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DIREITO DO TRABALHO PARTE 01
Teoria geral do direito do trabalho
Primeira forma de trabalho foi a escravidão, e precisa-se pensar na escravidão nas Américas, que foi a última a acontecer. Os perdedores viravam escravos dos ganhadores, neste caso, não há uma retribuição, como nos demais trabalho. Ausência de retributividade. Quando acaba a escravidão, vem o período da Servidão, ocorreu na idade média por conta dos senhores feudais. Dentro do feudo, eles tinham uma retribuição de proteção. Todos trabalhavam para o senhor feudal. Dentro do regime de servidão nasceu as corporações de ofício, no qual eram manufatura, faziam através da mão, tinham 3 categorias, os mestres, os companheiros e os aprendizes. O mestre era o dono do ofício, ele dominava fazer aquele ofício. Os companheiros eram os empregados dos mestres, foi a primeira forma assalariado, ou seja, moeda de troca. Os aprendizes tinham que pagar para aprender, era uma forma de escola. Os aprendizes eram sempre os menores. 
Tudo isso desapareceu com a revolução francesa, tudo isso foi destruído. 
Quando a revolução francesa acabou com tudo, o povo não sabia o que fazer, então nasceu o verdadeiro primeiro trabalho assalariado, ou seja, uma verdadeira locação de serviço. 
Veio a Revolução Industrial, foi o maior acontecimento do direito do trabalho, foi a revolução industrial que exigiu que se fizesse lei para o trabalho. Foi mudado também da manufatura para o trabalho maquinal, o homem começou a perder para a máquina. 
Em 1802, nasceu a lei de Peel foi a primeira lei trabalhista existente para limitar o trabalho para somente 12h por dia. Em 1919, a OIT, veio para disciplinar as leis do trabalho. O Brasil usa pouco as convenções da OIT. Em 1927, foi criado a lei que embasou toda a lei do trabalho, através da Carta Del Lavoro, no qual é o código trabalhista italiano, no qual, Getúlio Vargas adotou esta carta para fazer a CLT. 
Como foi feito por vários grupos que não se conversavam, foi feito uma consolidação para reunião dessas leis e sancionada por Getulio Vargas em 1943, só a partir daí ela começou a ter expressividade. A CLT, feita por Getúlio Vargas, no qual o PT se espelha até hoje. 
Depois, foi tido uma crise, até 1988. Em 1960, tinham grandes empresas de manufatura, todos que tinham mais de 10 anos de trabalho, não podiam ser mandados embora. Em 1966, nasceu o FGTS, para tirar os funcionários mais antigos.  
Em 1988, nasceu a CF, que é importante para o direito do trabalho, colocou no próprio corpo leis trabalhista, no art. 7º e 8º. Os direitos fundamentais dos trabalhadores e os direitos sindicais. 
O direito do trabalho teve vários nomes com o tempo, a doutrina define da seguinte forma “o direito do trabalho é o conjunto de normas e princípios que regem e disciplinam não só as relações empregatícias, mas também as relações de mera prestação de serviço e as existentes entre os sindicatos e os setores patronais.” 
Toda relação de emprego é uma relação de trabalho, mas nem toda relação de trabalho é uma relação de emprego. Ele não rege somente as relações empregatícias, como também as relações de trabalho. Precisa ter SHOPP - pessoa física que presta serviço com pessoalidade, onerosidade, habitualidade e subordinação. Só é empregado se cumprir com essas obrigações. Se faltar, é um mero prestador de serviço. 
O objeto do direito do trabalho são as relações de emprego, do trabalho e sindicais/coletivas. 
O objeto do direito do trabalho são as relações de emprego, do trabalho e sindicais/coletivas.
Divisões: Direito individual do trabalho, coletivo do trabalho e o direito processual do trabalho. Trabalhista não tem relação com direito Previdenciário.
Natureza jurídica: Nos temos dois grandes ramos do direito, o do direito público e do direito privado.
No direito público, há normas imperativas, se aplicam a todo mundo, independente de quem seja. Já no direito civil, é só entre particulares.
Fontes e Princípios 
Fonte é origem do direito. É o ponto do qual se origina o direito. Quando o legislador vai fazer uma regra, ele usa uma regra jurídica já existente ou uma situação jurídica de fato. Ex. O adultério parou de ser um crime por causa da mudança nos costumes. A descaracterização da norma jurídica saiu dos costumes, ela teve como fonte um costume. O 13º Salário veio também como um costumes. 
Fontes formais são normas jurídicas pré-existentes, são leis que dão origem a outras. No direito do trabalho temos uma lei, logo é criado um decreto para regulamentar tal lei. 
Fontes materiais são fatos sociais que dão origem as leis, quando temos leis criadas a partir de fatos sociais, temos uma fonte material. Ex. Lei do 13º, que teve como fonte um costume social. 
Nós temos duas classificações de fonte, as fontes podem ser autônomas ou heterônomas e ainda podem ser voluntárias ou imperativas. 
As fontes são heterônomas são impostas a sociedade por um terceiro sujeito, ou seja, pelo poder legislativo, é um poder que não teve apoio da sociedade pra criar. As fontes autônomas são criadas pelas próprias partes. Ex. o sindicato para reivindicar pelo empregado um acordo coletivo. As fontes são feitas por meio de costumes sociais. Quando o legislador cria uma lei por meio de acordo coletivo, temos uma fonte formal e autônoma. 
Fontes imperativas são aquelas que dão origem a norma jurídica de caráter cogente, ou seja, obrigatória. Fonte voluntária não tem caráter obrigatório. 
Fontes especificas do direito do trabalho é a CF e as leis, elas são sempre fontes formais e heterônomas do direito do trabalho. 
Atos do poder executivo – Temos três tipos básicos do poder executivo, os regulamentos, portarias e ordem de serviço. Único ato que podem dar origem a uma lei é o regulamento, as outras duas não podem. O regulamento é uma norma formal e heterônoma, somente o regulamento podem criar uma lei. 
Costume social - é um fato social vigente de uma determinada época. Costume não é lei positivada, ele pode vir a ser lei, mas é uma lei moral. Ele tem força para te obrigar. Às vezes, ele pode ter mais força de lei do que a própria lei. Ex. A união homoafetiva, ele veio como um costume e virou lei. É uma fonte material e heterônoma. 
Princípios 
São enunciados genéricos, explícitos ou implícitos no ordenamento jurídico e que tem por finalidade auxiliar o legislador no momento da elaboração da norma e de fornecer interpretações ao aplicador do direito. 
Autonomia da vontade - as partes são livres para contratar da maneira que melhor entenderem, as partes contratam do jeito que for melhor para elas. Ele é limitado no ordenamento jurídico. Nunca teremos uma autonomia da vontade ilimitada. Art. 442, CLT. Art. 442 – Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação de emprego.
Parte hipossuficiência e proteção ao trabalho - a parte fraca é o trabalhador.
A proteção ao trabalhador é o principal, é aquele que vai embasar o direito do trabalho. O trabalhador é a parte fraca, por isso ele vai ser protegido através desses três princípios seguintes:
Princípio condições mais benéficas - você tem uma lei que prevê que o teu adicional de hora extra vai ser de 70% e não 50%, de repente, diminui os 70% para 50%, não pode alterar, porque vai piorar a situação do trabalhador. Não pode alterar, mesmo que o trabalhador concorde.
Norma mais favorável-
In dubiu pro operariu-
Pacta sunt servanda - contrato faz lei entre as partes. Ele vai ser totalmente utilizado para a proteção ao trabalhador.
Primazia da realidade - direito e realidade – se você faz certa coisa e agir de outra coisa, valerá o que foi feito e não o que está escrito. A prova testemunhal espelha o contrato em realidade. Prestação de serviço que faz a lei.
Princípio da proteção ao trabalhador vê o trabalhador como hipossuficiente, o princípio da condição mais benéfica – 468, CLT, qualquer alteração prejudicial ao trabalhadorserá nula.
Alterações feitas no contrato de trabalho só pode ser mais benéfica ou que tenha concordância do trabalhador. Norma mais favorável nós temos a imposição de que toda vez que tiver duas regras, o aplicador sempre tem que ver o que for mais favorável, independente da hierarquia dela, aqui temos duas ou mais normas. No in dubio pro operatiu - temos 1 norma e 2 ou mais interpretações. Princípio da irrenunciabilidade - vai tornar nulo qualquer ato que o trabalhador consentir. Qualquer ato que visa fraudar qualquer ato, vai ser nulo. Princípio da continuidade da relação de emprego - direito do trabalho sempre protege o trabalhador - ele nasce mais não tem dia para acabar. Se o contrato tiver prazo determinado, o empregador precisa avisar com antecedência, se não for avisado, o prazo fica indeterminado. Princípio da primazia da realidade - o contrato de trabalho é chamado de contrato realidade, no direito civil, o juiz vai ver o que está escrito no contrato, no direito do trabalho, o juiz não vai observar o contrato e sim em favor do trabalhador. Princípio da irredutibilidade dos salários - o trabalhador, em regra, é proibido redução de trabalho, salvo por norma ou convenção coletiva, art. 7º, VI, CF. 
Empregado 
Nem toda relação de trabalho é uma relação de emprego mas toda relação de emprego é relação de trabalho, isso envolve uma pessoa que contrata e outra que presta serviços. O prestador de serviços tem que atender a certos requisitos.
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
É empregado aquele que reúne as cinco características: toda pessoa física que presta serviço com pessoalidade, onerosidade, habitualidade e subordinação.
Empregado é toda pessoa física, eu só posso ter a configuração de emprego se for pessoa física, não posso contratar uma pessoa jurídica.
Só presta serviço com pessoalidade, isso significa que não posso mandar outra pessoa prestar serviço. É um contrato personalíssimo/intuitu personae. Com exceção de afastamento por doença/acidente, licença maternidade, férias. O substituto vai ganhar o salário do substituído. A substituição é provisória, o salário que estava ganhando vai parar de ganhar a partir do fim da substituição.
Onerosidade - pagamento de contraprestação, ou salário. O salário é um requisito indispensável.
Habitualidade - prestação de serviços de forma rotineira, uma coisa que é rotina não precisa acontecer todos os dias, ela só precisa se repetir por determinado tempo.
Subordinação - é uma subordinação jurídica - ela é obediência que o empregado deve ao empregador ligada a prestação de serviço. O empregador pode determinar que o empregado seja exigido para determinada prestação. Mas não posso ofender a moral, intimidade e que não ponha em risco a vida do empregado.
Uma vez existente a relação de emprego, precisa haver a anotação na carteira CTPS, o empregador precisa devolver em até 48h. Art. 29, CLT.
Art. 29 - A Carteira de Trabalho e Previdência Social será obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, sendo facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24.10.1989)
Uma vez anotado, se faz prova em favor do empregador, mas é uma presunção relativa, ou seja, ela comporta prova em contrário. Ex. se o empregado falar que começou a trabalhar um mês antes, ele precisará provar com testemunhas. 
Terceirização de serviço - súmula 331, TST
Terceirização de serviço - súmula 331, TST
Tomador faz um contrato de natureza civil com a prestadora de serviço e manda para o tomador. Existe um vínculo de emprego da prestadora com os trabalhadores. Não é possível terceirizar atividade fim, somente pode terceirizar serviços meios, que são serviços de limpeza, portaria. A vantagem que o tomador não tem nenhuma responsabilidade com os trabalhadores. Quem vai pagar as verbas trabalhistas é a prestadora, a prestadora tem que se encarregar em levar a mão de obra. Não é possível terceirizar atividade fim, somente pode fazer a atividade meio. Se fizer terceirização de atividade fim, vai ocorrer fraude, segundo a súmula 331. Se descobrir a fraude, vai ocorrer vinculo de trabalho do trabalhador com o tomador.
O tomador de serviço nos casos da terceirização lícita, ele vai ser considerado como responsável subsidiário, caso o prestador não pague, o tomador terá culpa in vigilando e in iligendo. Se você terceiriza em emprega pública, essa atividade apesar de ser fraudulenta, não gera fraude ao estado, não se reconhece vinculo.
Sucessão de empregadores
Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.
...
Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.
Ex. A empresa A tem em todas localidades mas na cidade de Campinas essa empresa foi vendida para a empresa B, Paulo não prestou nenhum serviço para a empresa B, qual empresa Paulo deve entregar com uma ação. Qualquer fenômeno que altere a empresa, portanto, Paulo deve entrar com uma ação contra B. A vai ser sucedido de B. Se B perder ação para Paulo, B pode entrar com uma ação de regresso contra A. Ação de regresso é feito em âmbito civil, não é em âmbito trabalhista.
Pode haver uma cláusula de não responsabilização ou limitada. Pode as empresas que celebram essa cláusula. Ela diz que toda responsabilidade só vai passar para mim da compra para frente, tudo e qualquer passivo que ficaram antes, vai ficar para a empresa A. No âmbito trabalhista é nula, tudo aquilo que tenta fraudar os direitos trabalhistas é nula. (9º, CLT)
“Art. 9º - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação.”
Poder diretivo ou organizacional
São poderes do empregador voltados a organização da estrutura e dos espaços empresariais, a organização dos processos produtivos e a organização da forma de prestação de serviço havida durante a relação de emprego.
Poder direito é o poder que o empregador tem de definir o quando, o onde e o como se da a prestação de serviço. Poder de comando do empregador, ele define essas características ao empregador. Ele vai encontrar limites na moral, intimidade e honra do trabalhador. 
Poderes do empregador
Temos 4 poderes do empregador:
         Poder diretivo
o   jus variandi é a prerrogativa que o empregador tem de fazer modificações do contrato de trabalho. Ele tem a prerrogativa de promover determinadas alterações.
o   Ele vai poder ser exercido pelo empregador desde que preenchido determinadas modificações: Anuência do empregado e completa ausência de prejuízo ao empregado, já vimos isso no principio da condição mais benéfica, art. 468, CLT.
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.
o   Pode haver a Transferência - 469, CLT. Ela só vai ser transferência se for alterado o domicílio do empregado. Só existe transferência quando existe mudança de domicilio.
  Ele só pode alterar quando houver a anuência do empregado, ou seja, precisa da concordância do empregado.
  Ou então quando for de cargo de confiança mais previsão contratual.
  Real necessidade de serviço - quando o trabalhador for altamente especializado em determinado assunto, o empregador pode exigir sem a anuência do empregado.
  Fechamento do estabelecimento -também não precisa da anuência do empregado, pode o empregador fechar o estabelecimento e se mudar para determinada localidade.
o   Transferência provisória - o empregador manda o empregado para determinada localidade por um prazo determinado. A remuneração precisa ser aumentada em 25%.
o   Transferência definitiva - todas as despesas arcadas pelo empregado serão pagas as despesas do custo da mudança para o empregado. Se for definitiva não precisa aumentar a remuneração.
Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio.
         Poder regulamentar - é um conjunto de prerrogativas voltadas a fixação de regras gerais a serem observadas no âmbito do estabelecimento empresarial e no que diz respeito a própria prestação de serviço. É o poder de fazer regulamentos:
o   Regulamento de empresa - normas vigentes dentro do estabelecimento empresarial. As normas encontram limites, esse regulamento normalmente é imposto, pode ser feito juntamente com os empregados. Eles imperam na área empresarial, tanto fora do estabelecimento quando dentro. As cláusulas podem ser alteradas desde que não leve o empregado ao prejuízo.
         Poder fiscalizatório - é um conjunto de prerrogativas dirigidas ao acompanhamento continuo do trabalhador na área empresarial e/ou enquanto houver prestação de serviço.
o   Monitoramento eletrônico: pode ser de e-mail e dos telefones, essa são as duas hipóteses.
  Email empresarial e pessoal. Email empresarial pode a qualquer tempo ser monitorado a partir da ciência do trabalhador. As vezes você é limitado somente ao email empresarial, mas se o empregador permitir o acesso ao email pessoal, o empregador não pode monitorar o email pessoal. Pode ocorrer uma advertência ou até a dispensa.
  Telefone - empregador pode limitar o telefone de sua mesa somente para fins do trabalho. Ele pode limitar suas ligações independentemente da ciência do trabalhador.
o   Revista:
  Pessoal - não existe o toque, ninguém encosta no empregado, mexe nas outras coisas. Desde que o trabalhador dê ciência ao trabalhador.
  Intima - nessa já tem o toque. É proibido o toque pelo empregador ou segurança. Precisa de autoridade para haver o toque.
  Armários - o armário é do empregado, o empregador não pode ter a cópia da chave para a revista. Somente poderá fazer a revista do armário se antes der ciência ao trabalhador que ele pode passar por revista do armário. O trabalhador vai abrir o armário e a revista vai ser acompanhada por um supervisor.
o   Vigilância filmada: O empregador pode filmar o ambiente de trabalho, até para fiscalizar os produtos e máquinas que ele tem. Não pode haver filmagem em áreas intimas e privadas, ex. banheiro. Todo descumprimento dessas regras, se não observadas vão gerar indenização por danos morais.
         Poder punitivo/disciplinar - é o conjunto de prerrogativas que propicia a imposição de sanções em face do descumprimento das normas contratuais. Ele não existe gradação, elas são aplicadas proporcionalmente as faltas praticadas.
o   Advertência
o   Suspensão
o   Dispensa por justa causa
Elenco em relação as faltas, 482, CLT.
Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
l) prática constante de jogos de azar.
Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional. (Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de 27.1.1966)
  
http://preparandoseparaaoab.blogspot.com.br/2011/08/teoria-geral-do-direito-do-trabalho.html

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