Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
• 200 toneladas de CO2 são fixados pelas plantas todo ano • 40%: vem do fitoplâncton • Carbono é incorporado atravéz das reações de redução do carbono • Todos os eucariotos reduzem carbono pelo Ciclo de Calvin, tb conhecido como Ciclo Redutivo das Pentoses Fosfato • Experimentos elegantes de Melvin Calvin • CO2 + água + Ribulose 1,5 fosfato = 2 3-glicerato fosfato • 3 estágios: carboxilação, redução e regeneração • CO2: o mais oxidado na natureza (4+), seguido do Fosfoglicerato (3+), e gliceraldeído 3 fosfato (+1) • O CO2 entra no ciclo atravéz da enzima Ribulose bifosfato carboxilase/oxigenase (Rubisco) • Duas propriedades da muito importantes da reação de carboxilação: mudança negativa na energia livre da reação é grande evitando a reverção da reação; a afinidade da rubisco pelo CO2 é alta • A rubisco representa 40% das proteínas solúveis de folhas, com cerca 4mM, 500 vezes mais do que a concentração de CO2 • O ciclo de Calvin regenera seus próprios componentes portanto é um ciclo autocatalítico. A importância disso se dá pelo ciclo ser controlado pela produção de seus intermediários. Isso é facilmente visto uma vez que a fotossíntese pela manhã começa em baixas razões e aumenta de acordo com a disponibilidade de intermediários. • Apenas um sexto das trioses formadas é direcionado para produção de açúcares ou amido, o restante é usado na regeneração de moléculas intermediárias • Para sintetizar uma molécula de glicose, 6CO2 são utilizados, juntos com 18 ATP e 12 NADPH • O rendimento fotossintético se dá então pelo seguinte cálculo: 1 fóton de luz vermelha contém 175kj, para reduzir um mol de hexose é preciso 6 (CO2) x 8 (fótons) x 175: 8400 • Quando oxidado um mol de frutose libera 2804 kj, 33% do total da energia • Porém isso inclui perdas na fotoquímica • Sómente no ciclo de Calvin pode-se computar da seguinte forma: 18 ATP (29kj) + 12NADPH (217) = 3126 (90% de eficiência) • O ciclo de calvin é altamente regulado para que todos os passos ocorram corretamente. Essa regulação se dá basicamente por dois processos: modificação químicas das pontes dissulfito e/ou modificação de grupos amino; a modificação de interações não covalentes ou mudanças no pH • O ciclo de calvin é também dependente de luz, sendo 5 enzimas ativadas pela luz (rubisco; NADP gliceraldeído 3 fosfato desidrogenase; frutose 1,6 bisfosfatase; sedoheptulose 1,7 bisfosfatase; ribulose 5 fosfato quinase) • Sua ativação ocorre principalmente pelo sistema ferredoxina- tiorredoxina redutase (-S-S- para –SH SH-) • A atividade da rubisco é contralado por um CO2 (de ativação) diferente do CO2 substrato, e também pelo aumento da concentração de Mg no meio intracelular. O complexo ativado compõe então rubisco-CO2-Mg • Movimentos de íons dependentes de luz tb atuam na regulação da fotossíntese: o bombeamento de prótons do estroma para o lúmen do tilacóide causando mudanças no pH do estroma (7-8), processo acoplado com a entrada de Mg no estroma. • Transportadores de membrana também regulam o ciclo: entra um fosfato quando sai uma triose • Ciclo C2: fotorrespiração • Em concentrações iguais de CO2 e O2 a rubisco cataliza CO2 80 vezes mais rápido que o O2, no entanto numa solução aquosa em equilíbrio a razão CO2/O2 é de 0.0416, ocorre oxigenação em uma razão 3:1 • A fotorrespiração recupera 75% do carbono perdido na fotossíntese, participa na assimilação de nitrogênio e na redução do NAD+ na mitocondria. • Perda de carbono: ¼ do carbono do ciclo C2 é perdido na forma de CO2 • A razão de carboxilação/oxigenação é conhecida por ser 2.5 à 3, sendo assim cálculos indicam que a fotorrespiração diminui a eficiência da fotossíntese de 90 à 50%. • Devido à dependência de ambos ciclos por ribulose 1,5 bifosfato alguns fatores determinam a ocorrência de um ou de outro: propriedade cinética da rubisco, concentrações de CO2 e O2, e temperatura(diminui CO2 mais que diminui O2) • Apesar de não se saber exatamente a função do ciclo C2, 3 hipotesis são possíveis: dissipação de ATP em condições de baixo CO2 protegendo o fotossistema; recuperação do carbono do 2 fosfoglicolato; a formação do 2 fosfoglicolato é a consequência da reação química da carboxilação que requer um intermediario que reaja tanto com CO2 quanto com O2 • Como evitar a fotorrespiração? Mecanismos de concentração de CO2… • Ciclo C4 (Hatch and Slack): são anatomicamente diferentes, possuindo bainha krans (feixe) e mesofilo, que funcionam cooperativamente, sendo que nenhuma das células do mesofilo está a mais de duas ou três células de distância da bainha e todas as células estão conectadas por plasmodesmos • Primeiro produto estável da C4: ácido orgânico de 4 carbonos (malato ou aspartato) formado pela enzima PEP (fosfoenolpiruvato carboxilase) • 4 estágios do ciclo C4: • CO2+PEP= gerando um ácido de 4 C • Transporte do C4 para a bainha • Descarboxilação liberando CO2 para o ciclo de Calvin • Regeneração do aceptor de CO2 (alanina ou piruvato) • Dois ATPs são gastos no processo • C4: milho, milheto, sorgo, cana de açúcar, atriplex, ciperáceas • 3 tipos de C4: dependendo do ácido formado e de como ocorre a descarboxilação • Tem um maior custo de energia: 5 ATPs e 2 NADPH • As plantas C4 apresentam um bom desempenho em climas secos e quentes. Mesmo com os estômatos fechadas elas conseguem aproveitar o CO2 respirado, e mesmo a alta temperatura alterando o solubilidade do CO2 a PEPcase consegue assimilá-lo devido a sua alta afinidade • MAC (CAM) • Não é restrito a família crassuláceae • Economia de água: usa 50 a 100 g de água, comparado com 250 a 300 para C4 e 400 a 500 para C3 • Tem separação espacial e temporal • Noite: CO2 + PEP = oxalacetato = malato (estocado no vacúolo) • Dia: malato vai para o cloroplasto, onde é descarboxilado e entra no ciclo de calvin • Acidificação noturna da folha • • Sintese de amido (reserva imóvel) e sacarose (reserva mais transportada no floema) • Amido é sintetizado no cloroplasto: via triose fosfato pela frutose 1-6 bifosfatase
Compartilhar