Estudo dirigido 7 micose causada por Microsporum

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ESTUDO DIRIGIDO VII
Qual o tipo de micose causada por Microsporum canis e por Microsporum gypseum? 
Microsporum canis: é responsável por lesões no couro cabeludo, fluorescentes á lâmpada de Wood, caracterizada por grandes placas de alopecia, principalmente em crianças, podendo causar epidermofitíases e raramente onicomicoses.
Microsporum gypseum: as lesões são encontradas em partes descobertas do corpo caracterizando uma epidermofitíase, em situações raras situações causa lesões inflamatórias no couro cabeludo.
Quais as diferenças macro e micromorfológicas entre Microsporum canis e Microsporum gypseum? 
Microsporum canis
Macroscopicamente: O aspecto superficial da colônia apresenta uma textura algodonosa, com discreto relevo umbilicado e radiado de tonalidade branca. O reverso apresenta coloração amarelo-limão, com o passar do tempo observa-se uma discreta tendência de difusão desse pigmento no meio, podendo tornar-se castanho. O pleomorfismo é evidenciado com rapidez apresentando nessas situações colônias algodonosas altas.
Microscopicamente: na maioria das vezes mostra uma grande quantidade de macroconídios fusiformes, de paredes grossas e com numerosas septações que variam de cinco a sete septações. Os microconídios quando presentes são sésseis em número variado e sem nenhum valor diagnostico. Podem ser observados também clamidoconídios, órgãos nodulares e hifas pectinadas. 
Microsporum gypseum
Macroscopicamente: a colônia é caracterizada por uma superfície plana de bordas irregulares e extremamente granulares (purulenta) com aspecto de areia de praia. A pigmentação do verso varia em diversos matizes de amarelo-acasatanhado. Nessas colônias, apresenta uma forte tendência ao pleomorfismo,
nessas situações podemos observar colônias algodonosas e brancas, constituídas apenas de hifas estéreis. O reverso pode apresentar variações de cores que vão do alaranjado ao marron; entretanto, não se observa pigmento difusível no meio.
Microscopicamente: a colônia apresenta, desde muito jovem, uma grande quantidade de macroconídios simétricos, com 3-7 septos de paredes finas, extremidades arredondadas e superfície rugosa; diferem facilmente dos macroconídios do M. canis por apresentarem as paredes finas, tanto as externas como as dos septos, bem como uma extremidade menos pontiaguda, algumas cepas mostram numerosos microconídios piriformes.