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SAMU 192 – Regional Fortaleza Núcleo de Ensino e Pesquisa 2 CAPACITAÇÃO PERMANENTE EM SBV PARA PROFISSIONAIS DO SAMU FORTALEZA QUEIMADURAS 3 OBJETIVOS Conhecer a epidemiologia, conceituar e classificar o trauma térmico; Descrever os determinantes de gravidade e calcular a superfície corporal queimada aproximada; Descrever a conduta geral a ser tomada frente a uma vítima de trauma térmico; Identificar as peculiaridades no atendimento à queimaduras em situações especiais: queimadura térmica, Queimaduras circunferenciais, inalatória, elétrica e química. 4 CASO Sua equipe foi deslocada para um atendimento a um eletricista que estava fazendo manutenção a um transformador localizado na Av. Santos Dumont, próximo ao escritório da Unimed, vítima de choque elétrico. A informação da central que a vítima tem 25anos, sexo masculino, respira com dificuldade, apresenta lesão extensa em MSD e face anterior do tórax. O QUE FAZER??? 5 QUEIMADURAS Uma das mais terríveis e assustadoras de todas as lesões 6 QUEIMADURAS São lesões teciduais por transferência de energia de uma fonte de calor: Agentes térmicos Elétricos Radioativos Químicos 7 QUEIMADURAS Trauma térmico é a QUARTA causa de óbito no mundo; Pacientes jovens ( 1 a 40 anos) Escaldadura é a principal mecanismo em crianças até 5 anos (75%). 20% de todas as vitimas são crianças e 20% das lesões são intencionais... No Brasil cerca de 30% necessita de internação hospitalar. 8 QUEIMADURAS DETERMINANTES DA GRAVIDADE Condutividade do tecido; circulação da área; espessura da pele; umidade cutânea e isolamento das vestes; Acima de 25% da superfície corporal Resposta inflamatória local ... sistêmica Podemos ter repercussão sistêmica Cardiovascular/ Hematológico/ Imunológico/ Renal/ Local 9 QUEIMADURAS 1º grau 2º grau Superficial Profunda 3º grau 4º grau Graus da lesão CARACTERÍSTICAS DA QUEIMADURA 11 Zona Centra Zona de Estase Zona de Hiperemia PROFUNDIDADE DA QUEIMADURA Retardar o Julgamento por 48 horas após a lesão 12 QUEIMADURAS DE PRIMEIRO GRAU 13 QUEIMADURAS DE SEGUNDO GRAU 14 QUEIMADURAS DE TERCEIRO GRAU 15 QUEIMADURA DE QUARTO GRAU 16 EXTENSÃO DA QUEIMADURA Regra dos nove 17 RISCOS ADICIONAIS LOCALIZAÇÃO Mãos e pés Face Períneo Circunferências Olhos 18 ATENDIMENTO 1. Confirme segurança da cena 2. Necessidade de recurso extra? 3. A;B;C;D;E. 4. Afaste a vitima do agente causador 5. Se a queimadura for pequena (<10%)... Resfriar com água corrente. 6. Se lesão maior que 10%, cubra a região com curativo seco e estéril. 7. Forneça oxigênio 8. Atente para a presença de outros traumas 19 ATENDIMENTO 20 9. Remova as roupas com cuidado (atentar para proteção contra hipotermia) 10. Retire adornos (joias, anéis, colares...) 11. Obtenha acesso venoso calibroso 12. Reposição de cristalóides (Soro Fisiológico 0,9%) 13. Reavaliar pacientes constantemente (ABCDE) 14. SAMPLA e Exame físico a caminho do Hospital 15. SSVV 16. Remoção caso indicado... SITUAÇÕES ESPECIAIS Caso vítima em chamas Garantir segurança da cena Peça ajuda Se as roupas estiverem queimando... Faça com que a vítima deite e role no chão. Cubra a vítima com um cobertos ensopado de água 21 CONDIÇÕES ESPECIAIS Queimaduras elétricas Queimaduras circunferenciais Lesão térmica inalatória Queimaduras químicas 22 QUEIMADURA ELÉTRICA Lesão externa nos pontos de contato e aterramento Lesões internas Muscular Liberação de potássio e mioglobina Risco de PCR Insuficiência Renal 23 QUEIMADURA CIRCUNFERÊNCIAL A pele lesionada se retrai... A depender da localização esta retração cutânea pode ameaçar a vida ou influenciar na perda de um membro 24 LESÃO TÉRMICA INALATÓRIA Principal causa de mortes em incêndios Sinais e sintomas Queimadura em espaço confinado Confusão ou agitação Queimadura em face ou em tórax superior Chamuscamento de sobrancelha ou pelos faciais Fuligem no escarro Rouquidão, perda da voz ou estridor Pode se apresentar tardiamente 25 LESÃO TÉRMICA INALATÓRIA MECANISMOS Lesão térmica Asfixia – Monóxido de carbono – Cianeto Gravidade – Componentes da fumaça – Duração da exposição 26 LESÃO TÉRMICA INALATÓRIA Sinais de comprometimento da Via Aérea Mudança na tonalidade da voz Rouquidão Fuligem na via aérea Salivação excessiva Dificuldade de escarrar Independente do grau de lesão cutânea levar para o centro de trauma. 27 QUEIMADURA QUÍMICA Assegurar a segurança da cena Equipamento de proteção individual (EPI) Na maioria dos casos, lavar a área afetada com grande quantidade de água, para diluir e remover a substância química Substâncias químicas em pó devem ser removidas antes por escovação. 28 QUEIMADURA QUÍMICA O frasco com rótulo do produto ou a Ficha de Informação de Segurança do Produto Químico deve ser levada com a vítima. Queimaduras químicas dos olhos devem ser irrigadas continuamente com água Lentes de Morgan Tratar todos os pacientes com queimaduras químicas como pacientes críticos 29 DÚVIDAS 30
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