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HISTOLOGIA II Classificação dos órgãos Órgãos ocos túnicas Órgãos maciços regiões Órgãos sólidos (maciços) Geralmente tem forma de feijão (Ex.: rim, ovários) Composto por parênquima (responsável pela função) e estroma (tecido conjuntivo) Cápsula de tecido conjuntivo (geralmente denso) e tecido muscular Septos e trabéculas (vasos e porção nervosas) Hilo (veia, artéria, linfático, nervo e ducto) Dividido em região cortical/córtex (região externa) e medular (região interna) Exceções: o linfonodo dos suínos e o ovário da égua tem regiões corticais e medulares invertidas No linfonodo (da maioria das espécies), existe a 3ª região, chamada de paracortical, localizada entre a cortical e a medular Órgãos ocos Possui três ou quatro túnicas Mucosa Tecido epitelial de revestimento + lâmina própria (tecido conjuntivo) que vão nutrir o epitélio Muscular da mucosa camada fina de músculo liso nos órgãos de alto peristaltismo Submucosa (apenas em alguns) Em algumas glândulas, esôfago e duodeno única parte que tem submucosa no intestino Equino Exceção: tem nas glândulas do jejuno Muscular Duas camadas de músculo liso Exceção do estômago, que tem mais músculo do que os outros órgãos, apresentando três camadas Exceção do esôfago de ruminantes e carnívoros, que apresentam apenas tecido muscular estriado esquelético Auxilia no trânsito do alimento Serosa ou adventícia Adventícia Só tecido conjuntivo Serosa Tecido conjuntivo + tecido epitelial de revestimento plano simples (mesotélio) Peritônio – Membrana que reveste o órgão da cavidade abdominal Empresta o mesotélio para os órgãos, que passam a ser revestido por serosa Os outros órgãos são recobertos por adventícia Exceção: pulmão (pleura) e coração (pericárdio) O esôfago é recoberto por ambos, pois seu final está localizado na cavidade abdominal Quando um órgão estiver na cavidade abdominal em contato com outro órgão, ele apresenta apenas adventícia. Ex.: vesícula biliar, bexiga, útero... SISTEMA CIRCULATÓRIO Sistema Vascular Sanguíneo Transporta sangue Coração propulsão, bombeamento do sangue e produção do hormônio “fator natriurético atrial” Artérias transporte de nutrientes e O2 Sangue arterial (vermelho) Capilares intercâmbio metabólico Veias recolhem substâncias Sangue venoso (azul) Sistema Vascular Linfático Transporta linfa (substância parecida com o plasma sanguíneo responsável pelo transporte de linfócitos) A linfa surge a partir de capilares cegos, que surgem dentro do tecido conjuntivo e vão se anastassomando, dando origem a vasos maiores, que levam a linfa para o SVS Ambos são revestidos por epitélio de revestimento simples Endotélio Vasos sanguíneos Túnica íntima Tecido epitelial de revestimento pavimentoso simples Endotélio Tecido conjuntivo Subendotélio Células musculares lisas (nos vasos de grande calibre) Limitante elástica interna Entre a íntima e a média Apenas nas artérias Túnica média Fibras musculares lisas Fibras elásticas Fibras reticulares Proteoglicanas É a túnica mais desenvolvida nas artérias Limitante elástica externa Entre a média e a adventícia Apenas nas artérias Túnica adventícia Tecido conjuntivo (do frouxo ao denso não-modelado) Fibras colágenas elásticas Vaso vasorum Vaso que está dentro de outro vaso de calibre maior Para nutrir a túnica adventícia (mais comum) e a média (não tão comum) Artéria Túnica média mais desenvolvida; mais redondinha Veia Túnica adventícia mais desenvolvida; amorfa Artérias De grande calibre, elásticas ou condutoras Única que não se visualiza inteira no corpo Túnica íntima bem espessa 20% da parede do vaso Endotélio e subendotélio Maior quantidade de fibras musculares lisas e fibras elásticas Túnica média (a mais espessa) Muitas fibras elásticas e musculares É por ela que se classifica a artéria quanto ao tamanho Adventícia Tecido conjuntivo É pouco desenvolvida Pode ter vaso vasorum De médio calibre ou distribuidoras Túnica íntima Mais espessa, músculo liso Subendotélio (dificilmente é observado) LEI: acidófila, aspecto sinuoso LEE: visível Adventícia Tecido conjuntivo (do frouxo ao denso não-modelado) Vaso vasorum Nem sempre aparecem Arteríolas Túnica íntima Sem fibra muscular Túnica média 1 a 5 camadas de células musculares lisas Limitante elástica externa não existe Túnica adventícia Não dá pra identificar bem Capilares Uma única camada de células endoteliais A única célula que passa pelos capilares são as hemácias Quanto maior o metabolismo do órgão, maior a quantidade de capilares Perícitos Células com prolongamentos que “abraçam” os capilares e fazem a contração dele, regulando o fluxo sanguíneo. Podem se transformar em fibroblastos ou células musculares lisas Contínuo Não possui aberturas na parede Fenestrado Possui aberturas que facilitam a passagem de substâncias; Apresentam fenestras (diafragma) Apresenta a abertura, mas não o diafragma Capilar glomerular Apenas no rim É restrito ao glomérulo renal, que é revestido por uma cápsula Corpúsculo renal O glomérulo renal é um conjunto de capilares que fazem a filtração do sangue - Trocas entre tecidos e sangue 1. Poros dos capilares fenestrados 2. Fendas entre células endoteliais vizinhas 3. Grande número de vesículas de pinocitose Barreiras Impedem o contato do sangue com outras estruturas Hematoencefálica Vírus, bactérias e medicamentos // Sistema nervoso Hematotímica Vírus e bactérias // Linfócitos T não-prontos Hematotesticular Hematoalveolar Veias Túnica íntima Endotélio e subendotélio Túnica média Geralmente não aparece ou é muito delgada Túnica adventícia É a maior da vênula, porém é difícil de identificar De médio calibre Túnica íntima Apresenta válvulas, que são dobras que entram dentro dos vasos Obs.: Artérias não possuem válvulas Túnica adventícia É a mais desenvolvida Pode apresentar vaso vasorum De grande calibre É o único vaso que apresenta músculo liso na túnica adventícia, além de tecido conjuntivo Coração Apresenta três túnicas Endocárdio Tecido epitelial de revestimento plano simples + tecido conjuntivo frouxo Não apresenta vasos Fibras de Purkinje Células musculares responsáveis pelo batimento cardíaco. Localizam-se abaixo do endocárdio Miocárdio Músculo estriado cardíaco Apresenta estrias e discos intercalares Representa a maior parte do coração Epicárdio Folheto visceral do pericárdio Tecido epitelial de revestimento pavimentoso simples + tecido conjuntivo Apresenta vasos Sistema Vascular Linfático O SVL apresenta sentido único: A linfa vai dos tecidos para o coração Apresenta capilares presos por miofibrilas Na região do pescoço, os capilares se unem e a linfa passa para a corrente sanguínea (ductos torácicos e linfático direito) Vasos também apresentam 3 túnicas, mas não há uma boa diferenciação Está localizado principalmente no tecido conjuntivo da mucosa do sistema digestório SISTEMA DIGESTÓRIO Componentes Cavidade oral (boca) Tubo digestivo (esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso) Glândulas associadas (salivares, fígado, pâncreas e vesícula biliar) Funções Ingestão Mastigação Deglutição Digestão Absorção dos alimentos Eliminação dos resíduos Cavidade oral Revestida por epitélio estratificado pavimentoso Lábios transição para queratinizado (pele) Lâmina própria: papilas conjuntivas Músculo esquelético Teto da boca (palato duro e mole) Também epitélio pavimentoso estratificado Língua Tecido muscular estriado esquelético Recoberta por mucosa (variável) Lâmina própria de tecido conjuntivo e tecido epitelial de revestimento pavimentoso estratificado Mucosa fortemente aderida às fibras musculares conjuntivo da LP entre as fibras Superífice inferior: lisa Superfície posterior: irregular Separação em forma de V Anterior (próx lábio) Região superior Glând.Serosas tubuloalveolares ramificadas Glând. De von Ebner: limpam os restos de alimentos Nódulos linfáticos: amígdalas linguais e papilas Posterior (próx garganta) Papilas linguais Filiformes Cônicas e alongadas Mais frequentes Sem corpúsculos gustativos (botões gustativos) Mais queratinizada mais desenvolvida nos felinos Fungiformes Base estreita e porção apical mais dilatada (cogumelo) Pouco frequentes Localizadas entre as filiformes Tem botões gustativos Circunvalada Achatadas e circundadas por sulco Formam o V lingual 7 a 12 Tem botões gustativos Folheada Forma de folha Epitélio de revestimento pavimentoso não-queratinizado Glândulas alveolares serosas ramificadas Apresentam botões gustativos Mais desenvolvidas em ruminantes Botão gustativo Estrutura intra-epitelial que se abre no poro gustativo A filiforme tem função de apreensão de alimentos, enquanto as outras tem função gustativa Trato digestório Tubo oco, com lúmen, circundado por paredes com 4 túnicas distintas Mucosa Submucosa Muscular Serosa/Adventícia Cavidade oralEpitélio pavimentoso estratificado -> Proteção Esôfago EstômagoEpitélio cilíndrico simples -> Secretor e absortivo Final do trato Reto Epitélio pavimentoso estratificado -> Proteção Barreira seletiva permeável entre conteúdo, lúmen e tecidos Síntese e secreção de enzimas digestivas Transporte e digestão dos alimentos Absorção dos produtos da digestão Produção de hormônios Produção de muco Funções básicas do sistema digestório Proteção Secreção Absorção Túnica mucosa Revestimento epitelial Lâmina própria Tecido conjuntivo frouxo Vasos Células musculares lisas, podendo conter glândulas e tecido linfoide Muscular da mucosa 2 camadas de células musculares circular e longitudinal Túnica submucosa Tecido conjuntivo Vasos sanguíneos e linfáticos Plexo nervoso submucoso Plexo de Meissner Pode conter Glândulas e tecido linfoide Túnica muscular Células musculares lisas Circular (interna) Longitudinal (externa) Estômago tem mais uma camada oblíqua Plexo nervoso mioentérico (Auerbach) Entre as 2 camadas musculares Túnica adventícia Só tecido conjuntivo Túnica serosa Tecido conjuntivo Epitélio pavimentoso simples Esôfago Caminho do alimento Contração voluntária e involuntária para dentro e para fora do estômago Mucosa Epitélio pavimentoso estratificado não-queratinizado Nos ruminantes é queratinizado (metaplasia também) Lâmina própria (entre mucosa e submucosa) Agregados linfocitários Glândulas esofagianas ou cárdicas esofágicas (próximo ao estômago) Submucosa Tecido conjuntivo com glândulas esofágicas Muscular Músculo estriado (1/3 superior) Músculo estriado e liso (1/3 médio) Músculo liso (1/3 inferior) Nos ruminantes e cães é só estriado Estômago (monogástricos) Órgão exócrino e endócrino Porção mais dilatada do canal alimentar Armazenamento e digestão O alimento sofre degradação mecânica e química Regiões histológicas do estômago Cárdia Fúndica e corpo Pilórica Túnica mucosa Grande quantidade de glândulas tubulosas simples Epitélio simples cilíndrico com células mucosas Invaginações do epitélio para dentro da lâmina própria Fossetas ou criptas gástricas Túnica submucosa Células linfoidesTecido conjuntivo denso Macrófagos Glândulas suplementares na região do piloro Túnica muscular Oblíqua3 camadas Circular Longitudinal Serosa Delgada, recoberta por mesotélio Células Parietais (nos cães) produz ácido clorídrico e fator intrínseco Mucosas do colo muco Fonte (tronco) dá origem a outras células Principais enzimas (mais desenvolvida nos suínos) Argentafins (enteroendócrinas) hormônios Serotonina, histamina, somatostatina, gastrina, endorfinas, enteroglucagon Piloro Células enteroendócrinas produzem gastrina Maior secreção das células parietais Fossetas gástricas mais profundas Estômago (ruminantes) RúmenPré-estômago (sem glândulas; com papilas, cristas e folhas Retículo Omaso Abomaso semelhante às outras espécies Rúmen Mucosa Papilas cônicas, em forma de língua Epitélio pavimentoso estratificado (porção superior queratinizado) Lâmina própria: fibras elásticas e reticulares Sem muscular da mucosa e sem submucosa Muscular 2 camadas de músculo liso Circular (interna) Longitudinal (externa) Serosa Retículo Mucosa Papilas e cristas (favo de mel) Lâmina própria: fibras colágenas e elásticas – tecido conjuntivo Submucosa Bem fina; Tecido conjuntivo denso Muscular Serosa Omaso Pregas longitudinais folhas (grandes e pequenas) Mucosa Epitélio pavimentoso queratinizado Lâmina própria: malha fina capilar Muscular da mucosa: espessa Submucosa Fibras colágenas elásticas e plexos Muscular Longitudinal e circular Serosa (única que não aparece nas folhas) Abomaso Mucosa Passa de pavimentoso estratificado para cilíndrico simples Muito semelhante ao estômago dos monogástricos Lâmina própria: mais densa, com folículos linfóides Intestino delgado Possui vilos (projeção do epitélio em forma de dedos) – diferenciação do intestino grosso Pregas circulares (estruturas cheias de vilos) Função: absorção Dividido em: Duodeno Jejuno Íleo Duodeno Mucosa Vilosidades baixas e largas Epitélio cilíndrico simples com microvilosidades Células absortivas, enteroendócrinas, caliciformes, Paneth (defesa) e fonte (regeneração) Lâmina própria: tecido conjuntivo frouxo Único órgão com glândulas na submucosa Glândulas tubulares intestinais (de Lieberkühn) regeneração Células de defesa – Células de Paneth (produz lisozima) Muscular da mucosa (evidente) Submucosa Tecido conjuntivo frouxo (vasos e nervos) Glândulas duodenais ou de Brünner (no equino vai até primeira porção do jejuno) Capilares linfáticos quilíferos Vilosidades mais baixas e largas Muscular Circular (interna) Longitudinal (externa) Serosa ou adventícia Componentes hormonais SecretinaAtuam no pâncreas, provocando a liberação do suco pancreático Colecistocinina Células descamam diarreia 5 a 7 dias (processo de descamação) Jejuno e íleo Mucosa Vilosidades longas e chatas Submucosa Sem glândulas (em ambos) Folículos linfáticos associados (Placas de Peyer) Aglomerados de linfócitos na forma de nódulos linfáticos Íleo Muscular Serosa Duodeno glândula submucosa Íleo nódulos linfáticos Exceção: equino tem glândulas na submucosa do jejuno Intestino grosso Sem vilos Absorção de água e sais, basicamente Não tem células de Paneth Apresenta mais células caliciformes Glândula intestinal mista Ceco Nos carnívoros é pequeno Nos equinos é relativamente grande Fermentação bacteriana Grande quantidade de nódulos linfáticos Ausência de vilos O restante é similar ao intestino delgado Cólons Mucosa Sem vilos Grande produção de muco e absorção de H2O Muscular da mucosa bem evidente Submucosa Folículos linfáticos Muscular Longitudinal com 3 faixas (tênias do cólon) Suínos, equinos e humanos Serosa Reto Mucosa Epitélio cilíndrico simples com microvilosidades e células caliciformes Submucosa Geralmente apresenta folículos linfáticos Muscular Circular interna e longitudinal externa Serosa e/ou adventícia Transição reto-anal Substituição da mucosa Epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado Sem muscular da mucosa Esfíncter anal interno e externo Adventícia Conjuntivo denso GLÂNDULAS ANEXAS DO SISTEMA DIGESTÓRIO Fígado Pâncreas Vesícula biliar Fígado Principal órgão metabólico do corpo Maior glândula Funções Síntese proteica (sangue) Secreção de bile (exócrina) – produzida pelos hepatócitos Destruição de hemácias gastas Acumular metabólitos Função metabólica Desintoxicação e neutralização É um órgão maciço tem cápsula formada por tecido conjuntivo denso (Cápsula de Glisson) Parênquima responsável pela função hepatócitos (células epiteliais de origemdo endoderma) Estroma tecido conjuntivo de origem mesenquimal, que entra para o órgão a partir da cápsula Lóbulos hepáticos massa poliédrica Dividido por lóbulos cercados de tecido conjuntivo Espaço porta 1 vênula (ramo da veia porta) 1 arteríola (ramo da artéria hepática) 1 ducto biliar Vasos linfáticos + bainha conjuntiva + nervo Cirrose: perda dos lóbulos hepáticos No centro dos lobos tem uma veia porta, ou veia centro-lobular, que tem circulação dupla: sangue chega no fígado pela artéria E pela veia porta, que vem do intestino com os metabólitos (80% do sangue que vai para o fígado) Hepatócitos Apresenta 1 núcleo central (ou dois), com um ou dois nucléolos bem evidentes Muito retículo endoplasmático (liso e rugoso) Grandes quantidades de glicogênio em animais que comeram há pouco tempo Se agrupam em placas, formando unidades morfológicas lóbulos hepáticos O fígado tem maior capacidade regenerativa, pois é basicamente formado por células epiteliais Hepatócitos com forma poliédrica Com a parede dos sinusóides Encostados à parede de outra célula Limitando com a célula vizinha, o canalículo biliar ou bilífero (conjunto de duas membranas ou hepatócitos) Digestão do pigmento das hemácias pelo macrófago formação da bile Os hepatócitos se dispõem em placas de uma camada, cujo espaço é ocupado por capilares sinusóides Entre o sinusóide e o hepatócito existe o Espaço de Disse Nos sinusóides desembocam ramos terminais da artéria hepática que trazem O2 para o parênquima hepático Veia centrolobular Sinusóides hepáticos Fazem a fagocitose de hemácias Digestão de hemoglobinas Produção de bilirrubina Bile Canalículos biliares Ductos biliares Ductos hepáticos Ducto hepático comum Ducto hepático comum + Ducto biliar = Colédoco Pâncreas Glândula mista Exócrina (produz suco pancreático) Endócrina (insulina, soropectina, glucagon) Endócrina – Ilhota pancreática Ilhotas de Langerhans (produz hormônios que caem na corrente sanguínea) Aglomerados de células epiteliais imersas no tecido pancreático Rede de capilares sanguíneos com células endoteliais fenestradas Fina camada de conjuntivo 4 tipos celulares coloração especiais, imunocitoquímica A ou Alfa – Maior tamanho, mais grosseiras, glucagon B ou Beta – Numerosas, pequenas, insulina D – Somatostatina (inibe secreção de insulina e glucagon) E – hormônio polipeptídico pancreático Exócrina Cápsula de tecido conjuntivo Parênquima: ácinos e ductos (intercalar – menor calibre, intralobular e interlobulares) Estroma: tecido conjuntivo Produz suco pancreático – secreção rica em enzimas Controle da secreçãoLiberadas no duodeno Secretina regula a água Colecistoquinina regula as enzimas do suco pancreático Hepatopâncreas – Fígado e pâncreas formam um único órgão (peixes, anfíbios e répteis) Vesícula biliar Órgão oco, em forma de pêra, preso à superfície anterior do fígado Funções: Acumula bile Absorve H2O Apresenta microvilosidades para absorção de H2O Cavalos, veados e roedores não apresentam vesícula biliar SISTEMA IMUNE Formado por grupos de células, tecidos e órgãos que monitoram as superfícies corporais e os compartimentos internos; e reagem a presença de substâncias e/ou agentes potencialmente nocivos Base dos mecanismos de defesa Distinguir o próprio do não-próprio, eliminando este último Antígeno (Ag) Qualquer substância capaz de induzir resposta imune. Pode ser uma proteína ou toxina estranha, um microorganismo infeccioso (vírus), um tecido estranho ou um tecido modificado Anticorpo (Ac) Também chamado de imunoglobulina (Ig)) São proteínas produzidas por linfócitos B e plasmócitos (derivados de linfócitos B) Uma molécula de Ac se fixa a uma de Ag APC – Célula apresentador de antígeno Fagocita o microorganismo e o apresenta na membrana plasmática, auxiliando as outras células a produzir o anticorpo correto Imunidade inespecífica ou inata 1ª linha de combate barreiras naturais Pele, mucosa, secreções (muco e baixo pH), flora natural e peristaltismo dos órgãos 2ª linha de combate inflamação local Células fagocitárias e células naturalmente matadoras (NK), substâncias antimicrobianas (ex.: lisozima), sistema completo (ataca a membrana bacteriana), altas temperaturas Imunidade específica, adquirida ou adaptativa 1ª resposta humoral mediada por anticorpos contra o “invasor” 2ª resposta imuno celular linfócitos T específicos destroem a célula própria infectada por vírus ou células estranhas Tecidos e órgãos linfáticos Medula óssea Timo Tecido linfático difuso (MALT, GALT, BALT) Nódulos linfáticos (Solitário; Agregado) Gânglios linfáticos (linfonodos) Baço Gânglio é órgão e nódulo linfático é um aglomerado de tecidos Órgãos linfoides primários Onde ocorre a formação de células imunocompetentes Amadurecem as células de defesa Só depois de se tornarem imunocompetentes é que os linfócitos T vão para os secundários Medula óssea Timo Órgãos linfoides secundários Onde ocorre contato entre os linfócitos e antígenos Gânglios linfáticos Baço Nódulos linfáticos Tecido linfoide difuso Constituintes celulares Linfócitos B, T e NK Células de apoio (aos linfócitos) – APC Monócitos, macrófagos, neutrófilos, basófilos e eosinófilos Células de Langerhans (na pele) Células dendríticas (no SN) Células retículo epiteliais (timo, linfonodos, SNC) Órgãos linfoides Não encapsulados Medula óssea Nódulo linfático (íleo, ceco) Encapsulados Timo Gânglios linfáticos Baço Semi-encapsulados Nódulos linfáticos (tonsilas) Tecido linfoide difuso Formado por acúmulo de tecido linfoide não envolto por cápsula de tecido conjuntivo Ocorre na lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo, logo abaixo do epitélio) dos tratos digestórios, respiratório e genitourinário O tipo celular predominante são os linfócitos e outras células transitórias do tecido conjuntivo Esse tipo de tecido linfoide é denominado MALT (tecido linfoide associado à mucosas) Galt – Digestório BALT – Respiratório Genitourinário Medula óssea Órgão difuso (gelatinoso) e volumoso (5% do peso vivo) Consiste em um tecido reticular contendo muitos capilares sinusóides (com muitos orifícios) e uma rede de células hematopoiética Localizada na cavidade medular dos ossos longos e entre as trabéculas dos ossos esponjosos É responsável pela formação de células sanguíneas, sendo que os linfócitos T saem da medula ainda não completamente maduros. Só amadurecem funcionalmente no timo Timo Órgão linfoide primário Situado no mediastino superior, atrás do esterno Apresenta cápsula de tecido conjuntivo denso, com septos que penetram no órgão e dividem o parênquima em lóbulos incompletos. Cada lóbulo contém 2 regiões: o córtex e a medula Córtex Local onde os linfócitos T adquirem competência imunológica Eliminação dos linfócitos T intolerantes ao próprio Apresenta grande número de linfócitos T, macrófagos, células retículo-epiteliais (do tipo I, II e III) É o local da barreira hematostímica Vaso sanguíneo com duplo encapamento Medula Região rica em linfócitos T viagens imunocompetentes Apresenta células retículo-epiteliais (do tipo IV, V e VI) VI forma os corpúsculos tímicos (Hassall) Estruturas alaranjadas ao redor dele Células retículo-epiteliais no timo Isolam as estruturas do timo Formam os corpúsculos tímicos na zona medular Tem função estrutural, de proteção e revestimento Participam da barreira hematotímica Produzem substâncias hormonais, como a timosina Barreira hematotímica (na zona cortical) É formada por prolongamentos e pela lâmina basal das células retículo-epiteliais, periquitos e lâmina basal do endotélio dos capilares contínuos Impede que linfócitos T em desenvolvimento (ainda não maduros) entrem em contato com macromoléculas presentes no sangue (não-próprios) Nódulos linfáticos São agregados isolados de linfócitos contidos em uma malha de células reticulares. Normalmente não são encapsuladosOcorrem no tecido conjuntivo frouxo, logo abaixo dos epitélios úmidos dos sistemas digestivos, respiratório e genitourinário São a 1ª linha de defesa imunológica contra os antígenos de mucosas São o principal local de armazenamento e proliferação de linfócitos B (células de memória) Centro germinativo (característica facultativa) Local de proliferação de linfócitos B ativados Indica uma memória imunológica para aquele agente Na periferia Linfócitos B já diferenciados em plasmócitos, secretando anticorpos que são liberados na linha eferente Também ocorrem linfócitos T A maioria dos nódulos linfáticos apresenta-se isolado, mas em certos locais apresentam-se de forma agregada, grandes e confluentes, como: Tonsilas ou amigdalas – agregados de tecido linfoide parcialmente encapsulado, localizados nas paredes da faringe e da mesofaringe, na base da língua Nódulos agrupados (placas de Peyer) – grandes massas de folículos linfoides confluentes, situados nas paredes do íleo (intestino delgado) Apêndice – folículos linfoides grandes e isolados nas paredes do apêndice cecal/vermiforme (intestino grosso) Tonsilas (amígdalas) Palatinas (duas) Faringeana (adenoides) Linguais (várias) São expansões linfoides, semiencapsulados Na parede apresente tecido conjuntivo denso Na luz da cavidade apresenta epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado, com invaginação, formando criptas no parênquima Gânglios linfáticos (linfonodos) Distribuídos por todo o corpo Regiões: pescoço, axilas, virilhas, grandes vasos e cavidades Interpostos ao longo dos vasos linfáticos São órgãos encapsulados Na borda convexa – chegam vasos linfáticos aferentes Na borda côncava – hilo: saem vasos linfáticos eferentes, entram artérias e saem veias Apresenta nódulos linfoides, com centros germinativos (linfócitos B) Seios subcapsulares e peritrabeculares, por onde passa a linfa. Neste seio ocorre células retículo-epiteliais e macrófagos Córtex profundo Transição entre o córtex e a medula Linfócitos T Células reticulares Alguns plasmócitos e macrófagos Não apresenta nódulos linfoides Medular Cordões medulares – cordões de células Seios medulares: recebem a linfa vinda dos seios corticais e essa dirige-se para os vasos eferentes no hilo Baço É o maior acúmulo de tecido linfoide do organismo Órgão abdominal, intraperitoneal Órgão linfoide secundário e encapsulado Apresenta grande quantidade de células fagocitárias, tendo contato íntimo com o sangue (capilares sinusóides), isto está relacionado às funções do órgão Local de proliferação de linfócitos Destruição de eritrócitos desgastados (hemocaterese) Local de depósito de ferro Participa da defesa do organismo contra invasores Realiza a filtragem sanguínea (partículas suspensas que poderiam aglomerar-se na corrente sanguínea) Polpa vermelha – cordões esplênicos (Billroth), entre os quais se situam os capilares sanguíneos do tipo sinusoides, ditos seios esplênicos Zona marginal (dentro da vermelha) – sinusóides rodeando os nódulos linfoides Polpa branca – tecido conjuntivo linfoide, células e fibras reticulares, macrófagos, APCs e células linfoides SISTEMA ENDÓCRINO Grupos de células secretoras formando glândulas, as quais secretam potentes hormônios, que são substâncias químicas sinalizadoras Hormônios Liberados no sangue Atuam na célula alvo Onde obtém uma resposta Que pode ser estimulatória ou inibitória, com açãoAutócrina (atua na própria célula) Parócrina (secretado perto de onde vai estimular) Endócrina (lugar longe de onde é secretado) Os principais órgãos são: hipófise, hipotálamo, tireóide, paratireoide, supra-renais, pâncreas, gônadas (ovários e testículos) e tecido adiposo Hipotálamo Dentre os órgãos endócrinos, é o principal, pois seus hormônios atuam na hipófise, que produz uma gama de outros importantes hormônios Origem nervosa Conectado com hipófise Produz substâncias hormonais e fatores de inibição ou de liberação Contém neurônios que formam três núcleos: Supraótico Paraventricular Neurosecretório Estruturas: corpos mamilares, túber cinéreo, infundíbulo e quiasma óptico Eixo hipotálamo-hipofisário ou porta hipotalâmica Hipófise Origem ectodérmica (nervosa e epitelial) Divide-se, pela origem, em: Neurohipófise (lobo posterior) Adenohipófise (lobo anterior) Sistema porta-hipofisário Atua na regulação do funcionamento da adenohipófise É constituído por vasos sanguíneos que recebem o Fator Hipotalâmico através dos núcleos Supraótico e Paraventricular para a hipófise posterior e, através dos Núcleos Neurosecretórios para a hipófise anterior O fator hipotalâmico é então liberado na hipófise rapidamente, pelo pequeno trajeto Sistema Porta-Hipofisário, e bem rápido Neurohipófise Formada por células neurogliais (pituícitos) e axônios amielínicos dos núcleos neurosecretórios do hipotálamo Apresenta também Corpos de Herring, que são acúmulos do fator hipotalâmico ligados a uma proteína sinal chamada de neurofisina Armazena os hormônios ocitocina e vasopressina (ADH) Adenohipófise Glândula cordonal cordões de células epiteliais + capilares + tecido conjuntivo Dividida em 3 regiões Pars distalis – Mais importante; Secreta mais hormônios Pars intermedia – folículos com colóide, entremeados de cordões que secretam hormônio melanocorticotrófico ou melanotrofina Pars tuberalis – células basófilas e acidófilas; sem expressão hormonal até o momento descrito Pars distalis Contém células alfa e beta, que podem ser: Cromófilas (se coram): retículo endoplasmático rugoso e golgi desenvolvidos; grânulos de secreção; dividem-se em acidófilos e basófilos Cromófobas (não se coram): sem grânulos; citoplasma pouco corado. São as cromófilas após liberarem sua secreção Células cromófilas acidófilas Localizadas na periferia Somatotróficas – produzem o hormônio do crescimento ou GH Monotróficas – secretam hormônio lactogênio ou prolactina Células cromófilas basófilas Localizadas na área central Secretam hormônios glicoproteicos Gonadotróficas – FSH e LH Tireotróficas – tireotrófico ou TSH Corticotróficas – adenocorticotrofico ou ACTH Epífise – Glândula pineal Percebe alterações luminosas obtidas através da retina Atua nos ritmos fisiológicos periódicos Produz: Gonadostatina Melatonina Serotonina Tireóide Única, em forma de H (asas de borboleta), localização mediana Possui uma cápsula conjuntiva resistente Células foliculares, compondo epitélio cúbico organizado em vesículas, contendo colóide no seu interior Células parafoliculares, entre as vesículas O colóide dos folículos tireoidianos contem tireoglobulina, T3 e T4 A glândula é controlada pelo hipotálamo e pela hipófise Os hormônios tireoidianos atuam no metabolismo celular Paratireóide Glândula cordonal de formato reticular Geralmente em número de quatro São várias glândulas localizadas dentro e/ou fora da tireóide Envolvidas por cápsula de tecido conjuntivo Possui dois tipos celulares Principal: Paratormônio, aumenta metabolismo dos osteoclastos Oxífilas: Fase inativa das células principais Adrenal (Supra-renal) Origem mesodérmica (córtex) e neuroectodérmica (medular) Localiza-se acima de cada rim O tamanho varia com a idade e condições fisiológicas Sua função básica é a homeostase Possui cápsula de tecido conjuntivo Cortical Esteróides lipídicos 90% do peso da glândula Controlada pela adenohipófise Regulam metabolismo e manutenção do equilíbrio eletrolítico Medular Catecolaminas Noradrenalina e adrenalina Gônadas – Ovários Células de teca interna do folículo ovariano Secretam estrogênio Corpo lúteo Secreta progesterona, estradiol e ocitocina Algumas vezes podem chegar a produzir quantidades anormais de andrógenos, podendo chegar à masculinização Tumor das células granulosas Gônadas – Testículos Células de Leydig ou intersticiais Representam o componente endócrino dos testículos Secretam testosteronaCélulas de Sertolli ABP e inibina e hormônio anti-mülleriano SISTEMA RESPIRATÓRIO Funções Hematose: trocas gasosas Aquecimento, umedecimento e filtração Condução de gases Defesa Porção condutora Epitélio respiratório (epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes) Células colunares ciliadas transporte de muco Células caliciformes produção de muco Células em escova olfação Células basais regeneração Células granulares produção de hormônios Células serosas secreção de enzimas Porção respiratória Espaços aéreos com paredes compartilhadas Captação de O2 e dissipação de CO2 Fossas nasais Vestíbulo Mais anterior e dilatado Epitélio estratificado pavimentoso Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo com glândulas sebáceas e sudoríparas Vibrissas (pelos que filtram o ar) Área respiratória Maior parte das fossas nasais Epitélio respiratório Lâmina própria com glândulas mistas Conchas ou cornetos lâmina própria com plexo venoso bem desenvolvido, que auxilia no aquecimento do ar Crise alérgica: produção de histamina dilatação do plexo Área olfativa Responsável pela sensibilidade olfativa Porção superior das fossas nasais Epitélio respiratório neuroepitélio (cilíndrico pseudo-estratificado) Células cilíndricas ciliadas movimenta muco e produz lipofucsina Células fonte se transformam em neurônio olfatório Neurônios olfatórios “sensibilidade” do odor Glândulas de Bowman produz secreção que limpa os prolongamentos dos neurônios Função: percepção de odores Seios paranasais Cavidade nos ossos, revestidas por epitélio respiratório baixo com poucas células caliciformes e lâmina própria com poucas glândulas Nasofaringe Primeira parte da faringe Epitélio respiratório Laringe Cordas vocais fonação LigamentosContraem e fazem vibrar as cordas Músculos Cartilagem (maior parte hialina) e ligamentos e músculos voluntários Epitélio respiratório Epiglote Em forma de asa Sustentada por cartilagem elástica Para separar via respiratória de digestória Superfície posterior: epitélio pavimentoso estratificado Superfície inferior: epitélio respiratório com glândulas mistas Traquéia Tubo que transporta ar para dentro e muco para fora Túnica mucosa Não tem túnica muscular Túnica adventícia Lâmina própria de conjuntivo (com glândulas serosas ou mistas) Anéis de cartilagem hialina em forma de ferradura (exceto nas aves – fechado) Músculo liso Entre os anéis de cartilagem tem ligamentos de tecido conjuntivo Brônquios A traquéia se divide em dois (Carina) Extra-pulmonares – são iguais à traquéia Ramos menores – epitélio cilíndrico simples ciliado Lâmina própria rica em fibras elásticas Muscular em espiral, e externamente glândulas seromucosas Peças de cartilagem envolvidas por conjuntivo com fibras elásticas Acúmulo de linfócitos e nódulos linfáticos (BALT – tecido linfoide associado ao brônquio) Diferença entre brônquio e bronquíolo cartilagem, glândulas e nódulos linfáticos Bronquíolos pulmonares Sempre intralobulares (dentro do pulmão) Não tem cartilagem, glândulas e nem nódulos linfáticos Epitélio variando até cúbico simples Lâmina própria delgada e rica em fibras elásticas Túnica muscular entrelaçada às fibras elásticas Asma Bronquíolos terminais Semelhante aos bronquíolos, porém com parede mais delgada (epitélio cilíndrico ou cúbico – ciliado ou não) Células de Clara Secretam proteínas contra poluentes ou inflamação Produz surfactante (que é secretado nos alvéolos para impedir que eles se fechem) Importante em recém-nascidos – síndrome provocada pela ausência da substância Bronquíolos respiratórios Porção transitória Parecidos com os terminais Diferenças tem projeção em forma de sacos na sua parede, que são os alvéolos Alvéolos Porção respiratória Última estrutura da árvore brônquica São espaços aéreos com parede compartilhada, são invaginações em forma de saco. Conferem o aspecto esponjoso ao pulmão Epitélio pavimentoso simples com pneumócitos do tipo I e II Camada epitelial fina, apoiada em conjuntivo e rica em capilares Comum a dois alvéolos: septo interalveolar Ocorre a captação de O2 e dissipação de CO2 Barreira hematoalveolar Septo interalveolar Células endoteliais dos capilares,s do tipo I e II 2 camadas de pneumócitos separadas por conjuntivo Coxins Delimitam o ducto alveolarFunção: Absorvem choques Ricamente vascularizado Músculo liso Pneumócitos do tipo I Barreira hematoalveolar (para impedir o contato do líquido e permitir a passagem de ar) Pneumócitos do tipo II Produz surfactante – responsável pela maior parte da produção Ar alveolar x Sangue capilar Citoplasma do pneumócito tipo I Lâmina basal dessa célula Lâmina basal do capilar Citoplasma da célula endotelial O2 em uma direção CO2 em direção contrária Pleura Serosa que reveste os pulmões Mesotélio Conjuntivo frouxo Folheto visceral e parietal SISTEMA TEGUMENTAR Pele (espessa e delgada) Anexos da pele (pelos, glândulas sebáceas e sudoríparas, garras, cascos, chifres, unhas) Funções Proteção (contra UV e microorganismos) Sensação (maior órgão sensorial do corpo) Termorregulação (regula a perda de calor) Funções metabólicas (reservas energéticas e síntese de vitamina D ativada no fígado e responsável pelo cálcio Pele Epiderme – Mais externa, epitélio pavimentoso queratinizado Derme – Mais interna, tecido conjuntivo Papilar (conjuntivo frouxo) Reticular (conjuntivo denso) Hipoderme – NÃO É PELE – Conjuntivo + Adiposo + Glândulas Epiderme Estratos Basal (germinativo) Células cúbicas grandes com grande atividade mitótica Maior parte de queratinócitos Melanócitos nas criptas epidérmicas (abraçam os queratinócitos) Filamentos intermediários de queratina Em contato com a derme Máximo duas camadas Espinhal Células cuboides com núcleo central Torno filamentos filamentos, prolongamentos curtos que parecem espinhos Coesão celular (desmossomos) impedem a entrada de líquido Menor taxa de mitose dos queratinócitos 3 a 4 camadas Granulosa Células mais achatadas Possuem grânulos e querato-hialina no seu interior (pigmentada) No estrato superficial células mortas 3 a 5 camadas Lúcida Evidente na pele espessa, mas é o mais difícil de identificar Células achatadas sem núcleo e organelas Citoplasma com filamentos e queratina Córneo Camada mais superficial da pele Lipídios que auxiliam na impermeabilização Células já mortas, achatadas, fundidas e queratina madura Originária do ectoderma Epitélio pavimentoso estratificado queratinizado Camada mais externa Queratinócitos dão origem a novas células que vão indo até a superfície, morrem e viram queratina – descamação 4 tipos de células Queratinócitos Células de Langerhans – macrófagos de defesa Células de Merkel – receptores nervosos Melanócitos – produzem melanina Derme Originário do mesoderma Tecido conjuntivo que apóia a epiderme Tecido fibroblástico rígido de sustentação Une a epiderme à hipoderme Camada papilar Mais superficial, em contato com a epiderme Tecido conjuntivo frouxo; fibras colágenas e elásticas Ricas em vasos e terminações nervosas Corpúsculos de Meissner, Vater-Pacini e Krause Camada reticular Mais espessa Fibras colágenas, elásticas e reticulares; Macrófagos e adipócitos; Tecido conjuntivo denso Folículo piloso e pelos, glândulas sebáceas e sudoríparas e mecanorreceptores Vasos sanguíneos Hipoderme – não é pele Tecido conjuntivo frouxo Panículo adiposo Glândulas sudoríparas Corpúsculos de Vater-Pacini (pressão) Tipos de pele Pele espessa ou grossa Epitélio em 5 camadas Ausência de glândulas sebáceas e folículos pilosos Palma das mãos e planta dos pés As papilas dérmicas formam a expressão digital Pele delgada ou fina Epitélio em 3 ou 4 camadas (falta a lúcida e, as vezes, a granulosa) Presença de glândulas sudoríparas, sebáceas e pelos Recobre o restante do corpo No lombo tem delgada,mas é mais grossa que a espessa Anexos da pele Folículo piloso Invaginações da epiderme Pelos: estruturas queratinizadas modificadas, produzidas no folículo piloso Medula, córtex e cutícula Nos cães e gatos tem sangue no folículo dos “bigodes” para ter noção de espaço folículo tátil Glândulas sudoríparas (merócrinas ou écrinas) Exocitose do produto Tubulosa simples enoveladas com ductos que se abrem na superfície da pele Porção secretora células piramidais e mioepiteliais Porção condutora ductos com duas camadas de epitélio cúbico estratificado Glândulas sudoríparas (apócrinas) Regulada por hormônios Produzem secreção leitosa e viscosa (funciona após puberdade) Células grande, na derme e hipoderme das axilas, aréolas dos mamilos, regiões inguinais púbicas e peniana Não é a secreção que tem cheiro ruim, mas as bactérias que se criam no local Glândulas sebáceas Localizadas na derme da pele delgada, ao lado dos folículos pilosos Glândulas alveolares simples Olócrina (célula morre quando secreta) Suprimento sanguíneo da pele Nutrição da pele e anexos Regula o fluxo sanguíneo – aumenta o fluxo para perder calor e diminui no frio Drenagem venosa – disposta em plexos que correspondem ao suprimento arterial Drenagem linfática – forma plexos correspondentes ao SVL Receptores sensoriais Derme e epiderme papilas dérmicas Funcionalmente Mecanorreceptores pressão e estiramento Termorreceptores temperatura Nociceptores dor Terminações nervosas livres PaciniEncapsulados ou não Krause Meissner Órgãos digitais Parte queratinizada Derme (vasos e nervos) Hipoderme Almofadas digitais Chifre Epiderme com queratina dura Derme Hipoderme Melanina Sintetizada pelos melanócitos Sai do melanócito e vai pro queratinócito, onde se distribui de forma a proteger o núcleo. Quando toma sol, ela dispersa fica bronzeado Para produzir melanina, tem que ter tirosina, e para isso: tirosinase No albinismo não tem ou tem em pouca quantidade Dependendo do tipo de melanina, altera a cor do pelo Seleção natural Melanismo contrário do albinismo (ex.: pantera, onça negra) Vitiligo melanócitos morrem e a célula fica “branca” Psoríase queratinócitos tem mitose aumentada, se dividem rápido demais e tem mais descamação Pênfigo bolhoso desmossomos destruídos SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO Componentes Testículos Ductos genitais Glândulas acessórias Pênis EspermatogêneseMitose Espermatogônias do tipo A Espermatogônias do tipo BMitose Espermatócitos primáriosMeiose Espermatócitos secundáriosMeiose Espermátide Espermatozóide Funções Produzir espermatozoides Produzir hormônios Facilitar a fertilização pela introdução de espermatozoides no trato reprodutivo feminino Espermatozóides Testículos (onde são produzidos) Epidídimo Ducto deferente Ampola deferente Uretra Testículos Dentro de bolsas escrotais – escroto Túnica albugínea tecido conjuntivo denso Mediastino região para onde vai os ductos Lóbulos túbulo seminífero (produção de espermatozoide) e tecido intersticial Túbulos seminíferos Epitélio germinativo ou seminífero (Células de Sertolli + Células da linhagem espermatogênica) Envolvido por lâmina basal e tecido conjuntivo Camada mais interna células mióides (semelhante à células musculares lisas) Células intersticiais ou de Leydig (entre os túbulos) – produz testosterona (necessário para espermatogênese) Células de Sertolli Concentradas por junções oclusivas Formando barreira hematotesticular – impede que o organismo reconheça sptz como corpo estranho Espermatogônias – compartimento basal Espermatócitos e espermátides – compartimento adluminal Obs.: Para produção de sptz, os testículos tem de estar em torno de 5º abaixo da temperatura corporal; Plexo pampiniforme manda sangue “resfriado” Funções das células de Sertolli Suporte, proteção, suprimento nutricional Fagocitose Secreção Produção de hormônio anti-mülleriano Barreira hematotesticular Células de Sertolli Células de Leydig Inibina, ABP e Antimülleriano Testosterona Ductos intratesticulares Túbulos seminíferos túbulos retos rede testicular ductos eferentes Ductos eferentes Revestido por epitélio cilíndrico simples, com algumas células ciliadas Parede de tecido conjuntivo fibroelástico e células musculares lisas Ductos extratesticulares Ducto epididimário ducto deferente uretra Epidídimo Epitélio colunar pseudo-estratificado com estereocílios Lâmina basal cercada por células musculares lisas Tecido conjuntivo frouxo com células musculares lisas Ducto deferente Mucosa: epitélio colunar pseudo-estratificado com estereocílios Lâmina própria: conjuntivo rico em fibras elásticas Muscular: interna e externa longitudinais separadas por circular Adventícia Diferenças: Ureter epitélio de transição Ducto tem sptz na luz Glândulas acessórias Vesícula seminal (glândula exócrina) Mucosa pregueada; Epitélio cúbico ou cilíndrico pseudo-estratificado Lâmina própria com fibras elásticas e músculo liso Próstata Cápsula de tecido conjuntivo fibroelástico com células musculares lisas Glândulas tubuloalveolares ramificadas Epitélio cúbico ou pseudo-estratificado Estroma fibromuscular Pênis Revestido por pele delgada Túnica albugínea 3 corpos cilíndricos Corpos cavernosos Corpo esponjoso (envolve a uretra) SISTEMA REPRODUTOR FEMININO Composição Ovários Ovidutos Útero Cérvix Vagina VulvaPorção externa Clitóris Ainda pode contar como parte do SRF – Glândula Mamária Funções Produção de gametas Produção de hormônios Fertilização e gestação Ovários Funções Gametogênese: folículo ovariano estradiol e inibina Esteroidogênese: folículo ovariano e corpo lúteo ocitocina e progesterona Túnica albugínea: revestimento Epitélio germinativo: epitélio cúbico simples Córtex: folículos e corpo lúteo – tecido intersticial Medula: vasos e nervos Na égua: Córtex interior Medula exterior Única porção germinativa fossa de ovulação No córtex Folículo primordial: ovócito I pequeno, rodeado por camada de células achatadas Folículo primário: ovócito cresce, zona pelúcida e células cubóides unicelular e multicelular Folículo secundárioFolículo em desenvolvimento corpúsculo de Call Exber, células foliculares em várias camadas; saliência na superfície do ovário Folículo maduro Ovidutos Infundíbulo – mais pregueada e mais próxima do ovário Ampola – onde ocorre a fertilização Ísteo – menos pregueada, mais próxima ao útero Útero Corpo e cornos Local responsável pela gestação feto: quando ocorre ossificação Exceção: égua se não ocorre fertilização, o ovócito fica no oviduto, até o próximo ciclo, onde ele sai Obs.: se tem ovócito, tem embrião Endométrio – mucosa Epitélio cilíndrico simples ou pseudo-estratificado Conjuntivo frouxo com fibroblastos Glândulas simples, tubulares ramificadas (glândulas endometriais) Carúnculas (plancetomas) mantém o embrião até a placenta se desenvolver e produz o leite uterino Cálices endometriais nas éguas só aparece na gestação e produz hormônio que atua no ovário e faz com que os folículos lutelizem produção de progesterona Miométrio – muscular Duas camadas com zona vascular entre elas (músculo liso) Perimétrio – serosa Conjuntivo + mesotélio Neutrófilos (nas éguas) Só tem após parto ou cobertura Fase proliferativa: estrogênica Fase secretora: progesterônica Produz prostaglandina Ovidutos Mucosa Epitélio cilíndrico simples com cílios móveis e células secretoras Muscular Várias camadas de músculo liso Serosa Varianos e corpo lúteo Cérvix – pescoço do útero Local de deposição do sêmen Em vacas: tem anéis de cartilagem – pregas circulares Em porcas: cérvix em espiral (pois o pênis do porco é em espiral) Mucosa Epitélio cilíndrico simples com células mucígenas e lâmina própria de tecido conjuntivo denso não modelado Submucosa Plexo venoso Muscular2 camadas de músculo com pregas circulares na vaca Serosa Vagina Mucosa Epitélio pavimentoso estratificado + lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo a denso não modelado Exceto: cadela epitélio pavimentoso queratinizado Muscular 2 a 3 camadas Adventícia – maior parte Glândulas que auxiliam na produção de muco indicativo de cio Glândula mamária* Alvéolo Uma única camada de células epiteliais secretoras que circundam a luz Rede de capilares e células mioepiteliais Dispostos em lóbulos e drenados por ductos intra-lobulares e inter-lobulares Em lactação: secreção de leite e armazenamento no lúmen dos alvéolos Estrutura Luz, glóbulo de gordura, células mioepiteliais e ductos intralobulares SISTEMA URINÁRIO Composição 2 rins 2 ureteres 1 bexiga 1 uretra Funções Controlar a homeostase Eliminar resíduos Secretar renina – regulação arterial Secretar eritropoietina – atua na medula óssea para produzir hemácias Ativar a vitamina D3 – pele A urina é produzida no rim, pela filtração do sangue (500mL a 1L por dia) O sangue passa mais ou menos 500x pelo rim, num período de 24h Néfron Unidade funcional responsável pela filtração do sangue e dá origem ao filtrado, que é transformado em urina. Funções Filtração - sangue Secreção – prostaglandina, renina Absorção – água, NaCl, glicose... Corpúsculo renal – onde o sangue é filtrado Glomérulo (glomerado de capilares) Cápsula de Bowman Folheto parietalEspaço capsular entre eles onde fica o filtrado Folheto visceral Podócitos – prolongamentos que envolvem os capilares fenda de filtração Polo vascular – onde tem arteríolas Polo urinário – vai para o túbulo contorcido proximal Membrana basal glomerular – envolvem os capilares Lâmina rara interna Lâmina densa: colágeno, laminina e proteoglicana aniônica Lâmina rara externa Célula mesangial – onde a membrana basal glomerular está ausente Funções Suporte estrutural do glomérulo, receptor do hormônio natriurético, sintetiza a matriz extracelular, fagocita e digere o complexo antígeno-anticorpo retidos pela filtração, produção de prostaglandinas e endotelina Túbulo contorcido proximal – absorção e excreção do filtrado Absorve toda a glicose do filtrado e 85% da água e NaCl e AA Luz menor, células mais altas e microvilosidades Núcleos maiores e mais afastados Citoplasma mais acidófilo Alças de Henle – filtrado se torna hipertônico Ramo espessoDescendente Ramo delgado – permeável H2O Ramo delgado – impermeávelAscendente Ramo espesso Túbulo contorcido distal – filtrado torna-se urina Onde fica o aparelho justa-glomerular Mácula densa + Células justa-glomerulares + Células lacis Semelhante aos ramos espessos da alça de Henle, porém com funções diferentes Luz maior, células mais baixas e sem microvilosidades Núcleos menores e mais próximos Citoplasma menos acidófilo Mácula densa – onde entra em contato com arteríola aferente Controlar o conteúdo iônico e volume da água no fluido tubular Produzem moléculas sinalizadoras liberação de renina na circulação Células justa-glomerulares – predominam na arteríola aferente A limitante elástica interna está ausente na presença das células justa-glomerulares Se localizam em contato interno com a mácula densa A membrana basal que circunda todo o néfron está ausente na mácula densa Aparelho justa-glomerular – Mácula densa + Células justa-glomerulares + Células lacis A renina converte a angiotensinogênio (fígado) em angiotensina I – inativa. QECA converte em angiotensina II, que produz aldosterona, que aumenta a pressão arterial (sódio absorvido no organismo) Quando o sódio está baixo, aumenta os níveis de renina, que fazem todo o processo e o sódio é absorvido pelo organismo Túbulos coletores Levam a urina até os cálices menores Rim Cápsula de tecido conjuntivo Região cortical: néfrons justa-corticais – tem corpúsculos renais Região medular: néfrons justa-medulares – não tem corpúsculos renais Cálices menores – papilas cálices maiores ureter Interstício renal Espaço entre néfron e vaso sanguíneos e linfáticos Preenchido por conjuntivo Interstício medular prostaglandinas e prostaciclinas Interstício cortical 85% de eritropoietina Ureter Mucosa Epitélio polimorfo + tecido conjuntivo aglandulares Muscular 2 a 3 camadas – quanto mais perto da bexiga, mais liso Serosa Conjuntivo + mesotélio Bexiga Mucosa Epitélio de transição + LP de tecido conjuntivo Muscular 3 camadas – difíceis de distinguir Serosa na região superior, continuação até peritônio Uretra Começa com epitélio polimorfo, vira cilíndrico e em contato com o exterior, pavimentoso estratificado Masculina Prostática – passa pela próstata Membranosa – vai até o pênis Peniana – dentro do pênis Feminina 4 a 5cm (pequeno porte) Esfíncter externo da uretra