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Sistematização do Cuidar II Unidade 5: Exame Físico do Tórax I: Aparelho Cardiovascular Faculdade Estácio de Sergipe – FASE Prof.ª Sílvia Sandes Revisão: Anatomia e Fisiologia Cardíaca REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA CORAÇÃO: É um órgão muscular e oco, localizado no centro do tórax (mediastino), onde ocupa espaço entre os pulmões e repousa sobre o diafragma. Tem aproximadamente 12,5cm de comprimento, 9 cm diâmetro e pesa entre 250 e 300g. REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA Camadas da parede cardíaca: Pericárdio: camada que reveste e protege o coração. (Fibroso e Seroso-epicardio) Miocárdio: camada média, é a mais espessa do coração. Endocárdio: camada mais interna do coração. REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA Câmaras e paredes cardíacas: Átrio: câmaras que recebem o sangue que chega das veias. Ventrículo: câmaras que ejetam o sangue para dentro artérias. Septos cardíacos: paredes que separam as câmaras. REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA Valvas Cardíacas: Valvas Atrioventriculares: valvas que separam os átrios dos ventrículos. Tricúspide: separa átrio direito do ventrículo direito. Mitral: separa átrio esquerdo do ventrículo esquerdo. REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA Valvas Cardíacas: Semilunares: Valva Pulmonar: valva entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar Valva Aórtica: valva entre o ventrículo esquerdo e a artéria aorta REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA ARTÉRIAS: São vasos que transportam o sangue do coração para as diversas partes do corpo. REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA Artérias Pulmonares: As artérias pulmonares carregam sangue pobre em oxigênio (que retornou do corpo) para os pulmões, onde o dióxido de carbono é trocado por oxigênio (hematose). REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA Artéria Aorta: é artéria raiz do sistema arterial. Ela recebe sangue diretamente do ventrículo esquerdo do coração através da valva aórtica. É a mais calibrosa do corpo, se ramifica em outras artérias. REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA Artérias Coronárias: São os vasos que suprem sangue oxigenado ao músculo cardíaco. REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA VEIAS As veias transportam o sangue de volta ao coração, rico em CO2. REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA Veia Cava Superior Veia Cava Inferior REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA Circulação Sanguínea: A circulação sanguínea humana pode ser dividida em dois grandes circuitos: um leva sangue aos pulmões, para oxigená-lo, e outro leva sangue oxigenado a todas as células do corpo. REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA Circulação Sanguínea: Pequena circulação ou circulação pulmonar Coração (ventrículo direito) Pulmões Coração (átrio esquerdo) REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA Circulação Sanguínea Circulação Sistêmica ou Grande Circulação Ventrículo esquerdo artéria aorta sistemas corporais veias cavas átrio direito. REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA Ciclo Cardíaco: Descreve o período entre o início de um batimento cardíaco e o início do próximo batimento. Tem duas fases, a sístole e a diástole. Sístole: contração ventricular Diástole: relaxamento ventricular onde o coração se enche de sangue. REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA SISTEMA DE CONDUÇÃO DO CORAÇÃO REVISÃO: ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDÍACA A pressão arterial pode ser definida como a força que o sangue, impulsionado pelo coração, exerce contra as paredes das artérias por onde circula, uma pressão indispensável para que este possa circular até aos capilares e alcançar todos os tecidos periféricos Pode-se considerar, por isso, que a pressão arterial depende de dois fatores básicos: • O débito cardíaco a quantidade de sangue bombeado pelo ventrículo esquerdo, por minuto, para as artérias. Depende do volume de sangue circulante, da frequência cardíaca e da força contrátil. • A resistência vascular periférica, ou seja, a oposição dos vasos sanguíneos à circulação do sangue. FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES ESTRESSE: A aceleração dos batimentos cardíacos (taquicardia). FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES OBESIDADE: A obesidade exige um maior esforço do coração além de estar relacionada com doença das coronárias, pressão arterial elevada, colesterol elevado e diabetes. O excesso de peso tem uma maior probabilidade de provocar um doença cardíaca. FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES TABAGISMO: faz o coração bater mais rapidamente, aumenta a pressão sanguínea e aumenta o risco de hipertensão e entupimento das artérias. FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES SEDENTARISMO: ou inatividade, é um dos fatores de maior risco para doença cardiovascular, com possibilidade de adquirir complicações como hipertensão arterial, aumento de colesterol e triglicerídeos e obesidade. A formação das placas de gordura pode obstruir as artérias coronárias FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES MÁ ALIMENTAÇÃO: É determinante para o desenvolvimento da maioria das causas das doenças cardiovasculares, causando: taxa alta de colesterol, pressão alta, obesidade e diabetes. FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES HIPERTENSÃO: Aumenta a carga de trabalho do coração causando doenças cardíacas. FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES COLESTEROL OU DISLIPIDEMIA: Forma placas de ateroma nas artérias. FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES DIABETES: Facilita o processo de aterosclerose. PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Dor Precordial (Precordialgia): Quando a quantidade de sangue que chega ao músculo cardíaco é insuficiente. PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Dispnéia: resulta da acumulação de líquidos nos alvéolos. PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Fadiga: O sangue que chega aos músculos durante um esforço pode ser insuficiente e causar uma sensação de fraqueza e de cansaço. PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Palpitação PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Edema PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Lipotimia: Um fluxo inadequado de sangue por uma anomalia na frequência cardíaca, no ritmo ou por um bombeamento fraco pode causar desmaio. PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Variações na pressão e na frequência cardíaca PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Cianose PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Diurese LEVANTAMENTO DE DADOS DURANTE A ENTREVISTA ENTREVISTA Antecedentes pessoais Hábitos e preferências alimentares. História familiar Fatores de risco para doenças cardiovascular. Cirurgia Medicamentos Moradia (região endêmica de para Doença de Chagas) ENTREVISTA Dor Característica (em aperto, em pontada, compressão, queimação, peso) Intensidade Localização Irradiação Duração (início e término, se é contínua ou intermitente) Piora (pequeno, médio ou grandes esforços e emoções) Melhora (repouso e/ou medicação) Associada com sudorese, palpitação, náuseas, vômitos e etc. ENTREVISTA Dispnéia Repouso Aos esforços Ortopnéia Paroxística noturna ENTREVISTA Sintomas e sinais Ganho de peso Diminuição da diurese Edemas nos membros Palpitação Histórico dos sinais vitais Semiotécnica: Cardiovascular SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR Exame físico cardiovascular divide- se em duas partes: o exame físico geral e o específico. TÉCNICAS UTILIZADAS: Inspeção Palpação Ausculta SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR Exame físico geral: Sinais vitais Antropometria Avaliação da pele, mucosa e anexos Nível de consciência SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR VEIA JUGULAR Sua distensão indica alterações de pressão e volume dentro do átrio direito. Conhecida como ingurgitamento das veias do pescoço “ ESTASE JUGULAR” TÉCNICAS UTILIZADAS: Inspeção Palpação s/n SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR Manobras na Inspeção e Palpação Colocar o paciente decúbito de 45° Cabeça ligeiramente voltada para lado oposto e apoiada sobre o travesseiro. Palpar com polpa digital quando normal raramente palpável. ACHADOS ANORMAIS Insuficiência ventricular direita Pericardite SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR TÓRAX TÉCNICAS UTILIZADAS: Inspeção Palpação Ausculta SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR ICTUS CORDIS OU PONTO APICAL Pulsação suave: movimento do coração, o impacto da ponta do coração a cada sístole ventricular. Poderá ser visualizada em pessoa magra e criança. Difícil visualização nas mulheres. SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR Manobras na palpação: Palpar com palpa da mão ou as polpas digitais dos dedos no quinto espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular. Técnica da inspeção: Paciente em decúbito dorsal com tórax exposto. SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR ACHADOS ANORMAIS: Deslocado para cima: Quando há elevação do diafragma. Ex: ascite e gravidez Descolado para abaixo: Há rebaixamento. Ex: pneumotórax SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR ACHADOS ANORMAIS: Deslocamento lateral para esquerda: hipertrofia e dilatação ventricular esquerda. Deslocamento fora da linha hemiclavicular: hipertrofia e dilatação direita SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR TÓRAX: PRECÓRDIO PRECÓRDIO- PALPAÇÃO Frêmitos: são vibrações finas verificada à palpação Manobras na palpação: Deve ser feita com a mão espalmada sobre o precórdio, usando de preferência a palma da mão. ACHADOS ANORMAIS: Tradução sopro cardíaco SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR Peito de Pombo (protrusão do esterno) Peito Escavado (depressão do esterno) SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR Tórax em Túnel (caixa torácica arredondada) SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR PRECÓRDIO: AUSCULTA AUSCULTA: Bulhas cardíacas FONETICAMENTE, BULHAS CARDÍACAS FORAM CONSIDERAS COMO: TUM- TÁ Normal: BULHAS RÍTMICAS NORMOFONÉTICAS EM 2 TEMPOS BRNF 2T SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR TÓRAX PRECÓRDIO- AUSCULTA Ausculta cardíaca oferece informação valiosa acerca dos sons cardíacos, que são chamados de BULHAS CARDÍACAS (enchimentos ventriculares e fluxo sanguíneo pelas valvas cardíacas). AUSCULTA: Bulhas cardíacas B1: TUM B2: TÁ B1: fechamento das valvas mitral e tricúspide. B2: fechamento das valvas aórtica e pulmonar SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR AUSCULTA: Bulhas cardíacas FOCO PULMONAR: segundo espaço intercostal à Esquerda. FOCO AORTICO: segundo espaço intercostal à direita. FOCO MITRAL: quinto espaço intercostal esquerdo com linha hemiclavicular. FOCO TRICÚSPIDE: localiza na base do apêndice xifoide. SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR Manobras na ausculta: Uso de estetoscópio Precórdio descoberto Posicionar o paciente: poderá utilizar três posições (dorsal, sentado ou decúbito lateral esquerdo). SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR ACHADOS ANORMAIS SOPROS TERCEIRA BULHA CARDÍACA (galope ventricular): O ritmo assemelha-se ao galope de um cavalo. “ tum- tá-tá” QUARTA BULHA CARDÍACA: galope atrial “tum-tum-tá” ATRITOS: som áspero, observado na pericardite. SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR PULSO NA REGIÃO EPIGÁSTRICA Podem ser vistas e palpadas em indivíduos normais. TÉCNICAS UTILIZADAS: Inspeção Palpação ACHADOS ANORMAIS Pulsações epigástricas intensas podem indicar possível aneurisma aórtico. SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR PULSO ARTERIAL Avaliar frequência Valores normais: 60 a 100 bpm Avaliar ritmo TÉCNICAS UTILIZADAS: Palpação SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR PULSO ARTERIAL Manobras na Palpação Colocar as polpas digitais dos dedos indicador e médio sobre artéria superficial do paciente, exercendo uma suave compressão. SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR PULSO CAROTÍDEO PULSO TEMPORAL SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR PULSO AXILAR PULSO RADIAL SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR PULSO BRAQUIAL PULSO FEMURAL PULSO POPLÍTEO PULSO PEDIOSO SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR PULSO TIBIAL ACHADOS ANORMAIS Taquisfigmia Bradisfigmia Arrítmico SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES TÉCNICAS UTILIZADAS: Inspeção Palpação Avaliar: simetria, dilatação venosa, edema, cor e textura, leitos ungueais, perfusão periférica SEMIOTÉCNICA: CARDIOVASCULAR MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES Manobras na palpação: verificar sinal de Godet Colocar a polpa digital do dedo indicador sobre local edemaciado do paciente, exercendo compressão: DÍGITO PRESSÃO. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. BARROS, A.L.B.L.Anamnese e exame físico.1 ed.Porto Alegre,Artmed,2002. 2. POSSO,M.B.S. Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem.1 ed. São Paulo,Atheneu, 2010. 3. Deborah A.Andris...et al. Semiologia: Bases para a prática assistencial. 1 ed. Rio de Janeiro, Editoralab, 2006. 4. SMELTZER,S.C;BARE,B.G.Tratamento de enfermagem médico cirúrgico, Guanabara,1990. 5. BICKLEY,L.S.Propedêutica Médica,7 ed-Rio de Janeiro: Ed.Guanabara,1990. FIM
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