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Hermenêutica Jurídica: Conceitos e Espécies de Interpretação

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Matéria de Hermenêutica 
 
Módulo Um - Conceitos. Espécies de Interpretação 
 
Hermenêutica jurídica 
 
Conceito – Podemos dizer que a hermenêutica jurídica relaciona-se com a 
ciência da interpretação da linguagem jurídica, a qual tem por objetivos 
sistematizar princípios e regras. Por sua vez a interpretação é um processo de 
definição do sentido e alcance das normas jurídicas. A interpretação ocorre 
com a subsunção do fato à norma de forma harmoniosa. 
 
Interpretar é dar o verdadeiro significado da norma, é buscar o seu sentido e 
alcance. 
 
De acordo com o artigo 5º da LICC “Na aplicação da lei o juiz atenderá aos fins 
sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum”. 
 
Toda norma necessita ser interpretada, mesmo que seu conteúdo seja claro, 
não se aplicando, portanto, o princípio in claris cessat interpretatio, ou seja, 
quando a norma for clara prescinde-se de interpretação. Não se trata aqui de 
mera análise literal-gramatical. 
 
A interpretação se ocupa de:[1] 
 
a) conferir a aplicabilidade da norma jurídica às relações sociais. 
b) estender o sentido da norma às relações novas. 
c) dar o alcance do preceito normativo para que corresponda às necessidades 
sociais. 
d) garantir intersubjetividade, uma vez que o intérprete e o legislador dão 
sentido a um significado objetivamente válido. 
 
A função do intérprete está em determinar o sentido exato e a extensão da 
forma normativa. 
 
Espécies de Interpretação – a) quanto ao agente; b) quanto à natureza; c) 
quanto aos efeitos. 
 
 
No que toca ao agente que interpreta a lei temos as seguintes formas de 
interpretação: 
 
 → Pública : a) autêntica; b) judicial; c) administrativa; d) 
Casuística 
 a) Agente 
 → Privada: a) Jurisperito. 
No que toca à natureza temos as seguintes formas de interpretação: 
 → a) gramatical; 
 → b) lógica 
 b) Natureza 
 →c) histórica 
 →d) sistemática 
No que toca aos efeitos temos as seguintes formas de interpretação: 
 → a) extensão: extensiva, declarativa e restritiva. 
c) Efeitos → b) interpretação modificativa 
 → c) interpretação ab-rogante 
 
 
 
 
 
 
[1] Hemenêutica Jurídica. Editora Saraiva. N 32. 
 
 
 
 
Exercício 1: 
Qual o conceito de Hermenêutica? 
 
A - Hermenêutica relaciona-se à questão da lógica. 
B - Hermenêutica é a ciência que estuda a finalidade social da norma. 
C - Podemos dizer que a hermenêutica jurídica relaciona-se com a ciência da 
interpretação da linguagem jurídica, a qua l tem por objetivos sistematizar 
princípios e regras. 
D - Hermenêutica é a ciência que estuda a anomia, ou seja, ausência de 
norma. 
E - n.d.a. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) 
Comentários: 
C - Conceito – Podemos dizer que a hermenêutica jurídica relaciona-se com a 
ciência da interpretação da linguagem jurídica, a qual tem por objetivos 
sistematizar princípios e regras. 
Exercício 2: 
Podemos dizer que a hermenêutica, enquanto ciência da interpretação se 
ocupa de: 
 
A - conferir a aplicabilidade da norma jurídica às relações sociais. 
B - estender o sentido da norma às relações novas. 
C - dar o alcance do preceito normativo para que corresponda às necessidades 
sociais. 
D - garantir intersubjetividade, uma vez que o intérprete e o legislador dão 
sentido a um significado objetivamente válido. 
E - todas estão corretas. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) 
Comentários: 
E - A interpretação se ocupa de:[1] a) conferir a aplicabilidade da norma jurídica 
às relações sociais. b) estender o sentido da norma às relações novas. c) dar o 
alcance do preceito normativo para que corresponda às necessidades sociais. 
d) garantir intersubjetividade, uma vez que o intérprete e o legislador dão 
sentido a um significado objetivamente válido. 
Exercício 3: 
Assinale a alternativa que NÃO indica uma forma de interpretação quanto 
ao agente: 
 
A - autêntica 
B - jurisperito 
C - judicial 
D - lógica 
E - casuística 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) 
Comentários: 
D - No que toca ao agente que interpreta a lei temos as seguintes formas de 
interpretação: ? Pública : a) autêntica; b) judicial; c) administrativa; d) 
Casuística a) Agente ? Privada: a) Jurisperito. 
 
Módulo Dois - Interpretação Pública 
 
Interpretação Pública Autêntica 
Podemos dizer que a interpretação pública autêntica diz respeito a uma 
interpretação legislativa ou legal, ou seja, é aquela interpretação em que a 
própria lei tem o condão de revelar o significado de outra norma jurídica. este 
tipo de interpretação provém do próprio legislador, onde a norma interpretadora 
tem a mesma legitimação e o mesmo poder de incidência da norma 
interpretada. 
Por ter força obrigatória este tipo de interpretação garante uma maior exatidão 
e incidência já que satisfaz a exigência formal da certeza do direito e garante 
uma uniformidade no tratamento jurídico das espécies de fato idênticas. 
Pode ocorrer que até a entrada em vigência da nova lei interpretadora, a lei a 
ser interpretada gere efeitos discrepantes à orientaçãoainda não vigente. 
Interpretação Pública Judicial 
Podemos dizer que a interpretação pública judicial é aquela realizada pelos 
próprios órgãos do Poder Judiciário, ou seja, pleos magistrados e Tribunais. De 
acordo com o artigo 92 da CF/88, São órgãos do Poder Judiciário: 
I - o Supremo Tribunal Federal. 
I A - o Conselho Nacional de Justiça. 
II - o Superior Tribunal de Justiça. 
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais. 
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho. 
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais. 
VI - os Tribunais e Juízes Militares. 
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. 
O resultado deste tipo de interpretação são as orientações jurisprudenciais, que 
direcionam a interpretação da lei. Qualquer julgado, mesmo que não reiterado, 
constitui uma forma de interpretação judicial, já que a autoridade judicial 
interpretou a fonte do direito (lei) de uma determinada maneira. 
Em sendo assim, surgem algumas questões: 
a) a obscuridade, indecisão ou silência da lei não eximem a autoridade 
judiciária de decidir. 
b) de acordo com o artigo 5 da CF/88, inciso XXXV " a lei não excluirá da 
apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaçoa a direito. 
c) via de regra a interpretação judicial vincula as partes da lide, salvo ações 
coletivas e súmulas vinculantes. 
d) este tipo de interpretação pode seguir outro caminho que não o científico 
e/ou doutrinário. 
Interpretação Pública Administrativa 
Podemos dizer que a interpretação pública administrativa é aquela realizada 
pelos membros do Poder Executivo, ou ainda, pelos membros da 
Administração Pública. Como sabemos, o Poder Executivo desempenha 
funções típicas e atípicas, tendo como funções típicas a prática de atos de 
chefia de Estado, chefia de Governo e atos de administração. 
A interpretação pública administrativa divide-se em duas categorias: 
a) regulamentar - a interpretação está a cargo do administrador que o faz 
através da edição de decretos, portarias etc. 
b) casuística - se dá pela resolução pelo administrador de determinada 
pendência administrativa ou determinado caso concreto. 
Interpretação Pública Casuística 
Podemos dizer que a interpretação pública casuística é aquela proveniente do 
direitoconsuetudinário, ou seja, a prática reiterada e constante de 
costumes tem o condão de estabelecer uma orientação interpretativa de uma 
determinada norma. 
 
Exercício 1: 
A interpretação pública judicial consiste na interpretação realizada pelos órgãos 
do Poder Judiciário 
PORQUE 
Na interpretação pública judicial as orientações jurisprudenciais é que 
direcionam a a interpretação da lei. 
Assinale a alternativa correta: 
 
A - as duas assertivas são falsas. 
B - a primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira. 
C - a primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa. 
D - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
E - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) 
Comentários: 
D - Podemos dizer que a interpretação pública judicial é aquela realizada pelos 
próprios órgãos do Poder Judiciário, ou seja, pleos magistrados e Tribunais. De 
acordo com o artigo 92 da CF/88, São órgãos do Poder Judiciário: I - o 
Supremo Tribunal Federal. I A - o Conselho Nacional de Justiça. II - o Superior 
Tribunal de Justiça. III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais. IV - 
os Tribunais e Juízes do Trabalho. V - os Tribunais e Juízes Eleitorais. VI - os 
Tribunais e Juízes Militares. VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do 
Distrito Federal e Territórios. O resultado deste tipo de interpretação são as 
orientações jurisprudenciais, que direcionam a interpretação da lei. Qualquer 
julgado, mesmo que não reiterado, constitui uma forma de interpretação 
judicial, já que a autoridade judicial interpretou a fonte do direito (lei) de uma 
determinada maneira. 
Exercício 2: 
Na interpretação pública administrativa a interpretação é realizada pelos 
membros do Poder Executivo 
PORQUE 
A interpretação pública administrativa é aquela decorrente do direito 
consuetudinário, ou seja, da prática reiterada dos costumes. 
Assinale a alternativa correta: 
 
 
A - as duas assertivas são falsas. 
B - a primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira. 
C - a primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa. 
D - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
E - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) 
Comentários: 
C - Podemos dizer que a interpretação pública administrativa é aquela 
realizada pelos membros do Poder Executivo, ou ainda, pelos membros da 
Administração Pública. Como sabemos, o Poder Executivo desempenha 
funções típicas e atípicas, tendo como funções típicas a prática de atos de 
chefia de Estado, chefia de Governo e atos de administração. A interpretação 
pública administrativa divide-se em duas categorias: a) regulamentar - a 
interpretação está a cargo do administrador que o faz através da edição de 
decretos, portarias etc. b) casuística - se dá pela resolução pelo administrador 
de determinada pendência administrativa ou determinado caso concreto. 
Exercício 3: 
Podemos dizer que a interpretação decorrente do direito consuetudinário, ou 
seja, da prática reiterada dos costumes configura a: 
 
A - interpretação pública casuística. 
B - interpretação pública judicial. 
C - interpretação pública administrativa regulamentar. 
D - interpretação privada 
E - n.d.a. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) 
Comentários: 
A - Podemos dizer que a interpretação pública casuística é aquela proveniente 
do direito consuetudinário, ou seja, a prática reiterada e constante de costumes 
tem o condão de estabelecer uma orientação interpretativa de uma 
determinada norma. 
 
 
Módulo Três - Interpretação Privada 
 
Interpretação Privada (jusperito) 
Podemos dizer que a interpretação privada (jusperito) é também conhecida 
como interpretação doutrinária ou doutrinal, estando ligada ao direito científico. 
Materializa-se por meio de tratados, comentários, pareceres, preleções de 
todas as autoridades cultas do direito. Assim, a força de uma obra doutrinária 
não está vinculada à sua autoridade, mas sim ao seu conteúdo científico, 
especulativo e lógico envolvido na interpretação do direito. 
É o que chamamos de communis opinio doctorum (opinião comum dos 
doutores). Este tipo de interpretação não tem a força obrigatória da 
interpretação pública autêntica, porém tem grande força na persuasão. 
 
 
Exercício 1: 
A interpretação privada é aquela chamada de doutrinária ou doutrinal, ou seja, 
aquela ligada ao direito científico 
PORQUE 
Na interpretação privada leva-se em consideração a casuística nos casos de 
resolução pelo administrador da Administração Pública de pendências 
administrativas. 
Assinale a alternativa correta: 
 
A - as duas assertivas são falsas. 
B - a primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira. 
C - a primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa. 
D - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
E - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) 
Comentários: 
C - Podemos dizer que a interpretação privada (jusperito) é também conhecida 
como interpretação doutrinária ou doutrinal, estando ligada ao direito científico. 
Materializa-se por meio de tratados, comentários, pareceres, preleções de 
todas as autoridades cultas do direito. 
Exercício 2: 
A que se refere a interpretação jusperito? 
 
A - interpretação dada pela própria lei. 
B - interpretação dada pelo juiz. 
C - interpretação dada pelo administrador. 
D - interpretação decorrente da prática reiterada dos costumes. 
E - interpretação dada pela doutrina, por meio de tratados, comentários, 
pareceres de autoridades cultas do direito. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) 
Comentários: 
E - Podemos dizer que a interpretação privada (jusperito) é também conhecida 
como interpretação doutrinária ou doutrinal, estando ligada ao direito científico. 
Materializa-se por meio de tratados, comentários, pareceres, preleções de 
todas as autoridades cultas do direito. 
Exercício 3: 
Sucintamente podemos dizer que a interpretação privada: 
 
A - é o texto literal da lei. 
B - dá a lei aplicação de maior amplitude. 
C - dá a lei aplicação de menor amplitude. 
D - dá a lei aplicação que não amplia e nem restringe. 
E - é aquela formulada pelos estudiosos e doutores. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) 
Comentários: 
B - Este tipo de interpretação não tem a força obrigatória da interpretação 
pública autêntica, porém tem grande força na persuasão. 
E - Este tipo de interpretação não tem a força obrigatória da interpretação 
pública autêntica, porém tem grande força na persuasão. 
 
Módulo Quatro - Interpretação Gramatical (Literal) 
 
Interpretação Gramatical 
Podemos dizer que a interpretação gramatical ou técnica gramatical (literal, 
semântica ou filológica) é aquela que busca o sentido literal do texto normativo. 
O intérprete busca primeiramente verificar o sentido dos vocábulos e a sua 
correspondência com a realidade que eles indicam ou designam. 
São pressupostos da interpretação gramatical: 
a) as palavras não podem ser examinadas isoladamente, sob pena de se 
romper com o contexto em que as mesmas se encontram. devem ser vistas 
como partes integrantes de um mesmo texto. 
b) se a palavra analisada tiver um sentido comum distinto do sentido técnico, a 
que se priorizar o sentido técnico na medida em que o direito tem linguagem 
própria. 
c) se houver incompatibilidade entre o sentido puramente gramatical e osentido lógico na intrepretação, deve-se priorizar o sentido lógico e/ou 
contextual. 
d) tendo o legislador aplicado à palavra um sentido comum e não técnico, este 
deve ser aplicado para adaptá-lo à realidade social. 
e) o uso impróprio ou não preciso de palavras comuns ou técnicas deve 
conduzir o intérprete a reconstruir o preceito segundo a natureza da relação 
jurídica contemplada. 
f) este tipo de interpretação diz respeito apenas a um primeiro momento do 
processo de interpretação e integração da norma ao caso concreto. 
Segue jurisprudência selecionada sobre o assunto: 
"Impossibilidade, na espécie, de se dar interpretação conforme à Constituição, 
pois essa técnica só é utilizável quando a norma impugnada admite, dentre as 
várias interpretações possíveis, uma que a compatibilize com a Carta Magna, e 
não quando o sentido da norma é unívoco, como sucede no caso presente. 
Quando, pela redação do texto no qual se inclui a parte da norma que é 
atacada como inconstitucional, não é possível suprimir dele qualquer 
expressão para alcançar essa parte, impõe-se a utilização da técnica de 
concessão da liminar para a suspensão da eficácia parcial do texto impugnado 
sem a redução de sua expressão literal, técnica essa que se inspira na razão 
de ser da declaração de inconstitucionalidade 'sem redução do texto' em 
decorrência de este imprimir 'interpretação conforme à Constituição'." (ADI 
1.344-MC, Rel. Min. Moreira Alves, julgamento em 18-12-95, DJ de 19-4-96). 
"Competência originária por prerrogativa de função: cancelamento da Súmula 
394: inclusão, no seu alcance, do foro privilegiado dos Prefeitos: nulidade do 
acórdão que, posteriormente ao cancelamento da Súmula 394, julgou 
originariamente processo penal contra ex-Prefeito, sem prejuízo da validade 
dos atos anteriores. O Supremo Tribunal, em 25-8-99, no Inq 687, cancelou a 
Súmula 394, preservada, contudo, a validade de atos praticados e decisões 
proferidas com base na orientação nela anteriormente consagrada (DJ9-9-99). 
À aplicação ao caso de nova orientação do Tribunal, não importa que a 
Súm. 394 não incluísse entre as suas referências normativas o art. 29, X, da 
Constituição, mas - conforme o ordenamento vigente ao tempo de sua edição - 
os preceitos da Carta Magna de 1946 e de leis ordinárias que então continham 
regras de outorga de competência penal originária por prerrogativa de função: 
a Súm. 394 jamais pretendeu interpretação literal das referidas normas de 
competência, que todas elas tinham por objeto o processamento e julgamento 
dos titulares dos cargos ou mandatos aludidos; a extensão ao ex-titular do foro 
pro prerrogativa da função já exercida, quando no exercício dela praticado o 
crime, sempre se justificou, na vig~encia mais que centenária da jurisprudência 
nela afirmada, à base de uma interpretação teleológica dos preceitos, 
correspondente (cf. voto vencido do relator, cópia anexa). Por isso, promulgada 
a Constituição de 1988 - que conferiu ao Tribunal de Justiça dos Estados a 
competência originária para julgar os Prefeitos (art. 27, X, originariamente, 27, 
VIII) - nada mais foi necessário a que se estendesse a orientação da Súm. 394 
aos ex-Prefeitos, desde que o objeto da imputação fosse crime praticado no 
curso do madato. Se a Súmula 394, enquanto durou - e em razão da identidade 
dos fundamentos dos precedentes em que alicerçada - se aplicou à hipótese 
dos ex-Prefeitos, alcança-os igualmente o seu cancelamento, assim como a 
qualquer outro ex-titular de cargo ou mandato a que correspondesse o foto 
especial". (RE de 2-2-01). No mesmo sentido: HC 87.656, rel. Min. Sepúlveda 
Pertence, julgamento em 14-3-06, DJ de 31-3-06. 
 
Exercício 1: 
Assinale a alternativa que não corresponde a um pressuposto da interpretação 
gramatical: 
 
A - as palavras não podem ser examinadas isoladamente, sob pena de se 
romper com o contexto em que as mesmas se encontram. devem ser vistas 
como partes integrantes de um mesmo texto. 
B - se a palavra analisada tiver um sentido comum distinto do sentido técnico, a 
que se priorizar o sentido técnico na medida em que o direito tem linguagem 
própria. 
C - se houver incompatibilidade entre o sentido puramente gramatical e o 
sentido lógico na intrepretação, deve-se priorizar o sentido lógico e/ou 
contextual. 
D - materializa-se por meio de tratados, pareceres, comentários ou preleções 
de autoridades cultas do direito. 
E - tendo o legislador aplicado à palavra um sentido comum e não técnico, este 
deve ser aplicado para adaptá-lo à realidade social. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) 
Comentários: 
D - Encontra-se incorreto 
Exercício 2: 
Na interpretação gramatical as palavras podem ser examinadas isoladamente 
PORQUE 
Na interpretação gramatical as palavras podem ser vistas isoladamente com 
partes integrantes de um mesmo texto. 
Assinale a alternativa correta: 
 
A - as duas assertivas são falsas. 
B - a primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira. 
C - a primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa. 
D - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
E - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) 
Comentários: 
A - Na interpretação gramatical: a) as palavras não podem ser examinadas 
isoladamente, sob pena de se romper com o contexto em que as mesmas se 
encontram. devem ser vistas como partes integrantes de um mesmo texto. 
Exercício 3: 
Determinado texto jurídico para ser interpretado fazia uso de palavras de 
sentido comum, neste caso o intérprete na interpretação gramatical: 
 
A - deverá verificar os vários sentidos comuns da palavra utilizada. 
B - priorizar sempre o sentido comum da palavra utilizada,posto que as normas 
se aplicam também às pessoas leigas em direito. 
C - se a palavra empregada tiver um sentido comum distinto do sentido técnico 
no texto jurídico há que se priorizar o sentido técnico já que o direito tem 
linguagem própria. 
D - deverá verificar qual o sentido comum empregado no texto, por meio de 
pesquisa em doutrina e jurisprudência. 
E - deverá verificar tão somente a que finalidade social a norma se aplica. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) 
Comentários: 
C - se a palavra analisada tiver um sentido comum distinto do sentido técnico, a 
que se priorizar o sentido técnico na medida em que o direito tem linguagem 
própria. 
 
Módulo Cinco - Interpretação Lógica 
Exercícios 
Interpretação Lógica 
Podemos dizer que na interpretação lógica o que se pretende realizar é uma 
interpretação que busque o sentido e o alcance da norma dentro do seu contexto, 
com base em três procedimentos diferentes: 
a) Lógico-analítico. 
b) Lógico-sistemático. 
c) Lógico-jurídico. 
Lógico-analítico - Ligado à apreensão de conceitos, produzindo um juízo 
(afirmação ou negação), por meio de uma proposição. Com base nisso inicia-se 
um raciocínio no sentido da combinação de dois ou mais juízos, para dar origem 
a um silogismo. Busca-se a verdade das proposições, o seu real sentido dentro 
do contexto, com atribuição de um real significado à conjugação das 
proposições. 
Lógico-sistemático - configura-se como um processo comparativo, ou seja, 
introduz no texto elementos que podemos considerar estranhos, confrontando-
se desta forma um texto com outro texto da própria lei em que está em exame, 
ou várias leis entre si do mesmo ramo do ordenamento, a fim de se estabelecer 
um entendimento. 
Lógico-jurídico - Este tipo de procedimento para análise e interpretação é 
aquele que investiga a razão da norma, ou seja, aratio legis, levando-se em 
consideraçãoseu contexo, tal como: o momento histórico em que foi criada, bem 
como a idéia de virtude normativa da norma (efetividade da norma). 
 
 
Exercício 1: 
A apreensão de conceitos, produzindo um juízo de afirmação ou negação, por 
meio de uma proposição configura: 
 
A - interpretação gramatical. 
B - interpretação lógica-analítica. 
C - interpretação lógica-sistemática. 
D - interpretação lógica-jurídica 
E - n.d.a. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) 
Comentários: 
B - Lógico-analítico - Ligado à apreensão de conceitos, produzindo um juízo 
(afirmação ou negação), por meio de uma proposição. Com base nisso inicia-
se um raciocínio no sentido da combinação de dois ou mais juízos, para dar 
origem a um silogismo. Busca-se a verdade das proposições, o seu real 
sentido dentro do contexto, com atribuição de um real significado à conjugação 
das proposições. 
Exercício 2: 
A interpretação lógica-sistemática se configura pela apreensão de conceitos, 
produzindo um juízo, por meio de uma proposição 
PORQUE 
Na interpretação lógica-sistemática inicia-se um raciocínio no sentido da 
combinação de dois ou mais juízos, para dar origem a um silogismo. 
Assinale a alternativa correta: 
 
A - as duas assertivas são falsas. 
B - a primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira. 
C - a primeira assertiva é verdadeira e a segubda é falsa. 
D - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
E - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) 
Comentários: 
A - Lógico-sistemático - configura-se como um processo comparativo, ou seja, 
introduz no texto elementos que podemos considerar estranhos, confrontando-
se desta forma um texto com outro texto da própria lei em que está em exame, 
ou várias leis entre si do mesmo ramo do ordenamento, a fim de se estabelecer 
um entendimento. 
Exercício 3: 
A interpretação lógica-jurídica é aquela que investiga a razão da norma, ou 
seja, a ratio legis 
PORQUE 
Na interpretação lógica-jurídica leva-se em consideração o contexto em que a 
norma foi criada. 
Assinale a alternativa correta: 
 
 
A - as duas assertivas são falsas. 
B - a primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira. 
C - a primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa. 
D - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
E - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa (D) 
Comentários: 
D - Lógico-jurídico - Este tipo de procedimento para análise e interpretação é 
aquele que investiga a razão da norma, ou seja, a ratio legis, levando-se em 
consideração seu contexto, tal como: o momento histórico em que foi criada, 
bem como a ideia de virtude normativa da norma (efetividade da norma). 
 
 
Módulo Sete - Interpretação Sistemática 
 
Interpretação Sistemática 
Podemos dizer que o nosso ordenamento jurídico é composto por um 
complexo de normas e diplomas legais que convivem harmonicamente. Há a 
supremacia das normas constitucionais em relação às demais normas 
(infraconstitucionais). Assim, a interpretação sistemática é aquela que procura 
examinar a norma, não mais no seu aspecto intrínseco, ou seja, interno, 
mas sim, a sua relação com as demais normas do ordenamento jurídico que 
compõe um sistema de normas positivas. 
Exemplos: 
Medida Provisória: sua inadmissibilidade em matéria penal - extraída pela 
doutrina consensual - da interpretação sistemática da Constituição - , não 
compreende a de normas penais benéficas, assim, as que abolem crimes ou 
lhes restringem o alcance, extingam ou abrandem penas ou ampliam os casos 
de isenção de pena ou de extinção de punibilidade. (RE 254.818, Rel. Min. 
Sepúlveda Pertence, j. 8-11-00, Dj de 19-12-02). (g.n) 
Configura constrangimento ilegal a continuidade da persecução penal militar 
por fato já julgado pelo Juizado Especial de Pequenas Causas, com decisão 
penal definitiva. A decisão que declarou extinta a punibilidade em favor do 
Paciente, ainda que prolatada com suposto vício de incompetência de juízo, é 
susceptível de trânsito em julgado e produz efeitos. A adoção do 
princípio do ne bis in idem pelo ordenamento jurídico penal complementa os 
direitos e as garantias individuais previstos pela Constituição da República, 
cuja interpretação sistemática leva à conclusão de que o direito à liberdade, 
com apoio em coisa julgada material, prevalece sobre o dever estatal de 
acusar. Precedentes. (HC 86.606, Rel. Min. Carmen Lúcia, j. 22-5-07, Dj de 3-
8-07). (g.n). 
 
 
Exercício 1: 
A interpretação que procura examinar a norma em relação às demais normas 
do ordenamento jurídico é: 
 
A - interpretação gramatical. 
B - interpretação pública. 
C - interpretação privada. 
D - interpretação histórica. 
E - interpretação sistemática. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) 
Comentários: 
E - a interpretação sistemática é aquela que procura examinar a norma, não 
mais no seu aspecto intrínseco, ou seja, interno, mas sim, a sua relação com 
as demais normas do ordenamento jurídico que compõe um sistema de normas 
positivas. 
Exercício 2: 
Na interpretação sistemática procura-se examinar a norma em relação às 
demais normas do ordenamento jurídico 
PORQUE 
Neste tipo de interpretação a norma não é mais examinada no seu aspecto 
intrínseco. 
Assinale a alternativa correta: 
 
A - as duas assertivas são falsas. 
B - a primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira. 
C - a primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa. 
D - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
E - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) 
Comentários: 
D - Podemos dizer que o nosso ordenamento jurídico é composto por um 
complexo de normas e diplomas legais que convivem harmonicamente. Há a 
supremacia das normas constitucionais em relação às demais normas 
(infraconstitucionais). Assim, a interpretação sistemática é aquela que procura 
examinar a norma, não mais no seu aspecto intrínseco, ou seja, interno, mas 
sim, a sua relação com as demais normas do ordenamento jurídico que 
compõe um sistema de normas positivas. 
Exercício 3: 
Quando se analisa uma determinada norma constitucional e se verifica sua 
supremacia em relação às normas infraconstitucionais, estamos realizando 
uma interpretação: 
 
A - de acordo com os costumes. 
B - lógica-sistemática. 
C - histórica. 
D - gramatical. 
E - sistemática. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa (E) 
Comentários: 
E - resposta e 
 
Módulo Nove - Interpretação quanto aos Efeitos 
 
Quanto aos efeitos temos as seguintes interpretações: 
a) extensão: extensiva, restritiva e declarativa. 
 
b) modificativa 
 
c) ab-rogante 
 
a1) Interpretação Extensiva 
Na interpretação extensiva o intérprete passa a concluir que a norma sob 
análise disse menos do que deveria dizer, ou seja, ele estende a sua aplicação 
para outras situações não mencionadas na norma em análise. 
 
a2) Interpretação Restritiva 
Na interpretação restritiva o intérprete passa atribuir à norma sob análise um 
alcance menor do que aquele previsto originariamente no texto. 
 
a3) Interpretação Declarativa 
Na interpretação declarativa o intérprete dá à norma uma interpretação 
coincidente exatamente com o seu texto, nem ampliando e nem reduzindo a 
sua aplicação. 
 
b) Interpretação Modificativa 
No que toca à interpretaçãomodificativa, pode esta ser de duas espécies: 
modificativa atualizadora ou modificativa corretiva: 
 
b1) Interpretação Modificativa Atualizadora 
Na interpretação modificativa atualizadorapodemos dizer que ela é um 
resultado da interpretação sociológica ou teleológica. Ocorre quando o 
intérprete se vê na necessidade de atualizar a norma diante de uma nova 
realidade que não foi prevista pelo legislador, quando da edição da norma. 
 
b2) Interpretação Modificativa Corretiva 
Na interpretação modificativa corretiva podemos dizer que ela é resultado da 
interpretação sistemática. Ocorre quando duas normas estiverem em antinomia 
no ordenamento jurídico, a fim de evitar a exclusão de uma e aplicação de 
outra pela autoridade. O sentido de uma das normas é alterado a fim de que 
ela possa compatibilizar-se no ordenamento jurídico. 
 
c) Interpretação Ab-Rogante 
Na interpretação ab-rogante podemos dizer que é aquela que se aplica quando 
o preceito normativo é mau construído e não se consegue aludir com clareza 
mínima as hipóteses que se pretende alcançar com a norma. Aplicável quando 
houver entre duas disposições legais uma contradição insanável, podendo-se 
eliminar uma das regras e aplicar a outra (ab-rogação simples), ou eliminar as 
duas e aplicar uma terceira (dupla ab-rogação). 
 
 
 
 
 
 
Exercício 1: 
A interpretação em que o intérprete passa a concluir que a norma sob análise 
disse menos do que deveria dizer, ou seja, ele estende a sua aplicação para 
outras situações não mencionadas na norma em análise configura: 
 
A - interpretação declarativa. 
B - interpretação extensiva. 
C - interpretação restritiva. 
D - interpretação modificativa. 
E - interpretação ab-rogante. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) 
Comentários: 
B - ) Interpretação Extensiva Na interpretação extensiva o intérprete passa a 
concluir que a norma sob análise disse menos do que deveria dizer, ou seja, 
ele estende a sua aplicação para outras situações não mencionadas na norma 
em análise. 
Exercício 2: 
A interpretação em que o intérprete passa atribuir à norma sob análise um 
alcance menor do que aquele previsto originariamente no texto configura: 
 
 
A - interpretação extensiva. 
B - interpretação restritiva. 
C - interpretação declarativa. 
D - interpretação modificativa. 
E - interpretação ab-rogante. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) 
Comentários: 
B - Interpretação Restritiva Na interpretação restritiva o intérprete passa atribuir 
à norma sob análise um alcance menor do que aquele previsto originariamente 
no texto. 
Exercício 3: 
A interpretação modificativa atualizadora é aquela em que o intérprete se vê na 
necessidade de atualizar a norma diante de uma nova realidade que não foi 
prevista pelo legislador, quando da edição da norma 
PORQUE 
Na interpretação modificativa atualizadora é necessário eliminar uma das 
normas em conflito e aplicar a outra, nos casos de antinomia. 
Assinale a alternativa correta: 
 
A - as duas assertivas são falsas. 
B - a primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira. 
C - a primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa. 
D - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
E - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa (C)

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