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Medidas de Saúde Coletiva

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MEDIDAS DE SAÚDE
COLETIVA
PROF. Samuel Ramalho
DISCIPLINA: EPIDEMIOLOGIA
INTRODUÇÃO
 No Brasil, Szwarcwald e Carvalho estimaram que:
597.443 pessoas com idade entre 15 e 49 anos eram portadoras do HIV em 2000.
De 1980 a 1998, o número de notificações de AIDS segundo o ano de diagnóstico aumentou em todo o país.
Em 1995, as notificações ultrapassaram
100.000 casos e, até 2003, já somavam cerca de 317.000.
INTRODUÇÃO
Esses números nos permitem caracterizar, de diferentes maneiras, a ocorrência da AIDS.
As estimativas expressam o quão frequente a infecção pelo HIV e a AIDS tem sido em diferentes momentos, regiões e populações humanas.
INTRODUÇÃO
Como a epidemia vem evoluindo?
As atividades de prevenção vêm surtindo os efeitos esperados?
Os tratamentos disponíveis aumentam a sobrevida dos doentes?
As políticas de saúde voltadas para o
controle da AIDS têm sido adequadas?
INTRODUÇÃO
 A	epidemiologia forma	consistente
tem	contribuído de	 para		a	obtenção	de
respostas a estas e outras indagações.
MEDIR OU
QUANTIFICAR
MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA
 No	decorrer
dos	anos,	a
estatística
passou a contribuir para a definição de parâmetros numéricos sobre a saúde da população.
MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA
As medidas de saúde coletiva são as medidas a serem usadas pela saúde coletiva para avaliar, planejar e gerir.
Mensuração de eventos ligados ao processo saúde-doença.
Medidas	de	saúde:	índices,
coeficientes, taxas, proporções.
INDICADORES DE SAÚDE
informações
São	medidas	que	contém
relevantes sobre:
dimensões do estado de saúde.
desempenho do sistema de saúde.
Um indicador de saúde tem como propósito refletir a situação de saúde de um indivíduo ou de uma população.
Ferramenta fundamental para a gestão e avaliação da situação de saúde.
INDICADORES DE SAÚDE
 A comparação de indicadores de saúde de diferentes populações permite distinguir diferenças nos padrões de morbidade e de mortalidade, que refletem diferenças econômicas e sociais.
INDICADORES DE SAÚDE
Objetivos:
Avaliar o estado de saúde das populações.
Orientar ações destinadas a prevenir as doenças e suas complicações.
Planejamento, administração e avaliação das ações de saúde.
Conhecer as principais doenças e agravos à saúde
que atingem uma determinada comunidade
INDICADORES DE SAÚDE
 Do ponto de vista técnico, é desejável que os indicadores de saúde atendam a alguns requisitos:
Possuir boa representatividade e cobertura.
Confiabilidade.
Simplicidade e facilidade de interpretação.
Sinteticidade.
Relevância.
INDICADORES DE SAÚDE
 Dada uma série de dificuldades para se medir “saúde” de uma população, a epidemiologia opta por medir a saúde de forma indireta, pela não-saúde, ou seja pela ocorrência de doenças e de mortes.
OMS  Saúde: “...o estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença”
INDICADORES DE SAÚDE
 Em geral, valores absolutos de casos de doenças ou mortes não são utilizados para avaliar o nível de saúde, pois não levam em conta o tamanho da população.
VALORES RELATIVOS
VALORES ABSOLUTOS E
RELATIVOS
 Valores	absolutos:	Apenas
uma	realidade	restrita	e
traduzem
pontual,
não permitindo comparações, nem avaliar a importância de determinado fato ou evento.
 Valores relativos: São indicadores de saúde construídos estatisticamente a partir da relação entre dois fatos ou eventos  PERMITE COMPARAÇÕES
INDICADORES DE SAÚDE
Os	indicadores construídos por
de	saúde são meio		de	razões
(valores	relativos),	em	forma	de
proporções ou coeficientes.
INDICADORES DE SAÚDE
Proporções: representam a “fatia da pizza” do total de casos ou mortes, indicando a importância desses casos ou mortes no conjunto total.
Coeficientes: representam o “risco” de determinado evento ocorrer na população.
Ex: Coeficiente de morbidade
Coeficiente de mortalidade
COEFICIENTE DE MORBIDADE
Morbidade: comportamento das doenças e dos agravos à vida em uma população exposta.
Mede o risco de uma pessoa adoecer;
Descreve os principais problemas de
saúde que acomete uma região;
Propõe medidas eficazes de prevenção e controle dos focos de riscos;
COEFICIENTES
OBS: No cálculo dos coeficientes deve-se ter o cuidado de excluir no denominador as pessoas não-expostas ao risco:
como por exemplo, excluir mulheres do denominador na determinação do coeficiente do câncer de próstata.
COEFICIENTE DE MORBIDADES
Prevalência: expressa o número de casos existentes de uma doença, em um dado momento.
Ex: 39 milhões de pessoas vivendo com HIV em 2005.
Incidência: refere-se à frequência com que surgem novos casos de uma doença, num intervalo de tempo.
Ex: Notificações de casos novos de AIDS
em maiores de 13 anos.
PREVALÊNCIA
 É definida como a frequência de casos existentes de uma determinada doença, em uma determinada população e em um dado momento.
COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA
 Indica a relação do nº de casos (novos + antigos, óbitos, curados, imigrantes e emigrantes) de uma dada doença e a população, multiplicando o resultado pela base referencial da população que é potência de 10, usualmente 100, 1.000,
10.000 ou 100.000.
10n se n=2  102 =100
10n se n=3  103 =1000
10n se n=4  104 =10000
Iremos fazer um “saldo” do número de casos
COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA
Essa potência de 10 é escolhida de forma a
tornar os números obtidos o mais próximo possível do inteiro.
Faz-se	necessário	a	multiplicação	da	fração
por	uma	constante	(100,	1.000,	10.000,
100,000);
A decisão sobre qual constante deve ser utilizada é arbitrária, pois depende da grandeza dos números decimais.
COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA
Fórmula:
Nº de casos presentes
da doença 
x 10n
População sob o risco
COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA
 Ex: Entre 400 crianças submetidas a exame de parasitológico de fezes, no início do ano, foram encontrados 40 com exames positivos para Ascaris. Calcule o coeficiente de prevalência (valor relativo) e valor absoluto:
Valor absoluto
Resposta = 40
COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA
Cálculo (valor relativo  utilizando como base referencial da população 1.000):
40
 x 1.000
400
Valor relativo = 100
Interpretação= 100 casos a cada 1.000 habitantes.
COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA
Ex: No Brasil, no ano de 1996, foram registrados 17.775 casos novos de AIDS e já estavam em tratamento 109.168 pessoas. Com uma população estimada de 157 milhões neste ano, pode-se dizer que a prevalência da AIDS no Brasil no ano de 1996 foi de:
COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA
Cálculo (utilizando como base referencial
da população 10.000):
17.775 + 109.168 x 10.000
157.000.000
Resposta = 8
= Interpretação  8 casos para cada 10.000 hab. no ano de 1996.
INCIDÊNCIA
 É a frequência de casos novos de uma determinada doença ou problema de saúde num determinado período de tempo, oriundos de uma população sob risco de adoecimento.
Probabilidade	de	um	indivíduo
durante	um	intervalo	de
adoecer
tempo
determinado.
INCIDÊNCIA
Permite medir a progressão/regressão de uma doença, através do nº de casos novos que surgem a cada momento.
Ex: 3 casos novos por dia ou 300 casos novos por ano.
Alta incidência significa alto risco coletivo de adoecer.
COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA
Fórmula:
Nº de casos novos de doença x, em determinada comunidade em certo período de tempo
 	 x 10n População sob o risco no mesmo período
COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA
Ex:	Entre	400
crianças
pré-escolares,
ano,	foram
acompanhadas	durante	um diagnosticados	 dois	casos	de
sarampo.
Calcule o coeficiente de incidência (valor relativo e valor absoluto?
Valor absoluto = 2
COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA
Cálculo (valor relativo  utilizando como base referencial da população 1.000):
2
x 1.000
400
Resposta = 5
Interpretação = 5 casos de sarampo a cada 1.000 crianças no ano
COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA
 Ex: No Brasil, no ano de 1996, foram registrados 17.775 casos novos de AIDSe já estavam em tratamento 109.168 pessoas. Com uma população estimada de 157 milhões neste ano, pode-se dizer que o coeficiente de incidência da AIDS no Brasil no ano de 1996 foi de:
COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA
Cálculo (utilizando como base referencial
da população 10.000):
17.775
x 10.000
157.000.000
= 1 caso novo para cada 10.000 hab.
COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA
Cálculo (utilizando como base referencial
da população 100.000):
17.775
x 100.000
157.000.000
= 11 casos novos para cada 100.000 hab.
RELAÇÕES ENTRE INCIDÊNCIA E
PREVALÊNCIA
Fonte: Livro Bases da Saúde Coletiva, cap. 10.
RELAÇÕES ENTRE INCIDÊNCIA E
PREVALÊNCIA
RELAÇÕES ENTRE INCIDÊNCIA E
PREVALÊNCIA
A prevalência pode aumentar com a elevação da
incidência, sem um correspondente aumento das
mortes e/ou curas.
A prevalência pode diminuir com a elevação do número de curas e/ou mortes, mantido o mesmo nível da incidência ou com sua diminuição.
Para manter um determinado nível de prevalência é possível quando mantemos a incidência e mortes ou curas constantes
EXERCÍCIO
Em	1/7/80	existiam	2000	casos	de	tuberculose, em
tratamento, em	um	dado	município, cuja	população
era	de	1.176.935	habitantes. Calcule	o	número	de
casos de tuberculose em relação à população. Trata-se de prevalência ou incidência?
Incidência, cujo	número	de	casos	é	de	: 1,7/1000
habitantes
Prevalência, cujo	número	de	casos	é	de	: 1,7/1000
habitantes
Incidência	, cujo	número	de	casos	é	de	: 2,7/1000 habitantes
Incidência	, cujo	número	de	casos	é	de	: 0,7/1000
habitantes
Prevalência, cujo	número	de	casos	é	de	: 2,7/1000 habitantes
RESPOSTA
CASOS EXISTENTES: 2.000
POPULAÇÃO: 1.176.935
BASE DA POPULAÇÃO: 1.000
P = 2000/1176935 = 0,0017 X 1.000 = 1,7
R:Trata-se de uma prevalência. O número de casos de tuberculose é de 1,7 casos em cada 1.000 habitantes

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