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SISTEMA RESPIRATÓRIO BF583 Trocas Gasosas Pressão Parcial dos Gases Trocas Gasosas Alveolares/Teciduais Transporte de Oxigênio e Gás Carbônico no sangue Trocas Gasosas -Como ocorre a troca de O2 e CO2 entre os alvéolos e os capilares alveolares. Trocas Gasosas -O sentido (direção) da difusão é determinada pela distribuição das moléculas gasosas, de maneira que os gases difundem-se da região de maior concentração para de menor concentração. -Como as moléculas gasosas apresentam movimentação aleatória, podendo chocar- se umas contra as outras e contra a parede do recipiente, gerando pressão, dizemos que os gases difundem-se de regiões de maior pressão para as de menor pressão. -A pressão parcial de uma gás é a pressão que este gás exerce se fosse o único gás a ocupar determinado volume. -O ar que participa das trocas gasosas nos pulmões é ar alveolar, mistura de ar atmosférico inspirado acrescido quantidade maior de vapor de água. Pressão parcial dos gases Pgás = % gás x Ptotal PO2 = 0,21 x 760 mmHg (Patm) = 159 mmHg PCO2= 0,04 x 760 = 0,3 mmHg PO2= 40 mmHg PCO2= 46 mmHg Capilar (arterial com sangue venoso) Sangue arterial pulmonar após trocas Ar alveolar PO2= 104 mmHg PCO2= 40 mmHg PO2= 104 mmHg PCO2= 40 mmHg Capilar (venoso com sangue arterial ) Sangue venoso (artéria pulmonar) Trocas Gasosas Alveolares/Sangue DIFUSÃO SIMPLES Movimento das moléculas da área onde o gás exerce maior pressão parcial para a área na qual ele exerce baixa pressão. LEI DE FICK P2 P1 Vgás = (P1-P2) x Coef. Difusão x Área espessura da membrana A quantidade de gás difundido por unidade tempo (Vgás) é: -diretamente proporcional ao coeficiente de difusão do gás. -diretamente proporcional a diferença de pressão parcial do gás (P1-P2 ou Pgás). -diretamente proporcional a área da membrana Pgás O2: 104 mmHg - 40 mmHg = 64 mmHg Pgás CO2: 47 mmHg - 40 mmHg = 7 mmHg Vgás = (P1-P2) x Coef. Difusão x Área espessura da membrana - 70 a 100 m2 de contato do organismo com o meio externo Vgás = (P1-P2) x Coef. Difusão x Área espessura da membrana Lei de Henry Solubilidade do gás Trocas Gasosas - Trocas gasosas alveolares ocorrem em 0,25 segundos em situação normal Trocas Gasosas -Como O2 e CO2 são transportados no sangue. O2 está no sangue sob a forma: (cada litro de sangue contém aprox. 200 mL O2) 1,5% dissolvido no plasma e no fluido eritrocitário (~ 3mL) 95 a 99% combinado com a hemoglobina (~197 mL) Desoxi-hemoglobina Hemoglobina -Proteína globular, formada por 4 subunidades, -Cada subunidade contém um radical heme (porfirina fixadora de Fe+2) Oxi-hemoglobina Transporte de oxigênio ligado à Hemoglobina -Permite conteúdo de O2 em uma mesma PO2 -Para a hemoglobina atuar no transporte de O2, é crítica a ligação de O2 de maneira reversível. Isto é, forte o suficiente para captar grandes quantidades de O2 nos pulmões, mas não tão forte que não consiga depois liberar o O2 para os tecidos. -Uma alta PO2 facilita a ligação de O2 à hemoglobina, enquanto uma baixa PO2 facilita a liberação de O2 da hemoglobina. Hb + O2 Hb . O2 Quando a hemoglobina está 100% saturada, 1 grama de hemoglobina transporta 1,34 mL O2. A concentração normal da hemoglobina no sangue é de ~150 g/L, assim a capacidade de transporte de O2 pela hemoglobina no sangue é de ~200 mL O2 / L de sangue. Trocas Gasosas -Como O2 e CO2 são transportados no sangue. CO2 está no sangue sob a forma: (cada litro de sangue contém aprox. 490 mL CO2) 5-6% dissolvido (~ 27 mL) 5-8% combinado com a hemoglobina (~24 mL) – carbamino-hemoglobia (Hb + CO2 HbCO2) 86-90% estão dissolvidos no sangue na forma de íons bicarbonato (HCO3 -) (~ 439 mL) anidrase carbônica (CA) catalisa a reação reversível que converte CO2 e água em ácido carbônico (H2CO3) -EFEITO HALDANE: a uma dada PCO2, o conteúdo de CO2 no sangue diminui quando a PO2 aumenta. -EFEITO BOHR: efeito do pH sobre a afinidade da hemoglobina por O2 . SISTEMA RESPIRATÓRIO BF583 Controle Neural da Ventilação Pulmonar Controle Ventilatório Centros Respiratórios Quimiorreceptores Controle Neural da Ventilação Pulmonar Controle Ventilatório A ventilação alveolar é controlada de forma precisa por mecanismos neurais e químicos, que ajustam a freq. respiratória e a amplitude dos movimentos respiratórios de forma a determinar valores adequados dos gases respiratórios (PO2 e PCO2). O sistema de controle da respiração está envolvido em diferentes funções além daquelas especificamente relacionadas às trocas gasosas (exemplo: fonação, tosse, espirro, sopro). CONTROLE VOLUNTÁRIO: regiões cerebrais corticais CONTROLE INVOLUNTÁRIO: bulbo e ponte Ritmo respiratório basal Retroalimentação (química, mecânica) Controle integrado Controle Neural da Ventilação Pulmonar Controle Ventilatório A oferta constante de O2 às diferentes células do organismo e a remoção do CO2 produzido pelo metabolismo celular dependem de uma adequada ventilação. Mudanças na ventilação alveolar alteram as pressões parciais de O2 e CO2 arteriais VP VA . . VEM . •PCO2 e PO2 arteriais •PO2 e PCO2 arteriais Hipoventilação Hiperventilação Respiração basal: papel do diafragma Inervação pelo nervo frênico (C3 a C5) Não possuem atividade espontânea Dependem do controle dos centros respiratórios supra-espinais Geração do ritmo respiratório basal Padrão de descarga de neurônios do SNC controlam os músculos inspiratórios para gerar periodicamente expansão e retração do sistema respiratório. A influência direta (monossináptica) de estruturas localizadas acima da medula espinhal sobre os motoneurônios do nervo frênico é que mantém a sua descarga rítmica, produzindo a respiração automática. Motoneurônios frênicos dependem de influências excitatórias e inibitórias provenientes de estruturas supra-espinhais localizadas na ponte e bulbo – CENTROS RESPIRATÓRIOS CENTRO RESPIRATÓRIO grupos de neurônios respiratórios Na ponte e no bulbo Os centros respiratórios da ponte e do bulbo interagem informações provenientes da outras regiões cerebrais, como córtex cerebral (atividade voluntária de respiração), interagem informação relacionadas à concentração arterial de O2/CO2/H +(quimiorreceptores periféricos; quimiorreceptores centrais). Grupos respiratórios bulbo/ponte e a respiração espontânea Bulbo: Grupo Respiratório Dorsal (GRD) Grupo Respiratório Ventral caudal e rostral (GRVc e GRVr) Neurônios pré-Botzinger Ponte: Grupo Respiratório Pontino (GRP) denominado anteriormente centro pneumotáxico -GRD: neurônios inspiratórios ativam nervo frênico e outros inspiratórios. padrões mais complexos de disparo, possivelmente dependente do grau de distensão dos pulmões (reflexo de Breuer-Hering). -GRVr: neurônios inspiratórios ativam nervo frênico Exibem um aumento da atividade em rampa durante a inspiração: a frequência de disparos é baixa no início da inspiração, mas aumenta gradualmente até atingir o máximo no pico da inspiração. -GRVc: ativam músculos expiratórios (intercostais e abdominais) Grupos respiratórios bulbares -As teorias sugerem que os neurônios inspiratórios do Grupo Respiratório Ventral rostral (GRVr) e do Grupo RespiratórioDorsal (GRD), controlam os neurônios motores da região cervical da medula espinhal, que, por sua vez controlam os músculos inspiratórios. (estimulam os neurônios motores dos nervos frênico e intercostal externo) -Grupo Respiratório Ventral caudal (GRVc) estimula os neurônios motores que inervam músculos expiratórios durante a expiração ativa. Porém, o papel de outros neurônios expiratórios não é tão bem compreendido, mas uma de suas funções pode ser suprimir a atividade dos neurônios inspiratórios durante a expiração. Geração do ritmo respiratório basal: Centros bulbares NEURÔNIOS INSPIRATÓRIOS NEURÔNIOS EXPIRATÓRIOS NERVO FRÊNICO GRD e GRVr GRVc Grupo respiratório dorsal (GRD)/Grupo respiratório ventral caudal e rostral (GRVc e GRVr) Geração do ritmo respiratório basal Gerador central de padrão: neurônios que geram um padrão regular de atividade. Acredita-se que se localize no complexo pré-Botzinger, mecanismo de ação desconhecido. -possuem atividade de marca passa? Grupos respiratórios bulbares e pontinos Bulbares: ritmo respiratório basal Pontinos: modulam os bulbares (pode facilitar a transição entre inspiração e expiração) Centro Apnêustico Controle Neural da Ventilação Pulmonar Quimiorreceptores Centrais Localizados em regiões específicas do bulbo, em contato íntimo com o líquido cerebroespinhal, líquor (céfalo-raquidiano). Sensíveis primariamente a PCO2 pH Controle Neural da Ventilação Pulmonar Quimiorreceptores Periféricos Localizados em regiões específicas na bifurcação da carótida e arco aórtico, contato direto com o sangue arterial. Sensíveis primariamente a PO2 ou ao PCO2 pH
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