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Antropometria na prática clínica

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RUBS, Curitiba, v.1, n.2, p.25-32, abril/jun. 2005
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ANTROPOMETRIA NA PRÁTICA CLÍNICA
ANTHROPOMETRY IN CLINICAL PRACTICE
CYNTHIA MATOS SILVA PASSONI1
1Doutora em Nutrição Clínica pela Universidade Estadual Paulista – UNESP; Professora do
Centro Universitário Positivo-UnicenP
Endereço para correspondência:
R. Desembargador Otávio do Amaral, 1958 casa 10.
Curitiba, PR. CEP: 80710-620
Tel. (41) 8836-0788.
E-mail: cypassoni@uol.com.br
RESUMO
Na prática clínica, a realização da avaliação do estado nutricional envolve a utilização de
uma série de indicadores nutricionais, os quais, aplicados em conjunto, permitem diagnosticar
a má nutrição ou mesmo predizer prognóstico positivo ou negativo do tratamento clínico. O
objetivo deste artigo é apresentar e discutir os métodos antropométricos mais amplamente
utilizados para a avaliação do estado nutricional de pacientes hospitalizados que incluem o
peso, a estatura, as pregas cutâneas, as circunferências e os dados derivados destas medidas.
Palavras-chave: avaliação nutricional; antropometria; prática clínica.
1 INTRODUÇÃO
As alterações antropométricas são de
extrema relevância na avaliação e monito-
ramento do paciente hospitalizado, pois re-
presentam mudanças na composição cor-
poral e são úteis para determinar a adequa-
ção da ingestão de nutrientes. Na prática
clínica utilizamos técnicas simples de avali-
ação da composição corporal que incluem:
medidas de peso, estatura, pregas cutâne-
as e circunferências corporais. Não há um
método considerado “Padrão Ouro” para a
avaliação da composição corporal. Portan-
to, torna-se necessário conhecer e analisar
os métodos disponíveis, com o propósito de
adequá-los a diferentes pacientes assim
como às instalações e rotinas hospitalares.
Entre as vantagens do uso das medidas
antropométricas tem-se: a obtenção rápida
dos resultados; a utilização de equipamen-
tos de fácil aquisição e de técnicas não in-
vasivas, podendo ser realizadas no leito.
Entre suas limitações tem-se: a incapacida-
de de detecção de distúrbios recentes no
estado nutricional e de identificação de de-
ficiência específicas devendo, ser utilizadas
em conjunto com outros indicadores, como
inquéritos dietéticos, exames físicos e bio-
químicos. Os métodos antropométricos mais
utilizados para determinar e monitorar o es-
tado nutricional de pacientes hospitalizados
estão descritos a seguir.
2 MÉTODOS ANTROPOMÉTRICOS
2.1 Peso
É a medida antropométrica mais utili-
zada, sendo indicador básico e importante
na prática clínica.(1,2,3) A utilização do peso
apresenta limitações, pois, mede todos os
compartimentos corporais de uma só vez,
não especificando qual compartimento está
alterado. Para ser preciso, são necessários
cuidados com a técnica de pesagem e boa
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manutenção da balança.(4) Há dificuldade de
ser obtido em pacientes gravemente enfer-
mos, por estarem impossibilitados de ficar
em pé, uma vez que a maca-balança apre-
senta alto custo e não tem fácil disponibili-
dade na prática clínica diária.(1) A medida do
peso isolada é de pouca valia para avalia-
ção do estado nutricional. É a determinação
do coeficiente de sua variação que reflete
mudanças no equilíbrio de energia e prote-
ína e que deve ser utilizado para detectar
alterações da composição corporal:
a) Peso atual (PA): corresponde ao peso
aferido no momento da avaliação. Deve ser
obtido em uma balança calibrada. O paci-
ente deve estar descalço e com roupas le-
ves; pela manhã e após a micção. As medi-
das devem ser registradas com exatidão.(1,4)
b) Peso usual (PU): é o considerado habi-
tual quando o indivíduo está hígido, exer-
cendo suas atividades usuais. Útil como re-
ferência nas mudanças recentes de peso ou
quando não há possibilidade de se medir o
peso atual.(1,5)
c) Peso ideal ou desejável (PI): é utilizado
para calcular as necessidades calórico-pro-
téicas, quando o paciente está restrito ao
leito e não se dispõe de equipamento para
a obtenção da estatura e do PA. O modo
mais prático para o cálculo do PI é com uti-
lização do índice de massa corporal (IMC):
PI = IMC desejado x estatura (m2)
d) Adequação do peso: a porcentagem de
adequação do PA em relação ao PI é calcu-
lada a partir da fórmula:
Tabela 1 - Classificação do estado nutricional de acordo
com a adequação do peso:
Blackburn GL & Thornton PA, 1979. (6)
e) Peso ajustado: é o PI corrigido para a de-
terminação das necessidades nutricionais,
quando a adequação do peso atual for inferior
a 95% ou superior a 115% do PI. É obtida por
meio da equação(5):
Peso ajustado = (peso ideal - peso atual) x 0,25
+ peso ideal
f) Mudança de peso: a perda de peso invo-
luntária constitui uma importante informação
para a avaliação do estado nutricional, devido
à sua elevada correlação com mau prognósti-
co clínico.(2,3) A determinação da variação de
peso é realizada por meio da fórmula:
Tabela 2 - Interpretação da perda de peso em relação ao
tempo:
Blackburn GL & Bistrian BR, 1977.(7)
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g) Peso estimado: útil na impossibilidade de
aferir o PA; por exemplo, nos casos de pacien-
tes graves. Utilizam - se as seguintes equa-
ções de Chumlea, 1985:(8)
Homens:
[(0.98xCP(cm))+(1,16xAJ(cm))+(1.73xCB(cm))+
(0,37xPCSE(mm))-81,69]
Mulheres:
[(1,27xCP(cm))+(0,87xAJ(cm))+(0,98xCB(cm)+
(0,4xPCSE(mm))-62,35]
Onde: CP – Circunferência da panturrilha; AJ – Altura
do joelho; CB – Circunferência braquial; PCSE – Prega
cutânea subescapular.
h) Peso estimado em casos de edema e/ou
ascite: na presença de edema e/ou ascite
deve-se ter cautela ao interpretar a aferição,
pois o aumento de fluidos extracelulares pode
mascarar a perda de peso (líquido) ou ainda
indicar boa resposta ao tratamento clínico.
Tabela 3 - Estimativa de peso seco em pacientes com
edema:
Martins C, 2001.(9)
Tabela 4 – Estimativa do peso de acordo com a intensi-
dade da ascite:
James R,1989.(10)
i) Peso ideal para amputados: para obter PIl
nos casos de amputação, calcula- se:
Tabela 5 - Porcentagens do peso correspondente a cada
segmento do corpo:
Martins C, 2001.(9)
2.2 Estatura
É uma medida prática, de simples
execução e muito útil, quando utilizada nas
equações de predição de composição cor-
poral. É aferida utilizando-se o antropôme-
tro. O paciente deve ficar em pé, descalço,
com os calcanhares juntos, costas retas e
os braços estendidos ao lado do corpo. Na
prática clínica, muitas vezes a estatura é
negligenciada, pois pode se tornar de difí-
cil obtenção em pacientes que não consi-
gam ficar de pé e em pacientes críticos. Al-
ternativas para estimar a estatura em indi-
víduos impossibilitados de utilizar o méto-
do convencional, estão descritas a seguir.
(11,12,13,14)
a) Altura do joelho: O paciente deve estar
sentado ou em posição supina, com joelho
esquerdo flexionado em ângulo 90º. O com-
primento entre o calcanhar e a superfície
superior do joelho esquerdo deve ser me-
dido utilizando régua pediátrica ou calibra-
dor específico. Este método é indicado prin-
cipalmente para idosos, e obtido, de acor-
do com o sexo, por meio das seguintes
equações.(8)
Homem:
[(2,02 x altura do joelho(cm))-(0,04 x idade
(anos)) + 64,19]
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Mulher:
[(1,83 x altura do joelho(cm))-(0,24 x idade
(anos))+ 84,88]b) Extensão dos braços: Os braços devem
estar estendidos formando ângulo de 90º com
o corpo. Medir, com fita métrica, a distância
entre os dedos médios das mãos. O valor
obtido corresponde à estimativa da estatura.(5)
No Brasil, a preocupação com a coleta de
dados confiáveis de peso e estatura em paci-
entes hospitalizados vem crescendo nos últi-
mos anos. Estudos em diferentes localidades
vêm ocorrendo, confrontando fórmulas para
estimativa de peso e estatura com medidas
diretamente obtidas.(15,16). As medidas diretas
de peso e estatura podem ser substituídas,
caso necessário, por fórmulas de estimativa
tanto para adultos como para idosos.(17)
2.3 Índice de Massa Corporal (IMC)
É o indicador mais simples do estado
nutricional, calculado a partir da fórmula:
Tabela 6 - Classificação do estado nutricional segundo
o IMC para adultos:
World Health Organization, 1997. (18)
O IMC é bem aceito na prática clínica
por: ter validade cientifica, predizer a compo-
sição corporal total, ser de fácil aplicação e
prático para treinamento de pessoal multipli-
cador e ter associação positiva com a estima-
tiva de mortalidade.(2,19,20) Tem como limitação
não distinguir o peso associado ao músculo
ou à gordura corporal e mostrar - se alterado
na vigência de desidratação, ascite e edemas.
Deve-se investigar a composição corporal,
principalmente quando os valores de IMC es-
tiverem nos limites ou fora da normalidade e
interpretar em associação com outros fatores
de risco.(21,22) Atualmente, temos valores de
referência de IMC específico para cada fai-
xa etária (adolescentes (23), adultos (24) e ido-
sos (25) o que o torna mais preciso.
2.4 Pregas Cutâneas
Avalia a reserva de gordura corporal.(5)
Alguns cuidados devem ser tomados duran-
te a aferição e deve haver padronização dos
procedimentos e treinamento dos avaliado-
res: deve-se identificar e marcar o local a
ser medido; segurar a prega formada pela
pele e pelo tecido adiposo com os dedos
polegar e indicador da mão esquerda a 1
cm do ponto marcado; pinçar a prega com
o calibrador exatamente no local marcado;
manter a prega entre os dedos até o térmi-
no da aferição; utilizar a média de três me-
didas. Em situações como na obesidade
mórbida e na presença de edema, as pre-
gas não são fidedignas. Podem ser aferidas
em vários segmentos do corpo, a seguir ob-
servam-se as mais utilizadas na prática clí-
nica:
a) prega cutânea tricipital (PCT): é a mais
rotineiramente utilizada. No mesmo ponto
médio utilizado para a medida da CB (entre
o acrônio e o olécrano), separar levemente,
porém com segurança, a prega do braço,
desprendendo-a do tecido muscular, e apli-
car o calibrador formando um ângulo reto.
O braço deve estar relaxado e solto ao lado
do corpo. Sua medida isolada é comparada
ao padrão de Frisancho.(26)
b) prega cutânea bicipital (PCB): pacien-
te deve estar com a palma da mão voltada
para fora; marcar o local da medida 1 cm
acima do local marcado para a PCT. Segu-
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rar a prega verticalmente e aplicar o cali-
brador no local marcado.
c) prega cutânea subescapular: (PCSE):
marcar o local logo abaixo do ângulo reto. A
pele deve ser levantada 1 cm abaixo do ân-
gulo inferior da escápula, ângulo de 45º.
Entre esta e a coluna vertebral. Braços e
ombros devem ficar relaxados.
d) prega cutânea supra-ilíaca (PCSI): com
o dedo indicador logo acima da crista ilíaca,
na posição diagonal (seguindo a linha de cli-
vagem natural da pele).(27)
A gordura corporal pode ser estimada
utilizando-se a soma das 4 pregas, a partir da
obtenção do valor da densidade corporal, (DC)
descrita abaixo: (28,29)
Avalia-se a porcentagem de gordura cor-
poral, de acordo com a idade e gênero se-
gundo tabela de valores de referência(29), utili-
zando-se a seguinte equação:
Os valores de referência de gordura cor-
poral para homens é de 25%, e para mulhe-
res até 30% do peso corporal.(29) A porcenta-
gem de massa magra é obtida subtraindo-se
a gordura do peso total do indivíduo.
2.5 Circunferências
a) Circunferência do braço (CB): Útil na pre-
sença de ascite e edema. Representa a soma
das áreas constituídas pelos tecidos ósseos,
muscular e gorduroso do braço. Localizar e
marcar o ponto médio entre o acrômio e o
olécrano, com o braço flexionado 900 em dire-
ção ao tórax. Com o braço estendido ao lon-
go do corpo, com a palma da mão voltada para
a coxa, no ponto marcado, contornar o braço
com a fita métrica, evitando compressão da
pele ou folga. O resultado obtido é compara-
do aos valores de referência do NHANES (Na-
tional Health and Nutrition Examination Sur-
vey)(30) em tabela de percentil por Frisancho.(26)
A adequação da CB pode ser determi-
nada pela equação abaixo:
Tabela 7 - Classificação do estado nutricional segundo
adequação da CB:
Blackburn GL & Thorton PA, 1979.(6)
b) Circunferência muscular do braço
(CMB): avalia a reserva de tecido muscular
sem correção da massa óssea. É obtida a
partir dos valores da CB e da PCT:
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Tabela 8 - Estado nutricional segundo a adequação da
CMB:
Blackburn GL & Thorton PA, 1979.(6)
c) Área muscular do braço corrigida
(AMBc): avalia a reserva de tecido muscu-
lar corrigindo a área óssea. Reflete mais
adequadamente as mudanças do tecido
muscular.(5)
Homem
Mulher
Tabela 9- Estado nutricional segundo a AMBc:
3 CONCLUSÃO
Conclui-se que a antropometria é um
importante instrumento na prática clínica di-
ária, além de ser um método viável, serve
como base para praticamente todos os ou-
tros métodos de avaliação do estado nutri-
cional. Vale ressaltar que nenhuma medida
isolada pode ser determinada para avaliar
ou monitorar o estado nutricional. Deve-se
integrar vários dados antropométricos, além
de inquéritos dietéticos, exames físicos,
dados bioquímicos e história clínica do pa-
ciente.
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ABSTRACT
In clinical practice the nutritional assess-
ment involves many different markers of mal-
nutrition. The association of these multiple nu-
tritional indicators can provide good result re-
garding the identification of the level of the nu-
tritional risk as fast as possible in order to indi-
cate the early nutritional therapy. This article
aims to present and to discuss the most widely
avaliable anthropometrics indicators to asses-
sment the nutritional status of the hospitalized
patient: wight, height, skinfold thikeness, arm
circuferences and all the derived data from the-
se measurements.
Key words: nutritional assessment, an-
thropometry, body composition.

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