Resumo 2 de 7

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
METODOLOGIA CIENTÍFICA – 2015.2
PROF RONALDO SALES JR
ALUNA: MARINA PENAZZI GAUDÊNCIO 
Resumo do capítulo “A objetividade na epistemologia construtivista” 
(MORETTO, Vasco Pedro. Construtivismo: A produção do conhecimento em aula. 3 edição. Rio de Janeiro: DP&A, 2002)
O Construtivismo atribui um sentido diferenciado ao termo “objetividade”, de forma a renunciar ao sentido atribuído por diversas escolas de pensamento, segundo as quais, os conhecimentos são a descrição fiel da realidade. Para os construtivistas, a realidade é construída em um universo simbólico que a define em dois tipos: o mundo dos objetos em torno do sujeito; e o mundo dos objetos de conhecimento. Sendo as representações das experiências definidas como os objetos de conhecimento, estes são passados de geração a geração através de uma relação dialética em que as novas gerações tendem a comparar suas próprias experiências com a de seus antepassados na identificação de diferenças, invariâncias e consequente construção do aprendizado. Os conhecimentos, portanto, não são transmitidos mas ficam disponíveis num universo simbólico acordado socialmente numa representação comum. Acontece que as atividades mentais se tornam automáticas em torno dessa representação comum e isto pode gerar a convicção errônea de que existe uma realidade independente do pensamento. Os princípios de Giambattista Vico defendem que só podemos conhecer aquilo que construímos e essa construção se dá através da linguagem. A comunicação é estabelecida quando cada indivíduo que lê ou escuta algo que outro indivíduo expressa, de acordo com o universo simbólico do último, atribui significado aos seus dizeres de acordo com o seu próprio universo simbólico. Nesse sentido, os conhecimentos são objetivos quando se tem a mesma representação em diferentes universos simbólicos.
Palavras-chave: Construtivismo. Objetividade. Universo Simbólico. Objetos de Conhecimento. Comunicação.