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Direito do Transexual

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................04 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA -------------------------------------------------------------------------05 
2.1 A RELAÇÃO DO TRANSEXUALISMO COM O DIREITO DA PERSONALIDADE.............05
2.2. CONSEQUÊNCIAS PSICOLÓGICAS APÓS A CIRURGIAOGICAS AADOR----------------------------------oiv.............................................. 06 
2.3. LEGISLAÇÃO E O PAPEL DO ORDENAMENTO JURÍDICO DA TRANSEXUALIDADE---------------------------------------------------------------------------------07
 
3. OBJETIVOS DA PESQUISA.................................................................................................08
3.1. GERAL...............................................................................................................................08
3.2. ESPECIFICOS.....................................................................................................................08 
4. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS............................................................................. 09
5. CRONOGRAMA.....................................................................................................................10
6. REFERÊNCIAS......................................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO 
Foi escolhido o tema ‘Direito do Transexual’ por ser um fato que chama a atenção frente à possibilidade de o transexual não pertencer mais ao gênero masculino ou feminino, em virtude da cirurgia de mudança de sexo ou resignação de sexo. A busca da felicidade é inerente ao ser humano, compete ao ordenamento jurídico dispor de mecanismo que afaste a segregação social e garanta ás pessoas à possibilidade de lutar por esse fim na sociedade a que busca regulamentar (LEBRE, 2011). 
Para a autora acima, as pessoas que sofrem de transtorno de inadequação do sexo genético ao sexo psíquico só estarão plenamente inseridas na sociedade se seu direito de autodeterminação for plenamente respeitado. A medicina está sempre evoluindo para proporcionar a essas pessoas a superação de seus transtornos psíquicos. O Direito deve acompanhar esses avanços e refletir sobre as demandas das pessoas transexuais á luz do princípio da dignidade humana e da não discriminação.
O transexualismo ainda é um assunto pouco discutido, mas que já faz parte do convívio social, e por isso torna-se necessário o aprofundamento do assunto, através das doutrinas, da jurisprudência que permeiam, tentando assim afastar o preconceito que o transexual sofre perante a sociedade. 
Entretanto, o que leva ao aprofundamento do tema é a necessidade que o transexual tem de ser visto como pessoa do sexo oposto, vez que faz parte da sua personalidade está inerente a sua pessoa, a sua intimidade, ele se sente uma pessoa do sexo oposto, tendo apenas como empecilho os órgãos genitais e o Estado, que por ser Democrático de Direito, deverá acolher tal pretensão (NUNES, 2002).
A metodologia a ser utilizada no presente projeto será a pesquisa bibliográfica, em que será feitas leituras de livros, dos trabalhos acadêmicos, e artigos científicos, pertinentes ao assunto, tendo como objetivo geral analisar os direitos dos transexuais, desde os princípios constitucionais, dos casos julgados, das jurisprudências e das doutrinas, para que assim, obtenha-se a clareza do assunto. 
Para o aprimoramento do assunto se faz necessário compreender o que é o transexualismo em relação ao direito da personalidade, identificar as consequência psicológicas após a cirurgia e verificar o papel do ordenamento jurídico em prol dos transexuais.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1. A relação do transexualismo com o Direito de personalidade.
O direito da personalidade é um direito subjetivo, de caráter não patrimonial, que visa, na verdade, tutelar a própria pessoa humana, a sua dignidade e integridade. Neste sentido, tem-se que os bens tutelados não são palpáveis, mas totalmente subjetivos, pois estão ligados diretamente ao sentimento do ser humano, ou seja, da pessoa. 	
Observa-se que, sendo subjetivo, os direitos da personalidade não podem ser transferidos à terceiros, mesmo diante da morte do seu titular. Por outro lado, é um direito absoluto, com efeitos erga omnes. 
 A condição do transexual relacionada a inversão que o individuo caracteriza psicologicamente e socialmente em ser considerado do sexo oposto, e nega que seu órgão biológico não condiz com o seu sexo e o que transmite através de comportamentos, sentimentos e atos realizados de acordo com sua rotina pessoal, por se sentir como do sexo oposto. Ocasiona um distúrbio psicológico permanente de identidade sexual, exigindo a operação de resignação de sexo ou adequação de sexo psicológico.
Maria Helena Diniz define personalidade como o “conjunto de qualidades da pessoa ou a função psicológica pela qual o indivíduo considera-se como um eu uno e permanente (Lalande) 
Seguindo tal definição, é inegável que o sexo e nome são de suma importância ao perfeito desenvolvimento do ser humano. Desde o nascimento, a pessoa se identifica com o nome que lhe foi atribuído, bem como com a aparência da genitália, o sexo. 
A função psicológica é justamente a fusão do convencimento interno, aquilo que ele pensa que é, com a sua aparência e nome, aquilo que ele é. 
É pacífico que o nome é um direito da personalidade; contudo, sempre há discussão quando há necessidade de alteração de prenome em decorrência da readequação sexual, por questões morais e pela heteronormatividade. 
2.2 Consequências psicológicas após a cirurgia. 
 O componente psicológico do transexual caracterizado pela convicção íntima do individuo de pertencer a um determinado sexo se encontra em completa discordância com os demais componentes, de ordem física, que designaram seu sexo no momento do nascimento.
Sua convicção de pertencer ao sexo oposto aquele que lhe fora oficialmente dado é inabalável e se caracteriza pelas primeiras manifestações da perseverança desta convicção, segundo uma progressão constante e irreversível, escapando a seu livre arbítrio. (SILVA, 1994,).
 O transexual para conseguir realizar a cirurgia, mudança de função, caracteriza por retirada de algum órgão não é crime de mutilação nem de lesão corporal, e sim uma cirurgia terapêutica porque envolve uma equipe medica e psicológica, sendo que, o único objetivo é bem star do paciente. Uma vez que a equipe deve zelar pela conservação da saúde do paciente visando à cura e excelente recuperação. (CHOERI, 2004).
 Existe muita controvérsia a cerca da etiologia do transexualismo, entendemos que a transexualida ser determinada por uma alteração genérica no componente cerebral, combinando com alteração hormonal e o fator social (QUAGLIA, 1980).
 Atualmente vem sendo enquadrado no âmbito das intersexualidades, visto que o hipotálamo do transexual o leva a se comportar contrariamente ao sexo correspondente á sua genitália de nascença. 
 Embora reconheçamos o elevado propósito da psicanálise na anulação dos distúrbios psíquicos originados no inconsciente dos seres humanos, facilitando, assim, a estabilidade emocional do indivíduo, não percebemos efeitos satisfatórios no sentido da reversibilidade do transexualismo em indivíduos adolescestes ou adultos. 
 Assim, o papel do psicólogo é importantíssimo na indicação ou não para a cirurgia, bem como no pós-operatório. (SARLET, 2008).
2.3 Legislações e o papel do ordenamento jurídico da transexualidade. 
 A transexualidade pode ser definida como uma das expressões da sexualidade humana, cuja principal característica é o desejo de viver e ser identificado como pessoa do sexo oposto ao seu sexo biológico, e realizá-lo através da transformação de seu corpo para o gênero vivenciado, sendo que, nesta busca, encontra o transexual a discriminação e a ausência de tratamentolegislativo. (MALUF, 2011)
Esta alteração que envolve o estado da pessoa é considerada como fundamental para o pleno sucesso da readequação sexual, uma vez que permite cessar os constrangimentos pessoais e sociais de se viver um sexo oposto ao de sua identificação civil, favorecendo o livre desenvolvimento de sua personalidade e propiciando o seu reconhecimento e a sua integração social. (VIEIRA, 2003), 
Denota-se que no Brasil não há legislação específica que trate dos direitos dos transexuais ao acesso à terapia e à alteração de sua situação legal. 
Observa-se ainda que a regulamentação trazida acerca da questão foi aprovada no ano de 1997, pelo Conselho Federal de Medicina (CFM)28, sendo que, além da conclusão do diagnóstico médico de transexualidade, se fez necessário o chamado diagnóstico diferencial que trata do afastamento e da diferenciação dos transexuais, com os travestis, com os homossexuais, com os intersexuais, demonstrando uma justificativa legal para o pleito jurídico. 
No direito pátrio, as limitações legais aos atos de disposição do próprio corpo estão expressas na Constituição Federal e no Código Civil, sendo que a limitação legal imposta implica não considerar como suficiente para a legalidade da intervenção médica o expresso consentimento livre e esclarecido do paciente, podendo o profissional da área da saúde e a instituição serem responsabilizados civil e criminalmente por lesão corporal e prática profissional ilícita quando acometidos no diagnóstico médico da transexualidade e na intervenção cirúrgica de redesignação sexual. 
Segundo Raul Cleber da Silva Choeri, as dificuldades para a construção de argumentos jurídicos favoráveis à alteração da identidade sexual da pessoa do transexual repousam no abalo que a “terapia” para a mudança de sexo, admitida pela medicina, causou no modelo legal binário de dois sexos e dois gêneros.
3. OBJETIVOS DA PESQUISA 
3.1 Geral:
Analisar os direitos dos transexuais previstos nas leis e nos casos concretos.
3.2 Específicos:
Compreender o que é o transexuailísmo em relação ao direito da personalidade.
Identificar as conseqüências psicológicas após a cirurgia.
Verificar o papel do ordenamento jurídico em prol dos transexuais. 
4. PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
A presente pesquisa utiliza como procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica. 
Tem como finalidade, segundo Auro de Jesus Rodrigues (2011), proporcionar ao projeto desenvolvido em sua elaboração no pensar crítico reflexivo diante das pesquisas realizadas e escritas exigindo organização e comprometimento.
 O autor acima menciona que, a pesquisa bibliográfica tem como objetivo explicar da melhor maneira um assunto através de referencias de diversos autores e defende que a mesma é realizada seguindo as normas da ABNT, utilizando livros, artigos ou monografias. 
5. CRONOGRAMA 
	
ATIVIDADE 
	
1º
	
2º 
	
3º
	
4º
	
Pesquisa bibliográfica
	X
	X
	
	
	
Estudo de livros e artigos científicos pesquisados
	X
	X
	
	
	
Analise e discussões dos dados
	
	X
	X
	
	
Elaboração do relatório ou artigo
	
	
	
	X
6. Referencias bibliográficas:
LEBRE, Mariana Melo Gois. Atenção do novo gênero. 39 f. Monografia (Curso de Direito) - Universidade Tiradentes. Aracaju, Sergipe, 2011.
NUNES, Mayra Vanessa Correia. Direito da Personalidade. 87p Monografia (Curso de Direito) – Universidade Tiradentes. Aracaju, Sergipe, 2002. 
AMAZARRAY, M. R.; KOLLER, S. H. Alguns aspectos observados no desenvolvimento de crianças vítimas de abuso sexual. Psicol. Reflex. Crit. Porto Alegre, vol. 11, n. 03, p. 559-578, 1998. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pe/v13n2/a20v13n2.pdf. Acesso em: 02 nov. 2013.
VIEIRA, Tereza Rodrigues. Aspectos psicológicos, médicos e jurídicos do transexualismo. Editora Metodista. Disponível em:< http://editora.metodista.br/Psicologo1/psi05.pdf. Acesso em: 02 nov.2013.
DINIZ, Maria Helena. O estado atual do biodireito. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 2011
DIAS, Maria Berenice. Manual de Direito das Famílias. 4.ed. rev., atual. e amplo. São Paulo, Revista dos Tribunais, 2007.
SUPERIOR Tribunal de Justiça. REsp 1183.378/RS. Disponível em: <
http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/download. Wsp?Tmp. Arquivo=2249>. Acesso em: 02 nov. 2013.
VENTURA, Miriam; SCHRAMM, Fermin Roland. Limites e Possibilidades nas práticas
terapêuticas de modificação corporal e alteração da identidade sexual. Disponível em: <
http://www.scielo.br/pdf/physis/v19n1/v19n1a05.pdf>. Acesso em: 02 nov.2013.
ARÁN, Márcia; LIONÇO, Tatiana. Normas de gênero e diversidade sexual no SUS:
Considerações sobre as políticas de saúde para o transexual no Brasil. In: BUGLIONE,
Samantha; VENTURA, Miriam (org.). Direito à reprodução e à sexualidade: Uma questão
de ética e justiça. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010.

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