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* * Big Bang (13,7 bilhões de anos) Terra (4,6 bilhões de anos) Movimentos de rotação (3,5 bilhões de anos) Replicadores (3,0 bilhões de anos) Fotossíntese (2,0 bilhões de anos) A Origem do Universo e da Terra * * Início de tudo Formação do Ecossistema Terrestre Fase Abiótica – anterior ao aparecimento da vida. Fragmentação das rochas e ação erosiva pelo frio, calor e ação dos ventos; Chuvas – hidratação dos minerais e reações químicas – minerais primários - minerais secundários, fortemente coloidais. Microbiologia do Solo * * Fase Microbiológica – surgimento da vida. Ação dos microrganismos (bactérias, liquens e algas) sobre os minerais e acúmulo de matéria orgânica (Ecossistemas) * * Fase das Plantas Espinhosas – maiores quantidades de matéria orgânica, ciclo de vida rápido adaptado às condições inóspitas; Fase dos capins - 3 tipos - capins duros (mais resistentes), campos naturais, capins moles de ciclo anual. * * Fase das capoeiras - acúmulo de matéria orgânica e maior aprofundamento de raízes (cerrado e suas transições) Fase das florestas – evolução dos ecossistemas com formação de plantas mais altas, maior diversidade de espécies, maior acúmulo de matéria orgânica, solos mais profundos e horizontes mais diferenciados (500 a 1000 anos). Formação não é linear e o tempo não é absoluto – grau máximo da atividade biológica. * * * * Formação dos Agrossistemas Correção das limitações das condições naturais do local (Calagem, adubação, irrigação). “É possível criar agroecossistemas muito mais produtivos que o ecossistema natural existente” – cerrado brasileiro. Os controles de alterações dos sistemas passam a ser feitos de forma artificial (pragas, doenças, plantas daninhas, erosão). O processo de degradação leva a uma regressão na sucessão ecológica do agroecossistema. Ambientes de floresta tropical retornam ao estágio de capins duros ou pré-desertificação (50 a 5 anos). * * Componentes,funções e distribuição da biota do solo * * Raízes 1,5 a 3,8 m (em culturas anuais) 38 a 76 m (em pastagens perenes) Número em 100-200 g de solo Fungos Bactérias Ameba Cabeça de nematóide bacteriófago Protozoa cilicata Núcleo Parede celular da raiz Pelo da raíz Actinomicetos * * Epigeicas Endogeicas Anécicas Ex: Minhocas Trato digestivo bactérias + polissacarídeos + argila fragmentação dos resíduos orgânicos transporte/incorporação da MO ao solo fragmentação/polimerização de compostos liberação de nutrientes redução de compactação aumento de permeabilidade e aeração estruturação do solo redução da erosão Macro e mesofauna * * Biomassa Microbiana do Solo (BMS) Definição: Organismos menores do que 0,2 mm, predominando fungos, bactérias e actinomicetos em número, massa e capacidade metabólica. Fungos Bactérias * * Rizobactérias promotoras de crescimento de plantas (RPCPs) Pseudomonas Azospirillum Rhizobium Arthrobacter Enterobacter Azotobacter Modos de ação de rizobactérias • Suprimento de nutrientes (N, P e Fe) • Supressão de patógenos (antibiose) • Produção de sideróforos, • Produção de hormônios de crescimento • Detoxificação de xenobióticos • Substituição de produtos químicos * * Fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) Glomacea Acaulosporaceae Gigasporacea Modos de ação de fungos micorrízicos • Suprimento de nutrientes (N, P, Zi, Cu e S) • Aumento da capacidade de absorção de P • Aumento do volume de solo explorado pelas raízes • Substituição da fetilização fosfatada • Aumento da resistência à seca •Efeito agregador das partículas do solo * * Relação específica de fungos/bactérias nos ecossistemas * * Energia solar Fungos Produção primária Consumidores * * * * Biomassa Microbiana organismos com < 0,3 m 1-3% do C orgânico do solo 0,001% do volume do solo 0,17% da superfície da MOS 0,02% da superfície dos minerais até 50 kg ps.ha-1 Fase sólida do solo partículas < 0,2 a >2 mm Distribuição na matriz do solo Portanto, a distribuição dos microrganismos no solo não é nem ao acaso, nem uniforme, mas em numerosas pequenas comunidades, cada uma adaptada ao meio circundante. * * Distribuição no perfil do solo Concentração decrescente de microorganismos com a profundidade, acompanhando a matéria orgânica do solo. Flutuações ocorrem devido a: • presença de sistema radicular • presença de substrato e oxigênio • variações texturais em solos aluviais • presença de lençol freático Chart2 11 7 5.5 4 2.4 0.4 Profundidade (cm) No médio de organismos por g solo (x 107) Sheet1 5 11 15 7 25 5.5 45 4 75 2.4 105 0.4 Sheet1 Profundidade (cm) No médio de organismos por g solo (x 107) Sheet2 Sheet3 * * Calcula-se que somente 0,2 a 0,4% do espaço poroso do solo seja ocupado por microorganismos. Fungos tendem a ficar restritos aos poros maiores, entre agregados, enquanto bactérias tendem a ocorrer dentro dos agregados. Células bacterianas estão envolvidas por fibrilas e mucigel (macromoléculas) que em contato com argilas iniciam a formação de agregados. Formação de macro e microagregados * * Foto 1b. Material aderente produzido por fungos ajuda a aglomerar partículas de solo em agregados. Foto 1a. Rede de hifas de fungos agregando partículas de solo. * * Macroagregados permitem: • aeração; • entrada de água e drenagem; • difusão de solutos; • ocupação por microorganismos; • colonização mais intensa do que o solo como um todo; • locais de metabolismo mais intenso; • maior conteúdo de nutrientes (C, N, S, P); • maior conteúdo de açúcares de origem microbiana; Fração do solo Carbono Nitrogênio Fósforo -------------- mg . g-1 --------------- Solo total 50 4.0 0.58 Areia (>50 (m) 27 1.9 0.19 Silte grosso (50-5 (m) 44 3.6 0.47 Silte fino (5-2 (m) 85 7.9 1.17 Argila grossa (2-0,2 (m) 82 8.7 1.67 Argila fina (<0,2 (m) 63 8.0 1.16 * * Associação com raízes de plantas População microbiana na rizosfera: 1010 - 1012. cm-3 Desvantagens: • amplas flutuações no pH na medida que diferentes íons são absorvidos pelas raízes; • estresse hídrico, quando a planta está com alta taxa de evapotranspiração; • alta pressão osmótica; • alta taxa respiratória cria ambientes semi ou totalmente anaeróbicos
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