TERCEIRA PROVA ON LINE Segunda tentativa

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Pergunta 1
A partir da leitura da resenha, é CORRETO afirmar que
A resenha é um gênero discursivo que combina a apresentação das características essenciais da obra resenhada com comentários e avaliações sobre a sua qualidade.
A resenha apresenta algum comentário de juízo de valor.
O autor da resenha também adiciona informações básicas sobre a obra resenhada.
Está (ão) correta(s) a(s) afirmação (ões):
	
	a.
	I e  II, apenas.
	
	b.
	II e  III, apenas.
	
	c.
	Todas as afirmativas.
	
	d.
	I e III, apenas.
	
	e.
	I, apenas.
Pergunta 2
Leia os parágrafos abaixo e classifique-os segundo a sua organização:
Diante disso, não há como deixar de responsabilizar também a sociedade por parte dos atos e violência dos jovens. A superação dessa tendência só se dará quando agirmos de uma maneira mais responsável em relação à formação das novas gerações. Uma autocrítica por parte de todos – mídia, família, pais, educadores – é o caminho por onde devemos começar.
	
	a.
	Definição
	
	b.
	Analogia e comparação
	
	c.
	Tempo e espaço
	
	d.
	Enumeração
	
	e.
	Conclusão-dedução
	
Pergunta 14
O Sol é muitíssimo maior do que a Terra, e está ainda tão quente que é como uma enorme bola incandescente, que inunda o espaço em torno com a luz e calor. Nós, aqui na Terra, não poderíamos passar muito tempo sem a luz e calor que nos vêm do Sol, apesar de sabermos produzir aqui mesmo tanto luz como calor. Realmente podemos acender uma fogueira para obter luz e calor, mas a madeira que usamos veio de árvores, e as plantas não podem viver sem luz. Assim, se temos lenha, é porque a luz do Sol tornou possível o crescimento das árvores.
	
	a.
	Tempo e espaço
	
	b.
	Analogia e comparação
	
	c.
	Enumeração
	
	d.
	Definição
	
	e.
	Conclusão-dedução
	Pergunta 20
Já a fronteira Sul de seus empreendimentos ficava em Rio Grande, quase na divisa com o Uruguai, onde o comércio local girava em torno da agência de seu banco, com filiais em Pelotas e Porto Alegre. Um pouco mais ao norte, em São Paulo, Mauá iniciava seu maior empreendimento nas províncias brasileiras. Para tocá-lo, em 2005, teve que montar três agências bancárias, uma em São Paulo, outra em Santos, a terceira em Campinas…
	
	a.
	Conclusão-dedução
	
	b.
	Tempo e espaço
	
	c.
	Analogia e comparação
	
	d.
	Enumeração
	
	e.
	Definição
	
	
	
	
Pergunta 3
Considere este trecho de texto:
[...] A Constituição é cristalina ao consagrar, em diversas passagens e com vigor, a liberdade de expressão. No parágrafo 1º do artigo 220, o legislador determina, inequivocamente, que “nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social”. Na prática, porém, vige um diploma legal que, em alguns pontos, afronta o princípio tão claramente afirmado na Carta. Trata-se da lei 9.504, de 1997, a Lei Eleitoral. (Folha de São Paulo)
Assinale a alternativa correta:
Escolha uma:
	
	a.
	A Constituição é avaliada como texto marcado pela ambiguidade.
	
	b.
	Segundo o texto, confirma-se a defesa da liberdade de expressão na lei 9.504.
	
	c.
	Os dois primeiros períodos relacionam-se por meio de contradição de ideias.
	
	d.
	O penúltimo período apresenta um fato que contraria o que foi dito anteriormente.
	
	e.
	Lei eleitoral opõe-se a diploma legal.
Pergunta 5
Tendo em vista a construção da ideia de nação no Brasil, o argumento da personagem expressa:
Escolha uma:
	
	a.
	a afirmação da identidade regional.
	
	b.
	o fortalecimento do separatismo estadual.
	
	c.
	a fragilização do multiculturalismo global.
	
	d.
	o fortalecimento do separatismo estadual.
	
	e.
	o esfacelamento da unidade do território nacional.
	Pergunta 6
Era um dia abafadiço e aborrecido. A pobre cidade de São Luiz do Maranhão parecia entorpecida pelo calor. Quase que se não podia sair à rua: as pedras escaldavam; as vidraças e os lampiões faiscavam ao sol como enormes diamantes; as paredes tinham reverberações de prata polida; as folhas das árvores nem se mexiam; as carroças d’água passavam ruidosamente a todo instante, abalando os prédios; e os aguadeiros, em mangas de camisa e pernas [calças] arregaçadas, invadiam sem cerimônia as casas para encher as banheiras e os potes.
(Azevedo, 1941)
	
	a.
	Enumeração
	
	b.
	Conclusão-dedução
	
	c.
	Tempo e espaço
	
	d.
	Definição
	
	e.
	Analogia e comparação
Pergunta 7
Os trechos abaixo compõem um texto, mas estão desordenados. 
a) A Alemanha, a Itália e o Japão haviam sofrido uma derrota tão esmagadora que apareceram, durante algum tempo, destinados adesempenhar um papel subalterno nos assuntos mundiais. Oficialmente, a lista de grandes potências incluía cinco estados: UniãoSoviética, Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e República da China. Eram esses os Cinco Grandes que, ao chegar o fim daguerra, pareciam fadados a dominar o mundo. Entretanto, a China logo se viu engolfada numa revolução comunista, enquanto a Grã-Bretanha e a França se tornavam cada vez mais dependentes dos estados Unidos.
b) Em resultado disso, durante dez anos, depois de 1945, a comunidade das nações assumiu um caráter bipolar, com os Estadosunidos e a União Soviética competindo pela supremacia e esforçando-se por arrastar os estados restantes para sua órbita.
c) Em consequência da Segunda Guerra Mundial, as relações mundiais de poder viram-se drasticamente alteradas.
De acordo com a ordenação, a alternativa que confirma a sequência correta é:
	
	a.
	b,c,a
	
	b.
	b,a,c     
	
	c.
	a,b,c
	
	d.
	c,a,b     
	
	e.
	c,b,a
Pergunta 
A coerência é resultante da não-contradição entre os diversos segmentos textuais que devem estar encadeados logicamente. Cada segmento textual é pressuposto do segmento seguinte, que por sua vez será pressuposto para o que lhe estender, formando assim uma cadeia em que todos eles estejam concatenados harmonicamente. Quando há quebra nessa concatenação, ou quando um segmento atual está em contradição com um anterior, perde-se a coerência textual.
	
	a.
	Conclusão-dedução
	
	b.
	Definição
	
	c.
	Enumeração
	
	d.
	Analogia e comparação
	
	e.
	Tempo e espaço
Pergunta 10
LEIA a canção.
 
Carioca
Gostosa
Quentinha
Tapioca
O pregão abre o dia
Hoje tem baile funk
Tem samba no Flamengo
No palanque lendo
O Apocalipse
O homem da Gávea criou asas
Vadia
Gaivota
Sobrevoa a tardinha
E a neblina na ganja
O povaréu sonâmbulo
Ambulando
Que nem muamba
Nas ondas do mar
Cidade maravilhosa
És minha
O poente na espinha
Das tuas montanhas
Quase arromba a resina
De quem vê
De noite
Menina
Peitinhos de pitomba
As suas bugigangas
(BUARQUE, Chico. Cidades. São Paulo: BMG Brasil, 1998.)
 
Em relação à coerência e coesão, e analisando a canção acima, podemos afirmar que
Embora não haja expressões nos primeiros versos indicando coesão entre um termo e outro, compreendemos que se trata de um convite apelativo de rua para o comércio de tapioca.
Pelo menos para os habitantes de São Paulo e Rio de Janeiro, a compreensão é garantida pelo conhecimento dos aspectos culturais que envolvem a canção e estas duas cidades.
No final, ao transformar a venda em mercado noturno, percebemos que há um vínculo entre os versos finais e os versos iniciais da canção.
Os versos finais confirmam o mercado carioca, que foi transformado em mercado noturno: “de noite/ meninas/ peitinhos de pitomba/ vendendo as suas bugigangas”.
A coerência textual foi garantida pelo vínculo existente entre os versos da canção e o conhecimento linguístico do leitor.
 
Está (ao) correta(s) a(s) afirmação (ões):
	
	a.
	I, II e III, apenas.
	
	b.
	I e II, apenas.
	
	c.
	II, III e IV, apenas.
	
	d.
	I, II, III e IV, apenas.
	
	e.
	I,III, IV e V, apenas Resposta errada.
	
Pergunta 11
Observamosna resenha abaixo::
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. 3 ed. – Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009. Cap. 1.
Letramento
Palavras-chave: letramento, alfabetização, leitura, escrita.
Magda Soares propõe uma análise para distinguir  comportamentos relacionados à prática da leitura e escrita, interpretação e produção de texto.
Para Magda Soares, e para os autores por ela investigados, há uma diferença entre palavras comumente utilizadas para identificar aquele que faz a leitura de um texto e aquele que consegue fazer esta leitura retirando conclusões sobre o mesmo. Estabeleceu-se que a grande diferença entre alfabetizado e letrado reside, principalmente, na eficiência com que o leitor consegue interpretar o texto lido. Fazer a leitura de um texto, decodificando as palavras não necessariamente implica na compreensão daquilo que está escrito. Os resultados  atingidos, os quais são a compreensão final da obra, é que fazem a diferença. A decodificação das letras e das palavras, bem como a análise eficiente da mensagem transmitida é que possibilita considerar que uma pessoa que decodifica bem um texto possa ser considerada uma pessoa letrada. Ou seja, letrada é aquela que, além de decodificar a simbologia das letras é também capaz de mergulhar no texto, retirando de suas profundezas a mensagem que o autor ou autora quis transmitir.
Desta maneira podemos concluir que alfabetizado é aquele que consegue decodificar um texto, enquanto letrado é aquele que, além de decodificar, consegue subtrair significados que estão além das letras. Esta leitura eficiente é que possibilita ao leitor a sua inserção no contexto social, tornando-o apto a fazer “leituras” de todo o mundo que o rodeia.
Portanto, letramento diz respeito à leitura e escrita de textos que possam transmitir uma interpretação mais aprofundada do mundo e do universo do leitor. Trata-se da leitura e escrita eficazes e eficientes, capazes de abrir ao leitor a leitura de mundo e, enquanto produtor de texto torna-o capaz de produzir textos coerentes e coesos.
Julgamos pertinente a diferenciação feita pela autora. Desta forma, podemos perceber que há uma diferenciação entre a decodificação das letras e a leitura profícua. Percebemos que esta distinção torna-nos mais cônscios de que letrada é aquela pessoa que é capaz de fazer uso da leitura e da escrita de maneira eficaz e eficiente.
Autora: Gleides Ander Nonato
	
	a.
	Que a conclusão é a reafirmação da avaliação feita na obra original.
	
	b.
	Que a resenhista se concentra na análise do livro que foi resenhado. Resposta errada
	
	c.
	Informações que foram retiradas do capítulo analisado utilizando palavras e citações da obra original. Resposta errada
	
	d.
	Que a resenhista utilizou-se de vocabulário e estruturas linguísticas da linguagem não padrão.
	
	e.
	Que a autora da resenha não se utiliza de vocabulário usado na obra original.
	
	
Pergunta 13
Leia o texto:
 
“O homem se tornou lobo para o homem, porque a meta do desenvolvimento industrial está concentrada num objeto e não no ser humano. A tecnologia e a própria ciência não respeitaram os valores éticos e, por isso, não tiveram respeito algum para o humanismo. Para a convivência. Para o sentido mesmo da existência.”
 
Na própria política, o que contou no pós-guerra foi o êxito econômico e, muito pouco, a justiça social e o cultivo da verdadeira imagem do homem. Fomos vítimas da ganância e da máquina. Das cifras. E, assim, perdemos o sentido autêntico da confiança, da fé, do amor. As máquinas andaram por cima da plantinha sempre tenra da esperança. E foi o caos.”
ARNS, Paulo Evaristo. Em favor do homem. Rio de Janeiro: Avenir, s/d. p.10.
 
De acordo com o texto, pode-se afirmar que:
	
	a.
	a política do pós-guerra eliminou totalmente a esperança entre os homens.
	
	b.
	o desenvolvimento tecnológico e científico não respeitou o humanismo.
	
	c.
	a industrialização, embora respeite os valores éticos, não visa ao homem.
	
	d.
	a confiança, a fé, a ganância e o amor se impõem para uma convivência possível.
	
	e.
	o sentido da existência encontra-se instalado no êxito econômico e no conforto.
Pergunta 15
Para produzir um texto de opinião você deve utilizar as estratégias abaixo mencionadas, EXCETO:
	
	a.
	Utilizar linguagem simples, sem muita expressão;
	
	b.
	Atribuir um título ao texto;
	
	c.
	Insistir no seu ponto de vista, justificando-o.
	
	d.
	Justificar a sua opinião por meio de exemplos;
	
	e.
	Deixar claro o assunto que está sendo abordado;
	
Pergunta 19
Leia o texto:
Nos tempos em que eu era professor da Unicamp, fui designado presidente da comissão encarregada da seleção dos candidatos ao doutoramento, o que é um sofrimento. Dizer esse entra, esse não entra é uma responsabilidade dolorida da qual não se sai sem sentimentos de culpa. Como, em 20 minutos de conversa, decidir sobre a vida de uma pessoa amedrontada? Mas não havia alternativas. Essa era a regra.
 Os candidatos amontoavam-se no corredor recordando o que haviam lido da imensa lista de livros cuja leitura era exigida. Aí tive uma ideia que julguei brilhante. Combinei com os meus colegas que faríamos a todos os candidatos uma única pergunta, a mesma pergunta. Assim, quando o candidato entrava trêmulo e se esforçando por parecer confiante, eu lhe fazia a pergunta, a mais deliciosa de todas:
“Fale-nos sobre aquilo que você gostaria de falar!”. [...]                               
   
 A reação dos candidatos, no entanto, não foi a esperada. Aconteceu o oposto: pânico. Foi como se esse campo, aquilo sobre o que eles gostariam de falar, lhes fosse totalmente desconhecido, um vazio imenso. Papaguear os pensamentos dos outros, tudo bem. Para isso, eles haviam sido treinados durante toda a sua carreira escolar, a partir da infância. Mas falar sobre os próprios pensamentos – ah, isso não lhes tinha sido ensinado!
Na verdade, nunca lhes havia passado pela cabeça que alguém pudesse se interessar por aquilo que estavam pensando.
Nunca lhes havia passado pela cabeça que os seus pensamentos pudessem ser importantes.
                                                              (Rubem Alves, www.cuidardoser.com.br. Adaptado)
De acordo com o texto, os candidatos
	
	a.
	não tinham assimilado suas leituras.
	
	b.
	tinham perfeito autocontrole.
	
	c.
	tinham projetos de pesquisa deficientes.
	
	d.
	ficavam em fila, esperando a vez.
	
	e.
	só conheciam o pensamento alheio.