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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA BEATRIZ COSTA BIDO MIRIANA PRADO CERQUEIRA RAFAEL LIMA DE CARVALHO THAMIRES MARTINS CAMPOS DE SOUZA APLICAÇÃO DE TÉCNICAS PARA REDUÇÃO DE SETUP SÃO PAULO 2016 BEATRIZ COSTA BIDO – RA 4870972 MIRIANA PRADO CERQUEIRA – RA 4823230 RAFAEL LIMA DE CARVALHO – RA 5224062 THAMIRES MARTINS CAMPOS DE SOUZA – RA 6044055 APLICAÇÃO DE TÉCNICAS PARA REDUÇÃO DE SETUP Trabalho apresentado para obtenção de nota na disciplina Metodologia Científica do Trabalho do curso de graduação em Engenharia de Produção Mecânica das Faculdades Metropolitanas Unidas. ORIENTADORA: PROFª. RENATA AMORIM DOS ANJOS FARIA SÃO PAULO 2016 Dedicamos o presente trabalho primeiramente a Deus, por nos dar sabedoria e perseverança para sua elaboração. Em segundo, aos nossos familiares e amigos, por todo apoio dedicado ao longo desta jornada. AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, por ter nos direcionado e nos guiado. À professora Renata Amorim dos Anjos Faria, por ter nos proporcionado um trabalho que nos trouxesse aprendizado e a aplicação de vários conceitos vistos ao longo o curso. As nossas famílias, que nos apoiaram na escolha da graduação. Aos amigos, por toda a motivação ao longo do trabalho. Aos colegas do grupo, que contribuíram para o desenvolvimento do trabalho. “Treine enquanto eles dormem, estude enquanto eles se divertem, persista enquanto eles descansam, e então, viva o que eles sonham.” Provérbio Japonês. RESUMO O presente trabalho aborda as principais definições e teorias de troca rápida de ferramentas e a sua importância para o crescimento organizacional, mostrando de que maneira ela pode influenciar as pessoas a atingirem as suas metas pessoais e organizacionais. Este estudo tem por objetivo demonstrar a implementação de um sistema de troca rápida de ferramentas (TRF), uma ferramenta essencial para obtenção de um sistema produtivo e competitivo no mercado globalizado. Este sistema sugere que as melhorias fundamentais à produção podem ser realizadas quando fortemente orientado à dualidade processo/resultado em produção contra- pedido e sem estoque excessivo. Palavras-chave: Troca rápida de ferramentas; sistema produtivo; competitivo; processo/resultado. ABSTRACT This work gives the main definitions and theories of tools quick change and its importance for the organizational growth, showing in what way it can influence the people to reach their personal and organizational objectives. This study has the purpose of demonstrating the implementation of a tools quick change system (TRF/TQC); an essential tool to obtain a productive and competitive system in the global market. This system suggests that the fundamental improvements to the production can be carried out when strongly directed to the duality “process/results” in an on-demand production and without stocks inexcess. Key words: Tools quick change system; productive system; competitive; process/results. LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Fluxo de informações e PCP (Tubino 2009) ............................................. 15 Figura 2 - Características básicas dos sistemas produtivos (Tubino 2009) .............. 16 Figura 3 - Distribuição dos tempos das funções durante os Setups (Tubino 2009) .. 21 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 9 OBJETIVO ................................................................................................................ 10 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 11 METODOLOGIA ....................................................................................................... 12 1. DEFINIÇÃO DO SETUP DE MÁQUINA ............................................................... 13 1.1. A importância do Planejamento de Produção no Setup de Máquinas ......... 13 1.2. Introdução ao Planejamento e Controle da Produção (PCP) ....................... 13 1.3. O Ciclo de Informações do PCP .................................................................. 14 1.4. Classificação dos Sistemas Produtivos ........................................................ 15 1.4.1. Sistemas de Produção e o Setup de Máquina ............................................. 16 1.4.1.1. Sistema Contínuo de Produção ................................................................ 16 1.4.1.2. Sistema em Massa ................................................................................... 17 1.4.1.3. Sistema em Lote ....................................................................................... 17 1.4.1.4. Sistema sob encomenda ........................................................................... 17 2. PRODUÇÃO ENXUTA ......................................................................................... 18 3. TROCA RÁPIDA DE FERRAMENTA (TRF) ........................................................ 21 3.1. Passo 1: Identificar e separar as atividades do setup interno e externo e eliminar as desnecessárias ....................................................................................... 22 3.2. Passo 2: Converter as atividades de setup interno em externo....................... 23 3.3. Passo 3: Simplificar e melhorar pontos relevantes para o setup ..................... 23 3.4. Passo 4: Eliminar sempre que possível o setup .............................................. 24 4. MELHORIA CONTÍNUA DA PRODUÇÃO ........................................................... 25 4.1. Kaisen ............................................................................................................. 25 5. PROGRAMAÇÃO 5S ........................................................................................... 27 5.1. Seiri – Senso de Utilização .............................................................................. 27 5.2. Seiton – Senso de Organização ...................................................................... 27 5.3. Seiso – Senso de Limpeza .............................................................................. 28 5.4. Seiketsu – Senso de Padronização e Saúde .................................................. 28 5.5. Shitsuke – Senso de Disciplina ou Autodisciplina ........................................... 28 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 30 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 31 9 INTRODUÇÃO Os custos são fatores importantes para as organizações, pois eles impactam diretamente no lucro sobre as receitas. Nos tempos atuais a competitividade no mercado é alta, e o baixo preço pode ser um fator determinante no momento de concretizar as vendas. Portanto o alinhamento da produção, o baixo ciclo produtivo e a redução dos tempos improdutivos, como setup de máquina, setornam primordiais dentro dos processos industriais. O setup consiste no período em que um maquinário ou equipamento está sendo preparado para a produção. Dentro do setup ocorrem tarefas como, troca de ferramentas, zeramento do ferramental, alimentação de matéria prima, ajuste dimensional do produto inicial, troca de moldes no caso de injetoras, etc. Durante este processo nenhuma das tarefas citadas podem ser consideradas produtivas, pois as mesmas não geram produto, entretanto estas tarefas se fazem necessárias para o processo produtivo. Por essa razão, o setup é uma etapa a qual agrega custo ao produto, devendo ser realizada com o menor tempo possível a fim de reduzir gastos e maximizar a produtividade. Sabendo-se desses conceitos, este trabalho foi desenvolvido em conjunto com a empresa Sistema INP, com intuito de estudar seus setups e propor alternativas para redução dos mesmos de maneira a impactar de forma positiva em todo o processo produtivo e, consequentemente, aumentar a lucratividade. 10 OBJETIVO O objetivo deste trabalho acadêmico é propor alternativas de redução para o tempo de setup, por meio da implementação de uma sistemática TRF (troca rápida de ferramenta), dentro do processo de usinagem de implantes dentários realizado no torno CNC (Citzen) na empresa Sistema INP, minimizando custos e maximizando a produtividade. Como objetivo secundário, pretende-se implementar técnicas qualitativas como Kaizen, Lean Manufacturing, Jidoka, 5S e TPM, a fim de garantir a qualidade do processo e diminuir os erros recorrentes. 11 JUSTIFICATIVA Tendo como justificativa para realização deste trabalho o aumento da competividade no mercado, intensificando a velocidade dos processos produtivos, bem como a baixa dos custos dos mesmos. Conforme Andere (2012) sentiu-se uma necessidade de reestruturação do sistema produtivo ao final da Segunda Guerra Mundial, onde Toyota foi o pioneiro em procurar eliminar os desperdícios, diminuir o tempo de Setup, produzir lotes pequenos e implementar a filosofia Just in Time; todas estas medidas que se faziam necessárias para possibilitar a recuperação da indústria diante de um cenário desafiador. Após estudar o processo produtivo da empresa Sistema INP e constatar que existem altos tempos de Setup e desperdícios ao longo do processo, identificou-se a oportunidade de implantar as técnicas citadas no objetivo. 12 METODOLOGIA Em função desses objetivos, verificou-se que a abordagem mais adequada seria a aplicação de um estudo de caso, em uma indústria fabricante de implantes dentários, relatando as situações anteriores e situações atuais com aplicação do sistema de Troca Rápida de Ferramentas nas células de usinagem de armações. São melhorias realizadas em consequências das tecnologias empregada na área de usinagem, buscando atender a demanda, devido o salto na produção e seu mix de produção variável de acordo com o mercado. Isso não seria possível sem a utilização da troca rápida de ferramenta. 13 1. DEFINIÇÃO DO SETUP DE MÁQUINA Setup de máquina é o tempo gasto nas atividades envolvidas em trocas de ordem de produção, onde nestas atividades ocorrem ajustes e substituição dos moldes, ferramentas, equipamentos, e outros dispositivos. Conforme Navarro (2004) Setup é o tempo gasto na preparação de máquinas, desde a última peça boa de um lote até a primeira peça “boa” do outro lote, ou seja, é o tempo em que o equipamento fica parado para a substituição das matrizes, moldes, ferramentas, etc. 1.1. A importância do Planejamento de Produção no Setup de Máquinas O setup de máquina é um fator de grande influência na eficácia e eficiência do planejamento estratégico da produção. Como ele é um processo que demanda tempo improdutivo, o responsável pelo o PCP (Planejamento e Controle da Produção) necessita saber o quanto este perdurará dentro de sua capacidade de tempo disponível. O PCP pode se usar de diversas ferramentas para a redução de setup, além do acompanhamento e estudos para mudanças dos processos de setup a fim de redução do seu tempo, as ferramentas de controle e planejamento também podem ser utilizadas a favor da agilização do processo. Como por exemplo, a programação de produção, o sequenciamento produtivo nas máquinas, entre outros. A seguir serão conceituados o planejamento de produção e suas ferramentas. 1.2. Introdução ao Planejamento e Controle da Produção (PCP) O PCP é o setor responsável pelo o planejamento e cumprimento das estratégias e metas de um sistema produtivo. Pode-se entender um sistema produtivo como um sistema que transforma recursos de entrada (imput) em recursos de saída (output) úteis aos clientes. Segundo Tubino (2009), para que um sistema produtivo transforme entradas em saídas, ou seja, insumos em bens ou serviços, ele precisa ser pensado em termos de prazos, onde ações são tomadas com base em planos elaborados, para 14 que, transcorridos estes prazos, os eventos planejados pelas empresas venham se tornar realidade. O horizonte de planejamento de um sistema produtivo pode ser dividido em três níveis: Longo prazo: planejamento de nível estratégico, onde é elaborado o plano de produção com base nas previsões de vendas, cujo este plano tem a finalidade de informar com qual capacidade de produção o sistema deverá trabalhar para atendimento da demanda; Médio prazo: planejamento de nível tático, aqui estruturado em cima do Plano de Produção gera-se o Plano Mestre de Produção (PMP), o qual busca analisar as possíveis manobras a se fazer no sistema produtivo disponível para atendimento das previsões de vendas de médio prazo e/ou pedidos já estabelecidos. Curto prazo: neste nível com um planejamento estratégico e tático definidos, executa-se a Programação da Produção para produzir os bens e/ou serviços e destina-los ao cliente. 1.3. O Ciclo de Informações do PCP Como já visto, o departamento de PCP atua sobre os três níveis de planejamento, sendo estes: estratégico, tático e operacional. Segundo Tubino (2009), para o PCP atingir seus objetivos ele precisa administrar informações vindas de diversas áreas do sistema produtivo. Da Engenharia do Produto são necessárias informações sobre os novos e atuais projetos (estrutura de produto), da Engenharia de Processo os roteiros de fabricação e seu lead time, do Marketing as previsões de vendas de longo e médio prazo e pedidos já firmados, da Manutenção os planos de manutenção, Compras/Suprimentos informa as entradas e saídas dos materiais em estoques, do Recursos Humanos são necessários os planos de treinamento, e de Finanças os planos de investimento e o fluxo de caixa. 15 Figura 1 - Fluxo de informações e PCP (Tubino 2009) 1.4. Classificação dos Sistemas Produtivos Essa classificação tem por objetivo facilitar a identificação das características inerentes de cada sistema de produção. Como já abordado o sistema de produção é responsável pela geração de bens ou serviços. Quando este é voltado para algo tangível (bens), diz-se que o sistema de produção é uma manufatura de bens. Porém quando este está ligado a algo intangível, pode apenas ser sentido pelo o cliente, como uma consulta no dentista, ou uma viagem de avião, diz-se que o sistema de produção é um prestador de serviços. Independentemente do tipo de sistema produtivo, seja ele de manufatura de bens, ou prestador de serviços, de acordo com Tubino (2009), pode-se afirmar que a classificação mais significativa para entender o PCP relaciona-secom o grau de padronização dos produtos e seu volume demandado. A figura 2 representa as características básicas de cada tipo de sistema produtivo. 16 Figura 2 - Características básicas dos sistemas produtivos (Tubino 2009) 1.4.1. Sistemas de Produção e o Setup de Máquina A figura 2 apresentou de maneira resumida as características dos sistemas produtivos, sendo estes os sistemas produtivos contínuos, em massa, em lotes e sob encomenda. Cada um desses sistemas de produção possui diferentes relações com o setup de máquina, e é isso que tem de se entender agora. 1.4.1.1. Sistema Contínuo de Produção Os sistemas de produção contínuos destinam-se à produtos/serviços que possuam uma alta demanda de mercado, e apresentem uniformidade de produção, fazendo com que se torne viável a automatização do processo. É chamado de contínuo pois não é fácil a identificação e separação de uma unidade do produto das demais que estão sendo feitas. Devido a sua automatização no processo este sistema não possui uma alta flexibilidade para mudança de produtos. Possui um alto custo inicial para a implementação dos equipamentos e instalações, sendo que a mão de obra destinada a este tipo de sistema é direcionada apenas para sua condução e manutenção. Pode-se afirmar que o lead time produtivo para esse sistema é baixo, e por ter alta demanda é normal que a maioria das empresas deem atenção à produção de estoques deste produto, pois sua venda é garantida. (TUBINO, 2009) O setup de máquina para o sistema contínuo de produção é alto, por se tratar de grandes lotes de produção. Porém mesmo que o setup seja longo (mais custoso), ele tem seu custo diluído no alto volume de produção, e isso acarreta em um custo 17 unitário menor do produto. Contudo vale salientar que quanto menor o tempo de setup, menor será o custo final, então deve-se sempre buscar sua redução. 1.4.1.2. Sistema em Massa Assim como o sistema contínuo, o sistema em massa é destinado a produção de alta escala de produtos padronizados com grandes volumes, possui um baixo lead time produtivo, e seu alto volume favorece a diluição dos custos de setup, entre outros custos produtivos. Contudo, estes produtos são passíveis de automatização em processos contínuos, exigindo uma mão de obra especializada. (TUBINO 2009) 1.4.1.3. Sistema em Lote O sistema em lote caracteriza-se pela a produção de médio volume demandado de produtos ou serviços padronizados em lotes, sendo que cada lote é sequenciado a diversas operações que necessitam ser programadas a medida que as operações anteriores forem sendo realizadas. Este sistema é mais flexível a mudança de produtos e possui uma mão de obra mais polivalente, além de ter um lead time produtivo maior que o sistema em massa e contínuo, por conta dos tempos de espera entre os lotes demandados. Os sistemas repetitivos em lote situam-se entre dois extremos, a produção em massa e a produção sob projeto, tendo quantidades produtivas insuficiente para justificar a massificação da produção e a especialização das instalações, porém justifica a produção de lotes econômicos para absorver os custos de setup do processo. (TUBINO 2009) 1.4.1.4. Sistema sob encomenda Destina-se ao atendimento das necessidades específicas dos clientes, com demandas baixas, tendendo para a unidade, além de uma baixa flexibilidade de mudança de projeto. Possui um grande lead time produtivo, por se tratar de projetos negociados com o cliente, onde datas são firmadas para entrega deste projeto. Neste tipo de sistema o setup é extenso, e não há grande diluição dos custos, por este geralmente abordar projetos unitários. 18 2. PRODUÇÃO ENXUTA Hoje, o que coloca a empresa a frente no mercado é a qualidade nos produtos e serviços prestados com um custo menor. A produção enxuta conhecida também como Toyota Production System, Lean Manufacturing, Produção Lean ou ainda Lean Thinking, tem o objetivo de eliminar e/ou minimizar as atividades que não agregam valor ao produto final, com isso, permite que a empresa tenha o máximo de produtividade com baixo custo de produção e estocagem. Nos primórdios a produção era bastante artesanal, ou seja, tinha grande emprego da mão de obra, os produtos eram impecavelmente acabados, sofisticados, flexível ao cliente gerando um custo muito alto de produção, tornando-a cada vez menos comerciável. Após a Primeira Guerra Mundial, Alfred Sloan, da General Motors e Henry Ford, da Ford Motors, dentre outros, conduziram séculos de produção artesanal de bens – cuja liderança era europeia – para a chamada Era da Produção em Massa. Este sistema de produção, que foi utilizado primeiramente nas indústrias automobilísticas americanas, foi posteriormente difundido e, inclusive, copiado nas indústrias da Europa. E mesmo no início deste século, a maioria dos europeus era incapaz de distinguir as vantagens e ideias universais da produção em massa de sua origem norte-americana. Pode-se dizer que as indústrias europeias nada mais fizeram que replicar o sistema norte-americano em todo seu continente, sem vislumbrar suas virtudes e mazelas de forma a constituir um sistema mais apropriado e eficiente. (DALLA; MORAIS, 2006) Esse tipo de produção deixa muito a desejar, pois não da o direito de escolha para o cliente, a empresa acaba impondo o produto. Outro ponto é repetitividade dos métodos de trabalho, apesar da excessiva qualificação dos profissionais, os métodos de trabalham muitas vezes se tornavam sem sentido, fazendo com que os mesmos trabalhassem de forma involuntária, sem incentivo nenhum a propor novas melhorias. Contra partida o custo nesse tipo de produção é muito baixo. Ao contrário do que se imagina e se difunde tanto no meio empresarial como, por certas ocasiões, no meio acadêmico, a chave para este tipo de produção não residia na linha de montagem em movimento contínuo, mas sim na completa e consistente intercambialidade das peças, e até mesmo de trabalhadores, proposta 19 por Ford, e em sua simplicidade e facilidade de ajuste entre si. (DALLA; MORAIS, 2006) Com o objetivo de aprimorar a produção em massa o engenheiro japonês Eiji Toyoda, identificou um novo método produtivo para implementar na fábrica de automóveis da família Toyota, dentro das limitações japonesas após o término da Segunda Guerra Mundial. O Governo japonês entendeu como mais viável criar barreiras aos produtores externos, sendo assim implementou o modelo de “Grandes Fabricas”, que não proporcionou resultados. Com um pequeno número de máquinas já ultrapassadas, adquirido por Taiichi Ohno (principal engenheiro da Toyota) inicia-se a produção enxuta, com um número reduzido de lotes, proporcionando menos custos com estoques, aumento a qualidade e variedade dos produtos, evitando retrabalho e agregando valor a mão de obra prestada pelos funcionários. Assim surge o conceito de Produção enxuta, nos moldes em que atualmente muitas, ou quase todas, organizações vislumbram estruturar seus sistemas de produção, reduzindo custos e agregando qualidade e flexibilidade à sua sistemática de Produção e, consequentemente, às suas estratégias competitivas, tanto com o mercado consumidor, quanto com o mercado fornecedor, saindo do curto prazo e do imediatismo de resultados para pensar em relações comerciais mais duradouras, e, consequentemente, mais lucrativas. Mais do que pensar uma nova forma de manufatura, a produção enxuta marca uma nova forma de pensar a organização e o mercado. (DALLA; MORAIS, 2006) A produção enxuta pode ser aplicada em diversos seguimentos, pois ela propõea otimização dos recursos, exemplo, em um escritório de advocacia há uma grande rotatividade de papéis, porque não passar a digitalizar os documentos criando um banco de dados consultivo? A manutenção enxuta vem para minimizar os desperdícios, tanto relacionados a tempo, materiais, mão de obra, etc. fazendo com que o processo de produção seja eficiente. Os tipos de desperdício mais comuns nas indústrias são a superprodução, retrabalhos, tempo ocioso, estoque e tempo de parada de máquina. Quando falamos em produção enxuta deixamos para trás aquele conceito de produção em massa, ou seja, deixa de trabalhar com a capacidade máxima e passa a produzir apenas o que a demanda do mercado irá utilizar. 20 Para o sucesso desse modelo de trabalho é necessário que os fornecedores entreguem lotes menores, para que a empresa não abrace grandes estoques, estes geram um custo de estoque não sadio. Outro fator importante para o bom desempenho da produção enxuta são os funcionários, uma vez que eles são os responsáveis pela execução e acompanhamento. A produção enxuta não é um sistema é um plano de estratégico que necessita que as pessoas envolvidas se engajem. Com o sucesso da produção enxuta, a empresa tem seus custos reduzidos através da redução de setup, lead time, manutenção dos equipamentos, minimização de movimentações, estoques e transporte desnecessário. 21 3. TROCA RÁPIDA DE FERRAMENTA (TRF) O sistema TRF ou SMED (Single Minute Exchange of Die) foi desenvolvido por Shigeo Shingo na década de 70 após vários anos de experiência em empresas japonesas, especialmente na Toyota, empresa na qual estudou os setups objetivando sua redução. Shingo não só alcançou a redução dos setups de máquinas na Toyota, como também brindou a administração da produção com uma nova ferramenta em seu livro de 1985: A Revolution in Manufacturing: the SMED system. (TUBINO, 2009) Segundo seus estudos, Shingo classificou em quatro grupos as atividades desenvolvidas durante o setup representadas na figura 3. Figura 3 - Distribuição dos tempos das funções durante os Setups (Tubino 2009) Na figura 3 é possível notar que somente 5% do tempo consumido no setup são referentes à remoção e fixação das matrizes e ferramentas, sendo que o restante do tempo de acordo com Shingo, poderia ser reduzido ou erradicado. Então segundo Tubino (2009), Shingo desenvolveu sua teoria para a TRF, que pode ser resumida em quatro passos sequenciais: Identificar e Separar as atividades de setup interno e externo e eliminar as desnecessárias; Converter as atividades de setup interno em externo; 30% 15% 50% 5% Preparação da matéria prima, dispositivos de montagem, acessórios etc. Centragem e determinação das dimensões das ferramentas Processamentos iniciais e ajustes Fixação e remoção das matrizes e ferramentas 22 Simplificar e melhorar pontos relevantes para o setup; Eliminar sempre que possível o setup. 3.1. Passo 1: Identificar e separar as atividades do setup interno e externo e eliminar as desnecessárias Esta primeira etapa consiste no estudo e análise de como o setup está sendo realizado atualmente. É formado uma equipe de trabalho que seja responsável por esse estudo, onde a mesma deve registrar por meio de planilhas, vídeos entre outras formas de registros, o processo de setup atual para posteriores comparações. Segundo Tubino (2009), a equipe de trabalho também deve classificar as atividades desenvolvidas no setup em três categorias: 1. Setup interno: aquele que ocorre com a máquina parada; 2. Setup externo: aquele que ocorre com a máquina operando; 3. Desnecessária: atividade executada sem relação com o setup. Inicialmente as atividades desnecessárias devem ser eliminadas, estas atividades podem ser compreendidas por exemplo como a espera de transporte de uma ferramenta ou molde para troca, sendo que estes já deveriam estar lá. Por essa questão é importante mapear essas questões e criar planos que eliminem essas atividades. Após a eliminação das atividades desnecessárias, é chegada a hora de separar as atividades de setup interno e externo. Essa separação fará com que apenas as atividades internas sejam executadas enquanto a máquina se encontra parada, e as atividades externas já estejam concluídas, pois estas já devem ser providenciadas enquanto a máquina está produzindo o lote anterior. Sequencialmente à eliminação das atividades desnecessárias, separação entre atividades internas e externas, uma rotina de operações-padrão deve ser criada para o setup do produto em questão, e os operadores devem ser treinados para cumprimento da mesma. Apesar de simples essa etapa do TRF é a de ganho mais rápido, pois ela consiste apenas na organização e limpeza do processo. 23 3.2. Passo 2: Converter as atividades de setup interno em externo O segundo passo da TRF consiste no estudo da possibilidade de levar as atividades consideradas internas para atividades externas, ou seja, atividades como ajuste de ferramentas e matrizes, entre outras, que sejam realizadas com a máquina parada possam ser realizadas com a máquina em funcionamento. Porém para isso é necessária uma análise mais profunda do processo de setup, e talvez seja necessário a implementação de dispositivos que auxiliem e possibilite essa transição de tarefas. 3.3. Passo 3: Simplificar e melhorar pontos relevantes para o setup O Terceiro passo consiste na simplificação e melhoria de alguns pontos adicionais dentro do Setup buscando ainda mais sua redução. Conforme Tubino (2009), estes pontos são: Usar operações paralelas: máquinas grandes que exijam muito deslocamento do operador no setup devem receber a colaboração de operadores adicionais na hora do setup. Usar sistemas de colocações finitas: apesar de regulagens das máquinas serem possíveis de fornecer qualquer posição de ajuste, uma vez que elas são focadas a uma família de produtos, elas devem ter suas regulagens customizadas aos produtos nela fabricados, o que reduz o nível de regulagens necessárias. Empregar fixadores rápidos: dimensionar corretamente, padronizar e, na medida do possível, substituir os dispositivos de fixação por fixadores rápidos. Eliminar a tentativa de erro: padronizar e treinar com a equipe de setup as atividades, de forma que a primeira peça produzida já esteja no padrão. 24 3.4. Passo 4: Eliminar sempre que possível o setup A busca pela a erradicação do setup é o principal objetivo da equipe de TRF. A equipe de TRF deve procurar a resposta para a seguinte pergunta: Como produzir itens diferentes sem promover setups? Ao eliminar o setup sempre que possível, a produção pode ser feita em lotes econômicos de fluxo unitário. De acordo com Tubino (2009), para eliminar o setup, pode-se agir em cima de três pontos: Projeto do produto inteligente: padronizando e reduzindo a quantidade de itens componentes de um produto, elimina-se a necessidade de setup na produção de componentes para diferentes produtos; Produção focalizada: focalizar a produção em células, ou linhas, onde os equipamentos têm apenas a função necessária para operação exigida pela família do produto. Evitar o uso de grandes máquinas; Produção em grupos: desenvolver ferramentas que conformem em um único setup diferentes itens ao mesmo tempo, de preferência itens que entrem em um mesmo produto, ou então, ferramentas que podem ser utilizadas para conformar diferentes itens de acordo com sua regulagem, sem a necessidade de sua retirada. 25 4. MELHORIACONTÍNUA DA PRODUÇÃO Conforme Correa, H. L. e Correa, C. A. (2012), uma empresa, nos dias atuais, precisa estar em constante aprimoramento para manter-se competitiva no mercado, uma vez que seus concorrentes estão em evolução contínua. Para isto, citam a existência de duas formas complementares para esta melhoria: • Melhoria contínua, também chamada de Kaisen; • Melhorias radicais, muitas vezes associadas a reengenharia de processos. Kaisen vem normalmente associado aos conceitos de qualidade total. Sua filosofia está atrelada à atribuição da responsabilidade da qualidade do processo aos colaboradores da empresa, estabelecendo metas ambiciosas, também conhecidas como não alcançáveis, e incentivando os mesmos a utilizarem as ferramentas de qualidade adequadas com intuito de procurarem possíveis melhorias dentro dos processos existentes. A expectativa do Kaisen é que os benefícios principais sejam obtidos em longo prazo. Já a reengenharia aborda alterações radicais nos processos, visando o redesenho dos mesmos, buscando resultados mais drásticos e em curto prazo, o que acarreta em riscos maiores para a empresa. Dentro dos objetivos deste trabalho, a ferramenta que mais se adequa para o processo de melhoria desejado é o Kaisen. Por este motivo, abordaremos de maneira mais detalhada esta ferramenta, bem como analisaremos sua aplicabilidade dentro do processo de setup. 4.1. Kaisen A palavra japonesa Kaisen significa melhoramento, melhoramento contínuo e continuado, envolvendo todos na organização, de gestores a trabalhadores de linha de frente. (CORREA H. L.; CORREA, C. A. , 2012) Trata-se de um método gradual e incrementa, cuja as atividades objetivam o intenso envolvimento do pessoal para que os mesmos possam sugerir alterações, embasadas em suas próprias análises, e com a provação dos demais envolvidos, implementem melhoramentos de maneira contínua para os processos, fluxos de trabalho, arranjo físico, método e divisão do trabalho, equipamentos e instalações, entre outros. 26 Como vimos anteriormente, o Kaisen busca traçar metas não alcançáveis, que seriam o estabelecimento de desempenho operacional ideal, ainda que não tangível. Exemplos destes desempenhos seriam: zero defeito, lead time zero, lote de produção unitária, quebra zero de equipamento etc. A ideia do estabelecimento de metas intangíveis é justamente não provocar o comodismo dos envolvidos no processo, ou seja, fazer com que seja não satisfatório qualquer resultado que gere desperdício. Como exemplo desta aplicação, podemos imaginar que em um porto não é aceitável que “apenas” 1% dos navios naufrague. 27 5. PROGRAMAÇÃO 5S Após o final da Segunda Guerra Mundial, os japoneses eram julgados pela má qualidade de seus produtos, má organização e condições precárias de trabalho. Na década de 80 foi descoberto um novo conceito chamado de 5s, que nada mais é que um complemento do Lean. Na s organizações, a metodologia dos 5s permite desenvolver uma melhoria contínua na destinação dos materiais. Esta metodologia melhora o clima organizacional, a produtividade e consequentemente a motivação dos funcionários. (SILVEIRA, 2012) Este é dividido em 5 tópicos que prometem aumenta o fluxo de informações, facilitar a arrumação interna e a procura de objetos, diminuir custos, diminuir a necessidade de espaço, de estoque e o desperdício, otimizar o tempo das pessoas, evitar compras em duplicidade e o vencimento de prazos de validade, aumenta a segurança no trabalho, diminuindo os acidentes, melhorar o aspecto visual dos ambientes, melhorar a qualidade de vida. transformar o ambiente de trabalho em um local agradável e saudável, proporcionar maior durabilidade dos equipamentos, melhorar as comunicações interna e externa à empresa e melhorar a imagem da empresa diante de seus clientes. (JORDÃO, 2011) 5.1. Seiri – Senso de Utilização Este conceito prepara o ambiente para a aplicação dos demais, sendo assim é feito uma reorganização, ou seja, tudo que não será mais utilizado deve ser devidamente descartado. Só permanecerá o que realmente é necessário para a realização da atividade. Sendo assim, o ambiente de trabalho fica mais fácil de limpar, obtêm-se ganho de espaço, reduz custos e melhora o controle dos estoques. 5.2. Seiton – Senso de Organização Após o descarte, é necessário fazer a organização do local. Nesse método contamos com algumas instruções: 1º - As ferramentas mais utilizadas devem ficar do lado direito. 28 2º - As ferramentas utilizadas uma ou duas vezes por semana devem ficar perto das máquinas. 3º - As ferramentas utilizadas uma ou duas vezes por mês devem ficar em um local de fácil acesso porém longe das máquinas. Outra dica importante é a maneira de armazenar os matérias/ferramentas que não são muito utilizadas, como por exemplo a utilização de etiquetas, estantes, prateleiras, arquivos, etc. O objetivo é facilitar a localização das ferramentas, diminuindo o tempo. 5.3. Seiso – Senso de Limpeza Esse conceito ressalta a importância da limpeza no local. Residuos e objetos desnecessários devem ser descartados, até para manter o Seiri. A limpeza se aplica tanto para as ferramentas, para as máquinas, como para as mesas ou o chão de fábrica. É muito importante o incentivo dessa prática, pois possibilita um ambiente agradável, aumenta a vida útil dos equipamentos e ferramentas além de reduzir acidentes. O senso de limpeza pode ir além do aspecto físico, abrangendo também o relacionamento pessoal onde se preserva um ambiente de trabalho onde impere a transparência, honestidade, franqueza e o respeito. (BITENCOURT, 2010) 5.4. Seiketsu – Senso de Padronização e Saúde O conceito Seiketsu abrange os aspectos ergonômicos, ou seja, todas as situações dentro do ambiente de trabalho que afetam o funcionário, como a iluminação, as cores, a posição das cadeiras nas mesas, refeitórios, banheiros, etc. É importante a padronização e acompanhamento desse conceito para melhorar o equilíbrio físico e mental do colaborador, melhorias das áreas utilizadas pelos funcionários e melhoria das condições de segurança. Além disso, ele tem a finalidade de manter os outros 3s citados a cima, pois um funcionário satisfeito é um funcionário motivado. 5.5. Shitsuke – Senso de Disciplina ou Autodisciplina 29 Este senso é composto pelos padrões éticos e morais de cada indivíduo. Esta etapa estará sendo de fato executada quando os indivíduos passam a fazer o que precisa ser feito mesmo quando não há a vigilância geralmente feita pela chefia ou quando estendem estes conceitos para a vida pessoal demonstrando seu total envolvimento. (BITENCOURT, 2010) Para que o programa funcione é necessário que todos envolvidos participem de maneira ativa. Esse conceito refere-se também a manutenção dos outros quatro. Espera-se que crie procedimentos para que os sensos torne-se um hábito e assim leve a melhoria continua. 30 CONSIDERAÇÕES FINAIS A pesquisa realizada se propôs, com o objetivo geral, de unir um conjunto de elementos para elaboração de uma representação bibliográfica, tendo como intuito de demostrar os conceitos que serão aplicados no processo produtivo da empresa Sistema INP posteriormente. Antes de começarmos a aplicar as técnicas para redução de Setup faz-se necessário entender em detalhes a finalidade de cada ferramenta e os resultados que será proporcionado com a sua utilização. Setup é o tempo gasto na preparação de máquinas, desde a última peça boa de um lote até a primeira peça “boa” do outro lote,ou seja, é o tempo em que o equipamento fica parado para a substituição das matrizes, moldes, ferramentas, etc. (Navarro, 2004). Para diminuir esse tempo é primordial a aplicação das técnicas citadas no decorrer deste trabalho, sabendo que o PCP tem um papel fundamental para redução do setup, já que este departamento é responsável pela programação da produção. Reunindo o PCP e as ferramentas como Produção Enxuta, TRF, Kaisen e 5S, entre outras, podemos eliminar as perdas geradas durante o setup e reduzir o seu tempo ao máximo possível. Porque devemos nos preocupar com esse tempo gasto na produção? Para uma empresa que tem em seu processo produtivo elevados tempos de setup, ao decorrer do tempo ela vai perdendo mercado, que atualmente está tão competitivo, por outro lado as empresas que se preocupam e investem em mudanças desse patamar, diminui o seu custo, o que impacta diretamente no preço de venda e, portanto, os seus preços são mais competitivos. Não se deixando esquecer a qualidade do produto que também será assegurada com a implementação de melhorias no processo produtivo. O mundo como o atual em que vivemos, as técnicas de melhoria, sejam elas quais forem, faz com que a empresa se torne um diferencial no mercado, ou seja, as técnicas que conhecemos com a realização deste trabalho nos proporcionou uma visão abrangente do sistema produtivo em geral e não apenas da empresa a qual aplicaremos esses métodos. 31 BIBLIOGRAFIA ANDERE, Guilherme. Implantação de Técnicas de Redução do Tempo de Setup e de Sustentabilidade das Melhorias Obtidas: Um Caso de Aplicação. 2012. 71 f. Dissertação (graduação em Engenharia de Produção Mecânica) Escola de Engenharia, Universidade de São Paulo, São Carlos. BITENCOURT, Cláudia. O que é a metodologia 5s e como ela é utilizada. 25 maio 2010. Disponível em: <http://www.sobreadministracao.com/o-que-e-a-metodologia- 5s-e-como-ela-e-utilizada/>. Acesso em: 20 maio 2016. CORREA, Henrique L.; CORREA, Carlos A. Administração de Produção e Operações: Manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 3. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2012. DALLA, Werner Duarte; MORAIS, Lucilio Linhares Perdigão de. Produção enxuta: vantagens e desvantagens competitivas decorrentes da sua implementação em diferentes organizações. 2006. 11f. Artigo (XIII SIMPEP – Simpósio de Engenharia de Produção), Universidade Estadual Paulista, Bauru. JORDÃO, Sonia. Conhecendo o Programa 5S. 12 abr. 2011. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/conhecendo-o-programa- 5s/54135/>. Acesso em: 20 maio 2016. NAVARRO, Amauri Aparício Vieira. Troca Rápida de Ferramentas: um estudo da aplicação na indústria automobilística. 2004. 51 f. Monografia (MBA em Gerência da Produção e Tecnologia) Departamento de Economia, Contabilidade e Administração, Universidade de Taubaté, Taubaté. SILVEIRA, Cristiano Bertulucci. Programa 5s nas empresas, conceito, implantação e auditoria. 05 jun. 2012. Disponível em: <http://www.citisystems.com.br/programa-5s- empresas-conceito-implantacao-auditoria/>. Acesso em: 20 maio 2016. TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e Controle da Produção: Teoria e Prática. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
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