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Fichamento A Riqueza

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
DISCIPLINA: História do pensamento Econômico
CURSO: Economia
PROFA. MA. FERNANDA VELOSO LIMA
NOME: José Mário Lucas Neves
	Fichamento: SMITH, Adam. Livro Primeiro: As causas do aprimoramento [...], Capitulo I, II, III, IV e V. In:___ A Riqueza das Nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. Tradução: Luiz João Braúna. São Paulo: Nova Cultura LTDA, p.65-71. 
	
ASSUNTO: A divisão do Trabalho
	PALAVRA CHAVE: divisão do trabalho, origem, extensão de mercado, uso do dinheiro, preço real e nominal.
	
(p. 25-33) 1. A divisão do Trabalho
	
A divisão do trabalho, na medida em que pode ser introduzida, gera, em cada ofício, um aumento proporcional das forças produtivas do trabalho. Esse grande aumento da quantidade de trabalho que, em consequência da divisão do trabalho, o mesmo número de pessoas é capaz de realizar, é devido a três circunstâncias distintas: em primeiro lugar, devido à maior destreza existente em cada trabalhador; em segundo, à poupança daquele tempo que, geralmente, seria costume perder ao passar de um tipo de trabalho para outro; finalmente, à invenção de um grande número de máquinas que facilitam e abreviam o trabalho, possibilitando a uma única pessoa fazer o trabalho que, de outra forma, teria que ser feito por muitas.
Tema: A divisão do Trabalho
Objeto: Grande multiplicação das produções de todos os diversos ofícios — multiplicação essa decorrente da divisão do trabalho
Problema/ Objetivo: Fornece-lhes em abundância aquilo de que carecem, e estes, por sua vez, com a mesma abundância, lhe fornecem aquilo de que ele necessita.
Justificativa: A origem da divisão do trabalho. 
	
(p.33-37) 2. O Princípio que dá origem à divisão do trabalho.
	
Essa divisão do trabalho, da qual derivam tantas vantagens, não é, em sua origem, o efeito de uma sabedoria humana qualquer, que preveria e visaria esta riqueza geral à qual dá origem. Ela é a consequência necessária, embora muito lenta e gradual, de uma certa tendência ou propensão existente na natureza humana que não tem em vista essa utilidade extensa, ou seja: a propensão a intercambiar, permutar ou trocar uma coisa pela outra.
Tema: O Princípio que dá origem à divisão do trabalho
Objeto: Ela é a consequência necessária de uma certa tendência ou propensão existente na natureza humana que não tem em vista essa utilidade extensa,
Problema/ Objetivo: Efeito de uma sabedoria humana qualquer que preveria e visaria esta riqueza geral à qual dá origem.
Justificativa: Consequência necessária.
	
(p. 37-39) 3. A divisão do trabalho limitada pela extensão do mercado
	
Como é o poder de troca que leva à divisão do trabalho, assim a extensão dessa divisão deve sempre ser limitada pela extensão desse poder, ou, em outros termos, pela extensão do mercado. Quando o mercado é muito reduzido, ninguém pode sentir-se estimulado a dedicar-se inteiramente a uma ocupação, porque não poderá permutar toda a parcela excedente de sua produção, que ultrapassa seu consumo pessoal, pela parcela de produção do trabalho alheio, da qual tem necessidade.
Tema: A divisão do trabalho limitada pela extensão do mercado
Objeto: Tipos de trabalhos vistos apenas em determinados locais, pois em aldeias pequenas não será necessário certo tipo de trabalho oferecido e sim em cidades grandes.
Problema/ Objetivo: Um mercado se estabelece devido à densidade demográfica daquele local e com fatores favoráveis para o comércio (mares, portos, rodovias).
Justificativa: Extensão dessa divisão sempre limitada pela extensão desse poder, ou, em outros termos, pela extensão do mercado.
	
(p. 38-39) 4. A origem e o uso do dinheiro
	
Uma vez plenamente estabelecida a divisão do trabalho, é muito reduzida a parcela de necessidades humanas que pode ser atendida pela produção individual do próprio trabalhador. A grande maioria de suas necessidades, ele a satisfaz permutando aquela parcela do produto de seu trabalho que ultrapassa o seu próprio consumo, por aquelas parcelas da produção alheia de que tiver necessidade. Assim sendo, todo homem subsiste por meio da troca, tornando-se de certo modo comerciante; e assim é que a própria sociedade se transforma naquilo que adequadamente se denomina sociedade comercial.
Tema: A origem e o uso do dinheiro
Objeto: todo homem subsiste por meio da troca, tornando-se de certo modo comerciante; e assim é que a própria sociedade se transforma naquilo que adequadamente se denomina sociedade comercial.
Problema/ Objetivo: Quando a divisão do trabalho estava apenas em seu início, este poder de troca deve ter deparado frequentemente com grandes empecilhos. Podemos perfeitamente supor que um indivíduo possua uma mercadoria em quantidade superior àquela de que precisa, ao passo que um outro tem menos.
Justificativa: O preço efetivo das mercadorias, de coincidir exatamente com o que se pode chamar de preço natural.
	
(p.39-43) 5. O preço real e o preço nominal das mercadorias ou seu preço em trabalho e seu preço em dinheiro
	
O trabalho é a medida real do valor de troca de todas as mercadorias. O preço real de cada coisa, ou seja, o que ela custa à pessoa que deseja adquiri-la, é o trabalho e o incômodo que custa a sua aquisição. O que é comprado com dinheiro ou com bens, é adquirido pelo trabalho, tanto quanto aquilo que adquirimos com o nosso próprio trabalho. Aquele dinheiro ou aqueles bens na realidade nos poupam este trabalho. Ex: quando compramos uma mesa, já vem embutido o trabalho de quem construiu aquela mesa, portanto, o preço da mesa será o material + o tempo de trabalho.
Tema: O preço real e o preço nominal das mercadorias ou seu preço em trabalho e seu preço em dinheiro
Objeto: O trabalho é a medida real do valor de troca de todas as mercadorias e portanto o trabalho, da mesma forma que as mercadorias, tem um preço real e um preço nominal.
Problema/ Objetivo: O preço de mercado é dado pela oferta x demanda, variando de acordo com a quantidade de ouro (metal-padrão para medir o valor). Maior o número de ouros, maior o preço e vice-versa.
Justificativa: Uma vez que, portanto, é o preço nominal das coisas, ou seja, o seu preço em dinheiro, que em última análise determina se uma certa compra ou venda é prudente ou imprudente, e consequentemente é esse o preço que regula quase toda a economia na vida real normal em que entra em jogo o preço.

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