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Portifolio O ASSÉDIO E A VIOLÊNCIA DE GÊNERO

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CENTRO UNIVERSITARIO INTERNACIONAL UNINTER
Vanessa Schropfer, RU 1282606 – 2016
PORTFÓLIO
CICLO 1 – A 2016 FASE I
SERVIÇO SOCIAL
PORTO XAVIER – RS
2016
CENTRO UNIVERSITARIO INTERNACIONAL UNINTER
Vanessa Schropfer, RU 1282606 – 2016
PORTFÓLIO
CICLO 1 – A 2016 FASE I
SERVIÇO SOCIAL
Relatório do Portfólio do Ciclo 1 - A 2016 - Fase I apresentado para fins de avaliação nas disciplinas do Curso de Bacharelado em Serviço Social do Centro Universitário Internacional Uninter. 
Tutor Local: Patricia Hendges.
Centro Associado (PAP): Uninter Porto Xavier.
PORTO XAVIER – RS
2016
INTRODUÇÃO
A violência contra a mulher apresenta-se como um fenômeno universal e tem ocorrido atualmente tanto em espaços privados, quanto em espaços públicos, sendo cometida por familiares ou por pessoas sem relação de parentesco.
 O presente trabalho foi elaborado utilizando a notícia “O assédio e a violência de gênero” de Carla Cristina Garcia, publicado no dia 20 de janeiro de 2016, na Carta Educação da revista Carta Capital. 
Utilizando a fonte acima relacionada vamos explicar a campanha chega de fiufiu, contra o assédio sexual em espaço público, analisando ainda se a punição utilizada resolve. 
O ASSÉDIO E A VIOLÊNCIA DE GÊNERO
Campanha chega de Fiufiu
Esta e uma campanha contra o assédio sexual em espaços públicos, que nasceu em julho de 2013, lançada pelo Think Olga. Inicialmente, foram publicadas ilustrações com mensagens de repúdio a esse tipo de violência. As imagens tiveram um grande número de compartilhamentos nas redes sociais, gerando assim o início de um grande movimento social contra o assédio em locais públicos.
A expectativa era de algumas dezenas de respostas, mas foram entrevistadas 7.762 mulheres, e os números encontrados eram parte surpreendentes e parte esperados: 99,6% delas já haviam sofrido assédio, 83% não achavam legal, 17% acharam legal, 90% já trocaram de roupa antes de sair de casa pensando onde iam por causa de assédio e 81% já haviam deixado de fazer algo por esse motivo.
A maioria das mulheres recebem cantada na rua ou seja 98% delas; 64% no transporte público, 33% no trabalho, 77% na balada e 80% em parques, shoppings e cinemas.
Os resultados de um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Aplicadas (Ipea) cujo os dados, mostram que cerca de 26% dos entrevistados declaram que “ mulheres com roupa curta merecem ser atacadas”. Trata-se de um grande número, pois representa um quarto da população brasileira. Segundo esta pesquisa se a mulher e cantada na rua, assediada no transporte público ou estuprada a culpa e dela.
As mulheres serem vítimas de assédio sexual no transporte não são novidade, em 2013 cem mulheres fizeram denuncia por assedio no ônibus ou no metrô e trens da capital paulista, em 2014 foi registrado 26 casos de abuso e 8 homens foram presos por causa de tal crime.
O coletivo feminista Mulheres em Luta, no dia 4 de abril de 2015 distribuíram alfinetes para que as mulheres utilizassem contra os abusadores do metro. A mensagem lema desta campanha era “Não me encoda que eu não te furo”, tal ato tinha como objetivo dar o mínimo de condições para que as mulheres se protejam em casos de abuso.
A punição resolve?
Segundo muitas reportagens sobre o assunto, a lei para estes casos de assédio sexual necessita de um flagrante, caso não tenha, precisa-se de testemunha, para levar o caso adiante. 
As vítimas relatam serem desencorajadas a levarem o caso a diante, e por isso muitas nem denunciam, tornando assim os registros de violência imprecisos.
As leis deveriam ser mais rígidas para casos como esses, só que com apenas um regime punitivo não se resolve caso de assédio sexual em espaços públicos. 
A Lei Maria da Penha, registrou um aumento de denúncias feitas por causa de violência física e sexual, entretanto a divulgação da lei e os inúmeros casos apurados não ajudaram para a diminuição da violência, pois segundo o Mapa da Violência de 2012 a cada cinco minutos, uma mulher é vítima de violência física.
Um novo projeto de sociedade.
O Plano Nacional de Educação (PNE), com metas que deveriam estar vigentes de 2010 a 2020, traz em sua base estrutural a erradicação de todas as formas de preconceito. 
Para GARCIA, “se aprovado, a erradicação do preconceito de gênero vai passar a fazer parte da grade curricular da educação brasileira, um avanço fundamental de combate ao machismo e ao sexismo”.
O conceito de mulher e de homem é instrumentos políticos de poder que atua sob os corpos a partir de seus órgãos genitais e, a partir daí, define os papéis de gênero na sociedade ocidental.
CONCLUSÃO.
Utilizando o conceito de teoria critica pode se dizer que as mulheres são tratadas de forma desigual mesmo tendo tantas leis que tentam lhes dar a igualdade, elas sofrem muito com o assédio e a violência cometido em lugares públicos e muitas vezes em suas próprias residências. Estes podem causar danos irreversíveis a saúde, entre eles estão os traumas que fazem com que as mulheres fiquem com medo e deixem de recorrer pelos seus direitos. Sendo assim pode se dizer que muitas das mulheres que são assediadas ou violentadas não denunciam, pois, as punições para este crime não são muito severas, e os que cometem eles são presos, todavia logo são soltos.
Se fosse criado algumas políticas públicas e trabalhado um pouco mais preconceito e violência, nas escolas, novos sujeitos poderiam surgir, minimizando assim os inúmeros casos e formando uma sociedade melhor. 
	
REFERENCIAS 
GARCIA, Carla C. “ O assédio e a violência de gênero”. Revista Carta Capital, São Paulo. Fonte: http://www.cartacapital.com.br/ Acesso em: 01/03/2016.
http://www.cartaeducacao.com.br/aulas/medio/o-assedio-e-a-violencia-de-genero Acesso em: 01/03/2016.

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