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Iniciação ao Esporte para Deficientes Visuais

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A pessoa com deficiência visual apresenta locomoção insegura, pouco controle e pouca consciência corporal, problemas posturais e insegurança (Seaman & De Pauw, 1982) o que pode gerar comprometimento do equilíbrio (estático), coordenação, agilidade, controle corporal e postura 
(Adams et al., 1985). O esporte pode ser uma ferramenta para minimizar estes problemas.
Iniciação ao Esporte
Estratégias a serem utilizados pelo professor:
Reconhecimento das áreas, implementos a serem utilizados nas aulas.
Uso de pistas ambientais.                                                                                          Exemplo: o vento por uma janela ou porta, corredor, uma fonte sonora, um ponto constante, odor característico, textura do solo e paredes.É fundamental o reconhecimento dos alunos pelos seus respectivos nomes, pois assume papel importante na segurança, além da questão afetiva.
.Formação de turmas para o desporto coletivo.
Evitar locais com muitos estímulos sonoros.
Trabalhos em duplas                                                                                                .Atividades em grupos como formação de roda com as mãos dadas ou com utilização de corda, formação de colunas para jogos de estafetas e com teste com adaptações. Enfatizar higiene pessoal.
O professor deve buscar informações relativas ao histórico médico, social, familiar, psicológico e acadêmico de seu aluno portador de deficiência visual.
A educação física e o treinamento desportivo devem ser encorajados, mas administrados em conformidade com o nível de desenvolvimento e de idade.
 A iniciação esportiva no atletismo adaptado tem como objetivo levar a criança ao aprendizado de
técnicas motoras básicas pertinentes à modalidade esportiva, sendo que as atividades são as mesmas
desenvolvidas nas aulas regulares, tornando-se necessária a atenção às adaptações condizentes à necessidade da criança e suas características.
A iniciação prática do esporte, além de ampliar o referencial psicomotor do aluno, visa também a
prepará-lo para a prática da competição no contexto escolar.“Considerando a prática esportiva como
um elemento talvez insubstituível para o desenvolvimento e aquisição de experiências e habilidades
motoras de crianças, desde que não seja considerada como um fim em si mesma, e sim um meio de
contribuição na formação integral da pessoa humana”. (CORSEUIL e PRERES, 2000, p.176).
I) Atletismo - Prova de Corrida - Deficiente Visual 
O atletismo para deficientes visuais é constituído por todas as provas que compõem as regras oficiais da Federação Internacional de Atletismo (IAAF),    a saber corrida rasa, saltos e arremessos e lançamentos.
As provas são divididas por grau de deficiência visual (B1, B2 e B3) e as regras são adaptadas para os atletas B1 e B2.
É permitido o uso de sinais sonoros e de um guia, que corre junto com o competidor para orientá-lo. Eles são unidos por uma corda presa às mãos, e o atleta deve estar sempre à frente.
 As modalidades para os competidores B3 seguem as mesmas regras do atletismo regular. 
Classificação funcional
 B1 - Desde a ausência total de percepção de luz em ambos os olhos até percepção luminosa sem a capacidade de reconhecimento da forma de uma mão, a qualquer distância. ( B1 – Cego Com ou sem percepção luminosa)
B2 - Desde a capacidade de reconhecer a forma de uma mão até a acuidade de 2/60 e/ou um campo visual inferior a cinco graus. ( B2 – Baixa Visão AV   2/60 ou CV 5º)
B3 - Desde uma acuidade visual superior 2/60 até uma acuidade visual 6/60 e/ou campo visual superior a cinco graus e inferior a 20 graus. (B3 – Baixa Visão AV  entre 2/60 e 6/60 ou CV entre 5º e 20 º)
Perfil do Deficiente visual
  
A pessoa com deficiência visual apresenta locomoção insegura, pouco controle e pouca consciência corporal, problemas posturais e insegurança (Seaman & De Pauw, 1982) o que pode gerar comprometimento do equilíbrio (estático), coordenação, agilidade, controle corporal e postura 
(Adams et al., 1985). O esporte pode ser uma ferramenta para minimizar estes problemas.
Iniciação ao Esporte
Estratégias a serem utilizados pelo professor:
Reconhecimento das áreas, implementos a serem utilizados nas aulas.
Uso de pistas ambientais.                                                                                          Exemplo: o vento por uma janela ou porta, corredor, uma fonte sonora, um ponto constante, odor característico, textura do solo e paredes.É fundamental o reconhecimento dos alunos pelos seus respectivos nomes, pois assume papel importante na segurança, além da questão afetiva.
.Formação de turmas para o desporto coletivo.
Evitar locais com muitos estímulos sonoros.
Trabalhos em duplas                                                                                                .Atividades em grupos como formação de roda com as mãos dadas ou com utilização de corda, formação de colunas para jogos de estafetas e com teste com adaptações. Enfatizar higiene pessoal.
O professor deve buscar informações relativas ao histórico médico, social, familiar, psicológico e acadêmico de seu aluno portador de deficiência visual.
A educação física e o treinamento desportivo devem ser encorajados, mas administrados em conformidade com o nível de desenvolvimento e de idade.
natação
 A prática de atividades motoras por pessoas com deficiência – como processo de habilitação, reabilitação e interação social – constitui-se num dos principais instrumentos para o desenvolvimento das potencialidades individuais e coletivas dessa parcela da população.
Inegavelmente são muitos os ganhos decorrentes da participação em atividades de lazer e esporte, sejam eles no âmbito sensório motores/ou psicossocial.
A natação, dessa forma, tem sido de grande importância para o desenvolvimento global das pessoas com deficiência visual, pois pode ser praticada em qualquer idade e condição física, trazendo benefícios que influenciarão diretamente as suas atividades diárias, favorecendo e facilitando a inserção social dessas pessoas.
Portanto, a utilização da modalidade natação como atividade motora para pessoas com deficiência visual é altamente recomendável, pois este é um esporte que possibilita independência e autonomia ao seu praticante, além de trazer vários benefícios que estão ligados à segurança e à qualidade de vida do aluno/aprendiz.
É, sem dúvida, uma das modalidades esportivas mais adequadas para verificar-se:
o processo de inclusão do cego e do deficiente visual no esporte, pois tem características como regras, formas de aprendizagem, treinamento, competições, entre outros fatores que favorecem a inserção dessas pessoas no ambiente da atividade física voltada para a saúde, e também possibilita, por seu formato, o encaminhamento para o ambiente esportivo competitivo.
A natação é uma das modalidades esportivas com mais tradição dentro do campo do esporte para pessoas portadoras de deficiências, e que foi introduzida como esporte de competição após a segunda guerra mundial.
Atualmente é uma modalidade com mais participação e, destacam os recordes mundiais que obtiveram os nadadores cegos, por que não estão distantes dos recordes absolutos nas provas dos atletas normais.
Para adaptar a competição aos nadadores com incapacidade, cada uma das quatro federações internacionais (CP-ISRA, ISOD, IBSA, ISMWSF) elaboraram seus próprios regulamentos que incorpora normas específicas para os diferentes tipos de deficiência.
No caso dos portadores dos deficientes físicos as diferenças mais significativas básicas são na adaptação das normativas de correção de estilos e nas saídas e viradas em função das deficiências. Se acordo com a deficiência é permitido sair do bloco ou do interior da piscina.
Nas provas dos deficientes visuais é permitido avisá-los da proximidade da virada ou da saída do bloco, mas não verbalmente. Caso a prova na mesma raia sempre que a mesma esteja livre.
Em caso contrário, o técnico podeindicar verbalmente que troque de raia.
Tempos atrás natação para portadores de deficiência desenrolava-se em duas competições paralelas, a dos deficientes visuais (B1, B2, B3) e para os deficientes físicos, utilizando-se o símbolo S1 a S10 para as provas de estilo livre, costas e golfinho e SB1 a SB10 para estilo de peito.
Basquetball
Jogadores cegos podem jogar a bola na cesta, com o auxílio de um aparelho que fica estalando atrás da tabela, ou outra pessoa ficara embaixo do aro, batendo nele com um bastão. Um estudante cego de colegial que fazia os arremessos livres do seu time, com o auxílio do irmão que batia no aro com um bastão, chamou atenção do país inteiro quando, com seu time um ponto atrás, seu treinador mandou-o fazer dois arremessos com o tempo já zerado, ele acertou ambos e ganhou o jogo.
judo
O judô adaptado teve inicio no Brasil na década de 80. A prática do judô acontecia muitas vezes dentro das academias onde às vezes apareciam alunos com deficiência visual e então caberia ao professor adaptar as aulas para que estes alunos participassem das atividades. No entanto não existiam muitas competições específicas para estes alunos. 
Atualmente os atletas tem grande incentivo por parte do governo para que ocorra a participação dos mesmos em competições nacionais e internacionais. Uma vez que uma parcela das bolsas é destinada a atletas paralímpicos praticantes de judô, o judô é uma das modalidades organizadas e pela Confederação Brasileira de Esportes para Deficientes (CBDV). 
As regras do judô são praticamente as mesmas do judô convencional, apenas com a alteração no inicio da luta, uma vez que no judô paralímpico o combate inicia quando ambos os atletas estiverem segurando no quimono do adversário. A luta também é interrompida quando os atletas perdem o contato. No judô os atletas são classificados em três divisões oftalmológicas, B1 (cego), B2 (percepção de vulto) e B3 (definição de imagem), no entanto as divisões participam juntas das competições. 
O judô proporciona uma vasta vivência motora a seus participantes, com a aprendizagem dos golpes e quedas os alunos desenvolvem a lateralidade, noção espaço temporal, bem como a melhoria no deslocamento dentro e fora do tatame. Por outro lado, o professor que irá ministras as aulas para deficientes visuais tem como necessidade a verbalização da aula. Um a vez que a demonstração das técnicas não pode ser utilizada como metodologia de ensino, cabe então ao professor descrever verbalmente como serão os golpes com riqueza de detalhes. Além do enriquecimento por parte dos alunos o professor ganha profissionalmente muito com esta prática. 
Atualmente a CBDV organiza o Grand Prix de judô para cegos, evento que ocorre duas vezes ao ano e que tem como objetivo a divulgação do esporte por todo o país. Além dos torneios descritos anteriormente o judô para deficientes visuais foi incluído no maior evento paralímpico brasileiro as "Paralimpíadas Escolares", com participação de alunos com idade entre 12 e 18 anos, e organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro.
Vôlei cego
Como o vôlei tradicional, este é um jogo coletivo, e que pode ser usado para se trabalhar o espírito de equipe. O vôlei cego não é muito diferente do vôlei tradicional. O que faz ele ficar mais difícil é que deve ser posto um lençol ou lona sobre a rede de modo que uma equipe não veja a outra. Pode-se usar desde uma quadra de vôlei até uma corda entre duas árvores para pendural a lona. As regras podem ser as mesmas do vôlei comum ou, se preferir, podem ser feitas algumas simplificações, especialmente se os jogadores forem lobinhos ou até escoteiros. Algumas idéias: deixar que a bola possa quicar uma vez no campo, deixar que os jogadores possam segurar a bola, exigir que a bola seja passadas para todos do mesmo time antes que ela seja devolvida para o outro lado, etc. O certo é que, com regras simplificadas ou não, este jogo é diversão garantida.

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