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Caderno de Direitos Humanos e Fundamentais

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-> Importância;
Tratados (Sistema Internacional) + Legislações (Sistema Doméstico) -> dignidade da pessoa humana
-> Bibliografia;
* Flávia Piovesan (Temas de Direitos Humanos)
* Antônio Augusto Lançada (Direito Internacional dos Direitos Humanos)
* Bernardo Gonçalves (Direitos Fundamentais em Direito Constitucional)
-> Distribuição dos pontos;
20 ptos de trabalho (5 ptos de estudos dirigidos e 15 ptos de prática extensionista)
2 provas de 25 ptos
1 prova de 30 ptos (global)
-> Plano de ensino;
-> Outros
--------------
Direitos humanos e fundamentais
-> Evolução/história/compromissos
-> Direito Internacional dos D.H -> só a partir da segunda metade do século XX (Pós-Segunda Guerra; criação da ONU, Tribunal de Nuremberg, etc); internacionalização de normas constitucionais
-> Dignidade da Pessoa humana (art.1°, III, CR/88)
Direitos Humanos (DH) (direitos humanos + fundamentais):
- direitos humanos (dh): direitos humanos propriamente ditos, aqueles que os seres humanos foram conquistando ao longo do tempo; sempre existiram
- direito humanitário -> aparece a partir da segunda metade do século XX; é a ética que aparece nas situações de limite; é o direito da guerra; Convenções de Genebra
- direito dos refugiados (refúgio) (refúgio =/= asilo; refúgio é coletivizado, asilo é individualizado): aparece a partir da segunda metade do século XX; nacionalidade é um direito, não se perde. Eu mantenho minha nacionalidade em um espaço de outra nacionalidade.
Nacionalidade =/= Cidadania (aspecto político; capacidade de me incluir nas questões públicas do Estado -> votar e ser votado, servir no exército, etc)
-> O crime de desacato está na inserido em nossa legislação no "caso" em questão ele foi considerado inconvencional.
A) Correta a solução apresentada?
B) É perceptível a inconvencionalidade?
C) Há uma relação próxima com a nossa constituição, ou seja, amplia-se a discussão do tema, quando consideramos a convenção americana?
* Princípios Fundamentais (Artigo 1°)
-> República
-> Estado Democrático de Direito
* Soberania (I) -> quem diz o que é povo é o Estado
* Cidadania (II) -> intervenção no espaço público do nacional
* Dignidade da Pessoa Humana (III) -> pressuposto do Estado Democrático de Direito
* Valores sociais do trabalho e livre iniciativa de concorrência (IV)
Artigo 1° é o mais importante. É o norte, a bússola. Toda estrutura do E.D.D pressupõe o artigo 1°. 
República (forma de Governo) Federalista (forma de Estado); o poder emana do povo numa República
Estado -> Povo/Território/Soberania (poder)
Povo -> Nacionalidade -> Cidadania
Nacionalidade é um direito fundamental (art.12). Diz quem é povo e quem não é povo.
Jus solis -> nascido no país
Jus sanguinis (pais):
a) os pais a serviço do Brasil noutro país
b) nascidos fora mas registrados em consulados
Nas 3 situações o brasileiro é NATO.
Nacionalidade derivada -> naturalização. Eu tenho o direito de perder e/ou ganhar nacionalidade (posso ter 2 nacionalidades). Ninguém pode ser privado da nacionalidade arbitrariamente (tratados de convencionalidade asseveram isso).
Soberania (conceito do Direito Internacional Público) -> o poder dentro de um território; jurisdição (dizer o que é direito) dentro de limites territoriais.
-> Objetivos fundamentais
* construir -> sociedade
                     -> livre (liberdade de se manifestar, liberdade política, liberdade de ir e vir, liberdade de crença)
                     -> justa
                     -> solidária
* garantir -> desenvolvimento nacional e regional (econômico, social, individual)
* erradicar -> pobreza e marginalização
                -> reduzir as desigualdades (ou seja, deve haver uma mobilidade social)
* promover -> bem de todos sem preconceitos
Ética ->  busca de valores comuns com o objetivo de estabelecer uma sociedade
Aborto:
PDH -> vida
PDH -> liberdade
Propriedade:
PDH -> individualidade/domínio
PDH -> moradia/sociais
São princípios dialógicos, que visam a construir algo.
Princípios que norteiam a ordem internacional, a partir da Constituição
I - Independência nacional -> SOBERANIA
II - Prevalência dos D.H. -> estabelecer um padrão que os Direitos Humanos devem ser observados primordialmente; esse é o principal argumento usado pela defensoria pública
III - Autodeterminação dos povos -> SOBERANIA
IV - Não intervenção -> SOBERANIA
V - Igualdade entre os Estados -> SOBERANIA
VI - Defesa da Paz -> NORMA DE CARÁTER UNIVERSAL
VII - Solução pacífica dos conflitos -> soluções multilaterais, dentro de organizações internacionais, Cortes Permanentes, etc (meios diplomáticos, arbitragem, mediação, etc)
VIII - Repúdio ao terrorismo (qual é o conceito de terrorismo?) e racismo -> NORMA DE CARÁTER UNIVERSAL
IX - Cooperação entre os povos -> transnacionalidade judicial (existência de problemas transacionais - tráfico de drogas, de mulheres, de animais, etc)
X - Concessão do asilo político -> Direitos Humanos; crime político que me proporciona ser aceito em outro Estado. É do Direito Internacional Público.
Cláusula de abertura (parágrafo 2° do art.5°)
"Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes dos regimes e princípios por ela [Constituição] adotados, bem como os tratados que a República Federativa do Brasil seja parte."
-> Tratados internacionais e a Constituição
-> Direitos fundamentais implícitos
direito fundamental (vida, saúde, educação, liberdade, etc) =/= garantia fundamental (as garantias fundamentais instrumentalizam o direitos fundamentais, ajudam-nos a movê-los; ex:. habeas corpus, habeas data, mandado de segurança, mandado de injunção, etc)
1)Direitos fundamentais expressos: aqueles que estão explicitamente dispostos na Constituição.
2)Direitos fundamentais implícitos: aqueles que eu interpreto da Constituição e os retiro de lá. (Direito à cidade, p/ex)
3) Direitos fundamentais "inscritos" (Tratados Internacionais): ajudam a esclarecer o que está expresso ou a levantar o que está implícito.
1) movimento de estrutura orgânica das relações internacionais -> ONU, OEA, etc. (Foros de discussão)
2) movimento legislativo
* normas gerais (grandes convenções)
* normas especiais
É a internacionalização das normas constitucionais. 
Depois da parte legislativa, os tratados retornam aos países, ocorrendo a constitucionalização das normas internacionais. É um movimento circular.
Brasil -- (internacionalização das normas constitucionais)----> Internacional ------(constitucionalização das normas internacionais)-----> Brasil
A cláusula de abertura é importante na estruturação de ideias, a partir do diálogo.
-----------
Prova 07/04
-> Individual
-> Sem consulta
-> Consulta legislação física/seca
1) normas e institutos de D.Constitucional (arts.1, 2, 3, 4 e 5°)
2) DIDH
--------------
Parágrafo 2° artigo 5°
Tratados do Sistema Interamericano de Direitos Humanos - Sistema Regional
A) Sistema Global (ONUSIANO) (Carta de São Francisco):
* Organização de segurança coletiva
* Solução pacífica de conflitos
* Uso da força (política e econômica)
B) Sistemas regionais -> podem coabitar com o sistema global, mas não podem contraria-lo; são três: sistema interamericano, sistema europeu e sistema africano (há uma liga árabe em formação).
O Sistema Global levou à formação dos tratados de Direitos Humanos.
A cláusula de abertura inclui de que forma os tratados de direitos humanos na estrutura do ordenamento jurídico?
Primeiro problema gerado: prisão do depositário infiel;
Qual é o patamar normativo dos tratados internacionais no ordenamento jurídico?
A Constituição preceitua que a prisão civil só pode ocorrer no caso de devedor de alimentos e de depositário infiel, porém o Pacto de San Jose da Costa Rica prescreve apenas a prisão civil para o devedor de alimentos. Quem regulava a prisao civil no âmbito infraconstitucional era o Decreto-lei 911. 
3 posições do STF ao longo do tempo acerca dos tratadosinternacionais:
* anos 60: natureza supraconstitucional
* anos 70: lei ordinária
* anos 2000: natureza supralegal (e natureza constitucional como posição minoritária).
STF:
Tratados de D.H.
- supralegal, se não conseguir os 3/5
- constitucional, se conseguir os 3/5 (único até hoje -> tratado ONU sobre direitos dos deficientes)
Todos os outros tratados são leis ordinárias.
Sendo supralegal, o Tratado de San Jose da Costa Rica revogou o Decreto-lei 911.
Uma lei pode ser constitucional mas inconvencional. Daí emerge o controle de convencionalidade. É o controle que se faz a partir da supralegalidade. Ao se fazer controle de constitucionalidade, o STF também deve fazer controle de convencionalidade, pois se uma lei for constitucional mas inconvencional, ela pode ser impugnada e perder a força.
Coisa julgada interpretada -> a corte interamericana (ou qualquer uma internacional) interpreta os casos julgados e gera jurisprudência; coisa julgada é caso colocado a disposição e analisado, que gera jurisprudência. 
O controle de convencionalidade tem relação com o efeito vinculante da interpretação (erga omnes). Ou seja, há relação inter partes e, por consequência, erga omnes.
"Federalização" dos crimes praticados em desrespeito aos direitos humanos art.109 V-A, parágrafo 5°
- graves violações - MP não age, interesses econômicos e políticos (andamento não adequado), ação orquestrada para que o processo não ocorra.
- tratados que a República seja parte
- Quando houver graves violações aos tratados que a República seja parte, o juiz federal deve processar e julgar, a pedido da PGR (em qualquer momento do processo).
- Incompetência do juiz --> quando ele não pode julgar uma matéria, pois não faz parte de suas competências
- Antes, as violações de direitos humanos eram levadas para a Corte Interamericana
- Além de condenações, deve se preocupar em criar e/ou efetivar leis que atacam o problema diretamente. Evitar que o fato se repita.
- O deslocamento é uma exceção à regra, não fere o pacto federativo.
Tribunal Penal Internacional (parágrafo quarto, art. 5°, CF/88; EC45/2004)
1) Tribunal Internacional
2) Reconhece uma jurisdição especial, este que julga certos crimes. Tem competência especial para crimes específicos.
TPI (Tribunal Penal Internacional) -> previsto pelo Tratado de Roma; órgão do sistema ONU; crimes que o tribunal se dá competência para julgar; tornou-se vigente em 2001.
* genocídios -> ação voltada para matar o gene; extermínio em massa dos homens; estupro em massa de mulheres; macula o gene e tenta extirpa-lo de uma realidade; macula também a cultura, fica como proibida.
* crimes contra a humanidade -> crimes gerais; tortura, racismo, etc.
* crimes de guerra -> crimes específicos; crianças-soldado, envenenamento da população civil.
* crimes de agressão -> crimes que se configuram contra a soberania e a paz dos Estados; agressão militar de um país contra um outro.
- São crimes imprescritíveis; a humanidade como um todo reconhece o potencial destrutivo e hediondo desses crimes (algo como um Direito Penal Universal).
Ele se configura como um Tratado Internacional (acordo celebrado por escrito entre Estados com objetivo de regular e estabelecer normas jurídicas).
O TPI é uma jurisdição suplementar (respeita o art.1°, I da CF/88 -> soberania do Estado); aguarda que o Estado julgue; se o Estado não julgar, então podem ser criados tribunais específicos. Facilita o processo.
As normas penais internacionais vêm de convenções específicas desde o Pós-Segunda Guerra. É jus cogens (norma cogente). Ela já preexiste.
Estrutura do TPI (localizado em Haia, Holanda): 
* Uma secretaria
* Duas câmaras julgadoras
* Duas câmaras recursais
* M.P.
-> Chefe de Estado e chefe de Governo são responsáveis, eles respondem perante o TPI.
TPI julga pessoas físicas; natureza suplementar.
CIDH (Corte Interamericana de Direitos Humanos) julga pessoas jurídicas; não é de natureza suplementar.
Os condenados pelo TPI cumprem normalmente pena perto da localidade onde eles possuem familiares.
Tratado de Roma é norma especial, assim nao se choca com a Constituição (monismo nacionalista)
Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados (1969; art.27 - nenhuma norma de Direito Interno pode contradizer uma norma de Direito internacional) (monismo internacionalista)
Um brasileiro condenado a prisão perpétua pelo TPI. No Brasil não tem (e repudia). Aplica-se, então, a prisão perpétua. Porém deve-se ter em mente que isso acontece apenas se o Estado não julgar, pois o TPI tem natureza subsidiária (princípio da transparência)
Extradição passiva -> brasileiro nato não pode ser extraditado (para outra jurisdição estrangeira).
O Brasil pode entregar brasileiro para o TPI, já que este é jurisdição internacional e foi reconhecido aqui. São fenômenos distintos. 
Extradição ativa -> o Brasil pode pedir a extradição até de brasileiro nato, que tenha cometido crime e fugido do Brasil.
Tratado de Londres (Tribunal de Nuremberg/Tóquio)
- vencidos e vencedores
- Tribunal de exceção
- anterioridade da lei penal
Inaugura a universalidade do direito penal.
Anos 90:
Genocídios em Ruanda (África) e Iugoslávia (Europa)
De 90 para cá, um tribunal penal internacional foi ganhando força, até ser criado em 2001 o TPI.
---------
Direitos humanos e fundamentais
-> Sistema Internacional de proteção
-> Sistema Global -> ONU
-> Sistema Regional -> Interamericano
-> Indivíduo como sujeito de direitos
- Norma jus cogens -> Nenhuma norma, tratado, pode ir contra essa norma, deve-se adaptar a ela. Ex: genocídio
- Diferente dos direitos humanos, pois algumas normas de direitos humanos podem ser relevadas em casos específicos. Ex: Estado de sítio
- normas jus cogens são os direitos que pré-existentes, são como leis da natureza; não podem se alterar.
------------------
Sistemas internacionais de proteção: análise de sua formação
-> "Gerações" de Direitos
* liberdade
* igualdade
* fraternidade
-> Gerações de Direitos no Cenário Internacional
-> Direito Internacional dos D.H.
Direitos humanos são indivisíveis, um não exclui o outro, devem ser empregados juntos e integralmente.
Não se pode pensar em aplicar apenas um direito fundamental, cada direito viabiliza a efetivação do outro. São interdependentes.
As gerações (separação) é apenas para fins acadêmicos, na prática todos os direitos fundamentais devem ser aplicados em conjunto.
Integralidade: direitos e garantias fundamentais, independentes de gerações, são apenas um único núcleo integral e interdependente.
A soberania dos Estados deixam de ser absolutas e se tornam relativas.
Avaliação:
1°
3° (objetivos)
4° (promoção dos direitos humanos) parágrafo 2° (cláusula de abertura - controle de convencionalidade), 3° e 4°
109°, V-A, parágrafo 5° (Federalização de crimes)
Geração de direitos
Sistemas Internacionais de proteção - aspectos gerais
--------------
Corte interamericana de DH -> órgão de controle do sistema interamericano -> julga o Estado, com base nos tratados internacionais de direitos humanos (tanto sistema global como o pacto de São José da Costa Rica); verifica-se as práticas no âmbito do indivíduo e seus direitos fundamentais (promoção dos direitos e ação/repressão/indenização às vítimas); tem de esgotar os recursos no direito interno para a Corte Interamericana de DH agir. Ele aguarda o desenvolvimento do Estado no que diz respeito aos direitos humanos;
Tribunal Penal Internacional -> órgão de controle do sistema global (onusiano) -> julga a pessoa, com base no Tratado de Roma; direito penal, promove uma sanção penal (casos de genocídio, crimes contra a humanidade, de guerra e de agressão);
Não precisa de esgotar os recursos; basta o não agir do Estado (natureza subsidiária).
Ambos são órgãos do sistema internacional de proteção. É um ganho do ser humano, para proteção dos direitos fundamentais. Ampliação do conceito de cidadania.
Direitos do homem (direitos supranacionais - direitosnaturais; perspectiva idealizada) -> Direitos fundamentais (positivação destes nas Constituições) -> Direitos humanos (Pós-Segunda Guerra; voltados para o ser humano; Declaração Universal dos Direitos Humanos; os direitos históricos são de todos)
Sistema Interamericano (OEA)
* Formação/Estrutura
-> Sistema Interamericano de Proteção aos Direitos Humanos
* Duplicidade Sistêmica
1948 -> Carta de Bogotá: carta que criou a OEA
1891 -> Primeira Conferência Interamericana (a Carta de Bogotá surgiu na Nona Conferência Interamericana)
-> Bolivarianismo (Simón Bolívar) (solidariedade continental)
-> Monroe -> solidariedade ("América para os americanos")
-> Comércio entre as Américas (Escritório Americano de Comércio - sede em Washington)
Até a Nona Conferência a questão de direitos humanos era incipiente.
Carta de Bogotá estabelece uma estrutura única, objetivos próprios, com fito de segurança coletiva.
-> Promoção dos DH (que direitos são esses?)
-> Declaração Americana dos Deveres e Direitos do Homem (D.A.D.D.H.) (nesta época ela possuia apenas natureza declarativa - ou seja, os direitos que já existem; para instrumentá-los, eram necessários Tratados)
Décima segunda conferência:
Resolução -> Comissão Interamericana de Direitos Humanos; tomou corpo; 11 membros. A partir da formação da Comissão a D.A.D.D.H passou a ter natureza jurídica.
Reunião em Buenos Aires -> fizeram um protocolo adicional na Carta de Bogotá, adicionando a Comissão Interamericana como órgão do sistema.
Em suma (1):
-> OEA - Carta de Bogotá
-> D.A.D.D.H
-> Comissão I.D.H.
(2) Em 1969 -> Pacto de San Jose da Costa Rica (Convenção Americana de Direitos Humanos - C.A.D.H.) 
-> tem como base a Carta de Bogotá
-> tem como base também a D.A.D.D.H
* Título I -> Direitos humanos fundamentais
Título II -> Órgãos de controle (Comissão Interamericana de Direitos Humanos e Corte Interamericana de Direitos Humanos)
Nem todos países ratificaram a convenção interamericana de direitos humanos -> levou a uma duplicidade sistêmica.
Comissão I.D.H é obrigatório, pois está nos dois sistemas.
A Corte I.D.H. é facultativo no sistema; o Estado deve declarar a jurisdição da Corte.
Os EUA, por exemplo, são vinculados à Comissão, mas não à Corte, vez que não ratificaram o Pacto de San Jose da Costa Rica.
Quem pode fazer representação na Comissão I.D.H. (natureza parajudicial - faz relatórios):
-> Vítima
-> Vizinho
-> MPF/MPE/DF (defensoria pública)
-> Associações
-> ONGs
Pode-se ir direto na Corte? Não! Deve-se ir primeiro à Comissão.
Com o relatório pronto, deve-se esperar 6 meses para a Comissão propor uma ação na Corte Interamericana.
Amicus curiae -> amigo do desenvolvimento do processo; quem quer contribuir para o desenvolvimento do processo. Foi integrado ao Supremo Tribunal Federal. Pode haver vários amicus curiae na Corte Interamericana.
Vítima, Comissão, ONG -> trilogia obrigatória nos processos da Corte.
Corte I.D.H. - Estatuto (no C.A.D.H.)
Comissão I.D.H. - Estatuto (uma parte na OEA/uma parte na C.A.D.H.)
Especificidades dos D.H.F. (características)
* Centralidade dos D.H. (colocam o homem no centro)
-> filtragem 
- "pro homine" -> mais razoável (sempre a aplicação mais razoável; sempre optar pela dignidade humana quando em dúvida)
- prevalência -> escolha mais favorável (benéfica) (na dúvida entre duas normas, eu escolho a mais favorável; é uma complementariedade ao princípio pro homine)
* Universalidade
-> todos os seres humanos (independentes das posições em que se encontram)
-> internacionalização -> por meio das declarações universais (internacionalizou-os para universalizá-los e torná-los globais)
-> reconstrução -> antes eles eram nacionalizados; a reconstrução se deu a partir da internacionalização de direitos
* Inerência
-> pertencimento a membros da espécie humana 
-> distinções
- igualdade (todos são iguais)
- transnacionalidade (transcendem o limite do território do Estado)
* Não exaustividade
-> expansão do rol (as gerações vão se ampliando a partir das necessidades humanas)
-> exemplificativo
-> novos tratados
-> novos direitos
* Imprescritibilidade, Inalienabilidade, Indisponibilidade
-> passagem do tempo -> passam pelo tempo; são inerentes ao ser humano;  
-> irrenunciáveis
* Proibição do retrocesso (mínimo ético irredutível; ele possui um padrão mínimo que você não pode retroceder; efeito cliquet; alcança todos direitos, até os de primeira geração)
-> proteção contra efeitos retroativos -> refere-se ao direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada; situações já consolidadas que devem ser mantidas.
* Unitários, interdependentes, indivisíveis
Sistema ONU -> Sistema onusiano
-> Sistema ONU -> Carta de São Francisco (ONU)
1) menor eficácia se comparado aos Sistemas Regionais
2) Abrangência normativa mais forte:
a) em função da desnacionalização dos direitos humanos e fundamentais
b) universal
-> Sistema de Proteção aos D.H.
-> Estrutura normativa
Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948)
Pacto de direitos civis e políticos (1966)
Pacto de direitos econômicos, sociais e culturais (1966)
Convenção de Viena sobre Direitos dos Tratados de 1969
a) boa-fé -> os países devem agir de boa-fé a partir do momento que são signatários de tratados
b) legislação - aplicação do tratado
c) nenhuma norma de direito interno pode contrariar uma norma advinda e admitida de Tratado
-> Órgãos principais do Sistema:
* Conselho de direitos humanos
* Comitês de monitoramento -> não possuem poder de investigação nem de julgamento; os Estados devem fazer relatórios ou se comunicar com os comitês; isto é, o controle é tímido.
1) Protocolo Internacional de comunicações individuais
2) Protocolo Facultativo ao Pacto de direitos civis e políticos (se deu em razão da pena de morte)
Educação em DH e suas especificidades
-> Centralidade dos DH (pressupõe que analise o homem no centro) - filtro do sistema
-> Universalidade, Inerência e transnacionalidade
-> Indivisibilidade, interdependência e unidade
-> Abertura dos DH, não exaustividade e fundamentalidade
-> Imprescritibilidade, inalienabilidade, indisponibilidade
-> Proibição do retrocesso
* Plano Nacional de Educação em DH (PNEDH) (2004-2006)
-> Destacar o papel estratégico da Educação em direitos humanos como fortalecimento do Estado Democrático de Direito
-> Transversalidade (pressupõe que esse direito é transversal)
-> I - Educação básica
II - Educação superior
III - Educação não formal (emancipação e autonomia) (capacitação -> movimentos sociais; agentes políticos e defensores de direitos humanos)
IV - Educação dos profissionais dos Sistema de Justiça e Segurança
V - Mídia
Nacionalidade, naturalização e cidadania
-> formas de aquisição da nacionalidade
-> nacionalidade no direito constitucional brasileiro
-> naturalização: condições e espécies
-> cidadania: condição política (votar e ser votado)
Nacionalidade -> art.12 (nato), art.13 (naturalizado), art.14 (cidadania)
Declaração Universal dos Direitos Humanos/1948 -> nacionalidade como direito humano
Convenção Americana de Direitos Humanos/1969 (pacto de san José da costa rica) -> nacionalidade como direito humano
Pacto de Direitos civis e políticos -> nacionalidade como direito humano
Nacionalidade é um direito personalíssimo.
2 formas de vínculo em relação à condição de nacional:
A) Jus solis -> toda pessoa nascida no território do Estado adquire nacionalidade
B) Jus sanguinis -> toda pessoa nascida adquire nacionalidade pela relação parental
No direito brasileiro -> art.12 da CF;
I - brasileiro nato
A) nascidos no território brasileiro, ainda que de pais estrangeiros (jus solis)
A.1) desde que os pais (estrangeiros) não estejam a serviço da sua república (país) (jus sanguinis)
B) filhos de pais brasileiros que estejam no exterior a serviço da República Federativa do Brasil (jus sanguinis)
C) filhos de pais brasileiros, desde que façam registrona repartição competente ou optem quando adquirirem a maioridade após a residência, pela nacionalidade brasileira.
II - brasileiro naturalizado
Embaixada (afeto às relações públicas) x Consulado (afeto às relações privadas; celebra-se casamento; reconhece-se firma; autentica-se documento; expede-se passaporte)
No Brasil, porém, as atribuições se somam do Consulado à Embaixada.
Nato -> nacionalidade originária
Naturalizado -> nacionalidade derivada
Apatridia -> falta de nacionalidade
Naturalização (nacionalidade derivada)
-> naturalização -> Constituição art.12, II
Lei 6815/80 art.111 e segs.
-> naturalização ordinária -> naturalização comum; os que na forma da Lei 6815/80; condição especial para aqueles residentes de países que falam português: necessidade de apenas 1 ano ininterrupto de vivência aqui no Brasil; a regra geral é de 4 anos; com 4 anos pode ser concedido, mas o Brasil pode não conceder. Requisitos no art.112 da Lei 6815/80.
-> naturalização extraordinária ou constitucional -> previsão de 15 anos ininterruptos de vivência no Brasil; para todos os estrangeiros que vivem aqui há mais de 15 anos, sem condenação legal (visto de permanente: 5 anos; a cada 5 anos pode ser prorrogado; com esse visto eu posso ter CPF, carteira de trabalho, etc;); é um direito público subjetivo, o Brasil deve conceder.
-> naturalização especial -> 
A) quando é casado com diplomata brasileiro, há pelo menos 5 anos; dispensa-se o requisito da residência no país;
B) quando, na embaixada ou no consulado brasileiro, o empregado que é estrangeiro e trabalha lá há mais de 10 anos. Assim, nestas circunstâncias, concede-se a naturalização.
-> naturalização provisória -> criança estrangeira menor de até 5 anos; dos 5 aos 20 anos, ele tem a possibilidade de pedir a nacionalidade brasileira
Perda da nacionalidade:
A) outra nacionalidade (nato só perde nessa condição; ato de vontade)
B) sentença judicial cancela a naturalização, pelo fato do naturalizado atuar em circunstâncias que possam ferir interesses nacionais
Na hipótese de se naturalizar por conta de trabalho ou qualquer outra circunstância, não há perda da nacionalidade originária. Isso acontece pois há maculação do ato de vontade, vício do ato de vontade.
Extradição: pedido feito por um Estado para outro Estado (processo de cooperação internacional) no sentido de entrega de nacional (brasileiro ou estrangeiro), em função de crime comum no Estado de origem do pedido.
Pedido de extradição na condição ativa: admissível (brasileiro que cometeu crime no Brasil e fugiu para outro país)
Pedido de extradição na condição passiva: inadmissível (brasileiro que cometeu crimes no exterior e fugiu para o Brasil).
Direito à integridade física e psíquica
Agredir o corpo humano é um modo de agredir a vida, pois esta se realiza naquele. A integridade físico-corporal constitui, por isso, um bem vital e revela um direito fundamental do indivíduo. (José Afonso da Silva)
"É assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral"; art.5°, XLIX, Constituição/88
Desde já ficam abolidos os açoites, a tortura, a marca de ferro quente, e todas as mais penas cruéis. Art.179, XIX (Constituição/1824)
Fica abolida a pena de galés e a de banimento judicial. Art.72, parágrafo 20° (Constituição/1891)
Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; art.5°, III (Constituição/1988)
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes. Art.5° (DUDH/1948)
Ninguém deve ser submetido a torturas, nem a penas ou tratos cruéis, desumanos ou degradantes. Toda pessoa privada de liberdade deve ser tratada com o respeito devido à dignidade inerente ao ser humano. Art.5°, 2 (CADH/1969)
---------------
D.H.F. - 16/05/16
Princípio da legalidade (art.5°, II) (ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei)
-> Legalidade e reserva da lei
* Liberdade
- atuação com livre arbítrio
- Lei determinar a conduta
* Liberdade de escolha -> limitada pela lei
* Conduta que interfira com liberdade e bens -> lei prévia
* Binômio liberdade e legalidade -> base do Estado de Direito
* Superação -> vontade do monarca
-> Sentido da expressão "Lei"
-> Dimensões do princípio da legalidade
* princípio da Reserva absoluta da lei
- matéria/especificidade
- não há espaço para regulamentação
Ex: artigo 88 da CR/88 (lei estabelecerá, lei disporá, ...)
* princípio da reserva relativa da lei
- lei estabelecerá limites para atuação (na forma da lei; nos limites da lei).
Ex: artigo 5°, VII, CR/88
* princípio da reserva da lei formal
- exclusivamente por lei
Ex: artigo 5°, XXXIX, CR/88
* princípio da reserva de lei em sentido material
Ex: artigo 62, 68 da CR/88
-> princípio da legalidade estrita e o poder público. Art 37 CR/88A
-> decretos e regulamentos
* decreto e regulamento autônomos. Art 84, IV, CR/88
* abuso do poder. Regulamentar.
Direito de propriedade
- Artigo 5° caput -> propriedade
- Artigo 5° XXII -> direito de propriedade como garantia
- Artigo 5° XXIII -> propriedade e função social
- Artigo 5° XXIV -> propriedade -> procedimento para desapropriação
- Artigo 5° XXV -> uso da propriedade - > indenização
- Artigo 5° XXVI -> pequena propriedade rural
- Artigo 5° XXIX -> propriedade intelectual
Primeira dimensão
-> Penal -> furto/apropriação indébita/roubo
-> Administrativo -> registro -> cartorial
-> Direito público -> (Des)apropriações
* urbanas
* rurais
Utilidade pública -> interesse comum
Interesse social -> reforma agrária
Desapropriação deve ter utilidade pública e interesse social.
O Poder Público emite decretos de desapropriação. Há a chamada ação de desapropriação. Nesta, o Poder Público faz o depósito do valor do imóvel.
Nenhum direito fundamental é absoluto. Neste caso, a exceção ao direito de propriedade é a desapropriação.
- Usar, dispor e usufruir pode ser mitigado com relação ao direito de propriedade. Ex: áreas de preservação ambiental.
- o Poder Público pode usar da propriedade - fazer uma apropriação por um certo período com o pagamento de indenização.
- Pequena propriedade rural não pode ser desaproriedada (bem de família)
Política urbana (propriedade) art.182
-> função social da cidade (direito social à cidade; direito à cidade; direito fundamental à cidade)
* plano diretor (+de 20 mil habitantes)
* propriedade urbana: função social
* desapropriação: prévia e justa indenização em dinheiro
* propriedade: não edificada; subutilizado; não utilizado
I - parcelamento ou eficação compulsória;
II - IPTU progressivo
III - desapropriação
a) títulos da dívida pública
b) valor real e juros legais
Art. 183 -> a usucapião
Política agrícola e fundiária
* Desapropriação por interesse social
-> União
-> Reforma agrária
-> Imóvel que não esteja cumprindo função social
-> Títulos da dívida agrária
-> Preservação do valor real
* Benfeitorias úteis e necessárias
-> dinheiro
* Não podem ser desapropriadas (art.185)
* Atendimento simultâneo

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