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http://www.met.reading.ac.uk/~swrmethn/balloon/ UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA – IQG120 Departamento de Química Geral e Inorgânica – DQI Professores Fernanda e Antônio Gases 2 A Estrutura da Matéria Matéria Sólidos Líquidos Gases Partículas Elementares (quarks, léptons, bósons, etc.) Átomos (elétrons + núcleo) Moléculas Íons Elementos 3 Equilíbrio de fases Sólido Líquido Gasoso Diagrama de Fases FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M., 9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. (página 394) 4 Comportamento da H2O e do CO2 Diagrama de Fases GÁS é a forma fluida da matéria, que ocupa todo o recipiente que o contém! FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M., 9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Página 395) 5 Características dos Gases VGás = VRecipiente. ( sólidos e líquidos) VGás diminui sob pressão - altamente compressíveis. Formam misturas homogêneas com outros gases. Água + Gasolina = Mistura Heterogênea Vapor d’água + Vapor de Gasolina = Mistura Homogênea Ar = 78% N2 + 21% O2 + 1% outros (Ar, CO, CO2, SO2, NO, etc.) Ocupam cerca de 0,1% do volume total de seus recipientes. Líquidos ocupam 70% Sólidos ocupam XX% Maior distância Menor interação entre as moléculas Forças Intermoleculares 6 Elementos gasosos a 250C e 1atm Tabela Periódica FONTE: Chang, R. Química Geral, Trad. Rebelo, M.J.F., et.all., 4ed. São Paulo: McGrawn-Hill, 2006. 778p. 7 Compostos gasosos a 250C e 1atm Algumas Substâncias Compostos por elementos não-metálicos. Apresentam fórmulas moleculares simples. Apresentam baixo peso molecular. FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M.,9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. 8 Temperatura Determina a direção do fluxo de calor! Propriedades Físicas FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M., 9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Página 13. 9 Volume Determina o espaço ocupado por um corpo! Propriedades Físicas FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M., 9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Página 15 10 Pressão Determina a força (F) aplicada por área (A) em um corpo! Propriedades Físicas A F P FONTE: Atkins, P. e Jones, L., Princípios de Química. Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. Trad. Ignez Caracelli, et. al. Porto Alegre: Bookman, 2001. 914p. Pressão 1 pascal (Pa) = 1 N/m2 (SI de pressão) 1 atm = 760 mmHg = 760 torr = 101,325 kPa 11 Pressão Atmosférica – Evangelista Torricelli (1608-1647) Propriedades Físicas Pa101mN101 1m N101 A F P 525 2 5 N101skg.m101sm9,810.000kgm.aF 5252 FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M., 9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Outra unidade de Pressão é o bar: 1 bar = 105 Pa 12 Pressão Atmosférica – Evangelista Torricelli (1608-1647) Propriedades Físicas =760 mm Patm = PesoColuna Hg FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M., 9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Barômetro de Mercúrio 760 mm Hg = 760 torr 13 O Manômetro (mede as pressões em gases em sistemas fechados) Propriedades Físicas Se Pgas < Patm então Pgas + PhHg = Patm. Se Pgas > Patm então Pgas = Patm + PhHg. FONTE: Química Geral volume 1; LTC, 2ª edição, Brady, James e Humiston, Gerard, 410p. Página 229 14 O Manômetro (mede as pressões em gases em sistemas fechados) Propriedades Físicas FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M., 9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Se Patm=764,7 torr e h= 32,6 mm, qual a pressão do gás no interior do manômetro de mercúrio (em torr, atm e kPa)? (Resposta: 797,3 torr, 1,049 atm; 106,3 kPa) Converta 0,975 atm para kPa. (Resposta: 98,8 kPa) 1 pascal (Pa) = 1 N/m2 1 atm = 760 mmHg = 760 torr = 101,325 kPa 15 Relação Volume x Pressão – Robert Boyle (1627-1691) Lei de Boyle O volume de certa quantidade fixa de gás, mantido à temperatura constante, é inversamente proporcional à pressão! FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M., 9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. constantePV ou p 1 constanteV O valor da constante depende de T e n! 16 Relação Volume x Pressão – Robert Boyle (1627-1691) Lei de Boyle O volume de certa quantidade fixa de gás, mantido à temperatura constante, é inversamente proporcional à pressão! 17 Gráfico Volume x Pressão Lei de Boyle FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M., 9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. P1 x V1 = P2 x V2 Uma amostra de Cl2(g) ocupa um volume de 946 mL a uma pressão de 726 mmHg. Determine a pressão do gás, se o volume for reduzido para 156 mL, à temperatura constante? (Resposta: 4.460 mmHg) 18 Relação Volume x Temperatura– Jacques Charles (1746-1823) Lei de Charles O volume de certa quantidade fixa de gás, mantido à pressão constante, é diretamente proporcional à respectiva temperatura absoluta! constante T V ou TconstanteV FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M., 9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. O valor da constante depende de P e n! 19 Relação Volume x Temperatura Lei de Charles V1/T1 = V2/T2 T (K) = t (0C) + 273.15 Uma amostra de CO2(g) ocupa um volume de 3,20 L a 1250C. Determine a temperatura do gás, se o volume for reduzido para 1,54 L, à pressão constante. (Resposta: 192 K ou -81,15 0C) Gás Alta Temperatura Baixa Temperatura Mercúrio Tubo Capilar FONTE: Chang, R. Química Geral, Trad. Rebelo, M.J.F., et.all., 4ed. São Paulo: McGrawn-Hill, 2006. 778p. 20 Relação Pressão x Temperatura– Gay-Lussac (1778-1856) Lei de Gay-Lussac A pressão de certa quantidade fixa de gás, mantido o volume constante, é diretamente proporcional à respectiva temperatura absoluta! O valor da constante depende de P e n! constante T P ou TconstanteP 21 Lei de Boyle x Lei de Charles x Lei de Gay-Lussac Lei Combinada dos Gases 2 22 1 11 T VP T VP 22 Lei dos Volumes Combinados – Gay-Lussac (1778-1853) Lei de Gay-Lussac Volumes de gases que reagem entre si estão na proporção dos menores números inteiros! FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M., 9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. 23 Lei de Avogadro Hipótese de Avogadro: À mesma temperatura e pressão, Volumes iguais de gases, contêm números iguais de moléculas! Relação Volume x Número de Moles – Amadeo Avogadro (1776-1856) FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M., 9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. 24 Lei de Avogadro Relação Volume x Número de Moles – Amadeo Avogadro (1776-1856) Lei de Avogadro: O volume de gás,mantido a temperatura e pressão constantes, é diretamente proporcional à quantidade de matéria do gás! nconstanteV V1/n1 = V2/n2 A queima de NH3(g) produz NO(g) e vapor d’água. Determine o volume de óxido nítrico produzido a partir de 1 volume de amônia, à mesma pressão temperatura. (Resposta: 1 volume de NH3 1 volume de NO) 25 Lei de Avogadro nconstanteV Para um determinado gás confinado em um cilindro contendo um pistão, observa-se as seguintes variações: i. O gás é aquecido de 298 K para 360 K a volume constante. ii. O volume de gás é reduzido de 1 L para 0,5 L. iii. Mais gás é injetado através da válvula de entrada. Indique se, em cada caso, haverá: a) Diminuição da distância média entre as moléculas de gás. b) Aumento da pressão do gás. c) Aumento da massa total do gás no cilindro. d) Aumento da quantidade de matéria do gás presente. Exercícios 26 Lei do Gás Ideal Equação do Gás Ideal Lei de Boyle: Lei de Charles: Lei de Avogadro: Combinando as Leis: R é a constante dos gases (R = 8,314 J/mol.K ou m3.Pa/mol.K) PV = nRT )constantes T e ( p 1 α V n )constantes P e ( T V n )constantes P e T(n V P nT R p nT constanteVou p T α V n 27 Lei do Gás Ideal Equação do Gás Ideal Combinando as Leis: R é a constante dos gases PV = nRT P nT R p nT constanteVou p T α V n 11-1 1- 3-2 mol J 314,8mol m N 8,31 K) 15mol).(273,000,1( )m ).(0,0224N/m (101.325 nT PV R KK 11-31 1- mol dm atm 082,0mol L atm 082,0 K) 15mol).(273,000,1( L) atm).(22,4 (1 nT PV R KK 28 Lei do Gás Ideal Comportamento Ideal x Real Comportamento Ideal é aquele onde a substância obedece a certas leis que descrevem suas propriedades comuns, dentro de certos limites pré- estabelecidos – Lei Limite. Comportamento Real é aquele onde a substância apresenta suas propriedades em condições REAIS. Um Gás Ideal é um gás hipotético, que obedece à Lei do Gás Ideal, derivada das Leis dos Gases. Lei do Gás Ideal: válida para PRESSÃO 0. Forças Intermoleculares são desprezíveis! Não se observa uma Lei dos Líquidos ou Lei dos Sólidos! Volume molar: Condições Normais de Temperatura e Pressão (CNTP) 22,4L 1,000atm )).(273,15K.atm/mol.K.(0,08206L(1,000mol) P nT RV 29 Lei do Gás Ideal Comportamento Ideal x Real Volume molar: Condições Normais de Temperatura e Pressão (CNTP) 30 Lei do Gás Ideal Exercícios Determine o valor ocupado por 49,8g de gás HCl nas CNTP. (Dados: 1mol HCl = 36,45 g; R= 0,0821 L.atm/mol.K; Resposta: 30,6 L) Uma lâmpada incandescente que contém argônio a 1,20 atm e 180C é aquecida a 850C, sob volume constante. Determine a pressão final do gás argônio contido em uma lâmpada após o aquecimento. (Dados: Resposta: 1,48 atm) PV = nRT 31 Lei do Gás Ideal Densidade dos Gases e Massa Molar Da Lei do Gás Ideal, temos: Onde Assim, M/V = Densidade (g/L)mols/L x g/mols Logo, a densidade de um gás é dada por: nRTPV RT MM m PV (MM)molar massa (g) m n P RT (L) V (g) m MM P RT MM d RT (MM)P d 32 Lei do Gás Ideal Exercícios Um recipiente de 2,10 L contém 4,65 g de um gás a 1 atm e 27,00C. Determine a massa molar do gás. (Dados: R= 0,0821 L.atm/mol.K; Resposta: 54,6 g/mol) Determine a densidade do vapor de tetracloreto de carbono a 714 torr e 125,00C. (Dados: 1mol CCl4 = 154,0 g; R= 0,0821 L.atm/mol.K; 1 atm = 760 torr; Resposta: 4,43g/L) RT P d M 33 Lei das Pressões Parciais de Dalton Mistura de Gases – John Dalton (1766-1844) Sendo Ptotal a pressão total, temos: Ptotal = P1 + P2 + P3 + ... A pressão total de uma mistura de gases é igual à soma das pressões parciais que cada gás exerceria se estivesse sozinho! FONTE: Chang, R. Química Geral, Trad. Rebelo, M.J.F., et.all., 4ed. São Paulo: McGrawn-Hill, 2006. 778p. P1 P2 Ptotal = P1 + P2 34 Lei das Pressões Parciais de Dalton Mistura de Gases – John Dalton (1766-1844) Considere dois gases A e B em um recipiente de volume V Pi = Xi PTFração Molar(Xi) = ni nT PT = PA + PB XA = nA nA + nB XB = nB nA + nB PA = XA PT PB = XB PT PA = nART V PB = nBRT V nA é o número de moles de A nB é o número de moles de B 35 Teoria Cinético-Molecular Teoria – Rudolf Clausius (1822-1888) Um gás é composto por moléculas separadas por grandes distâncias. Forças de atração e repulsão são desprezíveis. possuem massa, mas seus volumes são desprezíveis. As moléculas de gás estão em constante movimento randômico. Ocorre transferência de energia, mas a energia cinética média (ĒC) das moléculas não varia sob temperatura constante. Ocorrem colisões perfeitamente elásticas. A ĒC das moléculas é proporcional à temperatura absoluta. Para um dado T, as moléculas de todos os gases apresentam a mesma energia cinética média. A pressão de um gás é o resultado do número de colisões por unidade de tempo nas paredes do recipiente. Frequência x Força das colisões. 36 Teoria Cinético-Molecular A temperatura absoluta de um gás é a medida da energia cinética média (ĒC) das suas moléculas. Se T dobra, a ĒC dobra. A velocidade média quadrática (u) é a velocidade de uma molécula de gás que apresenta exatamente a energia cinética média das moléculas. FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M., 9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Página 357, g T α um 2 1 T α E n uuuu u umE 2 C 2 n 2 3 2 2 2 12 2 2 1 C Aplicação das Leis dos Gases Lei de Boyle P frequência e Número de colisões Frequência e Número de colisões Densidade do gás Densidade do gás 1/V Logo, P 1/V Lei de Charles P frequência e Número de colisões Frequência e Número de colisões ε das moléculas Enegia cinética médias (ε) T Logo, P T 37 Teoria Cinético-Molecular Aplicação das Leis dos Gases Lei de Avogadro P frequência e Número de colisões Frequência e Número de colisões Densidade do gás Densidade do gás n Logo, P n Lei de Dalton das Pressões Parciais As moléculas não atraem ou repelem umas as outras A pressão exercida por uma molécula de gás não é afetada pela presença de outra molécula. Ptotal = Pi 38 Teoria Cinético-Molecular Distribuição das Velocidades Moleculares Fatores que influenciam na velocidade das moléculas de um gás 39 Teoria Cinético-Molecular Velocidade Molecular (m/s) Velocidade Molecular (m/s) N ú m er o d e M o lé cu la s N ú m er o d e M o lé cu la s FONTE: Chang, R. Química Geral, Trad. Rebelo, M.J.F., et.all., 4ed. São Paulo: McGrawn-Hill, 2006. 778p. Equação de Maxwell – James Clerk Maxwell (1831-1879) Sendo ĒC proporcional a T, temos para 1 mol de moléculas: Onde NA é o número de Avogadro então: massa da molécula x constante de Avogadro = MM (massa molar em kg/mol) Como ĒC proporcional a T, tem-se uma constante que é dada por 3/2R: Combinando tem-se que: 40 Teoria Cinético-Molecular um 2 1 N T α E 2AC MM 3RT u MM 3RT u2 RT 2 3 uMM 2 1 T α E 2C Equação de Maxwell – James Clerk Maxwell (1831-1879) 41 Teoria Cinético-Molecular FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten,B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M., 9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Distribuição das Velocidades Moleculares (25 0C) = ĒC , mas, ū ↓M ↑ ū 42 Leis de Graham Efusão dos Gases – Thomas Graham (1805-1869) Efusão é o movimento de um gás de uma região de maior pressão para outra de menor pressão, através de pequenos orifícios. Taxa de Efusão de um gás – quantidade de gás que se move de um lugar para o outro em um determinado tempo. 1 2 2 1 2 1 2 1 M M M 3RT M 3RT u u r r 1 2 2 1 M M r r FONTES: 1- Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M., 9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. 2- Atkins, P. e Jones, L., Princípios de Química. Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. Trad. Ignez Caracelli, et. al. Porto Alegre: Bookman, 2001. 914p. Orifício de efusão Difusão dos Gases – Thomas Graham (1805-1869) Difusão é a mistura ou espalhamento de uma substância em outra(s). É mais lenta que ū devido às colisões moleculares. A distância média percorrida pelas moléculas antes de uma colisão é chamada Livre Caminho Médio. 43 Leis de Graham FONTE: Atkins, P. e Jones, L., Princípios de Química. Questionando a Vida Moderna e o Meio Ambiente. Trad. Ignez Caracelli, et. al. Porto Alegre: Bookman, 2001. 914p. LCM do ar Nível do mar: 6x10-6 cm A 100 km: 10 cm 44 Exercícios Um gás inflamável, composto apenas por átomos de carbono e hidrogênio, sofre um processo de efusão através de uma barreira porosa em 1,50 minutos. Sob as mesmas condições de temperatura e pressão, o mesmo volume de gás bromo leva 4,73 minutos para atravessar a mesma barreira. Determine a massa molar do gás desconhecido e qual é o gás. (Br2= 159,8 g/mol; C = 12,01 g/mol; H2 = 1,008 g/mol; Resposta: 16,1 g/mol; CH4) Um gás desconhecido, composto por moléculas diatômicas homonucleares, sofre um processo de efusão que é apenas 0,355 vezes a taxa do gás oxigênio, à mesma temperatura. Determine a identidade do gás deconhecido. (O2= 32,0 g/mol; Resposta: 254 g/mol; I2) Leis de Graham 1 2 2 1 M M r r Desvio do Comportamento Ideal Da Lei do Gás Ideal temos: Para n = 1mol, em qualquer valor de P ou T temos: Para valores altos de P e baixos de T o desvio é GRANDE! 45 Gases Reais n RT PV 1 RT PV FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M., 9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Comportamento Real O Gás Ideal – moléculas pontuais e sem forças de atração-repulsão. O Gás Real – moléculas com volume finito e forças de atração-repulsão. Altos P: menor caminho livre médio maior interação molecular Baixos T: menor velocidade média maior interação molecular 46 Gases Reais FONTE: Brown, T.L., LeMay, H.E. e Bursten, B.E., Química – Ciência Central, Trad. Matos, R. M., 9ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 972p. Equação de van der Waals – Johannes van der Waals (1837-1923) 47 Gases Reais nRTnb-V V n aP 2 PObservado Vobservado =VReal Correção para forças intermoleculares Correção para o volume molecular IdealRecipiente IdealRecipiente PP VV P/Gás Ideal: IdealReal IdealReal PP VV P/Gás Real: 2 Ideal 2 Ideal IdealIdeal V n aPP V n aPP nbVV nbVV P/n moles: 48 Exercícios Sabendo que 3,50 moles de gás amônia ocupam 5,20 L a 470C, determine a pressão do gás, em atm, utilizando (a) a equação do gás ideal e (b) a equação do gás real. (R = 0,0821 L.atm/K.mol; NH3 a= 4,17 atm.L 2/mol2 e b= 0,0371 L/mol; Resposta: (a) 17,7 atm (b) 16,2 atm) 1,000 mol de um gás ideal, confinado em um volume de 22,41 L a 00C, exerce uma pressão de 1,000 atm. Determine a pressão exercida por 1,000 mol de gás cloro, no mesmo volume e temperatura, sob condições reais. (R = 0,0821 L.atm/K.mol; Cl2 a= 6,49 atm.L 2/mol2 e b= 0,0562 L/mol; Resposta: 0,990 atm) nRTnb-V V n aP 2 Gases Reais
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