Buscar

aula Leishmaniose viscera

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 35 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Leishmaniose visceral 
americana 
 
MSc. Gisely Cardoso de Melo 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
LEISHMANIOSE VISCERAL NO MUNDO 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
LEISHMANIOSE VISCERAL NO BRASIL 
 
 
• Terras firmes da Amazônia 
 
• Litoral e as planícies dos 
grandes rios do Nordeste 
 
• Vales úmidos e sopé das 
serras do sertão 
 
• Vales da Bahia e de Minas 
Gerais. 
LEISHMANIOSE VISCERAL NO BRASIL 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
 
Gêneros: 
•Leishmania (Leishmania) donovani: África oriental, Índia e 
China 
• Leishmania (Leishmania) infantum: Africa oriental e 
central, Oriente Médio e China 
• Leishmania chagasi: continente americano 
 
•Adaptados a viver em temperaturas de 37°C 
•Tropismo visceral 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
AGENTE ETIOLÓGICO 
RESERVATÓRIOS 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
• Mosquito palha, tatuquiras, birigui 
 
• Lutzomyia longipalpis 
VETORES 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
Amastigotas→crescem 
células de Kupffer 
 
Também crescem nos 
pulmões, nos rins, nas supra-
renais, nos intestinos e na pele. 
 
As células hospedeiras 
destruídas →disseminação dos 
para-sitos, que podem ser vis-
tos circulando no sangue 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
• Casos assintomáticos 
 
• Áreas urbanas e rurais 
 
• AIDS e outras condições imunossupressoras→ difícil o 
diagnóstico e o tratamento 
 
• Associação de casos com o uso de drogas injetáveis 
IMPORTÂNCIA 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
MECANISMOS DE TRANSMISSAO 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
• Picada da fêmea de L. longipalpis 
 
• Uso de drogas injetáveis: portadores de HIV 
 
• Transfusão sanguínea 
 
• Transmissão congênita e venérea 
 
 
IMUNIDADE 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
• Crianças e idosos são mais susceptíveis 
 
• Parasita→APC→TCD4→citocinas TH1 
citocinas pro-inflamatorias 
 
 
 IL4 anticorpos Controle da infecção 
Evolução da doença 
IMUNIDADE 
•↑IL 10 + IL4 progresso da doença 
 
•Ativação de linfócitos B policlonal imunoglobulinas 
inespecíficas 
 
•Controle da infecção resposta mediada por célula 
 
 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
PATOLOGIA 
• Parasito células do SMF (baço, fígado, medula óssea) 
 
•Outros tecidos: intestino, sangue, pulmões, rins e pele 
 
•Lesões da pele: inicial→processo inf. local cura 
 vísceras 
 
•Alterações esplênicas, hepático, sanguíneo, pulmonar e 
renal 
 
•Febre, anemia, leucopenia, enfraquecimento, etc. 
(detecção de amastigotas na medula óssea) 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
PATOLOGIA 
ALTERAÇÕES ESPLÊNICAS 
•Esplenomegalia→ fase crônica 
 
•Fase inicial→ pode não ocorrer 
 
•Hiperplasia e hipertrofia das células do SMF 
 
•Baço endurecido chega a ultrapassar a 
cicatriz umbilical. 
PATOLOGIA 
ALTERAÇÕES HEPÁTICAS 
 
• Hepatomegalia→hiperplasia e hipertrofia células de 
Kupffer 
 
•Deposição de material hialino 
 
•Disproteinemia associada 
 
•Edema nos membros inferiores 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
PATOLOGIA 
ALTERAÇÕES NO TECIDO HEMATOPOIÉTICO 
 
•MO→ hiperplasia e muito parasitado 
 
•Fases avançadas→desregulação da hematopoiese→ 
anemia 
 
•Desregulação da granulopoiese→hemorragias 
 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
PATOLOGIA 
ALTERAÇÕES RENAIS 
 
• Imunocomplexos circulantes→ glomerulonefrite 
 
•Albuminúria 
 
•↑Creatinina, ureia e ácido úrico→casos terminais 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
PATOLOGIA 
OUTRAS ALTERAÇÕES 
 
• linfonodos aumentados 
 
•Pulmões→ pneumonite intersticial→ tosse seca 
 
•Aparelho digestivo→ edema e alongamento das 
vilosidades 
 
•Alterações cutâneas→descamação e queda de cabelo 
Forma disseminada Leishmaniose cutânea Forma disseminada 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
QUADRO CLÍNICO 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
FORMA ASSINTOMÁTICA 
•Febre baixa recorrente, tosse seca, diarréia, 
sudorese, prostração 
 
•Maioria casos 
 
•Desnutrição, imunocomprometimento, diabetes, 
tuberculose→rompimento do equilíbrio 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
•Febre alta, palidez, hepatoesplenomegalia discreta 
 
•Tosse e dispnéia 
 
•Confundida com malária, esquistossomose, doença 
chagas, toxoplasmose 
 
•Altos títulos de Ig G anti-leishmania 
 
FASE AGUDA 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
FORMA SINTOMÁTICA CRÔNICA 
•Febre irregular, agravamento dos sintomas 
 
•Emagrecimento→desnutrição, caquexia acentuada 
 
•Hepatoesplenomegalia + ascite→ aumento do abdome 
 
•Edema generalizado, dispneia, dores musculares, 
perturbações digestivas, epistaxes e retardo da puberdade 
 
•Infecções bacterianas + calazar→ óbito 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
LEISHMANIOSE DÉRMICA PÓS-CALAZAR 
•Manifestação cutânea→ L. donovani 
 
•Índia e Sudão 
 
•Hipopigmentação, pápulas ou máculas, nódulos na face, 
troco e membros 
 
•MO negativa e sem sintoma com envolvimento visceral 
 
 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
DIAGNÓSTICO CLÍNICO 
• Sinais e sintomas 
 
•História da residência 
 
•Malária, toxoplasmose, brucelose, tuberculose, 
esquistossomose 
 
•Outras doenças associadas→HIV, linfomas, lupus, 
diabetes 
 
DIAGNÓSTICO 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
PESQUISA DO PARASITO 
 
• Aspirado de medula óssea, baço, fígado e linfonodos 
 
 
 
 
Esfregaços 
Giemsa ou panótico 
Meio de cultura 
NNN 
Inoculação em animais 
 de laboratório 
•Usado principalmente punção MO 
DIAGNÓSTICO 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO 
• Intradermorreação de Montenegro→Reação 
hipersensibilidade tardia 
 
•Imunofluorescência Indireta→alta sensibilidade, com 
reações cruzadas; títulos mais altos no calazar 
 
•ELISA→ antígenos solúveis, sensibilidade alta 
DIAGNÓSTICO IMUNOLÓGICO 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
Imunofluorescência Indireta ELISA 
DIAGNÓSTICO MOLECULAR 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
• PCR→alta sensibilidade 
 
•Aspirado medula óssea, baço ou linfonodos, fragmentos 
de pele ou mucosa, sangue total, sangue em papel de 
filtro→DNA 
 
 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
DIAGNÓSTICO MOLECULAR 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
Métodos para caracterização das 
espécies de Leishmania 
•Utilização de anticorpos monoclonais 
 
• Perfil de isoenzimas 
 
• Hibridização de DNA de cinetoplasto 
 
• PCR 
TRATAMENTO- ESPECÍFICO 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
• Antimoniato de N-metil glucamina (Glucantime®) 
 
•Estibogluconato sódico (Pentostam®) 
 
•Pentamidina, Anfotericina B, Alopurinol 
 
•Substâncias imunoreguladoras (interferon gama humano 
recombinante)+ antimoniais 
 
•Tratamento inespecífico→anemia, desnutrição, 
fenômenos hemorrágicos 
 
PROFILAXIA E CONTROLE 
Requer estudos epidemiológicos preliminares sobre 
os fatores mais importantes do problema: 
Conhecimento da área endêmica e da incidência da 
doença na população. 
Estudo da fauna flebotômica local e sua densidade 
no decurso do ano. 
Inquérito sorológico na população canina. 
Estudo sobre os eventuais reservatórios silvestres. 
Reconhecimento geográfico e mapeamento da área 
endêmica 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
LEISHMANIOSE VISCERAL 
PROFILAXIA E CONTROLE 
• Combater os flebotomíneos 
vetores da infecção, aplicando 
inseticidas de ação residual 
nas casas e nos anexos, bem 
como nos abrigos de animais 
domésticos. 
 
• Tratar todos os doentes, inclu-
sive os assintomáticos.• Eliminar os cães sorologica-
mente positivos e os cães 
errantes. 
 
• Manter um serviço permanente 
de avaliação desse controle a 
curto e a longo prazo. 
Referências Bibliográficas 
• DE CARLI, G. A. Parasitologia Clínica: Seleção de Métodos e Técnicas de 
Laboratório para o Diagnóstico das Parasitoses Humanas. São Paulo: Atheneu, 
2001. 
 
• NEVES, D.P.; MELO, A.L.; LINARDI, P.M.; VITOR, R.W.A. Parasitologia humana. 
São Paulo: atheneu, 2011. 
 
• REY, L. Parasitologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

Outros materiais