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JAZZ – A Love Supreme Por Bruno Grossi Começo este texto falando um pouco do início de um estilo, ou até mesmo um comportamento de vida que há tempos era a linguagem de negros e brancos pobres em longínquos Saloons do Vale do Mississipi. Esta cultura jazzística surge no início do Sec. XX e sofre grandes transformações durante os anos, pela flexibilidade e experimentalismos rítmicos que o Jazz proporcionava. Ele não só se desenvolveu na linguagem básica da música popular, como se desenvolveu num tipo de arte sofisticada e buscava não apenas se fundir, mas também competir com a música de arte. Além de o Jazz alcançar o sucesso, ele também se tornou um ritmo instável e bem ambicioso. O que mais me agrada no Jazz são o improviso e a naturalidade com que é tocado. O carinho que os músicos têm pelo instrumento e a paixão pelo ritmo. Uma música não padronizada trazendo liberdade de criação e expressão. Podemos reconhecer este fato em várias músicas que perduram dezenas de minutos. Esse é um dos aspectos que seleciona os seus ouvintes e apreciadores. “O Jazz na sua raiz, é música popular do tipo comumente estudado por colecionadores e experts...”, “O jazz era abertamente antipatizado e desprezado, em parte talvez por que o mundo do Jazz era, e ainda é, até certo ponto, uma rebelião contra os valores da cultura de minoria. Hoje em dia ele é mais amplamente aceito. Talvez até demais para o seu próprio bem...” ( Eric J. Hobsbawm). O Jazz como sentimento, como estudo, como paixão. Uma história que não se apaga nem por séculos ou milênios. Uma forte expressão de sentido para a vida e letras carregadas de conceitos e mensagens nada fúteis. Saber ouvir. Apreciar. Entender. Uma essência marcante e característica de seu sentido. Então sinta o Jazz, e veja o que os mestres têm a nos dizer. 1
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