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Termorregulação e Exercício

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Mestranda Michelle Vasconcelos de Oliveira 
Fisiologia do Exercício 
Questões Norteadoras 
• O que se entende por Termorregulação? 
 
• Tensões por esforço físico são agravadas por 
condições térmicas ambientais (pode ser letal) 
 
• Como ocorre a regulação da temperatura 
corporal no exercício em ambientes quentes 
ou frios? 
Mecanismos de Regulação da 
Temperatura Corporal 
 Termorregulação - Estabilização da 
temperatura interna (homeostase) 
 Homeostase – a temperatura corporal 
interna é fisiologicamente regulada para 
manter-se em um “certo equilíbrio” (1 C°) 
 Equilíbrio entre a produção e perda de calor. 
 Equilíbrio perturbado = mudança na 
temperatura 
Produção de Calor metabólico 
 25% da energia produzida é utilizada em 
funções fisiológicas (restante dissipado) 
 Todos os tecidos produzem calor 
metabólico. 
 Temperatura interna constante → calor 
dissipado. 
 
Figura 1. Fatores que contribuem para o ganho e a perda de calor, com a finalidade de 
regular a temperatura central em cerca de 37º C. 
Equilíbrio térmico 
Transferência de calor 
Condução 
 O corpo pode perder calor quando a pele 
entra em contato com um objeto frio. 
 
 No exercício costuma ser desprezível pela 
pequena área de superfície corporal em 
contato. 
 
Transferência de calor 
Convecção 
 Movimentação do calor pelo movimento 
de um gás ou líquido. 
 Quanto maior o movimento do ar maior a 
velocidade da troca. 
 Transferência da pele para o ar e do ar 
para a pele (perda e ganho de calor). 
Transferência de calor 
Radiação 
 Calor eliminado em raios infravermelhos. 
 O corpo humano irradia calor em todas as 
direções e recebe de objetos mais 
quentes. 
Transferência de calor 
Evaporação 
 Principal dissipação térmica durante o 
exercício. 
 Responsável por 80% da perda de calor em 
pessoa fisicamente ativa. 
 Maior temperatura interna – maior 
transpiração 
 O suor não evaporado não contribui para o 
resfriamento 
 As roupas aumentam a resistência à 
evaporação 
Umidade e perda de calor 
 Conteúdo de pressão de vapor de água do 
ar. 
 Uma grande umidade limita a evaporação 
do suor e a perda de calor (menor 
aceitação de água) X baixa umidade. 
 Se o suor se prolongar sem a reposição de 
líquidos poderá ocorrer desidratação. 
Como o corpo humano 
regula a temperatura 
interna? 
Controle termorregulatório das 
trocas de calor 
 Receptores sensitivos, termorreceptores – 
detectam as mudanças na temperatura 
corporal e encaminham a informação para 
o termostato do corpo. 
 Localizados em todo o corpo – fornecem 
informações ao hipotálamo e ao córtex 
cerebral – percepção da temperatura. 
 
 Sistema de Alerta! 
Termostato do corpo 
 Núcleo pré - óptico no hipotálamo anterior 
 Ativa os mecanismos que regulam o aquecimento 
ou resfriamento do corpo 
 Ponto de regulação (temp. pré-determinada) 
CALOR 
FRIO 
 
 
 
Glândulas sudoríparas exócrinas 
 
 
 
Elevação da 
temperatura 
corporal 
Impulsos 
nervosos do 
hipotálamo 
às glândulas 
pelo SNS 
Secreção 
ativa de 
suor 
Principal neurotransmissor : 
Acetilcolina 
Estimulação colinérgica 
simpática 
Arteríolas da pele 
 
 
 
Elevação da 
temperatura 
corporal 
Impulsos 
nervosos do 
hipotálamo 
às arteríolas 
pelo SNS 
Dilatação 
ou 
contração 
dos vasos. 
Vasocontrição – Neurotransmissor noradrenalina 
Músculo esquelético 
 
 
 
Necessidade 
de calor pelo 
corpo 
Termorreceptores 
emitem sinais ao 
hipotálamo 
Ativação dos 
centros cerebrais 
que controlam o 
tônus muscular 
Tiritação 
(Produzir calor) 
Glândulas Endócrinas 
 
 
 
Efeito de 
diversos 
hormônios 
Aceleração 
das taxas 
metabólicas 
celulares 
Maior 
produção 
de calor 
Principais neurotransmissores: Adrenalina e noradrenalina – 
Afetam a taxa metabólica 
EFETORES QUE ALTERAM A 
TEMPERATURA CORPORAL 
Glândulas 
sudoríparas 
Arteríolas da 
pele 
Músculos 
esqueléticos 
Hormônios 
Secreção ativa 
de suor 
Constrição e 
dilatação 
Tremores p/ 
produção de calor 
Adrenalina, 
Noradrenalina e 
tiroxina 
H
I
P
O
T
A
L
A
M 
O 
Respostas Fisiológicas ao 
Exercício no Calor 
Função Cardiovascular 
 “Sobrecarga dupla” – Levar sangue para a 
pele e músculos. 
 Aumenta o DC ainda mais. 
 Aumento da FC e contratilidade. 
 O fluxo sanguíneo é desviado das áreas não 
essenciais (rins, fígado e intestino) para a 
pele. 
 
 
 
 
Função Cardiovascular 
 O exercício no calor: Aumenta a produção 
do calor metabólico e a demanda por fluxo 
sanguíneo e liberação de O2 para os 
músculos. 
 Vasodilatação. 
 O volume sanguíneo pode permanecer ou 
diminuir um pouco. 
 
 
O que limita o exercício no calor? 
 Superaquecimento 
 Exercício limitado quando a FC aproxima-se 
do máximo 
 Não treinado ou não aclimatizado. 
 O fluxo sanguíneo para os músculos é 
mantido 
 Teoria da temperatura crítica (40°C e 41°C) 
→ o SN envia sinais para a interrupção do 
exercício 
 
Equilíbrio hídrico corporal 
Transpiração 
 O suor é formado pela parte secretória 
enovelada da glândula sudorípara 
 Pouca sudorese → baixa concentração de 
sódio e cloreto; (Muito suor = Maior 
concentração, sangue pouco diluído) 
 Em treinados o suor é mais diluído 
 Genética e treinamento 
Alta 
temperatura 
interna 
Hipotálamo 
transmite 
impulsos para 
as glândulas 
Produção 
do suor. 
Equilíbrio hídrico corporal 
Desidratação 
 Diminue o volume sanguíneo 
 Aumenta a FC e diminue o DC 
 Diminue o desempenho 
 Maior propensão às enfermidades 
 Dispara a liberação de aldosterona e 
ADH→ limita a excreção de de sódio pelos 
rins (retenção de água) 
 Diminuição do fluxo para os rins ajuda o 
processo 
Nível de estresse térmico 
 Temperatura do ar 
 Umidade 
 Velocidade do ar 
 Quantidade de radiação térmica 
Medição do estresse térmico 
 Temparatura de bulbo úmido e de globo 
(TBUG) 
 Utilização simultânea de condução, convecção, 
evaporação e radiação. 
Riscos para a saúde 
Distúrbios relacionados ao calor 
 Cãibras 
 
 Exaustão Térmica 
 
 Intermação 
Cãibras 
 Afeta especialmente a musculatura 
esquelética dos músculos utilizados 
intensamente. 
 
 Casada pela perda de sódio e desidratação 
 
 Prevenção 
Exaustão Térmica 
 Fadiga extrema, falta de ar, tontura, vômito, 
desmaio e pulso fraco e rápido 
(incapacidade do sistema cardiovascular) 
 Síndrome da desidratação 
 Não vem necessariamente com elevada 
temperatura corporal interna 
 Mais comum em indivíduos mal 
condicionados ou não aclimatizados. 
 Tratamento (repouso, água e sal) 
Intermação 
 Causado pela falência dos mecanismos de 
termorregulação 
 Aumento da temperetura corporal interna 
acima de 40°C 
 Cessação de suor ativo, pulso e respiração 
acelerados 
 Confusão, desorientação ou inconsciência. 
 
Prevenção da hipertemia 
 Diminuir a intensidade do exercício 
 A competição não deve ser realizada 
quando a TBUG for superior a 28°C 
 Ingestão de líquidos 
 Roupas leves e claras 
 
A repetição do treinamento no 
calor torna o indivíduo mais 
capacitado para tolerar o o 
estresse térmico? 
Aclimatação ao exercício no calor 
 Aclimatação – Adaptação à curto prazo 
 Aclimatização – Adaptação à longo prazo 
 Promove um ajuste relativamente rápido 
 Treinamentos repetidos promovem maiorcapacidade de eliminar o calor excessivo do 
corpo 
 A temperatura interna e a FC aumenta 
“menos” 
 Prolonga o início da fadiga. 
 Suor mais diluído. 
 Atletas (antes da temporada) 
Determinar se o recrutamento do músculo esquelético foi alterado 
durante o exercício dinâmico no calor (35°C) em comparação ao 
frio (15°C) 
A diminuição na performance do exercício no calor está associada 
com a antecipatória redução no recrutamento do músculo 
esquelético esquelético. 
O desempenho é prejudicado por parte da regulação central do 
recrutamento muscular 
A taxa de armazenamento de calor gera uma antecipatória redução 
na intensidade do exercício durante o ciclismo a uma fixa 
classificação da percepção subjetiva de esforço 
O objetivo do presente estudo foi examinar a regulação da 
intensidade do exercício em ambientes quentes, com exercício 
predeterminado numa classificação fixa de percepção subjetiva de 
esforço (PSE). 
 
Exercício no Frio 
Exercício no Frio 
 Mecanismos de conservação do calor 
corporal e produção de calor 
 Vasoconstrição periférica: Estimulação 
simpática – contração dos músculos lisos 
das arteríolas – diminuindo o fluxo. 
 Termogênese (envolve o estímulo do 
metabolismo pelo SNS o que faz aumentar a 
taxa metabólica) 
 Tiritação: Ciclo involuntário e rápido de 
contração e relaxamento dos músculos. 
Fatores que afetam a perda de calor 
 Estatura e composição corporal (Gordura 
subcutânea e massa muscular) 
 Idade 
 Gênero 
 Fator de resfriamento: resfriamento do 
vento aumenta a perda de calor por 
convecção. 
Respostas fisiológicas 
Função Muscular 
 Contração com menos força 
 
 Fadiga 
 
 Músculos volumosos e profundos menos 
sujeitos 
Respostas fisiológicas 
Funções metabólicas 
 Diminuição das reservas de energia, 
diminuindo a produção de calor 
 Vasoconstrição – prejudica a circulação 
sanguínea, a mobilização de gordura e ação 
das catecolaminas 
 O nível glicêmico tende a manter estável 
 Grande utilização do glicogênio muscular 
Efeitos cardiorrespiratórios 
 Influencia o nodo sinoatrial – decréscimo 
da FC e posterior parada cardíaca 
 O ar frio não apresenta ameaça para o 
aparelho respiratório quando entra pelas 
narinas 
 Frio excessivo pode diminuir a frequência 
respiratória e o volume 
Riscos para a saúde 
Hipotermia 
 Disfunção do hipotálamo a partir de 34,5°C 
e a 29°C completamente. 
 Retardo das ações metabólicas 
 Sonolência e Coma. 
 Geladura: Diminuição da circulação 
sanguínea na pele – morte dos tecidos. 
 Tratamentos 
 
Adaptação ao exercício no frio 
 Cuidados e comportamentos 
 Roupas adequadas 
 A repedida exposição – habituação (maior 
tolerância ao frio) 
Considerações finais 
 O reconhecimento e compreensão dos 
fatores predisponentes nas atividades 
em temperaturas extremas são 
essenciais para os cuidados adequados e 
prevenção de lesões. 
Obrigada! 
vasmichelle@gmail.com

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