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* * INDIVIDUALIZAÇÃO DA PESSOA NATURAL Nome; Estado; Domicílio; * * NOME Integra a personalidade; é o sinal exterior que reconhece o indivíduo; É inalienável, imprescritível e protegido juridicamente (CC, art. 16 a 19) Em regra constituem o nome: - O prenome, próprio da pessoa; - O patronímico, nome de família ou sobrenome, comum a todos que pertencem a uma certa família (CC, art. 16) - Agnome, sinal distintivo que se acrescenta ao nome completo (Filho, Júnior, Neto, Sobrinho) * * NOME Alcunha: designação dada a alguém devido a uma particularidade (trabalho exercido, característica da personalidade, etc). ex: Tiradentes, Aleijadinho, Pelé, etc. Prenome: simples (ex: Carlos, João, etc), duplo (José Antônio), triplo ou quádruplo * * NOME O prenome pode ser livremente escolhido, desde que não exponha o portador ao ridículo, caso em que os oficiais do Registro Público poderão recusar-se a registrá-lo Se os pais não concordarem com a recusa do oficial, este submeterá por escrito o caso, independentemente da cobrança de quaisquer emolumentos, à decisão do juiz competente (Lei 6015/73, art. 55, parágrafo único) * * Sobrenome: é o sinal distintivo que identifica a procedência da pessoa, indicando sua filiação ou estirpe, sendo, por isso, imutável, podendo advir do apelido de família paterno, materno ou de ambos A aquisição do sobrenome pode decorrer também de ato jurídico como adoção, casamento ou por ato de interessado, mediante requerimento ao magistrado * * A adoção conferirá ao menor o sobrenome do adotante, sendo possível a modificação do prenome, a pedido do adotante ou do adotado Com a celebração do casamento surge para qualquer dos nubentes o direito de acrescer, se quiser, ao seu o sobrenome do outro (CC, art. 1565, parágrafo primeiro) * * Em regra, vigora o princípio da imutabilidade do nome. Todavia, constituem exceções à imutabilidade do nome as seguintes hipóteses: 1) Quando o nome expuser o seu portador ao ridículo e a situação vexatória, desde que provado (Lei 6015/73, art. 55, parágrafo único). * * 2) Quando houver erro gráfico evidente; 3) Quando o nome causar embaraços no setor eleitoral ou em atividade profissional, evitando homonímia, podendo ser incluído o nome de família materno; 4) Na mudança de sexo, podendo ser utilizada a base legal do art. 58 da Lei 6015/73; * * 5) Quando houver apelido público notório (Lei 6015/73, art. 58); 6) Quando se fizer necessária a alteração de nome completo para proteção de vítima e testemunhas de crimes, bem como de seu cônjuge, ascendente, descendente, filhos menores, dependentes, etc, mediante requerimento e ouvido o MP (Lei 6015/73, art. 58, parágrafo único); * * É o conjunto de qualificações da pessoa dentro da sociedade, nos seguintes aspectos: - Estado individual: idade, sexo, cor, altura, saúde (capaz ou incapaz); - Estado familiar: matrimônio (solteiro, casado, viúvo, divorciado) e parentesco (pai, filho, irmão sogro); - Estado politico: nacional (nato ou naturalizado) ou estrangeiro. * * Indivisibilidade: o estado é uno, sendo exceção a esta regra a dupla cidadania; Indisponibilidade: o estado é irrenunciável e inalienável; Imprescritibilidade: o estado não se perde nem se adquire pela prescrição. * * A pessoa natural também é individualizada por seu local de residência, de exercício profissional ou por definição legal; Arts. 70 a 78 do Código Civil. * * Extinta a pessoal natural, esta perde a condição de sujeito de direitos e obrigações, acarretando, por exemplo, a dissolução do poder familiar, do mandato, do casamento. * * Morte real (CC, art. 6o, 1a parte): comprovada pela certidão de óbito; Morte civil: originada do direito romano, ainda possui alguns resquícios em nosso ordenamento jurídico, como o art. 1.816 do Código Civil, segundo o qual são pessoais os efeitos da exclusão da herança por indignidade, caso em que os descendentes do herdeiros excluído sucedem como se ele fosse morto. * * - Morte presumida: pode ocorrer com a declaração de ausência (CC, art. 6o, 2a parte, e 9o, IV) ou independentemente da declaração de ausência (CC, art. 7o, I e II) * * - Morte simultânea ou comoriência (CC, art. 8o). Ex. Morte de marido e mulher em queda de avião, sem descendentes ou ascendentes. Caso o marido for encontrado morto, e a mulher com sinais de vida (falecida após), esta herda os bens do marido, e toda a herança (de ambos), vai para os colaterais dela (premoriência); Se não for possível definir quem morreu primeiro, aplicar-se-á a comoriência, caso em que não haverá transmissão de herança entre os falecidos. Assim, a parte do marido irá para os seus colaterais, o mesmo ocorrendo com a esposa. * * É o instrumento público pelo qual se protegem os interesses daquele que se afastou de seu domicílio, sem dar notícias de seu paradeiro e sem deixar representante/procurador, ou deixando representante com poderes insuficientes; CC, art 22; Ocasiona a instituição de uma curatela; * * Curadoria dos bens do ausente: a requerimento do interessado ou do MP, o Juiz decreta a ausência e nomeia curador (arts, 22 a 25 do Código Civil); Sucessão provisória: Após um ano da arrecadação dos bens (ou três anos quando havia representante/procurador), mediante requerimento dos interessados, o juiz determinará a abertura do testamento ou do inventário e partilha. Para se imitirem na posse dos bens herdados, os herdeiros devem prestar caução. Os imóveis, em regra, não podem ser alienados e devem ser devolvidos ao ausente se ele aparecer dentro de 10 anos * * Sucessão definitiva: 10 anos depois de transitada em julgado a sentença que concedeu a abertura da sucessão provisória, ou se o ausente contar com 80 anos, e há 5 datarem as últimas notícias suas, os herdeiros poderão requerer o levantamento das cauções e adquirir a propriedade dos bens herdados. Obs. Porém, se o ausente retornar dentro dos 10 anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, reaverá os bens nos estado em que se encontrarem * * A ausência encerra o vínculo conjugal, conforme art. 1.571, do CC. * *
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