Buscar

Seminário Antropologia

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Tratamento e cura: 
Felipe Azevedo
Helio Amorim
Iara Sousa
Natalee Medeiros
 As Alternativas de Assistência à Saúde
Na maior parte das sociedades, as pessoas que sofrem de algum desconforto físico ou abalo emocional têm várias maneiras de se auto ajudar ou buscar ajuda de outros. Podem, por exemplo, decidir descansar ou tomar um remédio caseiro; ou se aconselhar com um amigo, parente ou vizinho; consultar um pastor local, curandeiro ou uma pessoa tida como “sábia”; ou consultar um médico, se houver. Podem, também, passar por todas estas etapas, ou por uma ou duas delas, ou ainda segui-las em qualquer ordem. Quanto maior e mais complexa a sociedade na qual o individuo vive, maior a probabilidade da disponibilidade dessas alternativas terapêuticas, desde que o individuo possa pagar por elas. Nas sociedade modernas urbanas, ocidentais ou não, frequentemente existe pluralismo médico. Nelas, há muitos grupos e indivíduos que oferecem ao paciente sua maneira particular de explicar, diagnosticar, e tratar as doenças.
Aspectos sociais de pluralismo médico
Os antropólogos ressaltam que um sistema medico de uma sociedade não pode ser estudado isoladamente, sem a consideração de outros aspectos daquela sociedade, especialmente sua organização social, religiosa, política e econômica.O sistema medico esta interligado com tais aspectos fundamentado nas mesmas suposições, valores e visão de mundo.
Neste capitulo, examinaremos os sistemas pluralístico de assistência a saúde nas sociedades complexas, para ilustrar:
A variedade de alternativas terapêuticas disponível nessas sociedades.
Como e por que as escolhas são feitas entre as varias alternativas. 
As três alternativas da assistência à saúde
Kleinman sugeriu que, analisando qualquer sociedade complexa, é possível identificar três alternativas de assistência a saúde, sobrepostos entre si: informal, popular e a profissional. 
4
Alternativa informal
É o campo leigo, não-profissional e não-especializado da sociedade, onde as doenças são, em primeiro lugar, reconhecidas e definidas, para depois serem iniciadas as atividades de tratamento.
Neste setor, a arena principal da assistência a saúde é a família.
É constituída por uma serie de relações de cura informais e não-pagas, de duração variável, que ocorrem na própria redes sociais do paciente.
 
Há determinados indivíduos que tendem atuar como fontes de aconselhamentos a saúde, são eles:
Aqueles com longa experiência em uma doença.
Aqueles com larga experiência em acontecimentos.
Os profissionais paramédicos.
Esposas ou maridos de medico.
Indivíduos como cabeleireiros, vendedores ou até gerentes de banco.
Coordenadores de grupos de autoajuda.
Membros ou oficiantes de determinados cultos ou igrejas.
Alternativa popular
Nesta alternativa, especialmente ampla nas sociedades não-ocidentais, determinados indivíduos tornam-se especialistas em métodos de cura, que podem ser sagrados, seculares ou uma combinação de ambos.
A cura na alternativa popular oferece diversas vantagens a seus usuário, em comparação a Medicina cientifica moderna.
Os curandeiros populares possuem pouco treinamento formal. Eles adquirem determinados habilidades através do aprendizado com um curandeiro mais velho. 
Há varias maneiras de um individuo transformar-se em curandeiro popular, tais como:
Herança 
Posição dentro da família.
Sinais ou presságios no nascimento.
Revelação.
Aprendizado com outro curandeiro.
Aquisição de uma habilidade. 
Embora a cura popular tenha realmente falhas e ofereça riscos, oferece, também, vantagens ao paciente, especialmente por tratar de problemas psicossociais. 
Em 1978, a OMS recomendou a integração das praticas tradicionais de cura a Medicina moderna, e enfatizou a necessidade de “garantir respeito, reconhecidamente e colaboração entre os praticantes dos diversos sistemas de tratamento e cura”.
Em grande parte dos países, os praticantes da Medicina cientifica constituem o único grupo de curandeiros cuja atividade e assegurada por lei. Eles gozam de status social mais alto, renda maior, além de direitos e obrigações mais claramente definidos do que os outros tipos de curandeiros.
O setor profissional
Este setor compreende as profissões sindicalizadas e sancionadas como a Medicina científica ocidental e alopatia. Essa inclui não só os médicos de vários tipos e especialidades, mas também as profissões paramédicas reconhecidas, tais como as de enfermeiros, parteiras e fisioterapeutas, na maior parte dos países a Medicina científica é a base do setor profissional.
E importante admitir que a Medicina científica ocidental representada uma proporção pequena da assistência à saúde na maioria dos países do mundo.
O potencial médico é um recurso escasso, muitas vezes, sendo que grande parte da atenção à saúde ocorre nas alternativas informal e popular.
O sistema médico
Sistema dominante de tratamento de saúde de qualquer sociedade não pode ser, pois o sistema médico – o setor profissional de assistência de saúde- não existe num vácuo cultural e social.
Numa sociedade, o tratamento de saúde gratuito (ou pouco dispendioso) pode ser direito básico do cidadão, ou de pessoas muitos pobres ou idosos, enquanto que, em outra, o tratamento médico é visto como uma mercadoria a ser comprada apenas por aqueles que tem condições para tanto.
Seja qual for o tipo de sociedade, o sistema médico reflete não só valores e ideologia básicos mas, também, contribui para forma-los e mantê-los.
Ao lidar com a com a população, o sistema médico reproduz muitos dos preconceitos sociais subjacentes, assim como os conceitos sociais do que seja ¨bom¨ ou ¨mau¨ em termos de comportamento.
Por isso, a fim de compreender qualquer sistema médico, deve-se sempre considerá-lo no contexto de valores básicos, ideologia, organização política e sistema econômico da sociedade em que foi criado. 
Neste sentido a alternativa profissional da assistência da saúde a exemplo das outras duas alternativas sempre é, de certa forma ¨delimitado culturalmente¨
Uma comparação entre sistemas médicos
O aspecto da delimitação cultural ser ilustrado, no caso da Medicina ocidental, pela comparação dos sistemas médicos de diferentes países ocidentais com níveis similares de desenvolvimento econômico.
Vários estudos ilustraram diferenças significativas entre os tipos de diagnostico e de tratamento prescrito nos diferentes sistemas médicos ocidentais. Por exemplo em 1984, uma comparação dos padrões de prescrição entre cinco países europeus ( Reino Unido, Alemanha, Itália, França e Espanha) revelou variações disparidades na saúde de suas populações.
Este estudo examinou 20 categorias principais diagnóstico e 20 tipos principais de drogas prescritas em cada país.
No Reino Unido, por exemplo, o grupo principal de drogas prescritas consistia de tranquilidade, hipnóticos e sedativos – 8,6% do número total de prescrições, comparados com 6,8% da França, 6,0% na Alemanha, 3,1 na Itália e 2,0 na Espanha. No Reino Unido, a ¨neurose¨ estava entre os diagnósticos mais comuns – 5,1% do total de diagnósticos conferidos, comparados com 4,1% na França, 3,2% na Itália e 1,7% na Espanha
A profissão médica
Dentro do sistema médico, aqueles que praticam a Medicina formam um grupo à parte, com seus próprios valores, conceitos, teorias sobre as doenças e regras de comportamento, além de organização hierárquica. Este grupo, portanto possui seus aspectos sociais e culturais. Pode, então, ser considerado um grupo de profissionais, assim como os advogados, arquitetos e engenheiros.
Embora haja igualdade de termos conceituais, a profissão é organizada em hierarquias de conhecimento e poder, por exemplo: professores, consultores, registradores, escrivão. Abaixo destes, estão os profissionais paramédicos: enfermeiros, parteiras, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais que atuam em saúde.
Os médicos estão divididos em sub-profissões especializadas, que
reproduzem em menor escala a estrutura da profissão médica como um todo.
1. Centrada no médico. 
2. Dirigidas aos especialistas.
3. Dirigidas as credenciais.
4. Baseada na memória.
5. Centrada no caso.
6. Dirigida aos processos biológicos quantificáveis. 
Poderia acrescentar-se a relação acima a ênfase crescente sobre a tecnologia diagnósticas ao invés de exames clínicos e a influência cada vez maior do controle corporativo dos hospitais de todo país, e suas implicações sobre a assistência a saúde.
A ênfase recai sobre a doença física, com poucas referências ao meio ambiente domésticos, religião, relações sociais, status moral, ou ao significado que o paciente sejam classificados e colocados em determinada ala, com bases nas suas idades, doença, gênero, órgão ou sistema envolvido ou gravidade. 
Pacientes do mesmo sexo, mesma faixa etária e com doenças similares ocupam a mesma ala hospitalar.
Os pacientes de uma mesma ala hospitalar formam uma ¨comunidade temporária de sofrimento¨ unidos por comiseração, fofocas sobre suas alas e conversa sobre os próprios estado de saúde.
Na maior parte dos países, o setor profissional também inclui os médicos generalistas locais e o médicos de família, que, normalmente, estão profundamente enraizados na comunidade.
Redes terapêuticas
As pessoas, ao adoecer, quando não recorrem à automedicação, escolhem quem consultar nos setores informal, popular e profissional para obter o auxílio. As escolhas são influenciadas pelo contexto em que ocorrem o que indica os tipos de assistência disponíveis, a necessidade ou não de pagar por estes serviços, as condições do paciente de arcar com estas despesas, e o modelo explanatório que o paciente utiliza para explicar seu estado de saúde.
Baseados nisso, os pacientes escolhem o que lhes pareça a fonte apropriada de aconselhamento e tratamento para a doença.
Desta forma, as pessoas doentes frequentemente utilizam vários tipos diferentes de curandeiros ao mesmo tempo, ou em sequência. Isto pode ser explicado pelo pragmatismo de duas cabeças (ou mais) pensam melhor que uma.
O pluralismo médico no reino unido
No Reio Unido pode-se identificar as três alternativas de assistência à saúde: informal, popular e profissional. O Setor profissional já foi examinado detalhadamente por sociólogos médicos. Uma visão geral das três alternativas ilustra toda a gama de opções disponíveis para o manejo dos infortúnios, inclusive os problemas de saúde.
A alternativa informal
A automedicação era duas vezes mais comum do que o uso de medicamentos prescritos. A primeira era utilizada com maior frequência nos casos de febre, dor de cabeça, indigestão e dor de garganta. Sendo normalmente um recurso alternativo à consulta médica.
A ideia da automedicação com determinado medicamento industrializado vinha de diversas pessoas, dentre elas: cônjuges, pais e avós, parentes, amigos e do médico.
Laxativos e aspirinas eram frequentemente, usados em automedicação
O armazenamento e troca de medicamentos industrializados são hábitos comuns no Reino Unido.
Um comportamento importante da alternativa informal é a grande variedade de grupos de auto ajuda. São classificados segundo a razão pela qual as pessoas os procuram:
Problemas Físicos
Problemas Emocionais
Familiares de pessoas com problemas físicos ou emocionais
Problemas Familiares
Problemas de Dependência
6. Problemas Sociais
 a) Inconformidade Sexual
 b) Família sem o Pai ou sem a Mãe
 c) Mudança de Vida
 d) Isolamento social
7. Grupo de Mulheres
Grupos de minoria étnicas
Alternativa Popular
No Reino Unido, como em outras sociedades ocidentais, este setor é pequeno e definido.
A Medicina “complementar” visa obter uma noção holística do paciente, o que inclui dimensões psicológicas, sociais, morais e físicas, bem como enfatiza a ideia de saúde como um equilíbrio.
O Herborista considera a doença um distúrbio do equilíbrio fisiológico e mental/emocional, que corresponde ao bom estado de saúde e, conhecendo os poderes de cura dentro do corpo, orienta o tratamento no sentido de restabelecer este equilíbrio. 
Na alternativa popular estão incluídos os curandeiros sagrados e seculares. Um exemplo é a Fundação Nacional dos Curandeiros Espirituais.
Desde de 1965, segundo o acordo realizado por mais de 1500 hospitais do Serviço Nacional de Saúde, os curandeiros associados podem acompanhar aqueles pacientes internados que solicitam seus serviços.
A homeopatia ocupa uma posição especial no Reino Unido como método alternativo de cura. Seus princípios foram enunciando pela primeira vez na Alemanha em 1796, por Samuel Hahnemann; o primeiro hospital homeopático no Reino Unido localizava-se em Londres.
Em 1948, os hospitais homeopáticos foram incorporados pelo Serviço Nacional de Saúde. Existem, hoje, hospitais homeopáticos do SNS em Londres, Liverpool, Bristol e Tunbridge Wells.
Segundo estimativas, em 1971 os hospitais homeopáticos, contavam com cerca de 383 leitos; foram registrados 51.037 atendimentos ambulatoriais em clinicas médicas homeopáticas.
Nestes hospitais trabalham equipes de profissionais com formação médica ortodoxia que realizaram pós-graduação em homeopatia.
 Os curandeiros alternativos vem sendo influenciados, em graus variáveis, pelo treinamento, credenciais e auto imagem dos médicos ortodoxos; e constituindo progressivamente, organizações profissionais com estrutura educacional e registro de sócios autorizados
Na outra ponta de espectro estão os métodos mais individuais de cura populares: clarividentes, astrólogos, curandeiros psíquicos, clariaudientes, quiromantes, médiuns celtas, tarólogos, cigano adivinhos e profetas irlandeses, cujos trabalho são divulgados em jornais populares, revistas, folhetos e publicações. Muitos deles atuam como orientadores ou psicoterapeutas leigos.
Nos últimos anos, a Medicina convencional tem sido criticada em algumas regiões; paralelamente, vem aumentando o interesse sobre todas as formas de Medicina alternativa e complementar e o número de organizações associadas às mesmas.
O Conselho de Pesquisa de Medicina Complementar, além de fomentar a pesquisa da área, visa elevar os padrões de treinamento e desenvolver “uma política visando à integração destes métodos com os serviços médicos existentes.”
O Instituto de Medicina Complementar, estimou que existem cerca de 15.00 praticantes no Reino Unido exercendo a atividade. Segundo o Instituto, “praticante” é todo o individuo que “exerce a profissão em turno integral, está associado a uma organização profissional com código de ética e pratica próprios.
Estima-se que no Reino Unido, aproximadamente 75% dos sintomas anormais são tratados fora do setor profissional. Segundo os autores, os médicos percebem apenas a “ponta do iceberg” da doença. A parte maior restante é tratada nas alternativas informal e popular.
Setor profissional
Inclui a grande variedade de profissionais da Medicina e da paramedicina cada um com suas percepções das doenças, formas de tratamento, áreas de competência definitiva, hierarquia interna, jargão técnico e organizações profissionais. 
Em 1981, o número de enfermeiros atuantes em comunidades inclui 9244 visitadores de saúde. Há, ainda, um grande número de quirópodo, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos e técnicos hospitalares. 
Serviço nacional de saúde
 Desde 1948, o SNS oferece acesso livre e irrestrito ao tratamento de saúde no Reino Unido, tanto ao nível clínico quanto hospitalar. Os clínicos, inicialmente tinham status mais elevado do que os cirurgiões e os boticários; foram os únicos considerados como os verdadeiros médicos “verdadeiros”. 
Os clínicos e os cirurgiões reafirmaram suas posições durante o desenvolvimento do setor hospitalar que teve início em 1700
Setor hospitalar
Grande parte dos aspectos organizacionais e culturais dos hospitais já foi comentada, principalmente com respeito à especialização.
Há também vários hospitais especializados, tais como hospitais de olhos, de otorrinolaringologia, de coração e maternidades.
No período entre esses dois movimentos, muitas pessoas associam o hospital a problemas de saúde mais graves, que não podem ser tratados por PGs, ou nas alternativas informal e popular.
 Normalmente, os aspectos social, familiar, religioso e econômico da vida do paciente são insensíveis para a equipe do hospital, apesar das tentativas dos assistentes sociais em reunir estas informações. A ênfase maior está na identificação e no tratamento da doença física, embora isto ocorra menos nos hospitais psiquiátricos.
Atividade do médico generalista
Ao contrario do que ocorre nos Estados Unidos, está área de tratamento de saúde está amplamente separada da medicina hospitalar.
Em 1978 na Inglaterra e no País de Gales, havia somente 350 cottage hospitals administrados por PGs, com uma média de 20 a 40 leitos em cada um. Enquanto os PGs têm acesso às alas hospitalares e debatem o tratamento de seus pacientes com a equipe médica do hospital, a responsabilidade maior sobre o tratamento recai sobre o hospital. 
A Medicina generalista está fundamentada nos ambientes domésticos e comunitários, além dos fatores sociais, psicológicos e familiares, relevantes na elaboração do diagnóstico.
Diferente da maioria dos médicos de hospital, o PG inglês é, em geral, uma figura familiar na comunidade. Muitos vivem na própria, participam das atividades locais, vestem-se à paisana e utilizam linguagem coloquial nas consultas.
Ao contrário dos médicos de hospitais e da maioria dos curandeiros populares, eles fazem consultas domiciliares, e tratam de mais de uma geração da mesma família. Diferentemente do setor hospitalar, as doenças tratadas pelos PGs são, geralmente, de pouca gravidade.
Segundo Levitt , o PG é o primeiro consultor para aproximadamente 90% dos indivíduos que procuram auxílio profissional através do SNS, embora as consultas tenham, em média, apenas 5 ou 6 minutos de duração.
Atividade do enfermeiro
No SNS, o maior grupo profissional é formado por enfermeiros e parteiras; em 1981, seu número era de 476.300 – 43% do total dos profissional.
Nos hospitais, os enfermeiros estão, a maior parte do tempo, contato direto com paciente, mais do que em qualquer outro profissional da hierarquia médica.
Nos hospitais ingleses, hierarquia varia do Enfermeiro-Chefe até os vários níveis de Enfermeiro Administrador Superior, Enfermeiro Chefe de Departamento. Muitos são especializados em ramos diferentes da Medicina. 
Aqueles que trabalham em unidades de tratamento intensivo e em outras divisões hospitalares normalmente têm um curso de qualificações de 2 anos adicionais ao curso básico de treinamento. Alguns enfermeiros trabalham como “ District Nurses”, outros como Parteiras da Comunidade, Visitadores de Saúde, Enfermeiros de Escola, Enfermeiros Generalistas, ou como Enfermeiros Psiquiátricos da Comunidade, com uma base hospitalar. 
Assistência médica particular
Esta forma de assistência procedeu do Serviço Nacional de Saúde; hoje ambos coexistem. O tratamento privado está progredindo rapidamente, devido, em parte, aos cortes ocorridos no SNS. O Serviço reduziu o número de leitos hospitalares e aumentou as listas de espera para cirurgias e consultas ambulatórias. Hoje, ainda é responsável pela, menor parte dos tratamentos de saúde. 
 
Um número considerável de profissionais trabalha nos dois serviços, embora alguns médicos venham exercendo exclusivamente a medicina particular. Há diversos hospitais e clínicas particulares, e vários financiamentos abrangentes de saúde.
Do ponto de vista de alguns pacientes, o controle sobre o tempo e a escolha do tratamento de suas doenças é maior na Medicina particular, ou seja, a duração das consultas é maior no setor privado, o que proporciona mais tempo para explicações do diagnóstico, etiologia, prognóstico e tratamento da sua condição.
Há também listas de espera menores para consultas com especialistas ou para cirurgias. 
O paciente pode escolher o especialista e o hospital. 
Abrangência do termo “curandeiro”
A palavra “curandeiro” refere-se a todos aqueles que, formal ou informalmente oferecem orientação e tratamento aos que sofrem de algum desconforto físico e/ou desgaste psicológico.
REFERÊNCIA
HELMAN, Cecil G. Cultura, Saúde & Doença. Porto Alegre: Artmed, 2003. 
OBRIGADO

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais