5 g/dl e Pessoas acima de 60 anos: 3,4 a 4,8 d/dl
OBSs: 
-> Alterações na concentração de albumina glicada: Em pessoas normais, 8% da albumina se encontra glicada, com a hiperglicemia o nível aumenta para 25%, importante para o controle da Diabetes Mellitus (2 a 3 semanas)
-> Analbuminemia: ausência congênita de albumina, < 1,0 g/dl, porém não apresenta edemas periféricos, porque as globulinas compensam essa falta.
-> Hipoalbuminemia: É a diminuição de albumina no sangue. Pode ser patológica ou fisiológica, como consequências de: perdas anormais (ex: doença de crohn), biossíntese reduzida (hepatopatia, má nutrição, má absorção de proteínas), Catabolismo aumentado (traumas, cirurgias..)
-> Hiperalbuminemia: É o aumento de albumina, causado por desidratação, uso de torniquetes.. 
ALFA FETOPROTEÍNAS:
É uma glicoproteína sintetizada no fígado fetal, saco vitelínico e no sistema gastrointestinal. E possui as mesmas funções da albumina no feto. Após o nascimento da criança a concentração dela vai caindo concomitante ao aumento de albumina, nos adultos há pouca concentração dessa proteína no plasma. Os níveis dela aumentam no Hepatoma (câncer de fígado) e na Gravidez. Em grávidas, níveis muito altos podem se relacionar com anencefalia, síndrome de Down, espinha bífida.. O valor de referência nos R.Ns é de 5mg/dl, no soro materno é de 20 a 100 un/L.
ALFA1 GLOBULINAs
- ALFA1 ANTITRIPSINA (AAT): Tem síntese no fígado e sua principal função é INIBIR ENZIMAS PROTEOLÍTICAS (tripsina, quimiotripisina, elastase..), protegendo assim, os tecidos do consumo proteolítico. Sua baixa concentração de relaciona com insuficiência hepática e sua alta concentração com inflamações agudas, doenças congênitas. Seus valores de referência, são: RN:145 a 270 g/dl, ADULTOS: 78 a 200 g/dl e ACIMA DE 60 ANOS: 115 a 200 g/dl.
OBS1: Pacientes de 20 a 40 anos com enfisema pulmonar apresenta baixa concentração de AAT, portanto as proteases serão inibidas em menor quantidade, como consequência há lesões no parênquima pulmonar e os alvéolos vão perdendo a elasticidade, causando a disfunção pulmonar.
OBS2: Pessoas que fumam- A inibição das proteases ocorre por meio da ligação química, através de um resíduo de metionina. A nicotina oxida a metionina e impede essa ligação entre a AAT e as enzimas proteolíticas, daí essas continuam ativas causando enfisema pulmonar.
-ALFA1 GLICOPROTEINA ÁCIDA: é uma mucoproteína, proteína com alto teor de carboidrato (40 a 45%). Sua função é ligar-se ao Estrógeno e a Progesterona para fazer o transporte deles. E, está aumentada em inflamações agudas. Valores de Referência: 50 a 150 mg/dL.
ALFA2 GLOBULINAS
ALFA MACROGLOBULINA: Também inibe as proteases, mas por um mecanismo diferente que as alfa1 antitripsina. Tem alto peso molecular, então em casos de síndrome nefrótica ela não é perdida pelo rim, e nesse caso, vai ajudar a manter a p.oncótica. Valor de referência 150-350 mg/dL (homem) 175-420 mg/dL (mulher).
HAPTOGLOBULINAS: É uma mucoproteína, sintetizada no fígado. Sua principal função é a captação de hemoglobinas que estejam no sangue fora das hemácias, evitando perdas de hemoglobinas livres no plasma. Elas formam um complexo estável com as hemoglobinas e a transportam para o fígado ou sistema reticulo endotelial, onde serão hidrolisadas em globulina mais grupo heme (vai dá origem a bilirrubina + ferro). Seus níveis abaixam em doenças hepáticas e quando há Hemólise e aumentam pelo estresse, inflamações agudas e necrose tecidual. As doenças congênitas não causam doenças, provavelmente, porque existem outros mecanismos para conservar o estoque de ferro no organismo. Valor de referência 5-48 mg/dL (recém-nascido) 34-215 mg/dL (adulto).
OBS1: Na HEMOFILIA a concentração de haptoglobulina baixa, pois o tempo de meia vida dela cai, pois terão muitas hemácias quebradas liberando seus produtos.
CERULOPLASMINA: É sintetizada no fígado, importante no diagnóstico da DOENÇA DE WILSON, uma doença genética que se caracteriza por uma metabolização anormal do Cobre (ceruloplasmia < 20 mg/dl). Ela se liga ao cobre, não deixando ele acumular noorganismo, quando há baixas concentrações dela, esse íon vai se acumular, causando disfunções do fígado, osso, coração e córnea.
BETA-GLOBULINAS
TRANSFERRINA ou SIDEROFILINA (B1): É sintetizada no fígado. Tem a função de transportar íons férrico ou ferritina (proteína intracelular que se associa ao Ferro) dos estoques do intracelulares para a medula óssea. A associação a transferina diminui a toxidade do Fe. Ela se liga a proteínas na membrana das células e com isso é internalizada, por endocitose, indo para o interior dos lisossomos, onde o PH baixo causa dissociação do Fe da proteína. Seus valores estão diminuídos na cirrose, anemia não ferropriva (há Fe no organismo, mas este nõ consegue se ligar a proteína, então o fígado diminui sua produção) e em neoplasias. Seu aumento está relacionado com a anemia aguda (deficiência de ferro-> aumenta a quantidade dessa proteína para tentar compensar a pouca quantidade de ferro). VR: 200 a 400 mg/dl.
HEMOPEXINA (B1): Tem a função de ligar ao grupo Heme (o heme sozinho seria excretado pelos glomérulos), protegendo-o da excreção e contribuindo para a preservação dos estoques de Fe no organismo. VR: 50 a 120 mg/dl. Sua concentração diminui na falência hepática.
C3 do Sistema de Complemento (B2): Atua na resposta imunológica humoral. Está diminuída no plasma nas doenças autoimunes, visto que vão se deslocar para os tecidos lesionados. Daí vão se ligar a esses tecidos, auxiliando a resposta do organismo, podendo levar a fagocitose, a lise das bactérias.. VR: 80 – 170 mg/dL. 
GAMA-GLOBULINAS
PROTEÍNA C REATIVA (PCR): Seus níveis aumentam diante de qualquer patologia que cause necrose tecidual. É um fator de diferenciação entre quadros viróticos (concentração diminuída) e bacterianos (concentração aumentada). Interage com o polissacarídeo C da cápsula do pneumococo. É uma proteína de fase aguda.
IMUNOGLOBULINAS OU ANTICORPOS: Produzidas nos Linfócitos B. Elas se ligam a antígenos (vírus, bactérias, agentes estranhos..) e as conduzem a destruição. 
Obs: Determinante antigênico ou epitopo é a estrutura molecular específica dentro do antígeno.
IMUNOGLOBULINA G: corresponde a 75% das imunoglobulinas do plasma, é a maior parte dos anticoropos contra bact. e vírus e contra o AGENTE RH. É a única classe que atravessa a barreira placentária e produzem células de memória.
IMUNOGLOBULINA A: Corresponde a 15% no plasma. É a classe dos anticorpos anti insulina. Encontrada nas secreções do S. digestório, nasofaringeas e traqueobrônquicas, além de no leite e lágrima.
IMUNOGLOBULINA M: Corresponde a 7% no plasma. Aumenta rapidamente em contato com agentes patogênicos e ao longo do tempo diminui. É a classe contra o sistema ABO.
IMUNOGLOBULINA D: Corresponde a 0,2% no plasma e não tem função específica.
IMUNOGLOBULINA E: Corresponde a 2,8% no plasma. Está relacionada com processos alérgicos.
PROTEÍNAS DE FASE AGUDA: São 6 proteínas que têm a concentração aumentada em conjunto em resposta ao estresse ou inflamações, são elas: alfa1 glicoproteina ácida, alfa1 antitripsina, haptoglobulina, alfa2 macroglobulina, fibrinogênio e proteína C reativa. Isso se deve a 3 fatores: 
Inflamações liberam enzimas proteolíticas lfa1 glicoproteina ácida, alfa1 antitripsina e alfa2 macroglobulina.
Coleta e transporta restos celulares e produtos de degradação para o sistema retículo endotelial Proteina C e Haptoglobilina.
Cicatrização dos tecidos Fibrinogênio. 
LIPOPROTEÍNAS
Lipídios clinicamente importantes: 
Existem duas maneiras de transportar lipídios pelo plasma:
Ligados a proteínas plasmáticas: Ex: Albumina, por ser pequena e solúvel em água. Liga-se a ácidos graxos livres, bilirrubina, pigmentos biliares e vitamina A. 
Sob a forma de glóbulos: lipídios associados a proteínas: Apoliproteínas: Apoproteínas ligadas ao triacilglicerol, fosfolipídeos e colesterol. Os triacilglicerois (dentro), colesterol (intermediário) e fosfolipideos (intermediário) formam micelas com as proteínas (superfície), ou seja, a parte POLAR fica voltada para fora e a APOLAR voltada para dentro, facilitando assim, o transporte.
Todas as classes de lipoproteínas vão ser formadas pelos mesmo componentes o que difere uma da outra é a quantidade desses. Ex: Os quilomicrons possuem alta quantidade de triacilglicerol, já LDL tem muito colesterol e o HDL vai ter mais proteínas.
Quanto menor a densidade maior a quantidade de lipídeos.
As lipoproteínas são identificadas e agrupadas de acordo com a sua densidade ou mobilidade eletroforética.
Parte proteica da Lipoproteína, APOPROTEÍNA:
As apolipoproteínas apresentam duas faces: - hidrofílica: se combina com a água - hidrofóbica: se combina com os lipídeos. Além de solubilizar os lipídeos, exercem a função de se ligar a receptores na superfície celular, que vai fazer a mesma adentrar na célula por endocitose, daí a parte proteica vai para os lisossomos e o receptor é reciclado e volta para a membrana.
ApoAI: Presente no HDL (mais abundante) 
ApoB100: LDL (única), VLDL e IDL
ApoB48: Presente nos quilomícrons
ApoE e ApoC: Encontradas no QM, VLDL, IDL e HDL
Principais lipoproteínas:
VIAS EXÓGENAS (lipídios da dieta):
QUILOMÍCRON: ApoB48, ApoE e ApoC
Não migra em campo eletroforético- baixa densidade.
Transporta triacilglicerol da dieta- 90% de triacilglicerol.
Nascem na mucosa intestinal.
Na corrente sanguínea, ao encontrar com uma LPL é desvaziado e seus ácidos graxos vão para os tecidos. O restante vira o remanescente de quilomícron. 
A apoB48 é uma apoliprot. constituinte do quilimicron. O quilomícron nascente atinge os vasos linfáticos e depois o plasma, encontra uma HDL que doa para ele apoE (responsável pelo transporte e ancoramento do quilomicron remanescente no fígado, que adentra no mesmo) e apoC. A lipoproteína lipase fica no endotélio e reconhece a APOC e se liga ao quilomicron maduro, daí parte do triacilg. vai ser quebrado em ac. graxos que vão entrar nos tecidos (adiposo, muscular), e o glicerol fica na corrente sanguínea. Em seguida será formado o Quilimicron remanescente, com APOB48 e APOE, já que a ApoC volta para o HDL. 
QUILOMÍCRON REMANESCENTE: ApoB48 e ApoE (ApoC volta para o HDL)
Não migra em campo eletroforético (baixa densidade).
Formada após o transporte de triacilglicerol pelo quilomícrons.
São catabolisadas no fígado.
VIAS ENDOGENAS:
LIPOPROTEÍNA DE DENSIDADE MUITO BAIXA (VLDL): ApoB100, ApoE e ApoC
Faz parte da fração pré-beta. 
Transporta a maioria dos triglicerídeos endógenos, a partir do fígado.
 Formada no fígado (triaglic. endógeno) e em menor parte no intestino (triaglic. Exógeno).
 Composta por 60% de triacilglicerol endógeno (TAG) e colesterol e fosfolipídeos. 
Transporta os TAG para o tecido adiposo e músculo.
Ácidos graxos e fosfolipídeos serão estocados no tecido adiposo ou usados como substrato energético no tecido muscular. 
Vai liberar A.G e dá origem a IDL.
Condições para formar VLDL: 
Estado alimentado: após uma refeição rica em carboidratos haverá muita glicose na corrente sanguínea, esta vai para o fígado e começa a Via Glicolítica, o excesso de ATP vai inibir esta via e começa a ocorrer LIPOGENESE, como consequência, o VLDL será formado;
Altos níveis de ácidos graxos circulantes, que são removidos pelo fígado, desta forma a lipogênese torna-se inibida, e os AG circulantes se tornam a fonte para formar VLDL;
Refeição rica em carboidratos: aumenta a lipogênese 
Ingestão de etanol (etanol inibe a via glicolítica, formando mais A.G);
Diabetes: os níveis de AG circulante se elevam e há formação de VLDL.
Alta concentração de insulina: induz a biossíntese de AG.
LIPOPROTEÍNA DE DENSIDADE INTERMEDIÁRIA (IDL): ApoB100, ApoE (ApoC volta para HDL)
Faz parte da fração pré-beta até beta. 
 Formada como remanescente do VLDL. 
Capta colesterol livre na circulação: a partir da reciclagem de células e membranas.
50% é captada pelo fígado e 50% gera LDL, ao captar colesterol livre na circulação, e perder a ApoE, para não ser captada pelo fígado.
LIPOPROTEÍNA DE DENSIDADE BAIXA (LDL):ApoB100 (ApoE é perdida)
Faz parte da fração beta. 
Formada como remanescente do VLDL (50% do IDL). 
Fonte de colesterol para todas as células (60%) e para o fígado (40%) (células, incluindo os hepatócitos, que tem receptores para ApoB).
Função: formação de membranas e síntese de hormônios e sais biliares. 
Quando há pouca [colesterol endógena] o receptor é ativado, quando há alta [colesterol endógena] o receptor é inibido
Células endoteliais também tem receptores para ApoB100, altos níveis de LDL, vai causar uma placa ateroma e lesar o tecido, o que desencadeará um processo inflamatório e vão acumular células ali.
LIPOPROTEÍNA DE ALTA BAIXA (HDL): ApoC, ApoE, ApoA
Faz parte da fração alfa. 
Produzida no fígado ou no intestino (é independente).
Capta o colesterol livre e o conduz para o fígado onde será reutilizado.
Doa ApoE e ApoC para formar outras lipoproteínas.
ApoA é responsável por esterizar o colesterol, através da enzima LCAT e captar ele para dentro do HDL.
Não apresenta a ApoB (não deposita na parede das artérias).
A captação do colesterol da HDL no fígado pode ocorrer por duas vias: Captação seletiva por receptores removedores e os ésteres de colesterol podem ser transferido para VLDL e QM, por meio da enzima CETP e entrarem no fígado via receptor para LDL.
Desordens nos níveis das proteínas plasmáticas:
Lipoproteínas Aterogênicas: VLDL, LDL e LP(a) lipoproteínas aterogênicas, tem a capacidade de provocar o depósito de colesterol nas paredes das artérias, isso está relacionado com o fato delas possuírem em sua composição a ApoB.
Hipercolesterolemia Familiar: É uma doença genética que afeta o funcionamento correto do receptor apoB dos tecidos, daí os níveis de LDL no plasma vão aumentar, pois o colesterol ou vai entrar pouco ou não entrará nas células.
Consenso Brasileiro sobre Dislipidemias – SBC: 
LDLc = (CT-HDLc) + TG/5

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