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Unidade II Microeconomia

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Microeconomia
Ramo da ciência voltado para: 
O estudo do comportamento das unidades de consumo representadas pelos indivíduos e/ou famílias;
Ao estudo das empresas, suas respectivas produções e custos e ao estudo da produção e preços dos diversos bens, serviços e fatores produtivos
Visão microscópica dos fenômenos econômicos.
Extração de um elemento como representativo do agregado.
Apreciação das unidades individuais da economia.
 Análise dos preços relativos.
Estuda o funcionamento da oferta e da procura na formação do preço no mercado, isto é, o preço sendo obtido pela interação do conjunto dos consumidores com o conjunto de empresas que fabricam um dado bem ou serviço
M.Sc. Luiz Carlos
1
Características Gerais da Microeconomia
Simplificação da estrutura da realidade:
Construção de modelos compostos de um conjunto de hipóteses. A abstração presente nesses instrumentais favorece a proximidade com o mundo real.
Modelos de natureza dedutiva:
-Toma-se como base a situação real, selecionando as variáveis relevantes, mediante deduções adequadas são inferidas conclusões de natureza abstrata.
Condição de causalidade:
-Situações hipotéticas de causa e efeito.
Natureza estático-comparativa:
-Confrontar duas ou mais posições de equilíbrio, sem se preocupar com a passagem de uma posição para outra.
Economia Positiva:
-Descrever a realidade da forma como ela é, sem se posicionar favorável ou desfavoravelmente a ela.
M.Sc. Luiz Carlos
2
Características Gerais da Microeconomia
Análise do equilíbrio parcial:
Adoção da condição “coeteris paribus”, isto é, todas as demais condições que possam influenciar no relacionamento entre duas variáveis, funcionalmente dependentes, sejam mantidas constantes.
Aplicações da Análise Microeconômica
Condução de políticas e estratégias, num horizonte de planejamento, tanto em nível de empresas quanto de nível de política econômica:
Empresas:
Políticas de preços da empresa; Previsão de demanda e faturamento; Previsão de custos de produção; Decisões ótimas de produção (melhor combinação dos custos de produção); Avaliação e elaboração de projetos de investimentos (análise custo/benefício); Política de propaganda e publicidade; Localização da empresa.
Política Econômica:
Efeitos de impostos sobre mercados específicos; Política de subsídios; Fixação de preços mínimos na agricultura; Controle de preços; Política Salarial; Políticas de tarifas públicas (água, luz, etc).
M.Sc. Luiz Carlos
3
Princípios Básicos de Economia e Finanças
Formas de linguagem Microeconômica
1. Literal: 
	A lei geral da demanda é enunciada como a qtd. demandada de um bem ou serviço qualquer, que varia na razão inversa dos preços, mantidas demais influências constantes (coeteris paribus).
M.Sc. Luiz Carlos
4
2. Tabular ou Estatística:
Tabela de demanda pelo produto X
M.Sc. Luiz Carlos
5
Níveis de preço (R$)
Qtd demandada
40,00
20,00
30,00
80,00
20,00
140,00
10,00
200,00
3. Gráfica
M.Sc. Luiz Carlos
6
4. Matemática ou Algébrica:
Qd = f(P)
Qd = a – bP	a – intercepto;
				b – coeficiente angular;
10 ≤ P ≥ 40
M.Sc. Luiz Carlos
7
Teoria do Consumidor
Demanda- As pessoas consomem mercadorias porque seu consumo traz algum tipo de prazer ou satisfação.
A utilidade é a forma de medir a satisfação.
Teoria da Utilidade: Utilidade Total e Marginal
1
4
3
2
5
7
8
6
50
100
150
Utilidade Total
Barras de chocolates
Utilidade anterior
Utilidade acrescentada
Os fundamentos da análise da demanda ou procura estão alicerçados no conceito subjetivo de utilidade .
M.Sc. Luiz Carlos
8
Teoria do Consumidor
A utilidade marginal do consumo de determinada mercadoria é o acréscimo à utilidade total decorrente do consumo de uma unidade adicional dessa mercadoria.
Lei da utilidade marginal decrescente:
À medida que aumenta o consumo de determinada mercadoria, a utilidade marginal dessa mercadoria diminui
1
4
3
2
5
7
8
6
10
30
50
Utilidade Marginal
Barras de chocolates
Utilidade acrescentada
M.Sc. Luiz Carlos
9
A utilidade total do consumo de uma barra de chocolate é igual à utilidade marginal da primeira barra; a utilidade total do consumo de duas barras de chocolate é igual à soma da utilidade marginal da primeira barra mais a utilidade marginal da segunda.
De maneira geral podemos expressar a utilidade total como:
U(n) Utilidade total do consumo de n unidades e;
Umg(i) Utilidade marginal da i-ésima unidade consumida
M.Sc. Luiz Carlos
10
A medida de utilidade do consumo de qualquer mercadoria é definida como sendo o máximo que a pessoa está disposta a pagar por esse consumo.
Preço marginal de reserva:
O preço máximo que o consumidor está disposto a pagar por uma unidade adicional da mercadoria. Em outras palavras, acaba sendo uma medida da utilidade marginal 
1
4
3
2
5
1,5
2,5
3,5
Preço marginal de reserva
Barras de chocolates
Excedente do consumidor
p=$ 1,5
M.Sc. Luiz Carlos
11
A quantidade adquirida pelo consumidor será aquela que iguala o preço marginal de reserva ao preço efetivamente praticado no mercado.
A curva no gráfico acima nada mais é do que a curva de demanda do consumidor.
O equilíbrio do consumidor será atingido quando a quantidade consumida for aquela para o qual o preço marginal de reserva será igual ao preço efetivo de mercado.
Quantidade consumida
P0
Preço marginal de reserva
Excedente do consumidor
q0
M.Sc. Luiz Carlos
12
Excedente do Consumidor
-É a diferença entre o que o consumidor está disposto a pagar e o que ele efetivamente paga por uma mercadoria.
-É a área do gráfico abaixo da curva de demanda e acima da linha de preço.
Barras de chocolate (1)
PreçoMarginal Reserva (2)
Preço de Mercado (3)
Excedente(2 – 3)
1ª
4,00
1,50
2,50
2ª
3,00
1,50
1,50
3ª
2,00
1,50
0,50
ExcedenteTotal
4,50
M.Sc. Luiz Carlos
13
Teoria da Escolha
Cestas de mercadorias:
-É o conjunto de uma ou mais mercadorias associado às quantidades consumidas de cada uma dessas mercadorias.
M.Sc. Luiz Carlos
14
Cesta de mercadorias
Unidades de alimentação
Unidades de vestuário
I
10
15
II
5
25
III
20
10
IV
15
20
V
5
10
VI
5
20
Curvas de Indiferença:
-É o lugar geométrico dos pontos que representam cestas de consumo indiferentes entre si. Ela nada mais é que a curva que representa o conjunto de cestas que trazem a mesma satisfação.
Teoria da escolha
X
C
B
Z
A
D
Y
Alimentação
Vestuário
1
4
3
2
5
6
10
12
M.Sc. Luiz Carlos
15
CONDIÇÕES
1. A › B ; B › A ou A ~ B ;
2. A › B e B › C -> A › C ;
3. Se todas as mercadorias forem desejáveis, o consumidor preferirá sempre comprar qtd maior de cada uma dessas mercadorias.
M.Sc. Luiz Carlos
16
Mapa de Indiferença:
-É o conjunto de todas as curvas de indiferença do consumidor.
Teoria da escolha
Pior
Melhor
Alimentação
Vestuário
Infinitas
M.Sc. Luiz Carlos
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Vestuário
Alimentação
-Quanto mais distantes da origem mais desejadas são.
-Tem sempre inclinação negativa, ou seja, inclina-se para baixo e à direita.
-Duas curvas de indiferença jamais se cruzam
Propriedades das curvas de indiferença
Taxa Marginal de Substituição (TMS)
-Indica o máximo que o consumidor está disposto a ceder de uma mercadoria para adquirir um pouco mais de outra mercadoria.
Cesta de Consumo
Unidades de alimentação (x1)
Unidades de vestuário (x2)
TMS
(-∆x2/∆x1)
A
1
12
--
B
2
6
6
C
3
4
2
D
4
3
1
E
5
2,4
0,6
M.Sc. Luiz Carlos
18
A linha de Restrição Orçamentária
-Se as curvas de indiferença pudessem ser escolhidas livremente, o consumidor escolheria uma quantidade infinita dos bens. Isso não é possível porque as mercadorias tem seus preços e os consumidores tem suas rendas limitadas.
Preço e quantidade de alimento
Preço e quantidade de vestuário
Dado que o consumidor não pode gastar mais do que ganha, essa condição pode ser representada pela expressão matemática de desigualdade:
Quantidade máxima de Alimento
Quantidade máxima de Vestuário
M.Sc. Luiz Carlos
19
Limite de consumo
Cesta de Consumo
Unidades de alimentação
Unidades de vestuário
A
0
50
B
20
40
C
40
30
D
60
20
E
80
10
F
100
0
Alimentação
Vestuário
100
50
Preço do Alimento = $ 5,00
Preço do Vestuário = $ 10,00
M.Sc. Luiz Carlos
20
M.Sc. Luiz Carlos
21
Dado:
Dado que a renda mensal de João é $ 500,00, o preço da unidade de alimentação PA = $5,00 e PV = $ 10,00, João poderia consumir a cesta de alimentação Y (80;40)? Por que? Explicite graficamente.
QUESTÃO
Deslocamento da linha de Restrição Orçamentária
-A linha de restrição orçamentária depende de dois fatores: dos preços das mercadorias e da renda do consumidor.
Alimentação
Vestuário
100
50
120
Preço do Alimento de $ 5 para $4,17
Alimentação
Vestuário
100
50
120
80
Preço do Alimento de $ 5 para $6,25
M.Sc. Luiz Carlos
22
Deslocamento da linha de Restrição Orçamentária
-Variações na Renda desloca para cima e para baixo a linha de restrição orçamentária.
Alimentação
Vestuário
100
50
Alimentação
Vestuário
100
50
Aumento na Renda
Diminuição na Renda
M.Sc. Luiz Carlos
23
O equilíbrio do Consumidor
-É obtido na cesta de mercadorias correspondente ao ponto de tangência entre a linha de restrição orçamentária e a curva de indiferença mais elevada que toca essa linha.
Alimentação
Vestuário
100
50
A
B
C
D
I1
I2
I3
I4
*Problema de otimização matemática.
M.Sc. Luiz Carlos
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Teoria da Firma: A Produção e a Firma
Em uma economia de mercado, os consumidores, de um lado, e as firmas, de outro constituem-se respectivamente nas unidades do setor de consumo e do setor da produção. Ambas se inter-relacionam por meio do sistema de preços.
O estudo da teoria da produção é importante, em razão de proporcionar bases para a análise dos custos e da oferta dos bens produzidos, bem como para análise dos preços e do emprego dos fatores.
Alguns conceitos básicos:
Empresa ou Firma:
Unidade de produção que atua racionalmente, procurando maximizar seus resultados relativos a produção e lucro.
Fator de Produção:
Bens ou serviços transformáveis em produção.
-Primáriosos que não são produzidos por outra empresa;
-Secundários Deriva do processo produtivo realizado por alguma empresa.
Produção:
Transformação, pela empresa, dos fatores adquiridos em produtos para a venda no mercado.
M.Sc. Luiz Carlos
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Princípios Básicos de Economia e Finanças
ECONOMIA & MERCADO
A Produção
A Função de Produção- Relação que mostra a quantidade obtida do produto, com base na quantidade utilizada dos fatores de produção.
A função de produção indica o máximo de produto que se pode obter com as quantidades dos fatores, uma vez escolhido determinado processo de produção mais conveniente.
Processo de Produção- técnica por meio da qual um ou mais produtos serão obtidos pela utilização de determinadas quantidades de fatores de produção.
De modo geral, a função de produção indica o máximo de produto que se pode obter com as quantidades de fatores.
Já o processo de produção indica quanto de cada fator se faz necessário para obter certa quantidade de produto.
M.Sc. Luiz Carlos
26
Princípios Básicos de Economia e Finanças
ECONOMIA & MERCADO
Quantidade produzida do bem
Quantidades utilizadas de diversos fatores
Simplificando temos:
A teoria econômica considera dois tipos de relações entre a quantidade produzida do produto e quantidade utilizada dos fatores.
-Alguns fatores são fixos e outros variáveis;
- Os fatores fixos na função de produção se relaciona ao curto prazo; enquanto que, quando todos os fatores são variáveis, identifica-se a relação de longo prazo.
A função de produção é, por hipótese, uniforme e contínua e se constitui em um fluxo de fatores do qual resulta um fluxo de produtos; o que deve ser definida no tempo.
M.Sc. Luiz Carlos
27
Princípios Básicos de Economia e Finanças
ECONOMIA & MERCADO
Produtividade média do fator variável:
É o resultado do quociente da quantidade produzida pela quantidade utilizada desse fator.
Produtividade marginal do fator variável:
É o resultado da razão entre a variação do produto total e a variação da quantidade utilizada do fator variável.
Produto total do fator variável:
A quantidade do produto que se obtém da utilização do fator variável, mantendo-se fixa a quantidade dos demais fatores. No caso anterior, x1 é o fator variável, e x10 é o fixo. Com isso, o produto q depende da utilização do fator variável q=f(x1)
M.Sc. Luiz Carlos
28
Princípios Básicos de Economia e Finanças
ECONOMIA & MERCADO
A lei dos rendimentos decrescentes:
A quantidade do produto que se obtém da utilização do fator variável, mantendo-se fixa a quantidade dos demais fatores. No caso anterior, x1 é o fator variável, e x10 é o fixo. Com isso, o produto q depende da utilização do fator variável q=f(x1)
Terra
(fator fixo)
Mão-de-obra
(fator fixo)
Produto total
do fator variável
Produtividade média do fator variável
Produtividade marginal do fator variável
10
1
6
6,0
6
10
2
14
7,0
8
10
3
24
8,0
10
10
4
32
8,0
8
10
5
38
7,6
6
10
6
42
7,0
4
10
7
44
6,2
2
10
8
44
5,4
0
M.Sc. Luiz Carlos
29
Princípios Básicos de Economia e Finanças
ECONOMIA & MERCADO
Isoquanta ou mapas de produção
-Isoquanta significa “igual quantidade” e é definida a linha na qual todos os pontos representam combinações dos fatores que indicam a mesma quantidade produzida. Ela 
X2
X1
q=10
M.Sc. Luiz Carlos
30
Princípios Básicos de Economia e Finanças
ECONOMIA & MERCADO
Mapa de isoquantas:
-É o conjunto de todas as curvas de isoquantas da firma.
Teoria da escolha
X2
X1
 Menor
 Maior
 Infinitas
X2
X1
q=20
q=30
q=40
q=10
Nível de produção
M.Sc. Luiz Carlos
31
Princípios Básicos de Economia e Finanças
ECONOMIA & MERCADO
X2
X1
Taxa Marginal de Substituição (TMS)
-É a taxa em que se pode trocar um insumo por outro mantendo o nível de produção constante
X1I
X2II
X2I
X2II
q1
A
B
-X1
+X2
M.Sc. Luiz Carlos
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Princípios Básicos de Economia e Finanças
ECONOMIA & MERCADO
-É o ritmo de variação da produção, respeitada certa proporção de combinação entre os fatores.
Rendimentos de escala
Rendimentos crescentes de escala:
Ocorrem quando a variação na quantidade do produto total é mais do que proporcional à variação da quantidade utilizada dos fatores de produção. Exemplo: aumento na quantidade de fatores em 10% e produto cresce 20%.
Rendimentos constantes de escala:
Quando a variação do produto total é proporcional à variação da quantidade utilizada dos fatores de produção. Exemplo: aumento na quantidade de fatores em 10% e produto cresce 10%.
Rendimentos decrescentes de escala:
Quando a variação do produto total é menos do que proporcional à variação na utilização dos fatores. Exemplo: aumento na quantidade de fatores em 10% e produto cresce 5%.
M.Sc. Luiz Carlos
33
Princípios Básicos de Economia e Finanças
ECONOMIA & MERCADO
-O objetivo básico da firma é maximização dos seus resultados quando realiza sua atividade produtiva.
A otimização dos resultados da firma poderá ser obtida se for possível resolver um dos dois problemas seguintes: maximizar a produção para determinado custo total ou minimizar o custo total para certo nível de produção.
Firmas
Custo de produção:
Os custos totais de produção são classificados em dois tipos:
-Custos fixos totais (CFT) correspondem à parcela dos custos totais que independem da produção. Exemplo: Máquinas, edifícios, aluguéis, iluminação etc.
-Custos variáveis totais (CVT) correspondem à parcela dos custos totais que dependem da produção e assim varia de acordo com a produção. Exemplo: folha de pagamentos, gastos com matérias-primas etc.
M.Sc. Luiz Carlos
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Princípios Básicos de Economia e Finanças
ECONOMIA & MERCADO
Quantidade produzida do bem
Admitindo que os preços desses fatores sejam p1, p2, p3, respectivamente, pode-se especificar o Custo de curto
prazo:
Assim, associando as relações apresentadas:
Fatores variáveis (capital e mão-de-obra);
Fator fixo (dimensão da planta)
A função de produção assim definida:
M.Sc. Luiz Carlos
35
Princípios Básicos de Economia e Finanças
ECONOMIA & MERCADO
A teoria da produção, além da análise dos custos totais se interessa também em estudar outros custos, derivado destes, que estão relacionados ao comportamento da produção.
-Custo médio (CMe)obtido por meio do quociente entre o custo total e a quantidade produzida
-Custo marginal (CMg)obtido por meio do quociente entre o custo total e a quantidade produzida
No curto prazo, o custo total fixo (CFT) não se modifica com as variações da produção. Assim, o custo marginal de curto prazo é determinado pela variação do custo variável total: 
M.Sc. Luiz Carlos
36
Princípios Básicos de Economia e Finanças
ECONOMIA & MERCADO
A linha de Isocustos
-Se constitui em uma linha de preços, que dados os preços dos fatores e as respectivas quantidades adquiridas, representam a despesa ou o custo total constante para a firma..
Dado que o consumidor não pode gastar mais do que ganha, essa condição pode ser representada pela expressão matemática de desigualdade:
X1
X2
Siderurgia:Matérias-primas (coque, carvão, minério de ferro, ferroligas) representam em torno de 40%; mão-de-obra 12%; manutenção, repares e transportes 15%; energia elétrica 7%
M.Sc. Luiz Carlos
37
Os rendimentos da firma
RT = p x q
p = preço de venda do produto;
q = quantidade vendida;
RT = receita total.
RMe = RT/q , mas como RT = p x q -> RMe = p
RMg = ΔRT/ Δq
M.Sc. Luiz Carlos
38
Questão
Uma fábrica de sapatos com 50 funcionários e 10 máquinas em operação produz 10.000 unidades por mês; Dados que o salário de cada funcionário é R$ 500,00, o custo referente a cada máquina é R$ 100,00 e o aluguel do galpão é uma despesa fixa de R$ 1.000,00 por mês. Cada par de sapato é vendido a R$ 5,00 no mercado. Calcule:
a) Custo Total de curto prazo e Custo Médio
b) Receita Total e Lucro Líquido da Firma 
M.Sc. Luiz Carlos
39
O equilíbrio do Firma
-É obtido na restrição correspondente ao ponto de tangência entre a linha de Isocustos e a curva de isoquanta mais elevada.
A
B
C
D
I1
I2
I3
I4
X2
X1
Papel e Celulose:
45% madeira, 17% pessoal, 18% produtos químicos, 11% manutenção, 7% combustíveis e energia elétrica
M.Sc. Luiz Carlos
40
Princípios Básicos de Economia e Finanças
As forças de mercado da oferta e da demanda	
41
As Forças de Mercado da 
Oferta e da Demanda
Oferta e demanda são duas palavras que economistas usam frequentemente.
Oferta e demanda são as forças que fazem com que as economias de mercado funcionem.
42
Mercados e Competição
Os termos oferta e demanda se referem ao comportamento dos indivíduos. . .
	. . . quando interagem entre si nos mercados.
Mercado 
Um mercado é um grupo de compradores e vendedores de um dado bem ou serviço.
Compradores determinam a demanda.
Vendedores determinam a oferta.
44
Tipos de Mercados: 
	O Mercado Competitivo
Um mercado competitivo é um mercado. . .
	. . . com muitos compradores e vendedores
	. . . que não é controlado por nenhuma pessoa
	. . . no qual uma faixa estreita de preços é estabelecida de modo aos compradores e vendedores poderem atuar 
45
Todo o mercado possui dois lados: 
 Oferta e procura (demanda). 
 O preço e a quantidade de equilíbrio => interação da oferta e da demanda. 
Definição 
 As estruturas de mercado captam aspectos inerentes de como os mercados estão organizados. 
 Descreve as características de um ramo (nicho):
 Número e dimensão das empresas vendedoras;
 A dimensão da concentração empresarial;
 Grau de homogeneidade de seus produtos.
Tipos de Mercados
46
Classificação 
Concorrência perfeita: número elevado de empresas que produzem e vendem um produto homogêneo.
Concorrência imperfeita: poder de mercado => influência sobre o preço: 
Monopólio
Oligopólio
Concorrência monopolística
Cartel 
Tipos de Mercados
47
Tipos de Mercados: 
	Concorrência perfeita
Concorrência Perfeita
Os produtos são homogêneos
Número grande de compradores e vendedores de modo que cada um deles não possua nenhuma influência sobre o preço 
48
Tipos de Mercados: 
	Concorrência perfeita
49
P
P
Q
Q
Demanda da firma 		Demanda do mercado
 O concorrente perfeito tem uma parte tão insignificante do mercado que a demanda lhe parece completamente horizontal (perfeitamente elástica). O concorrente perfeito pode vender todo o que quiser ao preço de mercado. Preço é uma variável exógena neste caso, pois não é determinado pela firma. 
 O preço de mercado é a receita adicional que a empresa obtém por cada unidade vendida.
P = RMg = RMe = D
D
O
Tipos de Mercados: 
	Monopólio
Setor é constituído de uma única firma; 
 Firma produz um produto para o qual não existe substituto próximo;
Barreiras à entrada 
Dimensão reduzida do mercado 
Existências de patentes
Proteção oferecida por leis governamentais 
Controle das fontes de suprimento de matérias primas para a produção de seu produto. 
Em razão das vantagens, o monopólio pode apresentar lucro maior que outros setores.
50
Tipos de Mercados: 
	Oligopólio e concorrência monopolística
Oligopólio
Poucos vendedores
Nem sempre competição agressiva 
Ex: setor aéreo no Brasil		
Concorrência Monopolística 
Muitos vendedores
Produtos Diferenciados
51
Tipos de Mercados: 
Cartel
O cartel perfeito 
Organização (formal ou informal) de produtores dentro de um setor, que determina a política de preços. Ex: OPEP.
Os oligopolistas procuram se unir e maximizar o lucro do cartel. 
Questão: Como dividir as quantidades entre os diferentes membros do cartel? (capacidade de negociação).
Os cartéis são instáveis: grande incentivo a burlar. 
O cartel imperfeito ou modelos de liderança-preço
Empresa líder forma o preço e é seguida pelas demais.
52
Tipos de Mercados: 
Monopsônio e oligopsônio
Monopsônio
O monopsônio é caracterizado pela existência de muitos vendedores e um único comprador. 
Mercado de trabalho. 
Ex.: Um empresa que se instala no interior e demanda toda a mão-de-obra da cidade.
 Oligopsônio
Existem poucos compradorese muitos vendedores. 
Ex: mercado da reciclagem. 
53
Determinantes da demanda
54
O Conceito da Demanda
Quantidade demandada é a quantidade de um bem que os compradores desejam e podem comprar.
55
Demanda por Chocolate
Preço do chocolate
1.50
2.00
2.50
$3.00
1.00
0.50
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Quantidade
de Chocolate
56
curva de demanda 
Demanda por Chocolate
Preço da casquinha de
sorvete
1.50
2.00
2.50
$3.00
1.00
0.50
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Quantidade
de Sorvete
57
Demanda por Chocolate
Preço da chocolate
1.50
2.00
2.50
$3.00
1.00
0.50
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Quantidade
de chocolate
58
A Lei da Demanda
A lei da demanda determina que existe uma relação inversa entre preço e quantidade demandada.
Preço do chocolate
1.50
2.00
2.50
$3.00
1.00
0.50
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Quantidade
de chocolate
Determinantes da Demanda
Que fatores determinam quanto chocolate você irá comprar?
Determinantes da Demanda
Px: Preço do próprio bem (-)
P1,... Pn-1: Preços de bens relacionados (+/-)
R: Renda do consumidor (+)
G: Gosto - subjetivo
E: Expectativas (+/-)
N: Número de consumidores (+/-)
61
Renda
Na medida em que a renda aumenta, a demanda por um bem normal aumenta.
Preço do chocolate
Quantidade de
chocolate
Curva de
Demanda, D 1
0
Renda
Na medida em que a renda aumenta, a demanda por um bem normal aumenta.
Preço do chocolate
Quantidade de
chocolate
Curva de
Demanda, D 1
Curva de
Demanda, D 2
0
Aumento
da demanda
Renda
Na medida em que a renda aumenta, a demanda por um bem inferior diminui.
Preço do chocolate
Quantidade de
Chocolate
Curva de
Demanda, D 1
0
Renda
Na medida em que
a renda aumenta, a demanda por um bem inferior diminui.
Preço do chocolate
Quantidade de
chocolate
Curva de Demanda, D 3 
Curva de
Demanda, D 1
0
Redução
da demanda
Preços de Produtos Relacionados
Quando uma queda no preço de um bem reduz a demanda por outro bem, os dois bens são chamados substitutos.
Ex: manteiga e margarina
66
Preços de Produtos Relacionados
Quando uma queda no preço de um bem aumenta a demanda por outro bem, os dois bens são chamados complementares.
Ex.: pão e manteiga
67
Variação na Quantidade Demandada versus Deslocamento da Demanda
Variações na Quantidade Demandada
	 Movimentos ao longo da curva de demanda.
	 Causada por uma mudança no preço de 		mercado do bem.
68
Variação na Quantidade Demandada versus Deslocamento da Demanda
Variação na Demanda
	 Um deslocamento na curva de demanda, tanto para a esquerda como para a direita.
	 Causada por uma mudança em outra variável que não seja preço.
69
Variação na Quantidade Demandada versus Deslocamento da Demanda
70
Variações na Quantidade Demandada
Preço do 
Pacote de
Cigarros
Número de Cigarros
Fumados por Dia
D1
0
12
20
$4.00
2.00
71
Variações na Quantidade Demandada
Preço do 
Pacote de
Cigarros
D1
0
12
20
$4.00
2.00
Um imposto que aumenta o preço dos
cigarros resulta em movimentos
ao longo da curva de demanda.
Número de Cigarros
Fumados por Dia
72
Variações na Quantidade Demandada
Preço do 
Pacote de
Cigarros
D1
0
12
20
$4.00
2.00
C
A
Um imposto que aumenta o preço dos
cigarros resulta em movimentos
ao longo da curva de demanda.
Número de Cigarros
Fumados por Dia
73
Variações na Quantidade Demandada
Preço do 
Pacote de
Cigarros
D1
0
12
20
$4.00
2.00
C
A
Um imposto que aumenta o preço dos
cigarros resulta em movimentos
ao longo da curva de demanda.
Número de Cigarros
Fumados por Dia
74
Deslocamento da Demanda
Preço do 
Pacote de
Cigarros
Número de Cigarros
Fumados por Dia
D1
0
10
20
$2.00
75
Deslocamento da Demanda
Preço do 
Pacote de
Cigarros
Número de Cigarros
Fumados por Dia
D1
0
10
20
$2.00
Uma política de combate ao
fumo desloca a curva de
demanda para a esquerda.
76
Deslocamento da Demanda
Preço do 
Pacote de
Cigarros
Número de Cigarros
Fumados por Dia
D 2
D1
0
10
20
$2.00
Uma política de combate ao
fumo desloca a curva de
demanda para a esquerda.
77
Deslocamento da Demanda
Preço do 
Pacote de
Cigarros
Número de Cigarros
Fumados por Dia
D 2
D1
0
10
20
$2.00
B
A
Uma política de combate ao
fumo desloca a curva de
demanda para a esquerda.
78
Determinantes da oferta
79
O Conceito da Oferta
Quantidade ofertada é a quantidade de um bem que os vendedores querem e podem vender. 
80
Lei da Oferta
A lei da oferta afirma que, tudo mais mantido constante, a quantidade ofertada do bem aumenta quando o seu preço aumenta.
81
Determinantes da Oferta
Px: Preço do bem (+)
P1,..., Pn-1: Preço de outros bens (-)
 : Preços dos insumos (-)
T: Tecnologia (+)
E: Expectativas (+/-)
N: Número de produtores (+/-)
82
Curva de Oferta
Preço do chocolate
1.50
2.00
2.50
$3.00
1.00
0.50
0
1
2
3
4
5
6
Quantidade
de chocolate
83
Curva de Oferta 
Curva de Oferta
Preço do chocolate
1.50
2.00
2.50
$3.00
1.00
0.50
0
1
2
3
4
5
6
Quantidade
de chocolate
84
Curva de Oferta
Preço do chocolate
1.50
2.00
2.50
$3.00
1.00
0.50
0
1
2
3
4
5
6
Quantidade
de chocolate
85
Variações na Quantidade Ofertada versus Deslocamento da Oferta
Variações na Quantidade Ofertada
	 Movimentos ao longo da curva de oferta.
	 Causada por uma mudança no preço de 		mercado do produto.
86
Variações na Quantidade Ofertada versus Deslocamento da Oferta
Deslocamento da Oferta
	 Um deslocamento na curva de oferta, tanto 	para a esquerda como para a direita. 
	 Causada por uma mudança em outra 		variável que não seja preço.
87
Variações na Quantidade Ofertada versus Deslocamento da Oferta
88
Aumento da Oferta
Preço do 
chocolate
Quantidade de
chocolate
0
Curva de
Oferta, S1
89
Aumento da Oferta
0
Aumento
da Oferta
Curva de
Oferta, S1
Curva de
Oferta, S2
90
Quantidade de
chocolate
Preço do 
chocolate
Redução da Oferta
0
Curva de
Oferta, S1
91
Quantidade de
chocolate
Preço do 
chocolate
Redução da Oferta
0
Redução
da Oferta
Curva de Oferta, S3 
Curva de
Oferta, S1
92
Quantidade de
chocolate
Preço do 
chocolate
Oferta e Demanda em Conjunto
Preço de Equilíbrio
	 O preço que equilibra oferta e demanda. No gráfico é o preço no qual as curvas de oferta e de demanda se interceptam.
93
Oferta e Demanda em Conjunto
Quantidade de Equilíbrio 
	 A quantidade que equilibra oferta e demanda. No gráfico é a quantidade na qual as curvas de oferta e de demanda se interceptam. 	
94
Equilíbrio da Oferta e da Demanda
$2.00
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Oferta
Demanda
95
Quantidade de
chocolate
Preço do 
chocolate
Equilíbrio da Oferta e da Demanda
$2.00
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Equilíbrio
Oferta
Demanda
96
Preço do 
chocolate
Quantidade de
chocolate
Equilíbrio da Oferta e da Demanda
$2.00
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Quantidade de
Equilíbrio
Preço de Equilíbrio
Equilíbrio
Oferta
Demanda
97
Preço do 
chocolate
Quantidade de
chocolate
Mercados Fora do Equilíbrio
Excesso de Oferta
	 O preço está acima do preço de equilíbrio.
	 Produtores não são capazes de vender tudo 	o que desejam ao preço praticado.
98
Mercados Fora do Equilíbrio
Excesso de Demanda
	 O preço está abaixo do preço de equilíbrio.
	 Consumidores não são capazes de comprar 	tudo o que desejam ao preço praticado.
99
Excesso de Oferta
2.00
0
4
7
10
Oferta
Demanda
100
Quantidade de
chocolate
Preço do 
chocolate
Excesso de Oferta
2.00
0
4
7
10
Oferta
Demanda
101
Quantidade de
chocolate
Preço do 
chocolate
Excesso de Oferta
2.00
$2.50
0
4
7
10
Oferta
Demanda
102
Quantidade de
chocolate
Preço do 
chocolate
Excesso de Oferta
2.00
$2.50
0
4
7
10
Oferta
Demanda
Quantidade
demandada
Quantidade
ofertada
103
Quantidade de
chocolate
Preço do 
chocolate
Excesso de Oferta
2.00
$2.50
0
4
7
10
Oferta
Demanda
Quantidade
demandada
Quantidade
ofertada
Excesso de
Oferta
104
Quantidade de
chocolate
Preço do 
chocolate
Excesso de Demanda
$2.00
0
4
7
10
Oferta
Demanda
105
Quantidade de
chocolate
Preço do 
chocolate
Excesso de Demanda
$2.00
0
4
7
10
Oferta
Demanda
106
Quantidade de
chocolate
Preço do 
chocolate
Excesso de Demanda
$2.00
1.50
0
4
7
10
Oferta
Demanda
107
Quantidade de
chocolate
Preço do 
chocolate
Excesso de Demanda
Quantidade
demandada
$2.00
1.50
0
4
7
10
Oferta
Demanda
Quantidade
ofertada
108
Quantidade de
chocolate
Preço do 
chocolate
Excesso de Demanda
Quantidade
demandada
$2.00
1.50
0
4
7
10
Oferta
Demanda
Quantidade
ofertada
Excesso de
demanda
109
Quantidade de
chocolate
Preço do 
chocolate
Analisando Alterações do Equilíbrio
Decidir se o evento desloca a curva de oferta ou de demanda (ou ambas).
Decidir em qual direção a curva se desloca.
Usar o diagrama de oferta e demanda para ver como o deslocamento altera o equilíbrio.
110
Como um Aumento na Demanda Afeta o Equilíbrio
Preço da 
casquinha
de sorvete
2.00
0
7
10
Quantidade de
Sorvete
Oferta
Equilíbrio
inicial
D1
111
Como um Aumento na Demanda Afeta o Equilíbrio
Preço da 
casquinha
de sorvete
2.00
0
7
10
Quantidade de
Sorvete
Oferta
Equilíbrio
inicial
D1
1. O calor aumenta a
demanda por sorvete...
112
Como um Aumento na Demanda Afeta o Equilíbrio
2.00
0
7
10
Quantidade de
Sorvete
Oferta
Equilíbrio
inicial
D1
D2
1. O calor aumenta a
demanda por sorvete...
Preço da 
casquinha
de sorvete
113
Como um Aumento na Demanda Afeta o Equilíbrio
Preço da 
casquinha
de sorvete
2.00
$2.50
0
7
10
Quantidade de
Sorvete
Oferta
Novo equilíbrio
Equilíbrio
inicial
D1
D2
1. O calor aumenta a
demanda por sorvete...
114
Como um Aumento na Demanda Afeta o Equilíbrio
Preço da 
casquinha
de sorvete
2.00
$2.50
0
7
10
Quantidade de
Sorvete
Oferta
Novo equilíbrio
D1
D2
2. ...provocando
um aumento
dos preços...
1. O calor aumenta a
demanda por sorvete...
Equilíbrio
inicial
115
Como um Aumento na Demanda Afeta o Equilíbrio
3. ...e um aumento na
quantidade vendida.
Preço da 
casquinha
de sorvete
2.00
$2.50
0
7
10
Quantidade de
Sorvete
Oferta
Novo equilíbrio
D1
D2
2. ...provocando
um aumento
dos preços...
1. O calor aumenta a
demanda por sorvete...
Equilíbrio
inicial
116
Como uma Redução na Oferta Afeta o Equilíbrio
Preço da 
casquinha
de sorvete
2.00
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
11
12
Quantidade de
Sorvete
13
Demanda
Equilíbrio Inicial
S1
10
117
Como uma Redução na Oferta Afeta o Equilíbrio
Preço da 
casquinha
de sorvete
2.00
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
11
12
Quantidade de
Sorvete
13
Demanda
Equilíbrio Inicial
S1
1. Um terremoto reduz a
oferta de sorvete...
10
118
Como uma Redução na Oferta Afeta o Equilíbrio
Preço da 
casquinha
de sorvete
2.00
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
11
12
Quantidade de
Sorvete
13
Demanda
Equilíbrio Inicial
S1
S2
1. Um terremoto reduz a
oferta de sorvete...
10
119
Como uma Redução na Oferta Afeta o Equilíbrio
Preço da 
casquinha
de sorvete
2.00
$2.50
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
11
12
Quantidade de
Sorvete
13
Demanda
Novo
equilíbrio
Equilíbrio Inicial
S1
S2
1. Um terremoto reduz a
oferta de sorvete...
10
120
Como uma Redução na Oferta Afeta o Equilíbrio
Preço da 
casquinha
de sorvete
2.00
$2.50
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
11
12
Quantidade de
Sorvete
13
Demanda
Novo
equilíbrio
Equilíbrio Inicial
S1
S2
2. ...provocando
um aumento
no preço...
1. Um terremoto reduz a
oferta de sorvete...
10
121
Como uma Redução na Oferta Afeta o Equilíbrio
3. ...e uma redução na
quantidade vendida.
Preço da 
casquinha
de sorvete
2.00
$2.50
0
1
2
3
4
7
8
9
11
12
Quantidade de
Sorvete
13
Demanda
Novo
equilíbrio
Equilíbrio Inicial
S1
S2
2. ...provocando
um aumento
no preço...
1. Um terremoto reduz a
oferta de sorvete...
10
122
Elasticidade e suas aplicações
123
Elasticidade . . .	
 . . . é uma medida do quanto que compradores e vendedores respondem a mudanças nas condições de mercado. . .
 . . . nos permite analisar oferta e demanda com maior precisão.
124
Elasticidade Preço da Demanda
Elasticidade preço da demanda é a variação percentual na quantidade demandada dada uma variação de um porcento no preço.
125
Determinantes da 
Elasticidade Preço da Demanda
A demanda tende a ser mais elástica. . .
	. . . se o bem for de luxo .
	. . . quanto maior for o período de tempo.
	. . . quanto maior for o número de bens substitutos.
	. . . quanto mais restrito for definido o mercado.
126
Determinantes da 
Elasticidade Preço da Demanda
A demanda tende a ser mais inelástica . . .
	. . . se o bem for uma necessidade.
	. . . quanto menor for o período de tempo.
	. . . quanto menor for o número de bens substitutos.
	. . . quanto mais amplo for definido o mercado.
127
Calculando a Elasticidade Preço da Demanda
Elasticidade-preço
da demanda
Variação percentual
da quantidade demandada
Variação percentual
do preço
=
128
Calculando a Elasticidade Preço da Demanda
129
P
D
Q2
Q1
Qx
Px
P2
P1
Q
A
B
Variação percentual na quantidade:
Variação percentual do preço:
Calculando a Elasticidade Preço da Demanda
A Demanda é preço elástica
$5
4
Demanda
Quantidade
100
0
50
Preço
A
Demanda elástica: - a variação percentual da quantidade demandada é maior do que a variação percentual de preços 
131
Intervalos da Elasticidade
A Elasticidade Preço da Demanda: Demanda Elástica
$5
4
Demanda
Quantidade
100
0
Preço
50
1. Um
aumento
de 22% no
 preço ...
2. ...provoca uma redução de 67% na quantidade demandada.
132
A Elasticidade Preço da Demanda: Perfeitamente Elástica
$4
Quantidade
0
Preço
Demanda
2. A um preço exatamente
de $4, os consumidores
compram qualquer quantidade
1. A qualquer preço
superior a $4, a quantidade
demandada é zero.
3. A um preço inferior a $4, 
a quantidade demandada é infinita.
133
134
Intervalos da Elasticidade
Demanda inelástica: - a variação percentual da quantidade demandada é menor que a variação percentual de preços . 
A Elasticidade Preço da Demanda: Demanda Inelástica
$5
4
Quantidade
100
0
90
Demanda
1. Um
aumento
de 22% no
preço...
Preço
2. ...provoca uma redução de 11% na quantidade demandada.
135
A Elasticidade Preço da Demanda: Perfeitamente Inelástica
$5
4
Demanda
Quantidade
100
0
1. Um
aumento
no preço...
2. ...deixa a quantidade demandada inalterada.
Preço
136
Intervalos da Elasticidade
137
Demanda de elasticidade unitária: - a variação percentual da quantidade demandada é igual a variação percentual de preços .
A Elasticidade Preço da Demanda: Elasticidade Unitária
$5
4
Demanda
Quantidade
100
0
Preço
80
2. ...provoca uma redução de 22% na quantidade demandada.
1. Um
aumento
de 22% 
no preço...
138
Elasticidade e Receita Total
A receita total é o montante pago pelos compradores e recebido pelos vendedores de um dado bem.
É calculada multiplicando-se o preço de um bem pela quantidade vendida.
RT = P X Q
139
Elasticidade e Receita Total
$4
Demanda
Quantidade
P
0
Preço
P X Q = $400
 
(receita total)
100
Q
RT = cálculo de área do retângulo: base (Q) x altura (P)
140
Elasticidade e Receita Total
Curva de demanda elástica:
↑P => ↓Qd que é proporcionalmente maior.
 Portanto, RT diminui.
141
Elasticidade e Receita Total: Demanda Elástica
Demanda
Quantidade
0
Preço
$4
50
Demanda
Quantidade
0
Preço
Receita = $100 
$5
20
Receita = $200 
142
Elasticidade e Receita Total
Curva de demanda inelástica:
 ↑P => ↓Qd que é proporcionalmente menor. 
Portanto, a RT aumenta. 
143
Elasticidade e Receita Total: Demanda Inelástica
$3
Quantidade
0
Preço
80
Receita = $240 
Demanda
$1
Demanda
Quantidade
0
Receita = $100
100
Preço
144
Elasticidade Preço da Oferta
A elasticidade preço da oferta é a variação percentual da quantidade ofertada dividida pela variação percentual do preço.
145
Intervalos da Elasticidade
Perfeitamente Elástica
ES = 
Relativamente Elástica
ES > 1
Elasticidade Unitária
ES = 1
146
Intervalos da Elasticidade
Relativamente Inelástica
ES < 1
Perfeitamente Inelástica
ES = 0 
147
Elasticidade Preço da Oferta: Oferta Perfeitamente Inelástica
$5
4
Oferta
100
0
Quantidade
Preço
1. Um
aumento
no preço...
2. ...deixa a quantidade ofertada inalterada.
148
Elasticidade Preço da Oferta: Oferta Inelástica
Quantidade
Preço
1. Um
aumento
de 22% no
preço...
2. ...provoca um aumento de 10% na quantidade ofertada.
$5
4
110
100
149
Elasticidade Preço da Oferta: Elasticidade Unitária da Oferta
Quantidade
Preço
125
$5
4
100
2. ...provoca um aumento de 22% na quantidade demandada
1. Um
aumento
de 22% no
preço ...
150
Elasticidade Preço da Oferta: Oferta Elástica
Quantidade
Preço
$5
4
2. ...provoca um aumento de 67% na quantidade ofertada.
100
200
1. Um 
aumento
de 22% no
preço...
151
Elasticidade Preço da Oferta: Oferta Perfeitamente Elástica
Quantidade
Preço
$4
100
2. A um preço exatamente
de $4, os produtores
ofertam qualquer quantidade
1. A qualquer preço superior
a $4, a quantidade
ofertada é infinita
3. A um preço inferior a $4, a quantidade
oferecida é igual a zero
152
Determinantes da 
Elasticidade da Oferta
Habilidade dos vendedores alterarem a quantidade do bem que produzem.
	Área em frente à praia é inelástica.
	Livros, carros, ou bens manufaturados são 	elásticos.
Período de tempo.
 A oferta é mais elástica no longo prazo.
153
Calculando a Elasticidade Preço da Oferta
Elasticidade preço da oferta
=
Variação percetual
da quantidade ofertada
 
Variação percentual
do preço
154
Um Aumento na Oferta no Mercado de Trigo
$3
Quantidade de Trigo
100
0
Preço do
Trigo
Demanda
S1
155
Um Aumento na Oferta no Mercado de Trigo
$3
Quantidade de Trigo
100
0
Preço do
Trigo
1. Quando a demanda é inelástica,
um aumento na oferta...
Demanda
S1
S2
156
Um Aumento na Oferta no Mercado de Trigo
$3
2
Quantidade de Trigo
100
0
Preço do
Trigo
1. Quando a demanda é inelástica,
um aumento na oferta...
110
Demanda
S1
S2
157
Um Aumento na Oferta no Mercado de Trigo
$3
2
Quantidade de Trigo
100
0
Preço do
Trigo
1. Quando a demanda é inelástica,
um aumento na oferta...
110
Demanda
S1
S2
2. ...provoca
uma 
grande
queda nos
preços...
158
Um Aumento na Oferta no Mercado de Trigo
$3
2
Quantidade de Trigo
100
0
Preço do
Trigo
1. Quando a demanda é inelástica,
um aumento na oferta...
110
Demanda
S1
S2
2. ...provoca
uma 
grande
queda nos
preços...
3. ...e proporcionalmente um aumento menor
na quantidade vendida. Em conseqüência, a
receita cai de $300 para $220.
159
Calculando a Elasticidade
A Demanda é inelástica
160
Preço
Quantidade
$0.00
12
0.50
10
1.00
8
1.50
6
2.00
4
2.50
2
3.00
0
Preço
Quantidade
$0.00
12
0.50
10
1.00
8
1.50
6
2.00
4
2.50
2
3.00
0
Preço
Quantidade
$0.00
12
0.50
10
1.00
8
1.50
6
2.00
4
2.50
2
3.00
0
Variáveis que Afetam a Quantidade Demandada
Uma Alteração Nesta Variável . . .
Preço
Representa um movimento ao longo da curva de demanda
Renda
Desloca a curva de demanda
Preços de bens relacionados
Desloca a curva de demanda
Gostos
Desloca a curva de demanda
Expectativas
Desloca a curva de demanda
Número de compradores
Desloca a curva de demanda
Preço
Quantidade
$0.00
0
0.50
0
1.00
1
1.50
2
2.00
3
2.50
4
3.00
5
Preço
Quantidade
$0.00
0
0.50
0
1.00
1
1.50
2
2.00
3
2.50
4
3.00
5
Preço
Quantidade
$0.00
0
0.50
0
1.00
1
1.50
2
2.00
3
2.50
4
3.00
5
Variáveis que Afetam a Quantidade Ofertada
Um Alteração nesta Variável . . .
Preço
Representa um movimento ao longo da curva de oferta
Preço dos Insumos
Desloca a curva de oferta
Tecnologia
Desloca a curva de oferta
Expectativas
Desloca a curva de oferta
Número de vendedores
Desloca a curva de oferta

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