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PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES Costa, E.M PSICOLOGIA DO SENSO COMUM PSICOLOGIA CIENTÍFICA PSICOLOGIA: CONCEITO E HISTÓRIA Ciência: baseia-se na realidade cotidiana. Cotidiano e conhecimento científico se aproximam e se afastam. Aproxima-se: refere-se ao real Afasta-se: abstrai a realidade para poder compreendê-la CIÊNCIA: conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade (objeto de estudo), expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa. Conhecimentos obtidos de maneira programada, sistemática e controlada, para que se permita a verificação de sua validade. Sócrates – principal característica humana era a razão. Platão – Definiu que o lugar da razão era a cabeça, onde se encontra a alma do homem. Aristóteles – Alma e corpo não são dissociados. O homem tem a alma vegetativa, alma sensitiva e a alma racional. HISTÓRIA DA PSICOLOGIA Psychè = alma Logos = razão Estudo da Alma Surge em 1879 quando Wilhelm Wundt criou o primeiro Laboratório de Experimentos em Psicofisiologia (Leipizig – Alemanha) PSICOLOGIA Seu status de ciência é obtido à medida que se “liberta” da Filosofia, pois passa a ter novos padrões de produção de conhecimento: Define seu objeto de estudo ( o comportamento, a vida psíquica, a consciência); Delimita seu campo de estudo; Formula métodos de estudo desse objeto; Formula teorias enquanto um corpo consistente de conhecimentos na área. Embora a Psicologia científica tenha nascido na Alemanha é nos EUA que ela encontra campo para um rápido crescimento. PSICOLOGIA PRINCIPAIS TEORIAS DA PSICOLOGIA Behavorismo: nasce com Watson e tem um desenvolvimento grande nos EUA. Define o fato psicológico a partir da noção de comportamento; Gestalt: nasce na Europa. Compreende o homem como uma totalidade; Psicanálise: nasce com Freud, na Áustria. Recupera a importância da afetividade e postula o inconsciente como objeto de estudo. A ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO B.f. Skinner (1904 – 1990): Comportamento Operante – o que propicia a aprendizagem dos comportamentos é a ação do organismo sobre o meio e o efeito dela resultante A PSICOLOGIA DA FORMA - GESTALT A percepção é um o ponto de partida e um dos temas centrais Entre o estímulo que o meio fornece e a resposta do indivíduo, encontra-se o processo de percepção – A maneira como percebemos determinado estímulo irá desencadear nosso comportamento. Consegue ver o bebê? A PSICANÁLISE Surge com Sigmund Freud (1856-1939) Caracteriza-se por um conjunto de conhecimentos sistemáticos sobre o funcionamento da vida psíquica. Fantasias, sonhos, os esquecimentos, a interioridade do homem como problemas científicos A TEORIA DO APARELHO PSÍQUICO ID: é o reservatório da energia psiquica. Pulsões de vida e de morte. Regido pelo princípio do prazer. Conteúdos não presentes no campo da consciência; EGO: estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, as exigências da realidade e as “ordens” do superego; SUPEREGO: exigências sociais e culturais A PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES (Unidade II) A Psicologia Organizacional origina-se no século XX, final do século XIX, praticamente desde o início da Psicologia. Os pioneiros foram os Psicólogos Experimentais que estavam interessados em aplicar novos princípios da psicologia para resolver problemas nas organizações. Teve seu berço nos EUA, tendo como seus fundadores Hugo Munsterberg e Walter Dill Scott. Tornou-se uma atividade internacional, especialmente nos países industrializados. A PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES O QUE É A PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL? Refere-se ao desenvolvimento e à aplicação de princípios científicos no ambiente de trabalho. Contém duas divisões principais com origens diferentes: industrial e organizacional. No entanto, o conteúdo de ambas não é facilmente separado. A PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL A PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL INDUSTRIAL: ramo mais antigo. Busca gerenciar a eficiência organizacional por meio do uso apropriado dos recursos humanos. ORGANIZACIONAL: foco no funcionário como indivíduo. Busca compreender o comportamento individual e aumentar o bem-estar dos funcionários no ambiente de trabalho. O PSICÓLOGO NAS ORGANIZAÇÕES Concentra esforços em ampliar a eficácia e o funcionamento das organizações: Seleção das pessoas certas para um trabalho; T & D para melhorar o desempenho no trabalho; Projetos de trabalhos para que possam ser realizados de forma mais eficaz; Mudança nas organizações para que essas possam ser ambientes melhores para se trabalhar. PRÁTICAS DO PSICÓLOGO ORGANIZACIONAL Área de Suprimentos/administração de pessoal: planejamento de cargos, movimentação e desligamento, remuneração e benefícios, controles e planejamento estratégico de RH; Qualificação/desenvolvimento: desenvolvimento de carreiras e plano de sucessão, desenvolvimento de líderes e equipes; Comportamento Organizacional: análise e mudança da cultura organizacional . Condições de trabalho/higiene: segurança e prevenção de acidentes, intervenções ergonômicas, programas de saúde, bem estar e assistência psicossocial; Relações de trabalho: programas de integração, regulação de conflitos, mudanças nos padrões de gestão e organizaçao do trabalho; Mudança Organizacional: programas de qualidade de vida e qualidade total. PRÁTICAS DO PSICÓLOGO ORGANIZACIONAL PRÁTICAS DO PSICÓLOGO ORGANIZACIONAL Envolve a superação de uma atuação restrita ao plano das técnicas e processos, atuando no nível das estratégias e na formulação das políticas organizacionais. ATIVIDADE Considerando as práticas do Psicólogo em uma empresa, elabore uma situação onde houve o aprimoramento da eficácia e eficiência de uma política na organização. A PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES TRABALHO: Viabiliza a sobrevivência e a realização do ser humano; Consiste na aplicação de conhecimentos e habilidades; É balizado por valores, relações de poder, significados e conhecimentos que constituem a base de sua institucionalização. A PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES Assim, relacionado à sociedade e às suas atividades, o estudo do trabalho transformou-se em um campo fértil para o desenvolvimento das ciências sociais e comportamentais. A PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES Compreender a relação entre os processos sociocomportamentais e o processo de produção ganhou status . A PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES Surge no final do século XIX a PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO . A PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES A Psicologia Organizacional e do Trabalho está consolidada como uma aliada estratégica da gestão dos negócios pela sua potencialidade de ser fonte fértil de informação para a administração e para a compreensão da relação homem-trabalho. A PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES Motivação para o trabalho; Comprometimento no trabalho; Envolvimento no trabalho; Aprendizagem no trabalho; Socialização no trabalho; Satisfação no trabalho; Treinamento em trabalho; Aconselhamento no trabalho; Estresse no trabalho; Qualidade de vida no trabalho; etc. DINÂMICA NOS PEQUENOS GRUPOS Schutz (1966), psicólogo e pesquisador dos assuntos relacionados ao comportamento humano: - “As pessoas precisam uma das outras”. Mesmo que saibam como fazer as coisas sozinhas. DINÂMICA NOS PEQUENOS GRUPOS NINGUÉM VIVE ISOLADO, há principalmente pessoas de quem se depende mais do que se possa superficialmente avaliar. (Filme Xadrez). DINÂMICA NOS PEQUENOS GRUPOS Schermerhorn, Hunt e Osborn (1998) defendem que as vantagens do trabalho em grupo ficam evidente quando: Os grupos parecem fazer melhor julgamento do que faz um indivíduo isoladamente; Os grupos são mais bem-sucedidos que os indivíduos; Os grupos são mais criativos do que os indivíduos. DINÂMICA NOS PEQUENOS GRUPOS Portanto, trabalhar em grupo de maneira produtiva e eficaz, tem sido o grande referencial que pode levar a organização a posições de maior destaque. DINÂMICA NOS PEQUENOS GRUPOS Schutz (1996), afirma: “o termo ‘interpessoal’ refere-se a relações que ocorrem entre duas pessoas, em oposição àqueles relacionamentos nos quais pelo menos um participante é inanimado”. DINÂMICA NOS PEQUENOS GRUPOS Não existem personalidades idênticas. “A habilidade de trabalhar com outras pessoas depende muito da compatibilidade e da complementaridade – quer dizer da habilidade das suas personalidades ou estilos de desenvolver um ao outro, suprindo aqueles traços que faltam no outro, bem como de apoio mútuo”. (Schutz, 1994) (Filme Mágico). DINÂMICA NOS PEQUENOS GRUPOS Schutz (1996), enuncia três fases de necessidades interpessoais: Inclusão: necessidade interpessoal de estabelecer e manter relacionamento satisfatório com as pessoas (hipossocial, hipersocial e social); DINÂMICA NOS PEQUENOS GRUPOS - Controle: são as relações de poder, influência e autoridade entre as pessoas (abdicrata, autocrata e democrata); DINÂMICA NOS PEQUENOS GRUPOS - Afeição/Abertura: necessidade de se manter um sentimento de mútua afeição com outras pessoas (hipopessoal, hiperpessoal e pessoal). INTERAÇÃO SOCIAL Importante aspecto para o ser humano, tem sido objeto de estudo da Psicologia Social. OS GRUPOS TÊM UMA DINÂMICA PARTICULAR, UM TIPO DE ORIGEM E, CONSEQUENTEMENTE, POSTERIORES FASES DO DESENVOLVIMENTO. INTERAÇÃO SOCIAL Kurt Lewin (1890 – 1947): dinâmica das relações interpessoais e intergrupais; Augusto Conte (1793 – 1857): fundador da Psicologia Social; Emily Durkhein (1858 – 1917): opõe-se à nova ciência, muitas generalidades, sem objetivos específicos; William MacDougall (1871 – 1929): Psicologia Individual, Psicologia Coletiva, Psicologia Social; Sigmound Freud (século XX): obra “O mal-estar na civilização”. A TEORIA DE CAMPO Deve-se considerar: Totalidade Dinâmica: a personalidade é considerada como contituída de sistemas complexos (formas e processos psíquicos); Personalidade constitui-se do “eu íntimo” (núcleo central provido de valores fundamentais e de maior importância para o indivíduo; A TEORIA DE CAMPO b) “eu social” (sistemas de valores compartilhados com o grupo); “eu público” (região mais superficial da personalidade, responsável pelos contatos humanos; c) O “campo social”: o grupo tem uma dinâmica própria. A TEORIA DE CAMPO Pressupostos Básicos: A integração do indivíduo num grupo depende da clara definição de sua participação no seu espaço vital, ou da caracterização da sua liberdade típica de movimento interior do grupo ; O indivíduo utiliza o grupo como seu instrumento, tendo em vista satisfazer suas necessidades próprias e suas aspirações sociais; A TEORIA DE CAMPO Pressupostos Básicos: Nenhum membro deixa de sofrer o impacto do grupo e não escapa à sua totalidade; Grupo: elemento do espaço vital do indivíduo. A TEORIA DE CAMPO Em 1938, Lewin realizou pesquisas sobre liderança, na Ohio State University e concluiu que: A TEORIA DE CAMPO Líder mais autoritário = grupo mais submisso Líder mais democrático = grupo mais livre, com menos tensão e hostilidade PERSONALIDADE, DIFERENÇAS INDIVIDUAIS PERSONALIDADE – características básicas, experiências vividas, que dá a alguém uma fisionomia comportamental ímpar. UM POUCO DE HISTÓRIA… PERSONA – Teatro Romano. PERSONALIDADE (Port.) – Descreve e determina características extrínsecas e intrínsecas dos indivíduos. Para Robbins (1999): “para nossos propósitos, você deve pensar em PERSONALIDADE como a soma total de maneiras pelas quais um indivíduo reage e interage com os outros”… Diferenças Individuais de Personalidade Dois Aspectos Primordiais: Etiologia ou fatores determinantes das diferenças individuais de personalidade, ou seja, os pontos que explicam o porquê de as pessoas serem diferentes. Diferenças Individuais de Personalidade Referenciais classificatórios nos quais podem ser subdivididas essas diferenças, isto é, como ou em que elas diferem umas das outras. Diferenças Individuais de Personalidade As pessoas apresentam diferenças individuais de desempenho no trabalho porque: Nasceram diferentes; Passaram por experiências de vida diferentes Funções Psicológicas (atividades específicas da personalidade) Sensações e Percepções, Inteligência e as Emoções. SENSAÇÕES E PERCEPÇÕES Cada pessoa dependerá de suas próprias lentes de percepção social, lentes essas que podem ser mais ou menos fiéis devido aos seus níveis de nitidez. Há muitos fatores internos e externos que influenciam e chegam a modificar o modo como as pessoas vêem o mundo que as cerca. SENSAÇÕES E PERCEPÇÕES Bowditch e Buono (1992): “Assim como a percepção de fenômenos visuais e auditivos é influenciado por diversos fatores internos e externos, da mesma forma, a percepção de outras pessoas e situações sociais é um processo ativo”. A percepção de pessoas está sujeita a uma série de distorções e ilusões. Algumas distorções ocorrem, por exemplo, através dos seguintes enganos: SENSAÇÕES E PERCEPÇÕES SENSAÇÕES E PERCEPÇÕES Estereótipo: impressão padronizada de um grupo de pessoas para influenciar a percepção de um indivíduo em particular. Efeito de halo: constrói uma imagem, um julgamento apenas por uma característica. SENSAÇÕES E PERCEPÇÕES SENSAÇÕES E PERCEPÇÕES Percepção Seletiva: quando qualquer característica que faça um objeto ou pessoa se sobressair venha a aumentar sua probabilidade de ser percebido. SENSAÇÕES E PERCEPÇÕES Efeito Contraste: a avaliação das características de uma pessoa é afetada pela comparação com outras pessoas encontradas recentemente. SENSAÇÕES E PERCEPÇÕES Projeção: é a atribuição de características próprias de um indivíduo a outras pessoas. PERCEPÇÃO E INTERAÇÃO SOCIAL O RELACIONAMENTO ENTRE AS PESSOAS DEPENDE DE COMO ELAS SE PERCEBEM UMAS ÀS OUTRAS. INTELIGÊNCIA Função psíquica responsável pelo conhecimento. Hockenbury e Hockenbury (2001): “o conhecimento é um termo genérico que se refere às atividades mentais e que envolve a aquisição, a retenção e o uso da informação”. INTELIGÊNCIA Um dos fatores que determinam maneiras de abordar problemas e resolvê-los. EMOÇÕES São consideradas responsáveis pelos sentimentos humanos. Trata-se de um fator fundamental na constituição do comportamento de cada um. ATIVIDADE EM SALA DE AULA Aprendemos em nossa última aula que a percepção das pessoas está sujeita a uma série de distorções e ilusões. Fazendo uso do material didático e das suas anotações, explique-as através de exemplos.
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