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DIREITO PENAL 3 ª AVB

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EXCLUDENTES DE ILICITUDES
DIREITO PENAL
1. ESTADO DE NECESSIDADE 
Art. 24 CP. Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se 
 Age em Estado de Necessidade aquele que, diante de situação de perigo atual que não provocou sacrifica bem jurídico com o fim de salvaguardas outro, desde que o sacrifício seja inevitável é razoável
§1º Não pode alegar o estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. 
§2º Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços. 
Deve ser frisado que, aqui o agente pratica um fato típico, ilícito e culpável. Está portanto, condenado.
A um conflito do bem jurídico, ‘‘antes ele do que eu !’’
Exemplo: No caso de um navio afundando um amigo pega o bote para se salvar, então tomo o bote dele e me salvo e deixo o outro morrer. 
Obs,: Tem que ser atual e eminente, com PESSOAS, COISA OU ANIMAIS 
Se causa não é necessidade o indivíduo que fez o barco afunda não tem direito a pegar o bote(boia) para se salvar.
2. LEGITIMA DEFESA
Art. 25 CP. Entende-se em legitima defesa quem, usando moderadamento dos meios necessários, repele injusta agressão atual ou iminente, a direito seu ou de outrem. 
 É preciso que o sujeito esteja reagindo a injusta agressão, atual ou iminente, contra o direito próprio ou de terceiro utilizando meios necessários de forma moderada. É uma reação a uma consequência.
1.1 Diferença entre agressão injusta e provocação injusta 
A agressão injusta entende-se que é uma ameaça humana de lesão de um interesse juridicamente protegido. Importantíssima a distinção entre agressão injusta e provocação injusta. Isso porque se considerarmos o fato como agressão injusta caberá a arguição da legitima defesa, não se podendo cogitar de pratica de qualquer infração penal por aquele que se defende nessa condição, caso contrario se entendermos como uma simples provocação injusta, contra ela não poderá ser alegada a excludente em beneficio do agente, e terá que ele responder penalmente pela sua conduta. 
1.2 Atual e iminente
Costuma-se dizer que atual é a agressão que esta acontecendo; iminente é aquela que está prestes a acontecer. A ação tem que está prestes a acontecer, ou seja próximo, que ameaça acontecer o Bem jurídico, a si Próprio ou a Terceiros uma coisa 
1.3 Meios necessário 
 Meios necessários são todos aqueles meios eficazes e suficientes à repulsa da agressão que esta sendo praticada ou que está prestes a acontecer desde que a intenção seja apenas parar a agressão, ou seja de forma moderada, e não matar o agressor, mas caso seja a única opção, desta forma poderá agir o agredido. Costuma-se falar que meio necessário é ‘‘aquele que o agente dispõe no momento me que rechaça agressão, podendo ser até mesmo desproporcional com o utilizado no ataque, desde que seja o único à sua disposição no momento. 
Obs.: A legitima defesa é a reação, enquanto que o estado de necessidade é uma ação
1.4 Excesso
Quando o individuo agir com excesso ele será penalizado mesmo tendo agido em legitima defesa
Doloso é vontade a intenção, ou seja se um tiro já repulsou a agressão, um segundo já será um excesso com vontade, ou seja com dolo.
Culposo
Exculpante: agir em erro achar que agressão. Ele pensa que agressão continua só que já parou a agressão. Ex.: Por um tiro no bandido e ele caiu com a arma na mão e achar que irá revidar e a pessoa continua a atirar no bandido 
	legítima defesa
	estado de necessidade
	Repulsa a ataque
	Conflito entre dois bens jurídicos
	Agressão atual ou iminente
	Bem jurídico exposto a perigo atual
	Agressão somente humana
	O perigo advindo ou não de conduta humana
	Somente contra o agressor
	Conduta pode ser dirigida contra 3º inocente
	Só existe se agressão for injusta
	Agressão não precisa ser injusta
3. ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL
 O Sujeito pratica fato típico mas nos limites do comando legal. É preciso que haja um dever legal imposto ao agente, este dever que, em geral, é dirigido aqueles que fazem parte da Administração Publica, tais como policiais e oficiais de justiça. Ex.: um policial que priva a liberdade de alguém que está cometendo um crime em flagrante, ele privará a liberdade porem ele está acobertado pelo estrito cumprimento do dever legal. Porém necessário que o cumprimento a esse dever se dê nos exatos termos impostos pela lei, não podendo em nada ultrapassá-los. 
 Se um oficial de justiça, cumprindo um mandado de busca e apreensão de um televisor, por sua conta resolver também fazer a apreensão de um aparelho de som, já antevendo um pedido futuro, não terá agido nos limites estritos que lhe foram determinados, razão pela qual, com relação à apreensão do aparelho de som, não atuará amparado pela causa de justificação. Ele estará ultrapassando a ordem que lhe foi dada 
O corpo de bombeiros quando um motorista preso as ferragens e não consegue sair do carro, e o carro começa a pegar fogo, com isso os para médicos podem amputar o membro do motorista para salvar a vida do paciente. Obs.: O remédio imediato para poder salvar a vida. 
Age amparado por essa excludente quem cumpre regularmente um dever. Desse modo não pratica um ilícito penal. A excludente pressupõe no executor um funcionário público ou agente público que age por ordem da lei.
Ex. Policial que usa força física, (moderadamente) para cumprir mandado de prisão ou evitar fuga; oficial de justiça que executa despejo por ordem judicial; fiscal sanitário que são obrigados à violação de domicílio. 
4. EXERCICIO RELUGAR DE DIREITO 
Consiste na atuação do agente dentro dos limites conferidos pelo ordenamento legal. O sujeito não comete crime por estar apenas exercitando uma prerrogativa a ele conferida pela lei. 
Qualquer pessoa pode exercitar um direito subjetivo ou faculdade previsto em lei (penal ou extrapenal).
 Exercer regulamente um direito seu, ele pode ser nas formas legais como leis ou através de costumes, ou seja qualquer direito que aquela pessoa exercer, não praticando conduta antijurídica.
 Temos como exemplo, os esportes tem que respeitar as regras que a ele a aplicada e terá que cumprir, caso contrario será punido. 
 Ex.: médico que realiza cirurgia plástica com autorização do paciente ou de seu representante legal não pode ser processado por lesões corporais, exceto se tiver havido erro na cirurgia.
5. CONSENTIMENTO DO OFENDIDO
Afastar a tipicidade
Excluir a ilicitude do fato 
 O consentimento excluirá a tipicidade quando o tipo descrevesse uma ação cujo caráter ilícito reside em atuar contra a vontade do sujeito passivo. Por exemplo, na violação de domicilio contra a vontade expressa ou presumida do dono. O consentimento excluiria, pelo contrario, a antijuricidade quando o comportamento do autor importasse já uma lesão ao bem jurídico. Por exemplo, no caso do delito de dano as coisas.
 Nos crimes em que o dissenso é elementar, o consentimento torna o fato atípico. Naqueles em que o dissenso não é elementar, o consentimento será causa supralegal de exclusão da ilicitude, desde que se trate de bem disponível e vítima capaz. Por isso, não há crime de dano quando pessoa maior de idade autoriza outra a destruir bem de sua propriedade.
1. Classificação da legítima defesa 
Sucessiva – é aquela que se opõe ao excesso em legítima defesa 
Subjetiva – é aquela que deriva de erro de tipo 
L.D. vs L.D. 
Não, pois legitima defesa seria agressão justa e neste caso não tem teria como 
L.D. PUTATIVA vs L.D. PUTATIVA
 Sim, desde que haja agressão simultânea 
L.D. X L.D. PUTATIVA
Sim, pois ela não exige em erro simultâneo onde apenas um está em erro um puxa arma e o outro revida. O que revida é L.D. 
2. RAZOABILIDADE 
Consentimento do ofendido como causa supralegal de justificativa 
Capacidade jurídica / mental 
Consentimento válido 
Finalidade 
Ex. Caráter privado / furto / dano 
3. CULPABILIDADE 
Prevalecer que é estrutura do crime, dentro da noção tripartida: 
Ação típica + antijurídica + culpável 
Deixa de trabalhar com o sujeito em abstrato e passa a uma análise real pratica 
Reprovabilidade: É o grau de reprovação tanto da sociedade quanto juridicamente. Se a ação foi reprovada logo terá o juízo de censura 
4. IMPUTABILIDADE 
DOENÇA MENTAL e desenvolvimento mental incompleto ou retardado 
Biológica:observa o marco etário pelo critério biológico subtende-se que até 18 anos o indivíduo não tem concientes não é sã para praticar aquele ato com consciência 
Psicológica: faz análise mental do indivíduo analisa tão somente se ele é sã ou não limita-se apenas ao aspecto mental 
Biopsicologica: É a analise das duas coisas citada anteriormente. 
5. EMBREAGUEZ 
Preordenada: quando não se tem coragem de praticar o ato quando está lúcido, ou seja o indivíduo ingerir a bebida ou droga para ter coragem para afim de praticar o ato. 
Culposa: quando o indivíduo se embriaga de maneira culposa e comete algo ilícito, salvo quando ele age com dolo eventual.
Acidental: não tem o pensamento de se embriagar, Pode ser: 
Forçada: Quando alguém o força 
Camuflada: É escondido 
Imprevisível: Quando menos se espera
Ela pode ser completa ou incompleta no caso de ser 
Completa: o indivíduo não será responsabilizado 
Incompleta: será responsabilizado mais com pena reduzida 
Patológica: causa doentia genética ou repetição de uso, dependente químico 
6. EMOÇÃO E PAIXÃO 
Nao pode ser utilizado para eximir o cidadão do caso

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