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Administração social
Conceito de administração:
Administrar é “dirigir recursos humanos, financeiros e materiais, reunidos em unidades organizadas, dinâmicas e capazes de alcançar os objetivos da organização, e ao mesmo tempo proporcionar satisfação àqueles que obtêm o produto/serviço e àqueles que executam o trabalho”.
Objetivos:
Eficiência;
Eficácia;
Efetividade
Teorias administrativas: suas ênfases e seus enfoques
Ênfase tarefas
Administração científica: 
Principais enfoques: racionalização do trabalho no nível operacional.
Ênfase na estrutura
Teoria clássica – Teoria neoclássica
Principais enfoques: organização formal; princípios gerais da administração; funções do administrador.
Teoria da burocracia
Principais enfoques: organização formal burocrática; racionalidade organizacional.
Teoria estruturalista
Principais enfoques: múltipla abordagem: organização formal e informal; análises intra e interorganizacional.
Ênfase pessoas
Teoria das relações humanas: Principais enfoques: organização informal; 
motivação, liderança, comunicações e dinâmica de grupo.
Teoria comportamental: Principais enfoques: estilos de administração; teoria das 
decisões; integração dos objetivos organizacionais e individuais.
Teoria do desenvolvimento organizacional:
Principais enfoques: mudança organizacional planejada; abordagem de sistema aberto.
Ênfase ambiente
Teoria estruturalista - Teoria neo- estruturalista
Principais enfoques: análise intraorganizacional e análise ambiental; abordagem de sistema aberto.
Teoria da contingência
Principais enfoques: análise ambiental (imperativo ambiental); abordagem de sistema. 
Ênfase tecnologia
Teoria dos sistemas
Principais enfoques: administração da tecnologia (imperativo tecnológico).
Ética e responsabilidade social do administrador
Moral é um conjunto de normas que regulam o 
comportamento do homem em sociedade, e essas normas são adquiridas pela educação,pela tradição, pelo cotidiano. A moral tem um caráter:
a) prático imediato;
b) restrito;
c) histórico;
 d) relativo.
Segundo o livro-texto, para Motta (1984) ética é “conjunto de valores que 
orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo, outrossim, o bem-estar social”, ou seja, a ética é de forma sintetizada é a materialização da moral.
A ética:
a) reflexão filosófica sobre a moral;
b) procura justificar a moral;
c) o seu objetivo é o que guia a ação;
d) o seu objetivo é guiar e orientar racionalmente a vida humana.
Ética nas relações humanas e nos negócios
É na relação com o outro que os valores transparecem.
a) A ética do interesse próprio
Proporcionamos algo ao outro na medida em que esse ato se relacione com o nosso interesse.
b) A ética orientada para o outro
Tem por objetivo básico a valorização e o crescimento do outro para o benefício do coletivo.
Ética, moral e lei
A lei deve representar o consenso da sociedade em torno dos valores morais 
predominantes. Deve ser encarada como um fator de enquadramento das ações individuais, principalmente como um pressuposto ético, a partir do qual cada um procurará situar sua maneira de agir.
O papel da empresa
Econômico, Humano e Social
Ética e responsabilidade social
Contexto histórico
Crise do Welfare State ou Estado de bem-estar social: pode ser entendido como 
o conjunto de práticas e ações compensatórias desenvolvidas a partir da Segunda Guerra Mundial, tendo o Estado como agente principal da garantia da universalidade de direitos, bens e serviços.
Crescimento do desemprego.
A empresa como agente da estabilização social.
A empresa passa a ser valorizada pela sua capacidade de preservar o emprego.
Ética e responsabilidade social do administrador
No Brasil
“As crises e tensões do mundo contemporâneo devem-se a que as instituições econômico-sociais vigentes se afastaram dos princípios cristãos e das exigências da justiça social e que os antagonismos de classe, os aberrantes desníveis econômicos, o enorme atraso de certas áreas do país decorrem, em parte, de não ter o setor empresarial tomado consciência plena de suas responsabilidades sociais.” (Carta de Princípios do Dirigente Cristão de Empresas, 1965)
Ética e responsabilidade social
A empresa e seu papel social:
Protagonista no contexto das mudanças sociais;
Co-partícipe da responsabilidade pela minimização das desigualdades sociais;
Reequilíbrio da lógica econômica e o desenvolvimento social.
Objetivos da prática da responsabilidade social
Proteger e fortalecer a imagem da marca e sua reputação;
Visão positiva da empresa = satisfação dos acionistas + satisfação dos consumidores;
Geração de mídia espontânea;
Fidelização dos clientes;
Maior resultado na produtividade da empresa;
Atrair e manter talentos.
Ética e responsabilidade social do administrador
“Responsabilidade social empresarial é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais.”
Autogestão e economia solidária
A economia solidária é um modo específico de organização de atividades econômicas que se caracteriza pela autogestão, ou seja, pela autonomia de cada unidade ou empreendimento e pela igualdade entre os seus membros. O princípio geral da autogestão é que "todos os que trabalham são donos do empreendimento e todos os que são donos trabalham no empreendimento”.
Conceito
Autogestão pode ser definida como “a gestão de uma coletividade por ela 
mesma”.
A expressão “economia solidária” aponta para a compreensão de que a economia 
não é um fim em si mesmo ou o objetivo fundamental da ação, mas apenas um instrumento que tem por finalidade o sustento da vida e a melhoria da condição humana.
Em autogestão, não há a figura do patrão, mas todos os indivíduos participam 
das decisões administrativas em igualdade de condições.
Em geral, os trabalhadores são os proprietários da empresa autogestionada. As 
decisões e o controle pertencem aos próprios profissionais que integram diretamente a empresa.
Características da economia solidária:
Setor monetário;
Setor lucrativo: resultado, sobras, excedente;
Não é uma organização do terceiro setor;
Está no mercado, mas não se submete à lógica do mercado: prática do preço 
justo;
Responsabilidade social e ambiental;
Bem-estar e qualidade de vida:cooperado e entorno.
Os limites da autogestão:
sujeição às instabilidades do mercado;
relação com diversos setores públicos e privados, orientados por interesses distintos; possuem diferenciado poder de pressão sobre a organização;
a autogestão, por si só, não é sinônimo de eliminação das diferenças de classes;
a autogestão não garante a prática social e	política a
a autogestão não é o único aspecto central que caracteriza uma economia solidária.
Indicadores ambientais:
Sustentabilidade (ex.: gestão de água e resíduos).
Uso eficiente dos recursos, conforme
sua capacidade de reposição, no caso de atividades extrativas;.
Indicadores sociais:
os valores predominantes: competitivos ou solidários;
capacidade de permitir o fortalecimento da identidade e empoderamento local;
capacidade de incorporar as dimensões de etnia e gênero;
rendimentos auferidos por gênero e etnia.
Indicadores culturais:
inserção de pessoas excluídas socialmente;
condição de saúde dos trabalhadores;
prevalência de doenças;
condições de vida dos trabalhadores.
Indicadores econômicos:
presença de exploração do trabalho: diferença de rendimentos; 
presença de trabalho infantil; ritmo de trabalho; percentagem de trabalhadores assalariados;
repartição do excedente;
investimento na formação e qualificação dos trabalhadores;
com território circundante;prática de preços justos;
prevalência da prática de consumo responsável e solidária.
Contextualizando: controle social
É o conjunto de ações desenvolvidas pela sociedade civil organizada e que têm 
por objetivo fiscalizar, monitorar e avaliar as condições em que a política de assistência social está sendo desenvolvida (a qualidade das ações sociais, a aplicação de recursos públicos e o resultado das ações na vida dos assistidos).
Contexto histórico do controle social
Até o final da Ditadura Militar não se falava em controle social, já que se 
tratavam de conceitos antagônicos: autoritarismo e participação popular. Somente com o processo de redemocratização do país é que a expressão “controle social” passou integrar o vocabulário do governo e da população.
Controle social
O controle social representa um avanço na construção de uma sociedade 
democrática e pressupõe alterações profundas nas relações do Estado com a sociedade, mediante a criação de mecanismos capazes de proporcionar a integração dos cidadãos no processo de definição, implementação e avaliação da ação pública.
Por meio do controle social crescente será possível garantir serviços de 
qualidade, eficientes e eficazes, contando com a participação popular tanto na formulação quanto na avaliação de políticas públicas.
Organização da sociedade
As comunidades estão se organizando na defesa de seus interesses e 
trabalhando para diminuir e mesmo corrigir inúmeras desigualdades por meio do acesso a bens e serviços que assegurem a garantia de seus direitos humanos fundamentais
Desburocratização da máquina pública
O ponto fundamental da reforma administrativa é a desburocratização da 
máquina pública, promovendo meios para que a administração possa prestar serviços mais ágeis e de maior qualidade.
Administração pública
Busca-se hoje apresentar uma administração pública que deve ser, acima 
de tudo, eficiente, ágil, rápida, pronta para atender adequadamente às necessidades da população, facilitando o combate à corrupção, primando pela qualidade de seus serviços, buscando economia, transparência e publicidade.
Esta eficácia só pode ser assegurada à medida que a sociedade participa 
ativamente da fiscalização dos serviços.
Compartilhamento do controle social com a sociedade
Compartilhar o controle social com a sociedade é governar de modo 
interativo, buscando equilíbrio de forças e interesses e promovendo maior organização das diversas camadas sociais de forma a buscar melhores padrões de qualidade de vida.
Desafios que se colocam para questão do controle social
Para que o processo de controle social não sofra qualquer 
recrudescimento,é necessário construir novas dinâmicas de gestão, nas quais o interesse público seja a motivação das ações governamentais, tornando a prática do privilégio e do clientelismo coisa do passado, e conferindo às diferentes áreas da assistência ao cidadão o verdadeiro status de uma política pública, concebida e organizada para assegurar direitos e propiciar novas condições de vida aos seus destinatários. Desta forma, deve ser concebida como direito universal.
Fundamentos jurídicos para o controle social
Com o fim da Ditadura Militar e de todas as medidas autoritárias 
editadas em nome da Lei de Segurança Nacional, inicia-se no Brasil um período de grandes manifestações populares e de amplas discussões sobre a democracia que se almejava para o país.
Gestão social: a administração de organizações do terceiro setor
A administração era ignorada pelas organizações do terceiro setor até 
meados dos anos 70, pois se acreditava que a preocupação com a gestão dizia respeito apenas às empresas que se preocupavam com a política de lucros, não sendo, pois, afeita a tais organizações.
Hoje se reconhece que o processo de gestão de organizações do 
terceiro setor possui especificidades, mas é um fator essencial para o desenvolvimento e sobrevivência das mesmas, por isso procuram novas alternativas para a sua gestão organizacional, buscando, seja na esfera pública ou na privada, subsídios para sua modernização e atualização gerencial.
As técnicas de administração originadas pelos setores público e privado 
não podem simplesmente ser transferidas. Devem sofrer as alterações e adaptações necessárias, tornando-se, assim, mais adequadas às especificidades das organizações do terceiro setor, pois, caso contrário, poderiam gerar distorções à gestão das organizações, fazendo-as perder suas virtudes gerenciais.
Diferentemente do modelo de gestão utilizado em organizações 
públicas e privadas, as políticas sociais das organizações do terceiro setor incorporam, em sua formulação, o conceito de cidadania. Em tais organizações, não existem clientes ou usuários e sim cidadãos-beneficiários.
Devido ao movimento de proliferação de organizações do terceiro setor, 
observa-se o aparecimento de diversos problemas que variam da má gestão de recursos até o desvio de verbas. Pelo fato de essas instituições possuírem um modelo de gestão particular, elas enfrentam problemas administrativos diferenciados dos encontrados nas organizações dos demais setores, implicando riscos no desenvolvimento de seus projetos e no questionamento sobre a razão de ser essas organizações.
Sobrevivência das organizações do terceiro setor
Para garantir sua sobrevivência, as organizações do terceiro setor devem 
desenvolver um estilo de gestão que lhes permita pensar no futuro e, ao mesmo tempo, resolver problemas cotidianos que ameaçam a sua sobrevivência em curto prazo, principalmente os relacionados à escassez de recursos
O processo de gestão de organizações do terceiro setor é marcado por 
particularidades e complexidades, o que explica por que a metodologia gerencial, utilizada em outros setores, é apenas parcialmente aplicável nestas organizações, justificando então, a necessidade de se desenvolver tecnologias administrativas particulares para estas instituições
Inclusão social
Para Sassaki (2002, p. 42)
(...) é um processo que contribui para a construção de um novo tipo de sociedade através de transformações pequenas e grandes, nos ambientes físicos (espaços internos e externos, equipamentos, aparelhos e utensílios, mobiliário e meios de transporte) e na mentalidade de todas as pessoas (...).
A inclusão social só se fará presente de maneira bem sucedida aos olhos de 
quem enfrenta a exclusão social a partir do momento que os profissionais envolvidos tiverem claros os principais fatores que excluem socialmente um ser social.
A utilização da arte em processos de inclusão social
A utilização da arte como meio para atingir mudanças sociais nas 
comunidades têm sido cada vez mais frequente.
Isso pode ser observado nos diferentes projetos desenvolvidos, que 
têm como meio para atingir seus objetivos, ações voltadas para música popular ou erudita, teatro, cinema, artes plásticas etc
Em geral, estes trabalhos se voltam a comunidades com alto risco para 
crianças e jovens, seja pelo forte apelo do crime organizado, seja pela falta de infraestrutura para que os pais deixem seus filhos em segurança enquanto trabalham.
Tais ações cumprem um papel complementar à escola, cuja presença e 
aproveitamento passam a ser exigidos. Assim, a criança desenvolve suas habilidades artísticas e ao mesmo tempo melhora seu rendimento escolar, já que esta é uma exigência dos programas.
Apesar de voltarem sua atenção, preferencialmente, às crianças e 
jovens, os projetos não se fecham à participação dos adultos. Profissionais que desenvolvem trabalhos nesta área afirmam que por meio da arte, as crianças e jovens conseguem traduzir sua expectativa de vida e suas mazelas sociais, como fome, falta de carinho e revolta pela desigualdade social a que estão submetidos.
Outro aspecto observado é o desenvolvimento ou o fortalecimento da 
identidade cultural da comunidade em que o trabalho é desenvolvido, já que as apresentações dos trabalhos desenvolvidos atingem a comunidade como um todo, que passa a se ver retratada nasdiferentes manifestações artísticas.
A Arte como Forma de Inclusão Social
Mudança social:
Toda a transformação observável no tempo, que afeta, de modo não provisório ou efêmero, a estrutura ou o funcionamento da organização social de uma dada coletividade e modifica o curso da sua história.
Características da mudança:
É um fenômeno coletivo – afeta e implica um conjunto substancial de 
indivíduos que verão, assim, alterados o seu modo e condições de vida.
Corresponde a uma mudança estrutural, e não a uma adaptação funcional das 
estruturas existentes – torna-se possível observar alterações profundas na forma de organização social passíveis de comparação com as formas anteriores.
Características da mudança:
É identificável no tempo, o que nos permite detectar e descrever as 
alterações estruturais a partir de um ponto de referência.
A mudança social surge como a diferença observável entre dois estados da
realidade social.
Não é efêmero – qualquer evento passageiro, independentemente da sua força 
de pressão social, não conduz à mudança social, pois os seus efeitos desaparecem progressivamente com a adaptação funcional do sistema cultural existente.
Projetos que dão voz à fome, à exclusão, ao abandono, às desigualdades 
sociais, às situações de risco pessoal e social.
Usam os elementos da arte e da cultura como instrumento de promoção e 
transformação social, de modo a harmonizar o fazer cultural com a cidadania. Isso é o que muitos chamam de cultura engajada.
Características de empreendimentos sociais que utilizam a arte como forma de atuação social:
1. Apelo Diferenciado.
2. Audiência Ampliada.
3. Concretização da Ação.
4. Formação de Empreendedores.
 5. Preservação da Identidade Cultural.
Desafios postos para a consolidação da arte como forma de mudança social:
Conhecimento administrativo suficiente para o estabelecimento de 
metas, bjetivos e público-alvo do projeto social.
Metodologia de trabalho com vistas à promoção da mudança social – caminhos 
para o alcance da eficiência, eficácia	efetividade sustentabilidade da proposta.
Análise e mensuração de resultados – os indicadores sociais.
Planejamento
O planejamento é um instrumento administrativo 
que permite analisar a realidade, avaliar os meios e estabelecer referenciais, organizando a tramitação adequada de todo o processo a que o planejamento se destina, com posterior reavaliação. É, portanto, a racionalização da ação.
O planejamento também é necessário quando a adaptação das ações é 
pressionada: por um ambiente crítico, envolvendo alto risco ou alto custo; por uma atividade em parceria com terceiros; ou por uma atividade que necessite estar em sintonia com um sistema dinâmico.
É importante que o planejamento seja entendido como um processo cíclico e 
prático das determinações do plano, o que lhe garante continuidade, havendo uma constante realimentação de situações, propostas, resultados e soluções, conferindo-lhe, assim, um dinamismo baseado na multidisciplinaridade, interatividade, num processo contínuo de tomada de decisões.
Planejamento social
Para fins didáticos, é possível considerar que as modalidades de planejamento podem ser agrupadas através de seus objetivos e pela amplitude do alcance visado. Grosso modo, é razoável supor cinco segmentos primários de classificação:
a) planejamento econômico;
b) planejamento organizacional;
c) planejamento físico;
d) planejamento jurisdicional;
 e) planejamento social.
Planejamento econômico:
Atua sobre a produção, consumo, importação e exportação de bens e serviços, 
ou sobre os níveis de renda, moeda e investimento; procura determinar mudanças em uma economia.
Planejamento organizacional:
Atua sobre fatores humanos e materiais, procura influir em seu 
aproveitamento, com vistas a atingir resultados previamente estabelecidos pela organização.
Planejamento físico:
Atua sobre fatores materiais e, especialmente, procura determinar mudanças 
no aproveitamento, uso, ocupação ou funcionalidade de bens, espaços ou serviços.
Planejamento jurisdicional:
Atua sobre circunstâncias e fatores variados, procura alterar a relação e 
distribuição de forças (econômicas, sociais, administrativas etc.) que interagem a partir de determinada área de interesse ou zona de influência.
Planejamento social:
Atua sobre circunstâncias e fatores variados (econômicos, sanitários, 
educacionais etc.) e procura integrar melhor a população, visando à diminuição de desigualdades entre as camadas sociais, à estabilidade institucional e à mobilidade social.
Planejamento estratégico: tipos de planejamento quanto à natureza
Planejamento estratégico:
Fixa a natureza da organização: missão, estratégias, objetivos.
Planejamento tático:
Serve para gerenciar recursos, visando atingir os planos estratégicos (projetos, 
ações etc.).
Planejamento operacional:
Objetiva otimizar as operações e a elaboração de procedimentos, visando à 
realização dos planos estratégicos e táticos.
DEFINIÇÃO DE VALORES
DEFINIÇÃO DA MISSÃO/VISÃO
ANÁLISE DO AMBIENTE
REVISÃO DA MISSÃO/VISÃO
DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS
FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS METAS/AÇÕES
 COMPATIBILIDADE C/ ORÇAMENTO DEFINIÇÃO DE INDICADORES
						IMPLEMENTAÇÃO
A visão representa um estado futuro desejável da organização:
Como se pretende que a organização seja vista e reconhecida.
É uma projeção das oportunidades futuras do negócio da organização e 
uma concentração de esforços na sua busca.
Onde desejamos colocar a organização.
Como incorporar as inovações necessárias para atingir essa visão.
É semelhante a um sonho. Mas ao contrário do sonho, ela diz respeito à 
realidade.
Análise ambiental
	
FATORES INTERNOS
	
Pontos Fortes/
Forças
	Vantagens internas da organização em relação aos objetivos.
	
	
Pontos Fracos/ Fraquezas
	 Desvantagens internas da organização em relação aos objetivos
	
FATORES
	
Oportunidades
	Aspectos positivos do ambiente que envolve a organização com potencial de trazer-lhe vantagens.
	
	
Ameaças
	Aspectos negativos do ambiente que envolve a organização com potencial para comprometer as vantagens que ela possui.
Etapas do processo de administração estratégica
Implementação da estratégia:
	Trata-se da implementação efetiva da estratégia, da operacionalização do que 
foi estabelecido como estratégia para atingir os objetivos da empresa.
Controle estratégico – definição de indicadores:
Monitoramento e avaliação do processo de administração estratégica no sentido de melhorá-lo e assegurar um funcionamento adequado
Planejamento participativo
Participação popular nas tomadas de decisões, seja na esfera pública ou privada, como agente fiscalizador dos serviços prestados ou como parceiro na elaboração de políticas sociais, praticando, assim, a cidadania ativa.
Passos para o planejamento participativo
1. Marco referencial
Inclui uma dimensão política, ideológica, de opção coletiva, e divide-se em três partes:
a) Compreender a realidade global na qual se insere a instituição planejada (marco situacional).
b) Propor um projeto político-social de ser humano e de sociedade (marco doutrinal).
c) Firmar um processo técnico ideal para contribuir com a construção deste ser humano e desta sociedade (marco operativo). Traduz-se na missão da organização.
2. Diagnóstico
	É a ponderação entre a proposta ideal e a proposta de prática, tangível. 
Neste sentido, o diagnóstico, a avaliação contínua sobre a prática, para verificar a distância a que ela está da proposta ideal estabelecida em seu referencial. No planejamento participativo, o plano não começa com um diagnóstico, mas com um referencial.
3. Marco situacional
É a descrição da realidade e da prática. É a percepção do Grupo em torno da realidade em geral: como a vê, quais seus traços mais marcantes, qual a relação do quadro socioeconômico, político e culturalmais amplo e o cotidiano organizacional. O que se pretende é a explicitação de uma visão geral da realidade e não apenas uma análise da instituição na perspectiva micro.
4. Programação
Propõe-se a fazer mudanças, fazendo-as, refletindo e reprogramando. É a definição do que vai ser feito e dos meios para a superação dos problemas detectados, em busca da qualidade. É a proposta de ação. Ou seja: definição do que é necessário e possível fazer para diminuir a distância entre o que é e o que deveria ser.
O planejamento e a formação profissional em serviço social
O planejamento sempre esteve presente na atuação profissional do assistente social. “[...] a prática do Serviço Social identifica- se com processos de previsão e detalhamento de recursos sociais a serem destinados à população carente, assim como a previsão de condições de liberação de tais recursos.” (SOUZA, 1982, p. 105)
As primeiras publicações de serviço social apresentavam a expressão plano de 
tratamento, que correspondia àquilo que se constituiria no resultado da ação de planejar com o usuário, o processo para a solução da questão que ora se apresentava.
Posteriormente, a palavra planejamento passa a ser usada de maneira 
generalizada, relacionada a toda ordenação lógica e racional das ações dos profissionais de serviço social.
“Anterior ao movimento de reconceituação, reconhecia-se no serviço social um 
processo de ‘metodologismo’ vivenciado a partir da visão tripartite do sujeito da ação: caso, grupo e comunidade. Após o movimento de reconceituação, houve a necessidade de dar cientificidade a profissão. 
Um desafio posto para o serviço social na formação e atuação são as dimensões de universalidade, particularidade e singularidade na análise dos fenômenos presentes no contexto da prática profissional.” (IAMAMOTO, 2000, p. 191)
O planejamento como estratégia de inclusão social
A utilização da expressão “planejar a inclusão social” subentende que o 
planejamento do desenvolvimento é uma condição necessária, porém insuficiente para assegurar a inclusão social.
Para o sucesso do planejamento com inclusão social, duas premissas são fundamentais:
1. A existência de uma sociedade civil politicamente ativa, civicamente convicta, mobilizada e cooperativa.
2. A existência de governantes democráticos, afeitos ao diálogo responsável, moralmente honrados, política e eticamente comprometidos com a justiça social e com o ideal de cidadania.
É aqui que entra o papel dos diferentes conselhos:
É importante considerar que os conselhos foram concebidos com a finalidade de democratizar a gestão das políticas públicas e com o desafio de impor limites ao poder autárquico dos governantes. Por isso, tem papel significante em gestões descentralizadas e participantes.

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