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Universidade Estácio de Sá Campus Santa Cruz Curso: Engenharia Elétrica Disciplina: Física Experimental Nome: Wilson Valle da Silva Turma: 3091 Movimento Retilíneo Uniforme Variado. Rio de Janeiro, 31 de março de 2015. Introdução. Quando um corpo se movimenta ao longo de uma trajetória com aceleração constante, esse fenômeno é chamado de movimento retilíneo uniforme variado.. Objetivo. Neste experimento foram realizados testes a fim de comprovar a teoria do movimento retilíneo uniforme variado. Embasamento teórico. O movimento retilíneo uniforme variado ocorre quando um corpo se desloca ao longo de um percurso, e com uma aceleração constante. A velocidade do corpo apresenta a mesma variação em cada instante do percurso. Pode-se caracterizar esse movimento como o movimento acelerado ou retardado, de acordo com a variação da velocidade do corpo. Se a velocidade aumenta a cada instante esse movimento é acelerado, já no caso de diminuir a velocidade chama-se de movimento retardado. Procedimentos Experimentais. O experimento foi realizado em bancada, utilizando um gerador de fluxo modelo EQ021A, um cronometro multifuncional digital modelo EQ228A e um trilho de ar modelo EQ001,16 com escala em milímetro com carro para trilho de ar.. - Ligou-se e ajustou o cronometro digital. - Foi ajustado o gerador de fluxo de ar na posição 3. - Foi ajustada a posição dos cinco sensores a fim de verificar o tempo em cada instante do percurso do carro. Que são: 300 mm, 450 mm, 600 mm, 750 mm, 900 mm respectivamente. Sendo 300 mm como posição inicial, com tempo 0s. - Feito inclinação de ± 5º, a fim de simular uma pista de descida e ajudar na aceleração do carro. - Desabilitou-se o eletroímã, afim de não prejudicar a partida do carro. - Deu-se partida no móvel (carro). - Anotou-se o tempo em que o carro levou para atingir cada posição (4) do percurso. - Repetiu-se esse procedimento por três vezes. Resultados. Na tabela-001 abaixo estão os valores medidos nos três ensaios: Resultados Movimento Retilíneo Uniforme Variado Posições: Percurso mm Incerteza δ mm Tempo 1. Segundos. Tempo 2 Segundos Tempo 3 Segundos Incerteza δt S X1 300 0,50 0 0 0 0,000005 X2 450 0,50 0,68055 0,70115 0,71605 0,000005 X3 600 0,50 1,07385 1,0967 1,11475 0,000005 X4 750 0,50 1,3726 1,39655 1,4162 0,000005 X5 900 0,50 1,633 1,65665 1,6776 0,000005 Com os dados da tabela pode-se verificar que existiu um movimento retilíneo variado acelerado, ou seja, a cada instante do percurso a velocidade do carro aumentava. Na tabela foi registrado a incerteza do percurso δx, baseando-se na metade da menor medida do trilho de ar (1 mm) que é 0,50mm. A incerteza do tempo δt é a metade no menor valor medido pelo cronometro usado que é 0,000005s. O movimento retilíneo uniforme variado ocorre quando um corpo se desloca ao longo de um percurso, e com uma aceleração constante. A velocidade do corpo apresenta a mesma variação em cada instante do percurso por meio do calculo abaixo pode ser verificado essa teoria: Formula da aceleração: Onde teve-se: a1 = 2 (900-300) / 1,63300 = 1200 / 2.67 → a1 = 459,44 mm/s2. a2 = 2 (900-300) / 1,65665 = 1200 / 2.75 → a2 = 436,37 mm/s2. a3 = 2 (900-300) / 1,67760 = 1200 / 2.81 → a3 = 427,04 mm/s2. Através dos cálculos observa-se que não teve uma aceleração constante iguais nos três ensaios apesar de valores bem próximos. A média das acelerações pôde ser obtida pelo calculo: = 459,44 + 436,37 + 459,44 / 3 → = 440.95 mm/s2. Com os dados obtidos foi calculado o desvio padrão, o quanto se desviou da média, por meio do calculo abaixo: Sa = Sa = Sa = Sa = Sa = 13,62 Tendo a média e o desvio padrão pode-se verificar se o desvio obtido dentro de cada ensaio é aceitável. O valor mais próximo do real foi: Por meio da formula abaixo foram calculados os valores da aceleração em alguns momentos do percurso nos três ensaios: , por meio do calculo obteve-se os seguintes resultados: Tabela-002 Resultados aceleração em cada instante do percurso; Percurso mm Tempo 1 s Tempo 2 s Tempo 3 s a1.1 mm/s a2.2 mm/s a3.3 mm/s 450 0,68 0,7 0,71 652 612 588 600 1,07 1,09 1,11 558 500 483 750 1,37 1,39 1,41 476 461 450 900 1,33 1,65 1,67 449 437 427 Com os valores da tabela-002 pode montar os gráficos abaixo para apresentarem a aceleração e o tempo dos três ensaios realizados: Conclusão. Através do experimento pode-se observar que o carro teve um movimento retilíneo uniforme variado com uma variação ao longo do tempo. O valor da aceleração no ensaio um (a1) ficou fora do aceito que foi e os valores do segundo e terceiro ensaio ficou dentro do valor aceitável. Concluiu-se que isso ocorreu devido possível problema no percurso do carro, alguma interferência pelo ar condicionado ou até mesmo variação no gerador de fluxo. O fato do cronometro digital ter uma precisão muito alta de cinco casas decimais, faz com que possa observar uma variação mínima no tempo, que quase imperceptível. Concluiu-se que a teoria do movimento retilíneo uniforme variado é verdadeira desde que siga todas as condições nos ensaios. Já na tabela-002 que apresenta a aceleração nos momentos determinados de cada ensaio. Pode-se concluir que ouve um movimento retilíneo uniforme retardado, ou seja, os valores da aceleração vão se aproximando do zero ao passar do tempo, os gráficos representam essa variação. Bibliografia: Autores: José Roberto Bonjorno, Regina Azenha Bonjorno, Valter Bonjorno e Clinton Marcico Ramos. Titulo: Física Fundamental – Movimento Uniforme. Edição: Volume Único. Editora: FDT – Frére Théophane Durand – 1998.
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