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Matéria de Hermenêutica Módulo Um - Conceitos. Espécies de Interpretação Hermenêutica jurídica Conceito – Podemos dizer que a hermenêutica jurídica relaciona-se com a ciência da interpretação da linguagem jurídica, a qual tem por objetivos sistematizar princípios e regras. Por sua vez a interpretação é um processo de definição do sentido e alcance das normas jurídicas. A interpretação ocorre com a subsunção do fato à norma de forma harmoniosa. Interpretar é dar o verdadeiro significado da norma, é buscar o seu sentido e alcance. De acordo com o artigo 5º da LICC “Na aplicação da lei o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum”. Toda norma necessita ser interpretada, mesmo que seu conteúdo seja claro, não se aplicando, portanto, o princípio in claris cessat interpretatio, ou seja, quando a norma for clara prescinde-se de interpretação. Não se trata aqui de mera análise literal-gramatical. A interpretação se ocupa de:[1] a) conferir a aplicabilidade da norma jurídica às relações sociais. b) estender o sentido da norma às relações novas. c) dar o alcance do preceito normativo para que corresponda às necessidades sociais. d) garantir intersubjetividade, uma vez que o intérprete e o legislador dão sentido a um significado objetivamente válido. A função do intérprete está em determinar o sentido exato e a extensão da forma normativa. Espécies de Interpretação – a) quanto ao agente; b) quanto à natureza; c) quanto aos efeitos. No que toca ao agente que interpreta a lei temos as seguintes formas de interpretação: → Pública : a) autêntica; b) judicial; c) administrativa; d) Casuística a) Agente → Privada: a) Jurisperito. No que toca à natureza temos as seguintes formas de interpretação: → a) gramatical; → b) lógica b) Natureza →c) histórica →d) sistemática No que toca aos efeitos temos as seguintes formas de interpretação: → a) extensão: extensiva, declarativa e restritiva. c) Efeitos → b) interpretação modificativa → c) interpretação ab-rogante [1] Hemenêutica Jurídica. Editora Saraiva. N 32. Exercício 1: Qual o conceito de Hermenêutica? A - Hermenêutica relaciona-se à questão da lógica. B - Hermenêutica é a ciência que estuda a finalidade social da norma. C - Podemos dizer que a hermenêutica jurídica relaciona-se com a ciência da interpretação da linguagem jurídica, a qua l tem por objetivos sistematizar princípios e regras. D - Hermenêutica é a ciência que estuda a anomia, ou seja, ausência de norma. E - n.d.a. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: C - Conceito – Podemos dizer que a hermenêutica jurídica relaciona-se com a ciência da interpretação da linguagem jurídica, a qual tem por objetivos sistematizar princípios e regras. Exercício 2: Podemos dizer que a hermenêutica, enquanto ciência da interpretação se ocupa de: A - conferir a aplicabilidade da norma jurídica às relações sociais. B - estender o sentido da norma às relações novas. C - dar o alcance do preceito normativo para que corresponda às necessidades sociais. D - garantir intersubjetividade, uma vez que o intérprete e o legislador dão sentido a um significado objetivamente válido. E - todas estão corretas. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) Comentários: E - A interpretação se ocupa de:[1] a) conferir a aplicabilidade da norma jurídica às relações sociais. b) estender o sentido da norma às relações novas. c) dar o alcance do preceito normativo para que corresponda às necessidades sociais. d) garantir intersubjetividade, uma vez que o intérprete e o legislador dão sentido a um significado objetivamente válido. Exercício 3: Assinale a alternativa que NÃO indica uma forma de interpretação quanto ao agente: A - autêntica B - jurisperito C - judicial D - lógica E - casuística O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) Comentários: D - No que toca ao agente que interpreta a lei temos as seguintes formas de interpretação: ? Pública : a) autêntica; b) judicial; c) administrativa; d) Casuística a) Agente ? Privada: a) Jurisperito. Módulo Dois - Interpretação Pública Interpretação Pública Autêntica Podemos dizer que a interpretação pública autêntica diz respeito a uma interpretação legislativa ou legal, ou seja, é aquela interpretação em que a própria lei tem o condão de revelar o significado de outra norma jurídica. este tipo de interpretação provém do próprio legislador, onde a norma interpretadora tem a mesma legitimação e o mesmo poder de incidência da norma interpretada. Por ter força obrigatória este tipo de interpretação garante uma maior exatidão e incidência já que satisfaz a exigência formal da certeza do direito e garante uma uniformidade no tratamento jurídico das espécies de fato idênticas. Pode ocorrer que até a entrada em vigência da nova lei interpretadora, a lei a ser interpretada gere efeitos discrepantes à orientaçãoainda não vigente. Interpretação Pública Judicial Podemos dizer que a interpretação pública judicial é aquela realizada pelos próprios órgãos do Poder Judiciário, ou seja, pleos magistrados e Tribunais. De acordo com o artigo 92 da CF/88, São órgãos do Poder Judiciário: I - o Supremo Tribunal Federal. I A - o Conselho Nacional de Justiça. II - o Superior Tribunal de Justiça. III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais. IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho. V - os Tribunais e Juízes Eleitorais. VI - os Tribunais e Juízes Militares. VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. O resultado deste tipo de interpretação são as orientações jurisprudenciais, que direcionam a interpretação da lei. Qualquer julgado, mesmo que não reiterado, constitui uma forma de interpretação judicial, já que a autoridade judicial interpretou a fonte do direito (lei) de uma determinada maneira. Em sendo assim, surgem algumas questões: a) a obscuridade, indecisão ou silência da lei não eximem a autoridade judiciária de decidir. b) de acordo com o artigo 5 da CF/88, inciso XXXV " a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaçoa a direito. c) via de regra a interpretação judicial vincula as partes da lide, salvo ações coletivas e súmulas vinculantes. d) este tipo de interpretação pode seguir outro caminho que não o científico e/ou doutrinário. Interpretação Pública Administrativa Podemos dizer que a interpretação pública administrativa é aquela realizada pelos membros do Poder Executivo, ou ainda, pelos membros da Administração Pública. Como sabemos, o Poder Executivo desempenha funções típicas e atípicas, tendo como funções típicas a prática de atos de chefia de Estado, chefia de Governo e atos de administração. A interpretação pública administrativa divide-se em duas categorias: a) regulamentar - a interpretação está a cargo do administrador que o faz através da edição de decretos, portarias etc. b) casuística - se dá pela resolução pelo administrador de determinada pendência administrativa ou determinado caso concreto. Interpretação Pública Casuística Podemos dizer que a interpretação pública casuística é aquela proveniente do direitoconsuetudinário, ou seja, a prática reiterada e constante de costumes tem o condão de estabelecer uma orientação interpretativa de uma determinada norma. Exercício 1: A interpretação pública judicial consiste na interpretação realizada pelos órgãos do Poder Judiciário PORQUE Na interpretação pública judicial as orientações jurisprudenciais é que direcionam a a interpretação da lei. Assinale a alternativa correta: A - as duas assertivas são falsas. B - a primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira. C - a primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa. D - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. E - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) Comentários: D - Podemos dizer que a interpretação pública judicial é aquela realizada pelos próprios órgãos do Poder Judiciário, ou seja, pleos magistrados e Tribunais. De acordo com o artigo 92 da CF/88, São órgãos do Poder Judiciário: I - o Supremo Tribunal Federal. I A - o Conselho Nacional de Justiça. II - o Superior Tribunal de Justiça. III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais. IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho. V - os Tribunais e Juízes Eleitorais. VI - os Tribunais e Juízes Militares. VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. O resultado deste tipo de interpretação são as orientações jurisprudenciais, que direcionam a interpretação da lei. Qualquer julgado, mesmo que não reiterado, constitui uma forma de interpretação judicial, já que a autoridade judicial interpretou a fonte do direito (lei) de uma determinada maneira. Exercício 2: Na interpretação pública administrativa a interpretação é realizada pelos membros do Poder Executivo PORQUE A interpretação pública administrativa é aquela decorrente do direito consuetudinário, ou seja, da prática reiterada dos costumes. Assinale a alternativa correta: A - as duas assertivas são falsas. B - a primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira. C - a primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa. D - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. E - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: C - Podemos dizer que a interpretação pública administrativa é aquela realizada pelos membros do Poder Executivo, ou ainda, pelos membros da Administração Pública. Como sabemos, o Poder Executivo desempenha funções típicas e atípicas, tendo como funções típicas a prática de atos de chefia de Estado, chefia de Governo e atos de administração. A interpretação pública administrativa divide-se em duas categorias: a) regulamentar - a interpretação está a cargo do administrador que o faz através da edição de decretos, portarias etc. b) casuística - se dá pela resolução pelo administrador de determinada pendência administrativa ou determinado caso concreto. Exercício 3: Podemos dizer que a interpretação decorrente do direito consuetudinário, ou seja, da prática reiterada dos costumes configura a: A - interpretação pública casuística. B - interpretação pública judicial. C - interpretação pública administrativa regulamentar. D - interpretação privada E - n.d.a. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: A - Podemos dizer que a interpretação pública casuística é aquela proveniente do direito consuetudinário, ou seja, a prática reiterada e constante de costumes tem o condão de estabelecer uma orientação interpretativa de uma determinada norma. Módulo Três - Interpretação Privada Interpretação Privada (jusperito) Podemos dizer que a interpretação privada (jusperito) é também conhecida como interpretação doutrinária ou doutrinal, estando ligada ao direito científico. Materializa-se por meio de tratados, comentários, pareceres, preleções de todas as autoridades cultas do direito. Assim, a força de uma obra doutrinária não está vinculada à sua autoridade, mas sim ao seu conteúdo científico, especulativo e lógico envolvido na interpretação do direito. É o que chamamos de communis opinio doctorum (opinião comum dos doutores). Este tipo de interpretação não tem a força obrigatória da interpretação pública autêntica, porém tem grande força na persuasão. Exercício 1: A interpretação privada é aquela chamada de doutrinária ou doutrinal, ou seja, aquela ligada ao direito científico PORQUE Na interpretação privada leva-se em consideração a casuística nos casos de resolução pelo administrador da Administração Pública de pendências administrativas. Assinale a alternativa correta: A - as duas assertivas são falsas. B - a primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira. C - a primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa. D - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. E - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: C - Podemos dizer que a interpretação privada (jusperito) é também conhecida como interpretação doutrinária ou doutrinal, estando ligada ao direito científico. Materializa-se por meio de tratados, comentários, pareceres, preleções de todas as autoridades cultas do direito. Exercício 2: A que se refere a interpretação jusperito? A - interpretação dada pela própria lei. B - interpretação dada pelo juiz. C - interpretação dada pelo administrador. D - interpretação decorrente da prática reiterada dos costumes. E - interpretação dada pela doutrina, por meio de tratados, comentários, pareceres de autoridades cultas do direito. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) Comentários: E - Podemos dizer que a interpretação privada (jusperito) é também conhecida como interpretação doutrinária ou doutrinal, estando ligada ao direito científico. Materializa-se por meio de tratados, comentários, pareceres, preleções de todas as autoridades cultas do direito. Exercício 3: Sucintamente podemos dizer que a interpretação privada: A - é o texto literal da lei. B - dá a lei aplicação de maior amplitude. C - dá a lei aplicação de menor amplitude. D - dá a lei aplicação que não amplia e nem restringe. E - é aquela formulada pelos estudiosos e doutores. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) Comentários: B - Este tipo de interpretação não tem a força obrigatória da interpretação pública autêntica, porém tem grande força na persuasão. E - Este tipo de interpretação não tem a força obrigatória da interpretação pública autêntica, porém tem grande força na persuasão. Módulo Quatro - Interpretação Gramatical (Literal) Interpretação Gramatical Podemos dizer que a interpretação gramatical ou técnica gramatical (literal, semântica ou filológica) é aquela que busca o sentido literal do texto normativo. O intérprete busca primeiramente verificar o sentido dos vocábulos e a sua correspondência com a realidade que eles indicam ou designam. São pressupostos da interpretação gramatical: a) as palavras não podem ser examinadas isoladamente, sob pena de se romper com o contexto em que as mesmas se encontram. devem ser vistas como partes integrantes de um mesmo texto. b) se a palavra analisada tiver um sentido comum distinto do sentido técnico, a que se priorizar o sentido técnico na medida em que o direito tem linguagem própria. c) se houver incompatibilidade entre o sentido puramente gramatical e osentido lógico na intrepretação, deve-se priorizar o sentido lógico e/ou contextual. d) tendo o legislador aplicado à palavra um sentido comum e não técnico, este deve ser aplicado para adaptá-lo à realidade social. e) o uso impróprio ou não preciso de palavras comuns ou técnicas deve conduzir o intérprete a reconstruir o preceito segundo a natureza da relação jurídica contemplada. f) este tipo de interpretação diz respeito apenas a um primeiro momento do processo de interpretação e integração da norma ao caso concreto. Segue jurisprudência selecionada sobre o assunto: "Impossibilidade, na espécie, de se dar interpretação conforme à Constituição, pois essa técnica só é utilizável quando a norma impugnada admite, dentre as várias interpretações possíveis, uma que a compatibilize com a Carta Magna, e não quando o sentido da norma é unívoco, como sucede no caso presente. Quando, pela redação do texto no qual se inclui a parte da norma que é atacada como inconstitucional, não é possível suprimir dele qualquer expressão para alcançar essa parte, impõe-se a utilização da técnica de concessão da liminar para a suspensão da eficácia parcial do texto impugnado sem a redução de sua expressão literal, técnica essa que se inspira na razão de ser da declaração de inconstitucionalidade 'sem redução do texto' em decorrência de este imprimir 'interpretação conforme à Constituição'." (ADI 1.344-MC, Rel. Min. Moreira Alves, julgamento em 18-12-95, DJ de 19-4-96). "Competência originária por prerrogativa de função: cancelamento da Súmula 394: inclusão, no seu alcance, do foro privilegiado dos Prefeitos: nulidade do acórdão que, posteriormente ao cancelamento da Súmula 394, julgou originariamente processo penal contra ex-Prefeito, sem prejuízo da validade dos atos anteriores. O Supremo Tribunal, em 25-8-99, no Inq 687, cancelou a Súmula 394, preservada, contudo, a validade de atos praticados e decisões proferidas com base na orientação nela anteriormente consagrada (DJ9-9-99). À aplicação ao caso de nova orientação do Tribunal, não importa que a Súm. 394 não incluísse entre as suas referências normativas o art. 29, X, da Constituição, mas - conforme o ordenamento vigente ao tempo de sua edição - os preceitos da Carta Magna de 1946 e de leis ordinárias que então continham regras de outorga de competência penal originária por prerrogativa de função: a Súm. 394 jamais pretendeu interpretação literal das referidas normas de competência, que todas elas tinham por objeto o processamento e julgamento dos titulares dos cargos ou mandatos aludidos; a extensão ao ex-titular do foro pro prerrogativa da função já exercida, quando no exercício dela praticado o crime, sempre se justificou, na vig~encia mais que centenária da jurisprudência nela afirmada, à base de uma interpretação teleológica dos preceitos, correspondente (cf. voto vencido do relator, cópia anexa). Por isso, promulgada a Constituição de 1988 - que conferiu ao Tribunal de Justiça dos Estados a competência originária para julgar os Prefeitos (art. 27, X, originariamente, 27, VIII) - nada mais foi necessário a que se estendesse a orientação da Súm. 394 aos ex-Prefeitos, desde que o objeto da imputação fosse crime praticado no curso do madato. Se a Súmula 394, enquanto durou - e em razão da identidade dos fundamentos dos precedentes em que alicerçada - se aplicou à hipótese dos ex-Prefeitos, alcança-os igualmente o seu cancelamento, assim como a qualquer outro ex-titular de cargo ou mandato a que correspondesse o foto especial". (RE de 2-2-01). No mesmo sentido: HC 87.656, rel. Min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 14-3-06, DJ de 31-3-06. Exercício 1: Assinale a alternativa que não corresponde a um pressuposto da interpretação gramatical: A - as palavras não podem ser examinadas isoladamente, sob pena de se romper com o contexto em que as mesmas se encontram. devem ser vistas como partes integrantes de um mesmo texto. B - se a palavra analisada tiver um sentido comum distinto do sentido técnico, a que se priorizar o sentido técnico na medida em que o direito tem linguagem própria. C - se houver incompatibilidade entre o sentido puramente gramatical e o sentido lógico na intrepretação, deve-se priorizar o sentido lógico e/ou contextual. D - materializa-se por meio de tratados, pareceres, comentários ou preleções de autoridades cultas do direito. E - tendo o legislador aplicado à palavra um sentido comum e não técnico, este deve ser aplicado para adaptá-lo à realidade social. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) Comentários: D - Encontra-se incorreto Exercício 2: Na interpretação gramatical as palavras podem ser examinadas isoladamente PORQUE Na interpretação gramatical as palavras podem ser vistas isoladamente com partes integrantes de um mesmo texto. Assinale a alternativa correta: A - as duas assertivas são falsas. B - a primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira. C - a primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa. D - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. E - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: A - Na interpretação gramatical: a) as palavras não podem ser examinadas isoladamente, sob pena de se romper com o contexto em que as mesmas se encontram. devem ser vistas como partes integrantes de um mesmo texto. Exercício 3: Determinado texto jurídico para ser interpretado fazia uso de palavras de sentido comum, neste caso o intérprete na interpretação gramatical: A - deverá verificar os vários sentidos comuns da palavra utilizada. B - priorizar sempre o sentido comum da palavra utilizada,posto que as normas se aplicam também às pessoas leigas em direito. C - se a palavra empregada tiver um sentido comum distinto do sentido técnico no texto jurídico há que se priorizar o sentido técnico já que o direito tem linguagem própria. D - deverá verificar qual o sentido comum empregado no texto, por meio de pesquisa em doutrina e jurisprudência. E - deverá verificar tão somente a que finalidade social a norma se aplica. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C) Comentários: C - se a palavra analisada tiver um sentido comum distinto do sentido técnico, a que se priorizar o sentido técnico na medida em que o direito tem linguagem própria. Módulo Cinco - Interpretação Lógica Exercícios Interpretação Lógica Podemos dizer que na interpretação lógica o que se pretende realizar é uma interpretação que busque o sentido e o alcance da norma dentro do seu contexto, com base em três procedimentos diferentes: a) Lógico-analítico. b) Lógico-sistemático. c) Lógico-jurídico. Lógico-analítico - Ligado à apreensão de conceitos, produzindo um juízo (afirmação ou negação), por meio de uma proposição. Com base nisso inicia-se um raciocínio no sentido da combinação de dois ou mais juízos, para dar origem a um silogismo. Busca-se a verdade das proposições, o seu real sentido dentro do contexto, com atribuição de um real significado à conjugação das proposições. Lógico-sistemático - configura-se como um processo comparativo, ou seja, introduz no texto elementos que podemos considerar estranhos, confrontando- se desta forma um texto com outro texto da própria lei em que está em exame, ou várias leis entre si do mesmo ramo do ordenamento, a fim de se estabelecer um entendimento. Lógico-jurídico - Este tipo de procedimento para análise e interpretação é aquele que investiga a razão da norma, ou seja, aratio legis, levando-se em consideraçãoseu contexo, tal como: o momento histórico em que foi criada, bem como a idéia de virtude normativa da norma (efetividade da norma). Exercício 1: A apreensão de conceitos, produzindo um juízo de afirmação ou negação, por meio de uma proposição configura: A - interpretação gramatical. B - interpretação lógica-analítica. C - interpretação lógica-sistemática. D - interpretação lógica-jurídica E - n.d.a. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: B - Lógico-analítico - Ligado à apreensão de conceitos, produzindo um juízo (afirmação ou negação), por meio de uma proposição. Com base nisso inicia- se um raciocínio no sentido da combinação de dois ou mais juízos, para dar origem a um silogismo. Busca-se a verdade das proposições, o seu real sentido dentro do contexto, com atribuição de um real significado à conjugação das proposições. Exercício 2: A interpretação lógica-sistemática se configura pela apreensão de conceitos, produzindo um juízo, por meio de uma proposição PORQUE Na interpretação lógica-sistemática inicia-se um raciocínio no sentido da combinação de dois ou mais juízos, para dar origem a um silogismo. Assinale a alternativa correta: A - as duas assertivas são falsas. B - a primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira. C - a primeira assertiva é verdadeira e a segubda é falsa. D - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. E - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A) Comentários: A - Lógico-sistemático - configura-se como um processo comparativo, ou seja, introduz no texto elementos que podemos considerar estranhos, confrontando- se desta forma um texto com outro texto da própria lei em que está em exame, ou várias leis entre si do mesmo ramo do ordenamento, a fim de se estabelecer um entendimento. Exercício 3: A interpretação lógica-jurídica é aquela que investiga a razão da norma, ou seja, a ratio legis PORQUE Na interpretação lógica-jurídica leva-se em consideração o contexto em que a norma foi criada. Assinale a alternativa correta: A - as duas assertivas são falsas. B - a primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira. C - a primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa. D - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. E - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. O aluno respondeu e acertou. Alternativa (D) Comentários: D - Lógico-jurídico - Este tipo de procedimento para análise e interpretação é aquele que investiga a razão da norma, ou seja, a ratio legis, levando-se em consideração seu contexto, tal como: o momento histórico em que foi criada, bem como a ideia de virtude normativa da norma (efetividade da norma). Módulo Sete - Interpretação Sistemática Interpretação Sistemática Podemos dizer que o nosso ordenamento jurídico é composto por um complexo de normas e diplomas legais que convivem harmonicamente. Há a supremacia das normas constitucionais em relação às demais normas (infraconstitucionais). Assim, a interpretação sistemática é aquela que procura examinar a norma, não mais no seu aspecto intrínseco, ou seja, interno, mas sim, a sua relação com as demais normas do ordenamento jurídico que compõe um sistema de normas positivas. Exemplos: Medida Provisória: sua inadmissibilidade em matéria penal - extraída pela doutrina consensual - da interpretação sistemática da Constituição - , não compreende a de normas penais benéficas, assim, as que abolem crimes ou lhes restringem o alcance, extingam ou abrandem penas ou ampliam os casos de isenção de pena ou de extinção de punibilidade. (RE 254.818, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, j. 8-11-00, Dj de 19-12-02). (g.n) Configura constrangimento ilegal a continuidade da persecução penal militar por fato já julgado pelo Juizado Especial de Pequenas Causas, com decisão penal definitiva. A decisão que declarou extinta a punibilidade em favor do Paciente, ainda que prolatada com suposto vício de incompetência de juízo, é susceptível de trânsito em julgado e produz efeitos. A adoção do princípio do ne bis in idem pelo ordenamento jurídico penal complementa os direitos e as garantias individuais previstos pela Constituição da República, cuja interpretação sistemática leva à conclusão de que o direito à liberdade, com apoio em coisa julgada material, prevalece sobre o dever estatal de acusar. Precedentes. (HC 86.606, Rel. Min. Carmen Lúcia, j. 22-5-07, Dj de 3- 8-07). (g.n). Exercício 1: A interpretação que procura examinar a norma em relação às demais normas do ordenamento jurídico é: A - interpretação gramatical. B - interpretação pública. C - interpretação privada. D - interpretação histórica. E - interpretação sistemática. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E) Comentários: E - a interpretação sistemática é aquela que procura examinar a norma, não mais no seu aspecto intrínseco, ou seja, interno, mas sim, a sua relação com as demais normas do ordenamento jurídico que compõe um sistema de normas positivas. Exercício 2: Na interpretação sistemática procura-se examinar a norma em relação às demais normas do ordenamento jurídico PORQUE Neste tipo de interpretação a norma não é mais examinada no seu aspecto intrínseco. Assinale a alternativa correta: A - as duas assertivas são falsas. B - a primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira. C - a primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa. D - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. E - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D) Comentários: D - Podemos dizer que o nosso ordenamento jurídico é composto por um complexo de normas e diplomas legais que convivem harmonicamente. Há a supremacia das normas constitucionais em relação às demais normas (infraconstitucionais). Assim, a interpretação sistemática é aquela que procura examinar a norma, não mais no seu aspecto intrínseco, ou seja, interno, mas sim, a sua relação com as demais normas do ordenamento jurídico que compõe um sistema de normas positivas. Exercício 3: Quando se analisa uma determinada norma constitucional e se verifica sua supremacia em relação às normas infraconstitucionais, estamos realizando uma interpretação: A - de acordo com os costumes. B - lógica-sistemática. C - histórica. D - gramatical. E - sistemática. O aluno respondeu e acertou. Alternativa (E) Comentários: E - resposta e Módulo Nove - Interpretação quanto aos Efeitos Quanto aos efeitos temos as seguintes interpretações: a) extensão: extensiva, restritiva e declarativa. b) modificativa c) ab-rogante a1) Interpretação Extensiva Na interpretação extensiva o intérprete passa a concluir que a norma sob análise disse menos do que deveria dizer, ou seja, ele estende a sua aplicação para outras situações não mencionadas na norma em análise. a2) Interpretação Restritiva Na interpretação restritiva o intérprete passa atribuir à norma sob análise um alcance menor do que aquele previsto originariamente no texto. a3) Interpretação Declarativa Na interpretação declarativa o intérprete dá à norma uma interpretação coincidente exatamente com o seu texto, nem ampliando e nem reduzindo a sua aplicação. b) Interpretação Modificativa No que toca à interpretaçãomodificativa, pode esta ser de duas espécies: modificativa atualizadora ou modificativa corretiva: b1) Interpretação Modificativa Atualizadora Na interpretação modificativa atualizadorapodemos dizer que ela é um resultado da interpretação sociológica ou teleológica. Ocorre quando o intérprete se vê na necessidade de atualizar a norma diante de uma nova realidade que não foi prevista pelo legislador, quando da edição da norma. b2) Interpretação Modificativa Corretiva Na interpretação modificativa corretiva podemos dizer que ela é resultado da interpretação sistemática. Ocorre quando duas normas estiverem em antinomia no ordenamento jurídico, a fim de evitar a exclusão de uma e aplicação de outra pela autoridade. O sentido de uma das normas é alterado a fim de que ela possa compatibilizar-se no ordenamento jurídico. c) Interpretação Ab-Rogante Na interpretação ab-rogante podemos dizer que é aquela que se aplica quando o preceito normativo é mau construído e não se consegue aludir com clareza mínima as hipóteses que se pretende alcançar com a norma. Aplicável quando houver entre duas disposições legais uma contradição insanável, podendo-se eliminar uma das regras e aplicar a outra (ab-rogação simples), ou eliminar as duas e aplicar uma terceira (dupla ab-rogação). Exercício 1: A interpretação em que o intérprete passa a concluir que a norma sob análise disse menos do que deveria dizer, ou seja, ele estende a sua aplicação para outras situações não mencionadas na norma em análise configura: A - interpretação declarativa. B - interpretação extensiva. C - interpretação restritiva. D - interpretação modificativa. E - interpretação ab-rogante. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: B - ) Interpretação Extensiva Na interpretação extensiva o intérprete passa a concluir que a norma sob análise disse menos do que deveria dizer, ou seja, ele estende a sua aplicação para outras situações não mencionadas na norma em análise. Exercício 2: A interpretação em que o intérprete passa atribuir à norma sob análise um alcance menor do que aquele previsto originariamente no texto configura: A - interpretação extensiva. B - interpretação restritiva. C - interpretação declarativa. D - interpretação modificativa. E - interpretação ab-rogante. O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B) Comentários: B - Interpretação Restritiva Na interpretação restritiva o intérprete passa atribuir à norma sob análise um alcance menor do que aquele previsto originariamente no texto. Exercício 3: A interpretação modificativa atualizadora é aquela em que o intérprete se vê na necessidade de atualizar a norma diante de uma nova realidade que não foi prevista pelo legislador, quando da edição da norma PORQUE Na interpretação modificativa atualizadora é necessário eliminar uma das normas em conflito e aplicar a outra, nos casos de antinomia. Assinale a alternativa correta: A - as duas assertivas são falsas. B - a primeira assertiva é falsa e a segunda é verdadeira. C - a primeira assertiva é verdadeira e a segunda é falsa. D - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. E - as duas assertivas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. O aluno respondeu e acertou. Alternativa (C)
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