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RESUMO AV2 HDB

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Dom Dinis - > Criador da Universidade de Coimbra, e ordenou que o português virasse língua oficial em substituição ao Latim.
Dom Fernando - > Filho de Dom Pedro I, chamaram o Formoso, o Inconstante foi controverso, criou a companhia das naus e fortificou grandes cidades do reino.Deixou o reino em crise apesar de ter feito diversas coisas tidas como importantes.
Ordenações afonsinas _ Primeira coletânea de leis, direito canônico romano altamente influenciador das colônias, vigorou até a ordenações Manuelinas.
As Ordenações Afonsinas estão organizadas em cinco livros, seguindo a organização dos Decretais de Gregório IX (de 1234 - coletânea de normas pontifícias). Todos os livros estão precedidos de preâmbulo, sendo o primeiro mais extenso que os restantes por conter a história da elaboração do mesmo código. Já o livro II é dedicado aos bens e privilégios da Igreja, dos direitos régios e sua cobrança, da jurisdição dos donatários, das prerrogativas da nobreza e legislação especial para judeus e mouros. O livro III aborda os Atos Judiciais, os procedimentos para a postulação dos mesmos. No livro IV estão os assuntos relacionados ao direito civil da época. O livro V trata dos crimes, penas e respectivas punições.
A queda de Constantinopla –Denomina-se queda de Constantinopla a conquista da capital bizantina pelo Império Otomano sob o comando do sultão Maomé II, na terça-feira, 29 de maio de 1453. Isto marcou não apenas a destruição final do Império Romano do Oriente, e a morte de Constantino XI Paleólogo , o último imperador bizantino, mas também a estratégica conquista crucial para o domínio otomano sobre o Mediterrâneo oriental e os Bálcãs. A cidade de Constantinopla permaneceu capital do Império Otomano até a dissolução do império em 1922, e foi oficialmente renomeada Istambul pela República da Turquia em 1930.
A queda de Constantinopla para os turcos otomanos foi um evento histórico que segundo alguns historiadores marcou o fim da Idade Média na Europa, e também decretou o fim dos últimos vestígios do outrora poderoso império Romano agora dividido e chamado de imperio Bizantino.
GRANDES NAVEGAÇÕES - O que foram as grandes navegações? 
As grandes navegações foram um conjunto de viagens marítimas que expandiram os limites do mundo conhecido até então. Mares nunca antes navegados, terras, povos, flora e fauna começaram a ser descobertas pelos europeus. E muitas crenças passadas de geração a geração, foram conferidas, confirmadas, ou desmentidas. Eram crenças de que os oceanos eram povoados por animais gigantescos ou que em outros lugares habitavam seres estranhos e perigosos. Ou que a terra poderia acabar a qualquer momento no meio do oceano, o que faria os navios caírem no nada. 
Os motivos 
O motivo poderoso que fez alguns europeus desafiar o desconhecido, enfrentando medo, foi a necessidade de encontrar um novo caminho para se chegar às regiões produtoras de especiarias, de sedas, de porcelana, de ouro, enfim, da riqueza.
Outros fatores favoreceram a concretização desse objetivo:
• Comerciantes e reis aliados já estavam se organizando para isso com capitais e estruturando o comércio internacional;
• A tecnologia necessária foi obtida com a divulgação de invenções chinesas, como a pólvora (que dava mais segurança para enfrentar o mundo desconhecido), a bússola, e o papel. A invenção da imprensa por Gutenberg popularizou os conhecimentos antes restritos aos conventos. E, finalmente, a construção de caravelas, que impulsionadas pelo vento dispensavam uma quantidade enorme de mão-de-obra para remar o barco como se fazia nas galeras nos mares da antiguidade, e era mais própria para enfrentar as imensas distâncias nos oceanos;
• Histórias como a de Marcopolo e Prestes João aguçavam a imaginação e o espírito de aventura;
• Até a Igreja Católica envolveu-se nessas viagens, interessada em garantir a catequese dos infiéis e pagãos, que substituiriam os fiéis perdidos para as Igrejas Protestantes.
CAPITANIAS HEREDITÁRIAS - A Coroa Portuguesa precisava defender a região costeira de ataques alheios, porém detinha parcos recursos financeiros e humanos para tal empreendimento. A solução encontrada foi transferir essa empreitada para as mãos da iniciativa privada.
Em 1534 o rei de Portugal decidiu repartir o Brasil em lotes (15) - as capitanias hereditárias, que iam do litoral até o limite estipulado pelo Tratado de Tordesilhas –, sistema já utilizado pelo governo português na Ilha da Madeira e nos Açores, doando-os em caráter vitalício e hereditário aos cidadãos da pequena nobreza portuguesa, os donatários, comandantes dentro de sua capitania. Eles tinham por obrigação governar, colonizar, resguardar e desenvolver a região com recursos próprios.
Dessa forma, a Coroa portuguesa pretendia ocupar o território brasileiro e torná-lo uma fonte de lucros.
A ligação jurídica existente entre o rei de Portugal e cada um dos donatários era fundamentada por dois documentos capitais:
Carta de Doação: atribuía ao donatário a posse hereditária da capitania, quando de sua morte seus descendentes continuavam a administrá-la, sendo proibida a sua venda.
Carta foral : Estabelecia os direitos e deveres dos donatários para com as terras.
Direitos e Deveres dos donatários:
Criar um vilarejo e doar terras - as famosas sesmarias - a quem interessasse cultivá-las. Seus sesmeiros, após dois anos de uso, passavam a ser donos efetivos da terra.
Desempenhar o papel de autoridade judicial e administrativa com plenos poderes, até mesmo autorizar a pena de morte, caso se torne necessário.
Escravizar os índios, impondo-lhes o trabalho na lavoura, podendo inclusive enviar cerca de 30 índios, anualmente, como escravos para Portugal.
Receber a vigésima parte dos lucros sobre o comércio do Pau-Brasil.
O donatário tinha a obrigação de entregar para o rei de Portugal 10% da receita adquirida com a comercialização dos produtos da terra.
Cabia à Coroa portuguesa 1/5 dos metais preciosos encontrados nas terras do donatário.
O direito exclusivo sobre o Pau-Brasil.
Analisando os direitos e deveres dos donatários, conclui-se com muita facilidade que o rei de Portugal acabava ficando com os mais rentáveis benefícios para si, enquanto os encargos permaneciam com os donatários.
Fica claro que o sistema de capitanias hereditárias, sob o ponto de vista dos donatários, não alcançou o tão desejado lucro ambicionado por eles. As dificuldades para se governar as capitanias eram incomensuráveis, os recursos financeiros eram mínimos, Portugal encontrava-se à grande distância, sem falar nos ataques indígenas, que eram constantes.
Somente duas capitanias prosperaram graças à lavoura canavieira, Pernambuco e São Vicente, as outras malograram pelos motivos acima citados.
ORDENAÇÕES MANUELINAS
As Ordenações Afonsinas vigoraram de 1446 até 1521, quando foram publicadas as Ordenações Manuelinas, no reinado de Dom Manuel I. De 1446 até 1521, prevaleceram as Ordenações Afonsinas, só que, nesse período, foi preciso publicar novas leis visando ao controle de uma sociedade que, a cada dia, tornava-se mais complexa. Essas leis publicadas fora do Código (ou complementando o Código) eram chamadas de Leis Extravagantes. (Extravagante é uma coisa fora do comum, singular. No caso da lei, uma lei fora do comum, fora do usual, que surge visando a solucionar um problema novo).
As Ordenações Manuelinas, de 1521, foram o resultado da reunião das Ordenações Afonsinas com as leis extravagantes publicadas de 1446 a 1521, é claro que com a revogação de leis, adaptações, etc. (Nesse período de 1446 a 1521 foram publicadas leis extravagantes que tratavam do funcionamento e da estrutura dos tribunais seculares, criados pelo rei, e da atuação dos funcionários responsáveis pela aplicação das leis e pela administração da justiça. Essas e outras leis extravagantes passaram a fazer parte das Ordenações Manuelinas). 
De 1521 a 1603 aconteceu a mesma coisa. Novas leis extravagantes foram publicadas fora das Ordenações e que depois foram reunidas nas chamadas OrdenaçõesFilipinas, publicadas em 1603, durante o governo do rei Felipe. 
BRASIL COLÔNIA
Brasil no século XVIII
No final da União Ibérica, os preços do açúcar tinham caído no mercado mundial,
Portugal continuava em grave crise econômica. Com a descoberta do ouro de
aluvião, em Minas Gerais, a notícia se espalhou, provocando grande corrida de
aventureiros em direção a região. Com a possibilidade de enriquecimento rápido,
vinham, além da população colonial, grande quantidade de portugueses, era uma
evasão alarmante para um país pequeno como Portugal, que temendo um
problema de escassez de mão-de-obra, em 1720, restringe a emigração.
O século do Ouro
Havia, basicamente, dois tipos de processo de exploração do ouro: a lavra (grande
Extração) e a faiscação (pequena extração). A lavra consistia em estabelecimentos
maiores, com instrumentos especializados, eram exploradas as jazidas de
importância, sendo a mão-de-obra amplamente escrava. A faiscação era praticada
por pequenos mineradores, trabalhavam sozinhos ou com reduzido número de
escravos, exploravam o ouro de aluvião depositado no fundo dos rios e de fácil
extração.
Mudanças Econômicas
O ouro dava um certo poder aquisitivo para os habitantes das cidades mineiras.
Forçando um deslocamento do eixo econômico, antes centrado no Nordeste, para
o Centro-sul da colônia. Isto dinamizou o comércio interno da colônia e articulou
as economias de diversas regiões. Bovinos e muares, vinham do Rio Grande do
Sul, escravos e gado, do nordeste, artigos metropolitanos e gêneros alimentícios
em geral, do Rio de Janeiro e São Paulo. O reflexo deste deslocamento foi a
transferência, em 1763, da capital da colônia de Salvador para o Rio de Janeiro. 
_ Mudança do eixo econômico, que antes estava embasado no nordeste e agora
se deslocava para a regiã sudeste. (Observe que em provas podem falar que o
eixo econômico se deslocava do norte para o sul, não fazendo referência
direta à divisão atual geográfica, mas apenas um referência simplificada);
REVOLUÇÕES BRASILEIRAS -REVOLTAS NO BRASIL IMPÉRIO
BALAIADA
- Revolta popular ocorrida no Maranhão entre os anos de 1838 e 1841.
Motivos do conflito:
- Grande parte da população pobre do estado era contra o monopólio político de um grupo de fazendeiros da região. Estes fazendeiros comandavam a região e usavam a força e violência para atingirem seus objetivos políticos e econômicos.
Como começou e os fatos mais importantes:
- No mês de dezembro de 1838 o líder do movimento, Raimundo Gomes, invadiu a prisão de Vila Manga para libertar seu irmão. Acabou aproveitando a situação e libertando todos outros presos.
- Em 1839 os balaios (como eram chamados os revoltosos), fizeram algumas conquistas como, por exemplo, a Vila de Caxias. Conseguiram também organizar uma Junta Provisória.
- O governo maranhense organizou suas forças militares, inclusive com apoio de militares de outras províncias, e passou a combater fortemente os balaios. Com a participação de muitos escravos fugitivos, prisioneiros e trabalhadores pobres da região, os balaios conseguiram obter algumas vitórias no início dos conflitos.
- O coronel Luís Alves Lima e Silva foi nomeado pelo Império como governador da província do Maranhão com o objetivo de pacificar a revolta. O Barão de Caxias, que mais tarde seria duque, foi eficiente em sua missão e reconquistou a Vila de Caxias.
O enfraquecimento do movimento e o fim da revolta 
- Após perder a Vila de Caxias, o comandante dos balaios, Raimundo Gomes, se entregou as tropas oficiais.
- Em 1839, após a morte de Balaio, Cosme Bento (ex-escravo) assumiu a liderança dos balaios. Em 1840 ele partiu, com centenas de revoltosos para o interior.
- Em 1841, já com o movimento enfraquecido, muitos balaios resolverem se render, aproveitando a anistia concedida pelo governo.
- Em 1841, o líder Cosme Bento foi capturado e enforcado. Era o fim da revolta. 
Cabanagem
Cabanos invadindo e ocupando a cidade de Belém (1835)
Introdução
A Cabanagem foi uma revolta popular que aconteceu entre os anos de 1835 e 1840 na província do Grão-Pará (região norte do Brasil, atual estado do Pará). Recebeu este nome, pois grande parte dos revoltosos era formada por pessoas pobres que moravam em cabanas nas beiras dos rios da região. Estas pessoas eram chamadas de cabanos.
Contexto histórico
No início do Período Regencial, a situação da população pobre do Grão-Pará era péssima. Mestiços e índios viviam na miséria total. Sem trabalho e sem condições adequadas de vida, os cabanos sofriam em suas pobres cabanas às margens dos rios. Esta situação provocou o sentimento de abandono com relação ao governo central e, ao mesmo tempo, muita revolta.
Os comerciantes e fazendeiros da região também estavam descontentes, pois o governo regencial havia nomeado para a província um presidente que não agradava a elite local.
Causas e objetivos
Embora por causas diferentes, os cabanos (índios e mestiços, na maioria) e os integrantes da elite local (comerciantes e fazendeiros) se uniram contra o governo regencial nesta revolta. O objetivo principal era a conquista da independência da província do Grão-Pará.
Os cabanos pretendiam obter melhores condições de vida (trabalho, moradia, comida). Já os fazendeiros e comerciantes, que lideraram a revolta, pretendiam obter maior participação nas decisões administrativas e políticas da província.
Revolta
Com início em 1835, a Cabanagem gerou uma sangrenta guerra entre os cabanos e as tropas do governo central. As estimativas feitas por historiadores apontam que cerca de 30 mil pessoas morreram durante os cinco anos de combates.
No ano de 1835, os cabanos ocuparam a cidade de Belém (capital da província) e colocaram na presidência da província Félix Malcher. Fazendeiro, Malcher fez acordos com o governo regencial, traindo o movimento. Revoltados, os cabanos mataram Malcher e colocaram no lugar o lavrador Francisco Pedro Vinagre (sucedido por Eduardo Angelim).
Contanto com o apoio inclusive de tropas de mercenários europeus, o governo central brasileiro usou toda a força para reprimir a revolta que ganhava cada vez mais força.
Fim da revolta
Após cinco anos de sangrentos combates, o governo regencial conseguiu reprimir a revolta. Em 1840, muitos cabanos tinham sido presos ou mortos em combates. A revolta terminou sem que os cabanos conseguissem atingir seus objetivos.
Sabinada
Introdução
A Sabinada foi uma revolta feita por militares, integrantes da classe média (profissionais liberais, comerciantes, etc) e rica da Bahia. A revolta se estendeu entre os anos de 1837 e 1838. Ganhou este nome, pois seu líder foi o jornalista e médico Francisco Sabino Álvares da Rocha Vieira.
Causas
Os revoltosos eram contrários às imposições políticas e administrativas impostas pelo governo regencial. Estavam profundamente insatisfeitos com as nomeações de autoridades para o governo da Bahia, realizadas pelo governo regencial.
O estopim da revolta ocorreu quando o governo regencial decretou recrutamento militar obrigatório para combater a Guerra dos Farrapos, que ocorria no sul do país.
Objetivos 
Os revoltosos queriam mais autonomia política e defendiam a instituição do federalismo republicano, sistema que daria mais autonomia política e administrativa às províncias.
República Bahiense
Com o apoio de vários integrantes do exército, os revoltosos foram para as ruas e tomaram vários quartéis militares. No dia 7 de novembro de 1837, tomaram o poder em Salvador (capital). Decretaram a República Bahiense, que, de acordo com os líderes da revolta, deveria durar até D.Pedro II atingir a maioridade.
Repressão e como terminou
O governo central, sob a regência de regente Feijó, enviou tropas para a região e reprimiu o movimento com força total. A cidade de Salvador foi cercada e retomada. Muita violência foi usada na repressão. Centenas de casas de revoltosos foram queimadas pelas forças militares do governo.
Entre revoltosos e integrantes das forças do governo, ocorreram mais de 2 mil mortes durantea revolta. Mais de 3 mil revoltosos foram presos. Assim, em março de 1838, terminava mais uma rebelião do período regencial.
Revolta dos Malês
Revolta dos Malês: insatisfação contra a escravidão e imposição religiosa
Introdução
A Revolta dos Malês foi um movimento que ocorreu na cidade de Salvador (província da Bahia) entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835. Os principais personagens desta revolta foram os negros islâmicos que exerciam atividades livres, conhecidos como negros de ganho (alfaiates, pequenos comerciantes, artesãos e carpinteiros). Apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem negros e seguidores do islamismo. Em função destas condições, encontravam muitas dificuldades para ascender socialmente.
Causas e objetivos da revolta
Os revoltosos, cerca de 1500, estavam muito insatisfeitos com a escravidão africana, a imposição do catolicismo e com a preconceito contra os negros. Portanto, tinham como objetivo principal à libertação dos escravos. Queriam também acabar com o catolicismo (religião imposta aos africanos desde o momento em que chegavam ao Brasil), o confisco dos bens dos brancos e mulatos e a implantação de uma república islâmica.
Desenvolvimento da revolta
De acordo com o plano, os revoltosos sairiam do bairro de Vitória (Salvador) e se reuniriam com outros malês vindos de outras regiões da cidade. Invadiriam os engenhos de açúcar e libertariam os escravos. Arrecadaram dinheiro e compraram armas para os combates. O plano do movimento foi todo escrito em árabe.
Fim da revolta
Uma mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz de Salvador. Os soldados das forças oficiais conseguiram reprimir a revolta. Bem preparados e armados, os soldados cercaram os revoltosos na região da Água dos Meninos. Violentos combates aconteceram. No conflito morreram sete soldados e setenta revoltosos. Cerca de 200 integrantes da revolta foram presos pelas forças oficiais. Todos foram julgados pelos tribunais. Os líderes foram condenados a pena de morte. Os outros revoltosos foram condenados a trabalhos forçados, açoites e degredo (enviados para a África).
O governo local, para evitar outras revoltas do tipo, decretou leis proibindo a circulação de muçulmanos no período da noite bem como a prática de suas cerimônias religiosas.
Curiosidade:
- O termo “malê” é de origem africana (ioruba) e significa “o muçulmano”.
 Revolução Farroupilha - Os Farrapos
1) Dados Históricos:
Ø Maior guerra civil da história do Brasil;
Ø A guerra aconteceu no período que vai de 1835 a 1845;
Ø Liberais defendiam a Proclamação da República, Conservadores a manutenção do Império
Ø A Revolução ocorreu no Rio Grande do Sul e em parte de Santa Catarina.
2) Principais Causas da Revolução:
q Econômicas: 
Ø Impostos abusivos sobre o charque gaúcho e o gado em pé, principais produtos da economia gaúcha;
Ø Charque Uruguaio que entrava no Brasil não era taxado de impostos;
Ø Aboletamento e requisições;
q Sociais:
Ø Não havia escolas públicas na província gaúcha a qual alcançava na época 150 mil habitantes;
Ø Estradas ruins e a ausência de pontes que pudessem facilitar os percursos;
q Políticas:
Ø Revolução Francesa e seus ideais igualitários;
Ø Surgimento do Iluminismo e Liberalismo;
Ø Surgimento do partido Liberal (farrapo);
Ø Crescimento do acirramento político entre Liberais e Conservadores; 
q Militares:
Ø As indenizações de guerras não eram pagas ao povo gaúcho;
Ø Fardas novas, armas e munições, só em tempo de guerra;
Ø Militares gaúchos nunca receberam terras ou títulos de nobreza;
q Causas Secretas:
Ø Principais líderes farrapos tinham ligações com a maçonaria;
Ø Constantes acusações de conspiração a membros do partido liberal, vindas do império;
3) A Revolução e Seus Líderes:
Do Lado farroupilha
destacam-se:
Ø Bento Gonçalves da Silva – líder farrapo;
Ø Antonio de Souza Netto;
Ø David Canabarro,
Ø Giuseppe Garibaldi,
Ø Gomes Jardim e
Ø Onofre Pires.
Do lado do Império
destacam-se:
Ø Barão de Caxias; - líder do exército imperial;
Ø Marques de Souza,
Ø Silva Tavares,
Ø Chico Moringue;
Ø Bento Manuel Ribeiro.
4) Revolução: Principais acontecimentos
Ø O exército Farrapo invade e toma Porto Alegre, capital da província. 19 de setembro de 1835. Começa a Revolução Farroupilha;
Ø Em 09 de setembro de 1836, ocorre a primeira batalha: “A Batalha do Seival”. Os farrapos comandados por Antônio de Souza Netto vencem a mesma.
Ø Antônio de Souza Netto proclama a República Rio Grandense no dia 09 de setembro de 1836.
Ø O que antes era uma Revolução, torna-se uma guerra entre uma república e um Império;
Ø Batalha do Fanfa. Os farrapos são derrotados e Bento Gonçalves e outros oficiais são presos e levados para o Rio de Janeiro;
Ø Mesmo preso, Bento Gonçalves da Silva é proclamado Presidente da nova República;
Ø Bento Gonçalves em 1837 foge da prisão, assume a presidência da república e nomeia José Gomes Jardim como seu vice;
Ø Em 1839 Giuseppe Garibaldi e David Canabarro proclamam a República Catarinense;
Ø Com 11.400 soldados, sob o comando de Duque de Caxias, o exército imperial invade a República Rio Grandense para por fim ao conflito.
Ø Em 01 de março de 1845, Imperialistas e Republicanos assinam o “Tratado de Poncho Verde”, pondo fim a mais longa guerra que já existiu no Brasil.
5) O Tratado De Poncho Verde:
Ø Versava o tratado que:
Ø O império assumiria as dívidas farroupilhas;
Ø Os escravos que lutaram na guerra seriam livres;
Ø Prisioneiros de guerras seriam devolvidos;
Ø Oficiais rio-grandenses seriam incorporados ao exército imperial;
Ø Os farroupilhas escolheriam o novo presidente da província.
6) Principais Combates Da Revolução:
Ø Batalha do Seival:
Ø 10 setembro de 1836
Ø Farrapos saíram vitoriosos.
Ø Ao término desta foi proclamada a República Rio Grandense;
Ø Batalha Do Fanfa:
Ø 190 mortes, mais de 200 feridos,
Ø Bento Gonçalves da Silva preso.
Ø Vitória Imperial.
Ø 04 de outubro de 1836. 
n Batalha de Laguna:
Ø David Canabarro e Garibaldi tomam a cidade de Laguna;
Ø Proclamação da República Catarinense;
Ø 22 de julho de 1839;
Ø Vitória dos Farrapos.
n Batalha de Porongos:
Ø cerca de 100 lanceiros–negros do exército farrapo morreram nesta batalha,
Ø estavam dormindo e desarmados.
Ø David Canabarro era o comandante farrapo nesta batalha;
Ø Vitória imperial;
7) Pós Guerra:
Ø Bento Gonçalves da Silva, maior líder da Guerra dos Farrapos, morre dois anos depois do término da mesma;
Ø Antônio de Souza Netto muda-se para o Uruguai;
Ø David Canabarro luta ao lado do Império na Guerra do Paraguai;
Ø Garibaldi retorna para a Itália.
Ø Escolhido pelos gaúchos, Duque de Caxias é nomeado Presidente da Província;
Ø O povo gaúcho recebeu todas suas exigências: econômicas, militares, sociais e políticas. 
LIBERALISMO
Liberalismo pode ser definido como um conjunto de princípios e teorias políticas, que apresenta como ponto principal a defesa da liberdade política e econômica. Neste sentido, os liberais são contrários ao forte controle do Estado na economia e na vida das pessoas.
 O pensamento liberal teve sua origem no século XVII, através dos trabalhos sobre política publicados pelo filósofo inglês John Locke. Já no século XVIII, o liberalismo econômico ganhou força com as idéias defendidas pelo filósofo e economista escocês Adam Smith.
 Podemos citar como princípios básicos do liberalismo: Defesa da propriedade privada; Liberdade econômica (livre mercado); Mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da nação (governo limitado); Igualdade perante a lei (estado de direito).
REVOLUÇÃO FRANCESA: 1789-1799
1. DEFINIÇÃO:
 Queda do Absolutismo francês
 Ascensão da burguesia ao controle do poder político
 Consolidação do Estado Burguês
 Condições necessárias para o início da industrialização
na França
- Luix XVI - Abuso de impostos,custos pessoais,promovia grandes festas para a burguesia,gerou dividasna côrte..
. Seu saldo final: o fim do Absolutismo e a
constituição de um Estado Burguês. O povo? Bem,
mais uma vez, o povo foi utilizado como massa de
manobra, não conseguindo conquistar qualquer
tipo de participação ou poder político.
Revolução americana - Queria o fim do absolutismo, conseguiu a independencia..X
REVOLUÇÃO 1930
Vargas: presidente após a Revolução de 1930
 Foi um movimento de revolta armado, ocorrido no Brasil em 1930, que tirou do poder, através de um Golpe de Estado, o presidente Washington Luiz. Com o apoio de chefes militares, Getúlio Vargas chegou à presidência da República.
-Antes da Revolução de 1930, o Brasil era governado pelas oligarquias de Minas Gerais e São Paulo. Através de eleições fraudulentas, estas oligarquias se mantinham no poder e conseguiam alternar, na presidência da República, políticos que representavam seus interesses. Esta política, conhecida como “café-com-leite”, gerava descontentamento em setores militares (tenentes) que buscavam a moralização política do país.
Nas eleições de 1930, as oligarquias de Minas Gerais e São Paulo entraram em um sério conflito político. Era a vez de Minas Gerais indicar o candidato a presidência, porém os paulistas apresentaram a candidatura de Júlio Prestes (fluminense que fez carreira política em São Paulo). Descontentes, muitos políticos mineiros apoiaram o candidato de oposição da Aliança Liberal, o gaúcho Getúlio Vargas (governador do RS). Causas da Revolução- Nas eleições de 1930, venceu o candidato Júlio Prestes, apoiado pela elite de São Paulo. Com vários indícios de fraude eleitoral, Getúlio Vargas e os políticos do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraíba ficaram muito insatisfeitos.- Em julho do mesmo ano, o candidato a vice-presidente de Getúlio Vargas, o paraibano João Pessoa, foi assassinado. O fato gerou revolta popular em várias regiões do Brasil. Estes conflitos eram, principalmente, entre partidários da Aliança Liberal e defensores do governo federal.- A Crise de 1929, também conhecida como “A Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque” espalhou uma forte crise econômica pelos quatro cantos do mundo. Esta crise atingiu fortemente a economia brasileira, gerando desemprego e dificuldades financeiras para o povo brasileiro. Este fato contribuiu para o clima de insatisfação popular com o governo de Washington Luiz.- O clima de conflitos e forte insatisfação popular em várias regiões do Brasil gerou preocupação em setores militares de alto comando, que enxergavam a possibilidade de uma guerra civil no Brasil.O Golpe de 1930A situação do presidente Washington Luiz era crítica, porém o mesmo não pretendia renunciar ao poder. Então, chefes militares do Exército e Marinha depuseram o presidente, instalaram uma junta militar que, em seguida, transferiu o poder para Getúlio Vargas.
Conclusão
 Com o Golpe de 1930 terminou o domínio das oligarquias no poder. Getúlio Vargas governou o Brasil de forma provisória entre 1930 e 1934 (governo provisório). Em 1934, foi eleito pela Assembleia Constituinte como presidente constitucional do Brasil, com mandato até 1937. Porém, através de um golpe com apoio de setores militares, permaneceu no poder até 1945, período conhecido como Estado Novo.
Principais características da Constituição de 1824:
 
- Concentrava poderes nas mãos do imperador, através do poder moderador.
 
- Só os ricos podiam votar, pois o voto era baseado em renda. Este sistema eleitoral excluiu a maioria da população brasileira do direito de escolher seus representantes.
 
- Igreja subordinada ao Estado.
 
- Manutenção do sistema que garantia os interesses da aristocracia.
 
O que ficou determinado pela Constituição de 1824:
 
- O Brasil seguiria o regime político monárquico, sendo que o poder seria transmitido de forma hereditária.
 
- O poder moderador, exercido pelo imperador, estava acima dos outros poderes. Através deste poder, o imperador poderia controlar e regular os outros poderes. Assim, o imperador tinha o poder absoluto sobre todas as esferas do governo brasileiro.
 
- Voto censitário, ou seja, para poder votar e se candidatar a pessoa deveria comprovar determinada renda.
 
- Estabeleceu os quatro poderes: executivo, legislativo, judiciário e moderador.
 
- Estabeleceu a Igreja Católica como religião oficial do Brasil. A Igreja ficou subordinada ao Estado.
 
- Criação do Conselho de Estado, composto por conselheiros escolhidos pelo imperador.
 
- Poder executivo exercido pelo imperador e ministros de Estado.
 
- Deputados e senadores seriam os responsáveis pela elaboração das leis do país, que seriam executadas pelo poder executivo.
 
- Manutenção da divisão territorial nacional em províncias.
 
- O imperador tinha o direito de não responder na justiça por seus atos.
 
- Estabelecimento de garantias e direitos individuais. 
SLIDES - A PRIMEIRA REPUBLICA 
A República da Espada (1889-1894)
·	Consolidar a “república” como forma de governo pela espada: a superação das revoltas e o papel dos militares no período;

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