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16.04.25 Doenças Infecciosas Leptospirose

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Doenças Infecciosas - Leptospirose
Paulo Henrique da Silva Barbosa
Medicina Veterinária – UFRRJ
Temas da Primeira Prova:
Doenças de notificação obrigatória – princípios da epidemio;
Varíola bovina;
Febre aftosa e doenças vesiculares;
Mastite;
Artrite e encefalite caprina;
Linfadenite caseosa;
Tétano;
Botulismo;
Papilomatose;
Doença infecciosa sistêmica causada por espiroquetas patogênicas do gênero Leptospira, caracterizada por febre, icterícia, alterações hepáticas e renais. 
Sinonímia: Febre dos Pântanos; Doença dos Arrozais; Febre dos Alagados; Síndrome de Weil.
A principal via de eliminação de um animal é pela urina. Boi, cão, ovino, caprino, equinos, humano, outros roedores além do rato urbano, alguns animais silvestres.. A leptospirose acomete a maioria dos mamíferos.
Não é só a urina do roedor que contamina o ambiente através da excreção do agente etiológico. Urina de animais e homem também contamina.
Alterações no ambiente fazem com que a doença saia do quadro de endemia e torne-se uma epidemia. É tida como uma doença de rebanho, se manifesta em surtos e na maioria das vezes está ligada ao acesso a áreas alagadiças, enchentes.
Na maioria dos casos, em cães, espera-se um quadro com icterícia, porém, a ausência de icterícia não exclui o diagnóstico. 
Fígado, rins são muito acometidos. Em virtude dessas lesões hepáticas e renais que na maioria das vezes são agudas, teremos sinais que marcam insuficiência hepática e renal. Pode-se observar CID. Icterícia em função da alteração da função hepática. Tem-se também alteração da cascata de coagulação.
Lesões renais em cão com leptospirose: Uremia, lesões na cavidade oral, oligúria, disúria, anúria. EAS com elementos que não são normais na urina como proteínas, cilindrúria, hematúria, etc. 
Apatia, prostração, inapetência, hipertermia, vômito, etc. Para o cão, é uma doença sistêmica.
Leptospirose também é sistêmica em animais de produção, porém é tida como doença do trato reprodutivo pois o acometimento de fígado e rins é muito menor, com lesões distintas, quando comparado aos quadros de cães e humanos. 
Importante alertar o proprietário sobre manejo com o animal – é uma zoonose que pode levar a óbito.
Antibioticoterapia fraca, errada, ineficiente causa resistência e o animal continua contaminando o ambiente. O tratamento inadequado permite o animal desenvolver um quadro mais brando e que ele continue eliminando agente no ambiente por muito mais tempo.
Alta morbidade. Agente no solo e quando tem água, sai do quadro de endemia para epidemia. Como desconfia de leptospirose em animais de produção? Surtos de aborto nos animais, principalmente em novilhas. 
Aborto infeccioso: Sempre no terço final da gestação e em surtos.
Controle de Leptospirose no Cão
Vacinação.
Filhote
45 – 60 – 90 dias: Primeira dose.
Mais 2 doses com intervalo de 30 dias.
Reforço Anual.
Em áreas endêmicas: Reforço semestral.

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