Resumo Montesquieu

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Nome: Alfredo Cardoso Ferreira Junior
	Turma: 3112-1107 – Introdução à Ciência Política
	Professora: Maria Sarah
O conceito de lei
	Para Montesquieu, lei são relações necessárias que derivam da natureza das coisas. Para ele não existem leis universais ou universalmente aplicáveis, mas sim leis que regem os costumes e as instituições que derivam da natureza das coisas. Com esse conceito, ele traz a política para fora do campo da teologia e da crônica, colocando-a em um campo teórico. Assim, ele estuda o Espírito das Leis, que é a relação entre as leis e as diversas coisas, como o clima, dimensões do Estado, geografia, sociedade, etc.
As três formas de governo
	Considera duas dimensões do funcionamento político das instituições: a natureza e o princípio de governo. A natureza diz respeito a quem detém o poder: na monarquia, um só governa, através de leis fixas e instituições; na república, governa o povo no todo ou em parte; no despotismo, governa a vontade de um só. A leis relativas à natureza do governo são relações entre as instâncias de poder e a sua distribuição na sociedade.
	O princípio de governo é a paixão que o move, ou seja, como o poder é exercido. Na Monarquia é a honra, uma paixão social, paixão pela desigualdade, amor aos privilégios e prerrogativas que caracterizam a nobreza. Baseado em leis fixas e instituições permanentes, onde os poderes intermediários são orientados peça honra, traduzindo os desejos da nobreza em bem público. É o governo das instituições, regime do presente. Na República, o princípio de governo é a virtude, uma paixão propriamente política, o espírito cívico onde o bem público se sobrepõe aos interesses particulares. Não há poder que contrarie o poder. É o governo dos homens, o regime do passado em pequenos territórios. No despotismo, o medo, é o princípio cuja natureza é não ter princípio. Não possuí instituições, é impolítico. O povo nada é. É o governo da paixão, a ameaça do futuro por tornar absoluto o poder do executivo.