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Microeconomia Ramo da ciência voltado para: O estudo do comportamento das unidades de consumo representadas pelos indivíduos e/ou famílias; Ao estudo das empresas, suas respectivas produções e custos e ao estudo da produção e preços dos diversos bens, serviços e fatores produtivos Visão microscópica dos fenômenos econômicos. Extração de um elemento como representativo do agregado. Apreciação das unidades individuais da economia. Análise dos preços relativos. Estuda o funcionamento da oferta e da procura na formação do preço no mercado, isto é, o preço sendo obtido pela interação do conjunto dos consumidores com o conjunto de empresas que fabricam um dado bem ou serviço M.Sc. Luiz Carlos 1 Características Gerais da Microeconomia Simplificação da estrutura da realidade: Construção de modelos compostos de um conjunto de hipóteses. A abstração presente nesses instrumentais favorece a proximidade com o mundo real. Modelos de natureza dedutiva: -Toma-se como base a situação real, selecionando as variáveis relevantes, mediante deduções adequadas são inferidas conclusões de natureza abstrata. Condição de causalidade: -Situações hipotéticas de causa e efeito. Natureza estático-comparativa: -Confrontar duas ou mais posições de equilíbrio, sem se preocupar com a passagem de uma posição para outra. Economia Positiva: -Descrever a realidade da forma como ela é, sem se posicionar favorável ou desfavoravelmente a ela. M.Sc. Luiz Carlos 2 Características Gerais da Microeconomia Análise do equilíbrio parcial: Adoção da condição “coeteris paribus”, isto é, todas as demais condições que possam influenciar no relacionamento entre duas variáveis, funcionalmente dependentes, sejam mantidas constantes. Aplicações da Análise Microeconômica Condução de políticas e estratégias, num horizonte de planejamento, tanto em nível de empresas quanto de nível de política econômica: Empresas: Políticas de preços da empresa; Previsão de demanda e faturamento; Previsão de custos de produção; Decisões ótimas de produção (melhor combinação dos custos de produção); Avaliação e elaboração de projetos de investimentos (análise custo/benefício); Política de propaganda e publicidade; Localização da empresa. Política Econômica: Efeitos de impostos sobre mercados específicos; Política de subsídios; Fixação de preços mínimos na agricultura; Controle de preços; Política Salarial; Políticas de tarifas públicas (água, luz, etc). M.Sc. Luiz Carlos 3 Princípios Básicos de Economia e Finanças Formas de linguagem Microeconômica 1. Literal: A lei geral da demanda é enunciada como a qtd. demandada de um bem ou serviço qualquer, que varia na razão inversa dos preços, mantidas demais influências constantes (coeteris paribus). M.Sc. Luiz Carlos 4 2. Tabular ou Estatística: Tabela de demanda pelo produto X M.Sc. Luiz Carlos 5 Níveis de preço (R$) Qtd demandada 40,00 20,00 30,00 80,00 20,00 140,00 10,00 200,00 3. Gráfica M.Sc. Luiz Carlos 6 4. Matemática ou Algébrica: Qd = f(P) Qd = a – bP a – intercepto; b – coeficiente angular; 10 ≤ P ≥ 40 M.Sc. Luiz Carlos 7 Teoria do Consumidor Demanda- As pessoas consomem mercadorias porque seu consumo traz algum tipo de prazer ou satisfação. A utilidade é a forma de medir a satisfação. Teoria da Utilidade: Utilidade Total e Marginal 1 4 3 2 5 7 8 6 50 100 150 Utilidade Total Barras de chocolates Utilidade anterior Utilidade acrescentada Os fundamentos da análise da demanda ou procura estão alicerçados no conceito subjetivo de utilidade . M.Sc. Luiz Carlos 8 Teoria do Consumidor A utilidade marginal do consumo de determinada mercadoria é o acréscimo à utilidade total decorrente do consumo de uma unidade adicional dessa mercadoria. Lei da utilidade marginal decrescente: À medida que aumenta o consumo de determinada mercadoria, a utilidade marginal dessa mercadoria diminui 1 4 3 2 5 7 8 6 10 30 50 Utilidade Marginal Barras de chocolates Utilidade acrescentada M.Sc. Luiz Carlos 9 A utilidade total do consumo de uma barra de chocolate é igual à utilidade marginal da primeira barra; a utilidade total do consumo de duas barras de chocolate é igual à soma da utilidade marginal da primeira barra mais a utilidade marginal da segunda. De maneira geral podemos expressar a utilidade total como: U(n) Utilidade total do consumo de n unidades e; Umg(i) Utilidade marginal da i-ésima unidade consumida M.Sc. Luiz Carlos 10 A medida de utilidade do consumo de qualquer mercadoria é definida como sendo o máximo que a pessoa está disposta a pagar por esse consumo. Preço marginal de reserva: O preço máximo que o consumidor está disposto a pagar por uma unidade adicional da mercadoria. Em outras palavras, acaba sendo uma medida da utilidade marginal 1 4 3 2 5 1,5 2,5 3,5 Preço marginal de reserva Barras de chocolates Excedente do consumidor p=$ 1,5 M.Sc. Luiz Carlos 11 A quantidade adquirida pelo consumidor será aquela que iguala o preço marginal de reserva ao preço efetivamente praticado no mercado. A curva no gráfico acima nada mais é do que a curva de demanda do consumidor. O equilíbrio do consumidor será atingido quando a quantidade consumida for aquela para o qual o preço marginal de reserva será igual ao preço efetivo de mercado. Quantidade consumida P0 Preço marginal de reserva Excedente do consumidor q0 M.Sc. Luiz Carlos 12 Excedente do Consumidor -É a diferença entre o que o consumidor está disposto a pagar e o que ele efetivamente paga por uma mercadoria. -É a área do gráfico abaixo da curva de demanda e acima da linha de preço. Barras de chocolate (1) PreçoMarginal Reserva (2) Preço de Mercado (3) Excedente(2 – 3) 1ª 4,00 1,50 2,50 2ª 3,00 1,50 1,50 3ª 2,00 1,50 0,50 ExcedenteTotal 4,50 M.Sc. Luiz Carlos 13 Teoria da Escolha Cestas de mercadorias: -É o conjunto de uma ou mais mercadorias associado às quantidades consumidas de cada uma dessas mercadorias. M.Sc. Luiz Carlos 14 Cesta de mercadorias Unidades de alimentação Unidades de vestuário I 10 15 II 5 25 III 20 10 IV 15 20 V 5 10 VI 5 20 Curvas de Indiferença: -É o lugar geométrico dos pontos que representam cestas de consumo indiferentes entre si. Ela nada mais é que a curva que representa o conjunto de cestas que trazem a mesma satisfação. Teoria da escolha X C B Z A D Y Alimentação Vestuário 1 4 3 2 5 6 10 12 M.Sc. Luiz Carlos 15 CONDIÇÕES 1. A › B ; B › A ou A ~ B ; 2. A › B e B › C -> A › C ; 3. Se todas as mercadorias forem desejáveis, o consumidor preferirá sempre comprar qtd maior de cada uma dessas mercadorias. M.Sc. Luiz Carlos 16 Mapa de Indiferença: -É o conjunto de todas as curvas de indiferença do consumidor. Teoria da escolha Pior Melhor Alimentação Vestuário Infinitas M.Sc. Luiz Carlos 17 Vestuário Alimentação -Quanto mais distantes da origem mais desejadas são. -Tem sempre inclinação negativa, ou seja, inclina-se para baixo e à direita. -Duas curvas de indiferença jamais se cruzam Propriedades das curvas de indiferença Taxa Marginal de Substituição (TMS) -Indica o máximo que o consumidor está disposto a ceder de uma mercadoria para adquirir um pouco mais de outra mercadoria. Cesta de Consumo Unidades de alimentação (x1) Unidades de vestuário (x2) TMS (-∆x2/∆x1) A 1 12 -- B 2 6 6 C 3 4 2 D 4 3 1 E 5 2,4 0,6 M.Sc. Luiz Carlos 18 A linha de Restrição Orçamentária -Se as curvas de indiferença pudessem ser escolhidas livremente, o consumidor escolheria uma quantidade infinita dos bens. Isso não é possível porque as mercadorias tem seus preços e os consumidores tem suas rendas limitadas. Preço e quantidade de alimento Preço e quantidade de vestuário Dado que o consumidor não pode gastar mais do que ganha, essa condição pode ser representada pela expressão matemática de desigualdade: Quantidade máxima de Alimento Quantidade máxima de Vestuário M.Sc. Luiz Carlos 19 Limite de consumo Cesta de Consumo Unidades de alimentação Unidades de vestuário A 0 50 B 20 40 C 40 30 D 60 20 E 80 10 F 100 0 Alimentação Vestuário 100 50 Preço do Alimento = $ 5,00 Preço do Vestuário = $ 10,00 M.Sc. Luiz Carlos 20 M.Sc. Luiz Carlos 21 Dado: Dado que a renda mensal de João é $ 500,00, o preço da unidade de alimentação PA = $5,00 e PV = $ 10,00, João poderia consumir a cesta de alimentação Y (80;40)? Por que? Explicite graficamente. QUESTÃO Deslocamento da linha de Restrição Orçamentária -A linha de restrição orçamentária depende de dois fatores: dos preços das mercadorias e da renda do consumidor. Alimentação Vestuário 100 50 120 Preço do Alimento de $ 5 para $4,17 Alimentação Vestuário 100 50 120 80 Preço do Alimento de $ 5 para $6,25 M.Sc. Luiz Carlos 22 Deslocamento da linha de Restrição Orçamentária -Variações na Renda desloca para cima e para baixo a linha de restrição orçamentária. Alimentação Vestuário 100 50 Alimentação Vestuário 100 50 Aumento na Renda Diminuição na Renda M.Sc. Luiz Carlos 23 O equilíbrio do Consumidor -É obtido na cesta de mercadorias correspondente ao ponto de tangência entre a linha de restrição orçamentária e a curva de indiferença mais elevada que toca essa linha. Alimentação Vestuário 100 50 A B C D I1 I2 I3 I4 *Problema de otimização matemática. M.Sc. Luiz Carlos 24 Teoria da Firma: A Produção e a Firma Em uma economia de mercado, os consumidores, de um lado, e as firmas, de outro constituem-se respectivamente nas unidades do setor de consumo e do setor da produção. Ambas se inter-relacionam por meio do sistema de preços. O estudo da teoria da produção é importante, em razão de proporcionar bases para a análise dos custos e da oferta dos bens produzidos, bem como para análise dos preços e do emprego dos fatores. Alguns conceitos básicos: Empresa ou Firma: Unidade de produção que atua racionalmente, procurando maximizar seus resultados relativos a produção e lucro. Fator de Produção: Bens ou serviços transformáveis em produção. -Primáriosos que não são produzidos por outra empresa; -Secundários Deriva do processo produtivo realizado por alguma empresa. Produção: Transformação, pela empresa, dos fatores adquiridos em produtos para a venda no mercado. M.Sc. Luiz Carlos 25 Princípios Básicos de Economia e Finanças ECONOMIA & MERCADO A Produção A Função de Produção- Relação que mostra a quantidade obtida do produto, com base na quantidade utilizada dos fatores de produção. A função de produção indica o máximo de produto que se pode obter com as quantidades dos fatores, uma vez escolhido determinado processo de produção mais conveniente. Processo de Produção- técnica por meio da qual um ou mais produtos serão obtidos pela utilização de determinadas quantidades de fatores de produção. De modo geral, a função de produção indica o máximo de produto que se pode obter com as quantidades de fatores. Já o processo de produção indica quanto de cada fator se faz necessário para obter certa quantidade de produto. M.Sc. Luiz Carlos 26 Princípios Básicos de Economia e Finanças ECONOMIA & MERCADO Quantidade produzida do bem Quantidades utilizadas de diversos fatores Simplificando temos: A teoria econômica considera dois tipos de relações entre a quantidade produzida do produto e quantidade utilizada dos fatores. -Alguns fatores são fixos e outros variáveis; - Os fatores fixos na função de produção se relaciona ao curto prazo; enquanto que, quando todos os fatores são variáveis, identifica-se a relação de longo prazo. A função de produção é, por hipótese, uniforme e contínua e se constitui em um fluxo de fatores do qual resulta um fluxo de produtos; o que deve ser definida no tempo. M.Sc. Luiz Carlos 27 Princípios Básicos de Economia e Finanças ECONOMIA & MERCADO Produtividade média do fator variável: É o resultado do quociente da quantidade produzida pela quantidade utilizada desse fator. Produtividade marginal do fator variável: É o resultado da razão entre a variação do produto total e a variação da quantidade utilizada do fator variável. Produto total do fator variável: A quantidade do produto que se obtém da utilização do fator variável, mantendo-se fixa a quantidade dos demais fatores. No caso anterior, x1 é o fator variável, e x10 é o fixo. Com isso, o produto q depende da utilização do fator variável q=f(x1) M.Sc. Luiz Carlos 28 Princípios Básicos de Economia e Finanças ECONOMIA & MERCADO A lei dos rendimentos decrescentes: A quantidade do produto que se obtém da utilização do fator variável, mantendo-se fixa a quantidade dos demais fatores. No caso anterior, x1 é o fator variável, e x10 é o fixo. Com isso, o produto q depende da utilização do fator variável q=f(x1) Terra (fator fixo) Mão-de-obra (fator fixo) Produto total do fator variável Produtividade média do fator variável Produtividade marginal do fator variável 10 1 6 6,0 6 10 2 14 7,0 8 10 3 24 8,0 10 10 4 32 8,0 8 10 5 38 7,6 6 10 6 42 7,0 4 10 7 44 6,2 2 10 8 44 5,4 0 M.Sc. Luiz Carlos 29 Princípios Básicos de Economia e Finanças ECONOMIA & MERCADO Isoquanta ou mapas de produção -Isoquanta significa “igual quantidade” e é definida a linha na qual todos os pontos representam combinações dos fatores que indicam a mesma quantidade produzida. Ela X2 X1 q=10 M.Sc. Luiz Carlos 30 Princípios Básicos de Economia e Finanças ECONOMIA & MERCADO Mapa de isoquantas: -É o conjunto de todas as curvas de isoquantas da firma. Teoria da escolha X2 X1 Menor Maior Infinitas X2 X1 q=20 q=30 q=40 q=10 Nível de produção M.Sc. Luiz Carlos 31 Princípios Básicos de Economia e Finanças ECONOMIA & MERCADO X2 X1 Taxa Marginal de Substituição (TMS) -É a taxa em que se pode trocar um insumo por outro mantendo o nível de produção constante X1I X2II X2I X2II q1 A B -X1 +X2 M.Sc. Luiz Carlos 32 Princípios Básicos de Economia e Finanças ECONOMIA & MERCADO -É o ritmo de variação da produção, respeitada certa proporção de combinação entre os fatores. Rendimentos de escala Rendimentos crescentes de escala: Ocorrem quando a variação na quantidade do produto total é mais do que proporcional à variação da quantidade utilizada dos fatores de produção. Exemplo: aumento na quantidade de fatores em 10% e produto cresce 20%. Rendimentos constantes de escala: Quando a variação do produto total é proporcional à variação da quantidade utilizada dos fatores de produção. Exemplo: aumento na quantidade de fatores em 10% e produto cresce 10%. Rendimentos decrescentes de escala: Quando a variação do produto total é menos do que proporcional à variação na utilização dos fatores. Exemplo: aumento na quantidade de fatores em 10% e produto cresce 5%. M.Sc. Luiz Carlos 33 Princípios Básicos de Economia e Finanças ECONOMIA & MERCADO -O objetivo básico da firma é maximização dos seus resultados quando realiza sua atividade produtiva. A otimização dos resultados da firma poderá ser obtida se for possível resolver um dos dois problemas seguintes: maximizar a produção para determinado custo total ou minimizar o custo total para certo nível de produção. Firmas Custo de produção: Os custos totais de produção são classificados em dois tipos: -Custos fixos totais (CFT) correspondem à parcela dos custos totais que independem da produção. Exemplo: Máquinas, edifícios, aluguéis, iluminação etc. -Custos variáveis totais (CVT) correspondem à parcela dos custos totais que dependem da produção e assim varia de acordo com a produção. Exemplo: folha de pagamentos, gastos com matérias-primas etc. M.Sc. Luiz Carlos 34 Princípios Básicos de Economia e Finanças ECONOMIA & MERCADO Quantidade produzida do bem Admitindo que os preços desses fatores sejam p1, p2, p3, respectivamente, pode-se especificar o Custo de curto prazo: Assim, associando as relações apresentadas: Fatores variáveis (capital e mão-de-obra); Fator fixo (dimensão da planta) A função de produção assim definida: M.Sc. Luiz Carlos 35 Princípios Básicos de Economia e Finanças ECONOMIA & MERCADO A teoria da produção, além da análise dos custos totais se interessa também em estudar outros custos, derivado destes, que estão relacionados ao comportamento da produção. -Custo médio (CMe)obtido por meio do quociente entre o custo total e a quantidade produzida -Custo marginal (CMg)obtido por meio do quociente entre o custo total e a quantidade produzida No curto prazo, o custo total fixo (CFT) não se modifica com as variações da produção. Assim, o custo marginal de curto prazo é determinado pela variação do custo variável total: M.Sc. Luiz Carlos 36 Princípios Básicos de Economia e Finanças ECONOMIA & MERCADO A linha de Isocustos -Se constitui em uma linha de preços, que dados os preços dos fatores e as respectivas quantidades adquiridas, representam a despesa ou o custo total constante para a firma.. Dado que o consumidor não pode gastar mais do que ganha, essa condição pode ser representada pela expressão matemática de desigualdade: X1 X2 Siderurgia:Matérias-primas (coque, carvão, minério de ferro, ferroligas) representam em torno de 40%; mão-de-obra 12%; manutenção, repares e transportes 15%; energia elétrica 7% M.Sc. Luiz Carlos 37 Os rendimentos da firma RT = p x q p = preço de venda do produto; q = quantidade vendida; RT = receita total. RMe = RT/q , mas como RT = p x q -> RMe = p RMg = ΔRT/ Δq M.Sc. Luiz Carlos 38 Questão Uma fábrica de sapatos com 50 funcionários e 10 máquinas em operação produz 10.000 unidades por mês; Dados que o salário de cada funcionário é R$ 500,00, o custo referente a cada máquina é R$ 100,00 e o aluguel do galpão é uma despesa fixa de R$ 1.000,00 por mês. Cada par de sapato é vendido a R$ 5,00 no mercado. Calcule: a) Custo Total de curto prazo e Custo Médio b) Receita Total e Lucro Líquido da Firma M.Sc. Luiz Carlos 39 O equilíbrio do Firma -É obtido na restrição correspondente ao ponto de tangência entre a linha de Isocustos e a curva de isoquanta mais elevada. A B C D I1 I2 I3 I4 X2 X1 Papel e Celulose: 45% madeira, 17% pessoal, 18% produtos químicos, 11% manutenção, 7% combustíveis e energia elétrica M.Sc. Luiz Carlos 40 Princípios Básicos de Economia e Finanças As forças de mercado da oferta e da demanda 41 As Forças de Mercado da Oferta e da Demanda Oferta e demanda são duas palavras que economistas usam frequentemente. Oferta e demanda são as forças que fazem com que as economias de mercado funcionem. 42 Mercados e Competição Os termos oferta e demanda se referem ao comportamento dos indivíduos. . . . . . quando interagem entre si nos mercados. Mercado Um mercado é um grupo de compradores e vendedores de um dado bem ou serviço. Compradores determinam a demanda. Vendedores determinam a oferta. 44 Tipos de Mercados: O Mercado Competitivo Um mercado competitivo é um mercado. . . . . . com muitos compradores e vendedores . . . que não é controlado por nenhuma pessoa . . . no qual uma faixa estreita de preços é estabelecida de modo aos compradores e vendedores poderem atuar 45 Todo o mercado possui dois lados: Oferta e procura (demanda). O preço e a quantidade de equilíbrio => interação da oferta e da demanda. Definição As estruturas de mercado captam aspectos inerentes de como os mercados estão organizados. Descreve as características de um ramo (nicho): Número e dimensão das empresas vendedoras; A dimensão da concentração empresarial; Grau de homogeneidade de seus produtos. Tipos de Mercados 46 Classificação Concorrência perfeita: número elevado de empresas que produzem e vendem um produto homogêneo. Concorrência imperfeita: poder de mercado => influência sobre o preço: Monopólio Oligopólio Concorrência monopolística Cartel Tipos de Mercados 47 Tipos de Mercados: Concorrência perfeita Concorrência Perfeita Os produtos são homogêneos Número grande de compradores e vendedores de modo que cada um deles não possua nenhuma influência sobre o preço 48 Tipos de Mercados: Concorrência perfeita 49 P P Q Q Demanda da firma Demanda do mercado O concorrente perfeito tem uma parte tão insignificante do mercado que a demanda lhe parece completamente horizontal (perfeitamente elástica). O concorrente perfeito pode vender todo o que quiser ao preço de mercado. Preço é uma variável exógena neste caso, pois não é determinado pela firma. O preço de mercado é a receita adicional que a empresa obtém por cada unidade vendida. P = RMg = RMe = D D O Tipos de Mercados: Monopólio Setor é constituído de uma única firma; Firma produz um produto para o qual não existe substituto próximo; Barreiras à entrada Dimensão reduzida do mercado Existências de patentes Proteção oferecida por leis governamentais Controle das fontes de suprimento de matérias primas para a produção de seu produto. Em razão das vantagens, o monopólio pode apresentar lucro maior que outros setores. 50 Tipos de Mercados: Oligopólio e concorrência monopolística Oligopólio Poucos vendedores Nem sempre competição agressiva Ex: setor aéreo no Brasil Concorrência Monopolística Muitos vendedores Produtos Diferenciados 51 Tipos de Mercados: Cartel O cartel perfeito Organização (formal ou informal) de produtores dentro de um setor, que determina a política de preços. Ex: OPEP. Os oligopolistas procuram se unir e maximizar o lucro do cartel. Questão: Como dividir as quantidades entre os diferentes membros do cartel? (capacidade de negociação). Os cartéis são instáveis: grande incentivo a burlar. O cartel imperfeito ou modelos de liderança-preço Empresa líder forma o preço e é seguida pelas demais. 52 Tipos de Mercados: Monopsônio e oligopsônio Monopsônio O monopsônio é caracterizado pela existência de muitos vendedores e um único comprador. Mercado de trabalho. Ex.: Um empresa que se instala no interior e demanda toda a mão-de-obra da cidade. Oligopsônio Existem poucos compradorese muitos vendedores. Ex: mercado da reciclagem. 53 Determinantes da demanda 54 O Conceito da Demanda Quantidade demandada é a quantidade de um bem que os compradores desejam e podem comprar. 55 Demanda por Chocolate Preço do chocolate 1.50 2.00 2.50 $3.00 1.00 0.50 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Quantidade de Chocolate 56 curva de demanda Demanda por Chocolate Preço da casquinha de sorvete 1.50 2.00 2.50 $3.00 1.00 0.50 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Quantidade de Sorvete 57 Demanda por Chocolate Preço da chocolate 1.50 2.00 2.50 $3.00 1.00 0.50 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Quantidade de chocolate 58 A Lei da Demanda A lei da demanda determina que existe uma relação inversa entre preço e quantidade demandada. Preço do chocolate 1.50 2.00 2.50 $3.00 1.00 0.50 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Quantidade de chocolate Determinantes da Demanda Que fatores determinam quanto chocolate você irá comprar? Determinantes da Demanda Px: Preço do próprio bem (-) P1,... Pn-1: Preços de bens relacionados (+/-) R: Renda do consumidor (+) G: Gosto - subjetivo E: Expectativas (+/-) N: Número de consumidores (+/-) 61 Renda Na medida em que a renda aumenta, a demanda por um bem normal aumenta. Preço do chocolate Quantidade de chocolate Curva de Demanda, D 1 0 Renda Na medida em que a renda aumenta, a demanda por um bem normal aumenta. Preço do chocolate Quantidade de chocolate Curva de Demanda, D 1 Curva de Demanda, D 2 0 Aumento da demanda Renda Na medida em que a renda aumenta, a demanda por um bem inferior diminui. Preço do chocolate Quantidade de Chocolate Curva de Demanda, D 1 0 Renda Na medida em que a renda aumenta, a demanda por um bem inferior diminui. Preço do chocolate Quantidade de chocolate Curva de Demanda, D 3 Curva de Demanda, D 1 0 Redução da demanda Preços de Produtos Relacionados Quando uma queda no preço de um bem reduz a demanda por outro bem, os dois bens são chamados substitutos. Ex: manteiga e margarina 66 Preços de Produtos Relacionados Quando uma queda no preço de um bem aumenta a demanda por outro bem, os dois bens são chamados complementares. Ex.: pão e manteiga 67 Variação na Quantidade Demandada versus Deslocamento da Demanda Variações na Quantidade Demandada Movimentos ao longo da curva de demanda. Causada por uma mudança no preço de mercado do bem. 68 Variação na Quantidade Demandada versus Deslocamento da Demanda Variação na Demanda Um deslocamento na curva de demanda, tanto para a esquerda como para a direita. Causada por uma mudança em outra variável que não seja preço. 69 Variação na Quantidade Demandada versus Deslocamento da Demanda 70 Variações na Quantidade Demandada Preço do Pacote de Cigarros Número de Cigarros Fumados por Dia D1 0 12 20 $4.00 2.00 71 Variações na Quantidade Demandada Preço do Pacote de Cigarros D1 0 12 20 $4.00 2.00 Um imposto que aumenta o preço dos cigarros resulta em movimentos ao longo da curva de demanda. Número de Cigarros Fumados por Dia 72 Variações na Quantidade Demandada Preço do Pacote de Cigarros D1 0 12 20 $4.00 2.00 C A Um imposto que aumenta o preço dos cigarros resulta em movimentos ao longo da curva de demanda. Número de Cigarros Fumados por Dia 73 Variações na Quantidade Demandada Preço do Pacote de Cigarros D1 0 12 20 $4.00 2.00 C A Um imposto que aumenta o preço dos cigarros resulta em movimentos ao longo da curva de demanda. Número de Cigarros Fumados por Dia 74 Deslocamento da Demanda Preço do Pacote de Cigarros Número de Cigarros Fumados por Dia D1 0 10 20 $2.00 75 Deslocamento da Demanda Preço do Pacote de Cigarros Número de Cigarros Fumados por Dia D1 0 10 20 $2.00 Uma política de combate ao fumo desloca a curva de demanda para a esquerda. 76 Deslocamento da Demanda Preço do Pacote de Cigarros Número de Cigarros Fumados por Dia D 2 D1 0 10 20 $2.00 Uma política de combate ao fumo desloca a curva de demanda para a esquerda. 77 Deslocamento da Demanda Preço do Pacote de Cigarros Número de Cigarros Fumados por Dia D 2 D1 0 10 20 $2.00 B A Uma política de combate ao fumo desloca a curva de demanda para a esquerda. 78 Determinantes da oferta 79 O Conceito da Oferta Quantidade ofertada é a quantidade de um bem que os vendedores querem e podem vender. 80 Lei da Oferta A lei da oferta afirma que, tudo mais mantido constante, a quantidade ofertada do bem aumenta quando o seu preço aumenta. 81 Determinantes da Oferta Px: Preço do bem (+) P1,..., Pn-1: Preço de outros bens (-) : Preços dos insumos (-) T: Tecnologia (+) E: Expectativas (+/-) N: Número de produtores (+/-) 82 Curva de Oferta Preço do chocolate 1.50 2.00 2.50 $3.00 1.00 0.50 0 1 2 3 4 5 6 Quantidade de chocolate 83 Curva de Oferta Curva de Oferta Preço do chocolate 1.50 2.00 2.50 $3.00 1.00 0.50 0 1 2 3 4 5 6 Quantidade de chocolate 84 Curva de Oferta Preço do chocolate 1.50 2.00 2.50 $3.00 1.00 0.50 0 1 2 3 4 5 6 Quantidade de chocolate 85 Variações na Quantidade Ofertada versus Deslocamento da Oferta Variações na Quantidade Ofertada Movimentos ao longo da curva de oferta. Causada por uma mudança no preço de mercado do produto. 86 Variações na Quantidade Ofertada versus Deslocamento da Oferta Deslocamento da Oferta Um deslocamento na curva de oferta, tanto para a esquerda como para a direita. Causada por uma mudança em outra variável que não seja preço. 87 Variações na Quantidade Ofertada versus Deslocamento da Oferta 88 Aumento da Oferta Preço do chocolate Quantidade de chocolate 0 Curva de Oferta, S1 89 Aumento da Oferta 0 Aumento da Oferta Curva de Oferta, S1 Curva de Oferta, S2 90 Quantidade de chocolate Preço do chocolate Redução da Oferta 0 Curva de Oferta, S1 91 Quantidade de chocolate Preço do chocolate Redução da Oferta 0 Redução da Oferta Curva de Oferta, S3 Curva de Oferta, S1 92 Quantidade de chocolate Preço do chocolate Oferta e Demanda em Conjunto Preço de Equilíbrio O preço que equilibra oferta e demanda. No gráfico é o preço no qual as curvas de oferta e de demanda se interceptam. 93 Oferta e Demanda em Conjunto Quantidade de Equilíbrio A quantidade que equilibra oferta e demanda. No gráfico é a quantidade na qual as curvas de oferta e de demanda se interceptam. 94 Equilíbrio da Oferta e da Demanda $2.00 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Oferta Demanda 95 Quantidade de chocolate Preço do chocolate Equilíbrio da Oferta e da Demanda $2.00 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Equilíbrio Oferta Demanda 96 Preço do chocolate Quantidade de chocolate Equilíbrio da Oferta e da Demanda $2.00 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Quantidade de Equilíbrio Preço de Equilíbrio Equilíbrio Oferta Demanda 97 Preço do chocolate Quantidade de chocolate Mercados Fora do Equilíbrio Excesso de Oferta O preço está acima do preço de equilíbrio. Produtores não são capazes de vender tudo o que desejam ao preço praticado. 98 Mercados Fora do Equilíbrio Excesso de Demanda O preço está abaixo do preço de equilíbrio. Consumidores não são capazes de comprar tudo o que desejam ao preço praticado. 99 Excesso de Oferta 2.00 0 4 7 10 Oferta Demanda 100 Quantidade de chocolate Preço do chocolate Excesso de Oferta 2.00 0 4 7 10 Oferta Demanda 101 Quantidade de chocolate Preço do chocolate Excesso de Oferta 2.00 $2.50 0 4 7 10 Oferta Demanda 102 Quantidade de chocolate Preço do chocolate Excesso de Oferta 2.00 $2.50 0 4 7 10 Oferta Demanda Quantidade demandada Quantidade ofertada 103 Quantidade de chocolate Preço do chocolate Excesso de Oferta 2.00 $2.50 0 4 7 10 Oferta Demanda Quantidade demandada Quantidade ofertada Excesso de Oferta 104 Quantidade de chocolate Preço do chocolate Excesso de Demanda $2.00 0 4 7 10 Oferta Demanda 105 Quantidade de chocolate Preço do chocolate Excesso de Demanda $2.00 0 4 7 10 Oferta Demanda 106 Quantidade de chocolate Preço do chocolate Excesso de Demanda $2.00 1.50 0 4 7 10 Oferta Demanda 107 Quantidade de chocolate Preço do chocolate Excesso de Demanda Quantidade demandada $2.00 1.50 0 4 7 10 Oferta Demanda Quantidade ofertada 108 Quantidade de chocolate Preço do chocolate Excesso de Demanda Quantidade demandada $2.00 1.50 0 4 7 10 Oferta Demanda Quantidade ofertada Excesso de demanda 109 Quantidade de chocolate Preço do chocolate Analisando Alterações do Equilíbrio Decidir se o evento desloca a curva de oferta ou de demanda (ou ambas). Decidir em qual direção a curva se desloca. Usar o diagrama de oferta e demanda para ver como o deslocamento altera o equilíbrio. 110 Como um Aumento na Demanda Afeta o Equilíbrio Preço da casquinha de sorvete 2.00 0 7 10 Quantidade de Sorvete Oferta Equilíbrio inicial D1 111 Como um Aumento na Demanda Afeta o Equilíbrio Preço da casquinha de sorvete 2.00 0 7 10 Quantidade de Sorvete Oferta Equilíbrio inicial D1 1. O calor aumenta a demanda por sorvete... 112 Como um Aumento na Demanda Afeta o Equilíbrio 2.00 0 7 10 Quantidade de Sorvete Oferta Equilíbrio inicial D1 D2 1. O calor aumenta a demanda por sorvete... Preço da casquinha de sorvete 113 Como um Aumento na Demanda Afeta o Equilíbrio Preço da casquinha de sorvete 2.00 $2.50 0 7 10 Quantidade de Sorvete Oferta Novo equilíbrio Equilíbrio inicial D1 D2 1. O calor aumenta a demanda por sorvete... 114 Como um Aumento na Demanda Afeta o Equilíbrio Preço da casquinha de sorvete 2.00 $2.50 0 7 10 Quantidade de Sorvete Oferta Novo equilíbrio D1 D2 2. ...provocando um aumento dos preços... 1. O calor aumenta a demanda por sorvete... Equilíbrio inicial 115 Como um Aumento na Demanda Afeta o Equilíbrio 3. ...e um aumento na quantidade vendida. Preço da casquinha de sorvete 2.00 $2.50 0 7 10 Quantidade de Sorvete Oferta Novo equilíbrio D1 D2 2. ...provocando um aumento dos preços... 1. O calor aumenta a demanda por sorvete... Equilíbrio inicial 116 Como uma Redução na Oferta Afeta o Equilíbrio Preço da casquinha de sorvete 2.00 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 12 Quantidade de Sorvete 13 Demanda Equilíbrio Inicial S1 10 117 Como uma Redução na Oferta Afeta o Equilíbrio Preço da casquinha de sorvete 2.00 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 12 Quantidade de Sorvete 13 Demanda Equilíbrio Inicial S1 1. Um terremoto reduz a oferta de sorvete... 10 118 Como uma Redução na Oferta Afeta o Equilíbrio Preço da casquinha de sorvete 2.00 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 12 Quantidade de Sorvete 13 Demanda Equilíbrio Inicial S1 S2 1. Um terremoto reduz a oferta de sorvete... 10 119 Como uma Redução na Oferta Afeta o Equilíbrio Preço da casquinha de sorvete 2.00 $2.50 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 12 Quantidade de Sorvete 13 Demanda Novo equilíbrio Equilíbrio Inicial S1 S2 1. Um terremoto reduz a oferta de sorvete... 10 120 Como uma Redução na Oferta Afeta o Equilíbrio Preço da casquinha de sorvete 2.00 $2.50 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 12 Quantidade de Sorvete 13 Demanda Novo equilíbrio Equilíbrio Inicial S1 S2 2. ...provocando um aumento no preço... 1. Um terremoto reduz a oferta de sorvete... 10 121 Como uma Redução na Oferta Afeta o Equilíbrio 3. ...e uma redução na quantidade vendida. Preço da casquinha de sorvete 2.00 $2.50 0 1 2 3 4 7 8 9 11 12 Quantidade de Sorvete 13 Demanda Novo equilíbrio Equilíbrio Inicial S1 S2 2. ...provocando um aumento no preço... 1. Um terremoto reduz a oferta de sorvete... 10 122 Elasticidade e suas aplicações 123 Elasticidade . . . . . . é uma medida do quanto que compradores e vendedores respondem a mudanças nas condições de mercado. . . . . . nos permite analisar oferta e demanda com maior precisão. 124 Elasticidade Preço da Demanda Elasticidade preço da demanda é a variação percentual na quantidade demandada dada uma variação de um porcento no preço. 125 Determinantes da Elasticidade Preço da Demanda A demanda tende a ser mais elástica. . . . . . se o bem for de luxo . . . . quanto maior for o período de tempo. . . . quanto maior for o número de bens substitutos. . . . quanto mais restrito for definido o mercado. 126 Determinantes da Elasticidade Preço da Demanda A demanda tende a ser mais inelástica . . . . . . se o bem for uma necessidade. . . . quanto menor for o período de tempo. . . . quanto menor for o número de bens substitutos. . . . quanto mais amplo for definido o mercado. 127 Calculando a Elasticidade Preço da Demanda Elasticidade-preço da demanda Variação percentual da quantidade demandada Variação percentual do preço = 128 Calculando a Elasticidade Preço da Demanda 129 P D Q2 Q1 Qx Px P2 P1 Q A B Variação percentual na quantidade: Variação percentual do preço: Calculando a Elasticidade Preço da Demanda A Demanda é preço elástica $5 4 Demanda Quantidade 100 0 50 Preço A Demanda elástica: - a variação percentual da quantidade demandada é maior do que a variação percentual de preços 131 Intervalos da Elasticidade A Elasticidade Preço da Demanda: Demanda Elástica $5 4 Demanda Quantidade 100 0 Preço 50 1. Um aumento de 22% no preço ... 2. ...provoca uma redução de 67% na quantidade demandada. 132 A Elasticidade Preço da Demanda: Perfeitamente Elástica $4 Quantidade 0 Preço Demanda 2. A um preço exatamente de $4, os consumidores compram qualquer quantidade 1. A qualquer preço superior a $4, a quantidade demandada é zero. 3. A um preço inferior a $4, a quantidade demandada é infinita. 133 134 Intervalos da Elasticidade Demanda inelástica: - a variação percentual da quantidade demandada é menor que a variação percentual de preços . A Elasticidade Preço da Demanda: Demanda Inelástica $5 4 Quantidade 100 0 90 Demanda 1. Um aumento de 22% no preço... Preço 2. ...provoca uma redução de 11% na quantidade demandada. 135 A Elasticidade Preço da Demanda: Perfeitamente Inelástica $5 4 Demanda Quantidade 100 0 1. Um aumento no preço... 2. ...deixa a quantidade demandada inalterada. Preço 136 Intervalos da Elasticidade 137 Demanda de elasticidade unitária: - a variação percentual da quantidade demandada é igual a variação percentual de preços . A Elasticidade Preço da Demanda: Elasticidade Unitária $5 4 Demanda Quantidade 100 0 Preço 80 2. ...provoca uma redução de 22% na quantidade demandada. 1. Um aumento de 22% no preço... 138 Elasticidade e Receita Total A receita total é o montante pago pelos compradores e recebido pelos vendedores de um dado bem. É calculada multiplicando-se o preço de um bem pela quantidade vendida. RT = P X Q 139 Elasticidade e Receita Total $4 Demanda Quantidade P 0 Preço P X Q = $400 (receita total) 100 Q RT = cálculo de área do retângulo: base (Q) x altura (P) 140 Elasticidade e Receita Total Curva de demanda elástica: ↑P => ↓Qd que é proporcionalmente maior. Portanto, RT diminui. 141 Elasticidade e Receita Total: Demanda Elástica Demanda Quantidade 0 Preço $4 50 Demanda Quantidade 0 Preço Receita = $100 $5 20 Receita = $200 142 Elasticidade e Receita Total Curva de demanda inelástica: ↑P => ↓Qd que é proporcionalmente menor. Portanto, a RT aumenta. 143 Elasticidade e Receita Total: Demanda Inelástica $3 Quantidade 0 Preço 80 Receita = $240 Demanda $1 Demanda Quantidade 0 Receita = $100 100 Preço 144 Elasticidade Preço da Oferta A elasticidade preço da oferta é a variação percentual da quantidade ofertada dividida pela variação percentual do preço. 145 Intervalos da Elasticidade Perfeitamente Elástica ES = Relativamente Elástica ES > 1 Elasticidade Unitária ES = 1 146 Intervalos da Elasticidade Relativamente Inelástica ES < 1 Perfeitamente Inelástica ES = 0 147 Elasticidade Preço da Oferta: Oferta Perfeitamente Inelástica $5 4 Oferta 100 0 Quantidade Preço 1. Um aumento no preço... 2. ...deixa a quantidade ofertada inalterada. 148 Elasticidade Preço da Oferta: Oferta Inelástica Quantidade Preço 1. Um aumento de 22% no preço... 2. ...provoca um aumento de 10% na quantidade ofertada. $5 4 110 100 149 Elasticidade Preço da Oferta: Elasticidade Unitária da Oferta Quantidade Preço 125 $5 4 100 2. ...provoca um aumento de 22% na quantidade demandada 1. Um aumento de 22% no preço ... 150 Elasticidade Preço da Oferta: Oferta Elástica Quantidade Preço $5 4 2. ...provoca um aumento de 67% na quantidade ofertada. 100 200 1. Um aumento de 22% no preço... 151 Elasticidade Preço da Oferta: Oferta Perfeitamente Elástica Quantidade Preço $4 100 2. A um preço exatamente de $4, os produtores ofertam qualquer quantidade 1. A qualquer preço superior a $4, a quantidade ofertada é infinita 3. A um preço inferior a $4, a quantidade oferecida é igual a zero 152 Determinantes da Elasticidade da Oferta Habilidade dos vendedores alterarem a quantidade do bem que produzem. Área em frente à praia é inelástica. Livros, carros, ou bens manufaturados são elásticos. Período de tempo. A oferta é mais elástica no longo prazo. 153 Calculando a Elasticidade Preço da Oferta Elasticidade preço da oferta = Variação percetual da quantidade ofertada Variação percentual do preço 154 Um Aumento na Oferta no Mercado de Trigo $3 Quantidade de Trigo 100 0 Preço do Trigo Demanda S1 155 Um Aumento na Oferta no Mercado de Trigo $3 Quantidade de Trigo 100 0 Preço do Trigo 1. Quando a demanda é inelástica, um aumento na oferta... Demanda S1 S2 156 Um Aumento na Oferta no Mercado de Trigo $3 2 Quantidade de Trigo 100 0 Preço do Trigo 1. Quando a demanda é inelástica, um aumento na oferta... 110 Demanda S1 S2 157 Um Aumento na Oferta no Mercado de Trigo $3 2 Quantidade de Trigo 100 0 Preço do Trigo 1. Quando a demanda é inelástica, um aumento na oferta... 110 Demanda S1 S2 2. ...provoca uma grande queda nos preços... 158 Um Aumento na Oferta no Mercado de Trigo $3 2 Quantidade de Trigo 100 0 Preço do Trigo 1. Quando a demanda é inelástica, um aumento na oferta... 110 Demanda S1 S2 2. ...provoca uma grande queda nos preços... 3. ...e proporcionalmente um aumento menor na quantidade vendida. Em conseqüência, a receita cai de $300 para $220. 159 Calculando a Elasticidade A Demanda é inelástica 160 Preço Quantidade $0.00 12 0.50 10 1.00 8 1.50 6 2.00 4 2.50 2 3.00 0 Preço Quantidade $0.00 12 0.50 10 1.00 8 1.50 6 2.00 4 2.50 2 3.00 0 Preço Quantidade $0.00 12 0.50 10 1.00 8 1.50 6 2.00 4 2.50 2 3.00 0 Variáveis que Afetam a Quantidade Demandada Uma Alteração Nesta Variável . . . Preço Representa um movimento ao longo da curva de demanda Renda Desloca a curva de demanda Preços de bens relacionados Desloca a curva de demanda Gostos Desloca a curva de demanda Expectativas Desloca a curva de demanda Número de compradores Desloca a curva de demanda Preço Quantidade $0.00 0 0.50 0 1.00 1 1.50 2 2.00 3 2.50 4 3.00 5 Preço Quantidade $0.00 0 0.50 0 1.00 1 1.50 2 2.00 3 2.50 4 3.00 5 Preço Quantidade $0.00 0 0.50 0 1.00 1 1.50 2 2.00 3 2.50 4 3.00 5 Variáveis que Afetam a Quantidade Ofertada Um Alteração nesta Variável . . . Preço Representa um movimento ao longo da curva de oferta Preço dos Insumos Desloca a curva de oferta Tecnologia Desloca a curva de oferta Expectativas Desloca a curva de oferta Número de vendedores Desloca a curva de oferta