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SINAIS VITAIS Sâmya Lôbo Disciplina: semiologia AFERIÇÃO DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA SISTEMA RESPIRATÓRIO • O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. SISTEMA RESPIRATÓRIO • Esses órgãos são as fossas nasais, a boca, a faringe, a laringe, a traqueia, os brônquios, os bronquíolos e os alvéolos, os três últimos localizados nos pulmões. SISTEMA RESPIRATÓRIO • Diafragma: Órgão musculomembranoso que separa o tórax do abdômen, presente apenas em mamíferos, promovendo, juntamente com os músculos intercostais, os movimentos respiratórios. • Localizado logo acima do estômago, seus movimentos são controlados pelo nervo frênico. HEMATOSE SISTEMA RESPIRATÓRIO • A respiração envolve: –Ventilação: movimento dos gases para dentro e para fora dos pulmões. –Difusão: movimento do O2 e do CO2 entre os alvéolos e os eritrócitos. –Perfusão: distribuição dos eritrócitos pelos capilares sanguíneos. AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA • A avaliação deve incluir: – Frequência –Ritmo –Profundidade ou amplitude – Tipo respiratório AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA • Frequência –Deverá ser observada a quantidade de incursões respiratórias que o paciente realiza em um minuto. –Uma inspiração e uma expiração são contadas como incursões respiratórias. VALORES DE REFERÊNCIA Idade Valores normais 0 – 28 dias (neonato) 30 – 60 ipm 29 dias – 2 anos (lactente) 30 – 50 ipm 2 – 7 anos (pré-escolar) 25 – 32 ipm 7 – 10 anos (escolar) 20 – 30 ipm 10 – 20 anos (adolescente) 16 – 19 ipm 20 anos 12 – 20 ipm TERMINOLOGIAS • Eupneia: FR dentro do intervalo de normalidade • Taquipneia: respiração rápida, acima dos valores da normalidade, frequentemente superficial. • Bradipneia: respiração lenta, FR abaixo da normalidade. TERMINOLOGIAS • Dispneia: é a respiração difícil, trabalhosa, dolorosa ou curta. • Ortopneia: é a incapacidade de respirar facilmente, exceto na posição ereta. • Apneia: ausência da respiração (em intervalos ou contínua). TERMINOLOGIAS Hiperventilação • Profundidade e FR aumentadas. Hipoventilação • Profundidade e FR baixas. RITMO RESPIRATÓRIO • Regular: observado na respiração normal. Não há interrupções. A relação aproximada do tempo inspiratório para o tempo expiratório é de 1:2. • Irregular: Ritmo descontínuo, observado em bebês. RITMO RESPIRATÓRIO • Padrões respiratórios anormais: –Respiração de Biot –Respiração de Cheyne-Stokes –Respiração de Kussmaul RITMO RESPIRATÓRIO • Respiração de Biot: padrão anormal de respiração, superficial, caracterizado por grupos de rápidas e curtas inspirações seguidas por períodos regulares ou irregulares de apneia. • Geralmente indica um prognóstico reservado. Típico em pacientes com problemas neurológicos RITMO RESPIRATÓRIO • Respiração de Cheyne-Stokes: padrão anormal de respiração, caracterizado por períodos de respirações de frequência e profundidade aumentadas que se alternam com períodos de apneia. • Causas: superdose de medicamentos, insuficiência cardíaca congestiva (ICC), aumento da pressão intracraniana, AVC, traumatismos cranioencefálicos (TCE), doença renal, meningite e excesso de drogas. RITMO RESPIRATÓRIO • Respiração de Kussmaul: padrão anormal de respiração, caracterizado por frequência e profundidade aumentadas (acima de 20 incursões por minuto). • Causas: Insuficiência renal, acidose metabólica. RITMO RESPIRATÓRIO • Profundidade respiratória – Superficial: Ocorre durante o repouso, sono. –Profunda: Exercícios, emoções. TIPO RESPIRATÓRIO • Determinado pelo segmento do tronco que predominar durante o movimento respiratório. –Respiração torácica ou costal: Há predomínio da elevação do tórax sobre o abdome durante o ato inspiratório, sendo mais comum em mulheres. TIPO RESPIRATÓRIO –Respiração diafragmática ou abdominal: Há predomínio de elevação do abdome em relação ao tórax durante o ato inspiratório, sendo mais comum no sexo masculino e em crianças. PROCEDIMENTO • Material • Relógio com ponteiro de segundos • Papel e caneta para anotações • Lavar as mãos. • Não deixar o paciente perceber que os movimentos estão sendo contados pelo examinador (manter os dedos no pulso do paciente. • Contar durante 1 minuto. • Registrar o valor encontrado. • Lavar as mãos. FATORES QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO • Idade • Medicamentos • Estresse • Exercícios • Altitude • Sexo • Posição Corporal • Febre FATORES QUE AFETAM A RESPIRAÇÃO • Idade: Menor idade = menor capacidade pulmonar = maior número de frequência respiratória por minuto. • Sexo: Os homens normalmente apresentam maior capacidade pulmonar que as mulheres, logo apresentam menor frequência respiratória. • Exercício e altitude: Tecidos precisam de mais oxigênio – Aumento da frequência e profundidade dos movimentos respiratórios. • JENSEN, et al. Semiologia para Enfermagem. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2013. REFERÊNCIAS
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