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Resumo para mestrado de microbiologia ufrj

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RESUMO PARA A PROVA DO MESTRADO UFRJ
POSTULADOS DE KOCK
1 – Associação do microrganismo com as lesões da doença (Associação Constante);
2 - Isolamento e cultivado em meio de cultura pura (Cultura Pura);
3 – O microrganismo isolado quando inoculado em hospedeiro sadio deve reproduzir os sintomas da doença (Reproduzir os sintomas);
4 – Reisolamento da bactéria que infectou o hospedeiro, advindo da cultura pura e este deve também estar associado as lesões da doença (Reisolamento);
 
FUNDAMENTOS DA VIROLOGIA
Definição de vírus
Os vírus são seres acelulares, que apresentam como material genético DNA ou RNA ou ainda ambos, não possuem metabolismo celular, por isso são parasitas celulares e quando estão dentro destas se tornam capazes de se replicarem utilizam o metabolismo celular da célula hospedeira. Assim fora de uma célula hospedeira são partículas inertes, denominados nesse momento como virion, porém quando estão dentro das células são denominados vírus.
Resumindo é possível definir vírus como um arranjo molecular, constituído por proteínas e ácidos nucléicos, geralmente não podem ser visualizados em microscópio óptico, apenas no eletrônico, são menores que as bactérias, não podem ser cultivados em meio artificial, porém recentemente descobriram vírus gigantes: mimivírus, megavírus e o pandoravírus que podem ser observados em microscópio óptico.
Estruturas virais e suas Características
Possuem:
Capsídeo que é o seu material genético, podendo ser ou não envolvido por envelope, portanto tem vírus envelopado e desnudado (não envelopado);
Envelope que é derivado por brotamento de membranas de células parasitadas;
DNA ou RNA de fita simples ou fita dupla, circular ou linear geralmente tem apenas uma das macromoléculas, mas recentemente se descobriu o citalomegavírus contendo os dois materiais genéticos;
Sua reprodução se dá apenas em células hospedeiras e portanto são parasitas celulalares obrigatórios, não possuindo metabolismo próprio.
POLÊMICA: Os vírus são vivos?
Fora das células são partículas inertes, eles tem ausência de constituição celular e metabolismo próprio, apesar de possuírem capacidade reprodutiva quando estão dentro das células, então depende do ponto de vista que ele é analisado.
Biossíntese Viral
Etapas:
1 – Adsorção - ocorre a ligação específica de uma ou mais proteínas virais com proteínas na superfície celular, sendo que há uma especificidade viral, ou seja só haverá a ligação se as moléculas periférica do vírus se ligarem a receptores celulares específicos; 
2 – Penetração – quando ocorre a fusão celular e então a passagem do vírus.
3 – Estratégias de Replicação:
3.a - O vírus com genoma de DNA ocorre no núcleo;
3.b - O vírus com genoma de RNA costuma ocorrer no citoplasma, pois é nesse ambiente que a molécula de RNA pode ser traduzida.
Principais estratégias de replicação sugeridas por Baltimore:
Classe I – vírus de DNAfd de fita dupla, o DNAfd genômico é transportado para o núcleo e transcrito em RNAm, a partir disso são traduzidas toda a síntese de proteína do vírus;
Classe II – vírus de DNAfs de fita simples, fazem uma fita complementar ao DNA genômico antes do início da replicação, pois o DNA polimerase reconhece apenas DNAfd;
Classe III – vírus de RNAfd de fita dupla, sintetizam RNAm, esses vírus trazem a enzima RNA polimerase-RNA dependente como parte do virion;
Classe IV – vírus de RNAfs+ fita simples com polaridade positiva, que servem como RNAm;
Classe V - vírus de RNAfs- fita simples com polaridade negativa, não podem ser traduzidos diretamente in vivo ou in vitro, assim seu genoma sozinho não é infeccioso;
Classe VI – constituem os retrovírus, contem um genoma diplóide e durante o ciclo de replicação, sintetizam um DNA intermediário (transcriptase reversa), isso é feito pela enzima trancriptase reversa que tem atividade de DNA polimease-RNA dependente, que irá trancrever o RNA viral em DNA, este é integrado no genoma viral e recebe o nome de provírus, e a transcrição dos RNAm virais é feita por enzima RNA polimerase-DNA dependente celular;
Classe VII – vírus com genoma DNAfd, com o envolvimento de um intermediário RNA no ciclo replicativo, também apresentam a trancriptase 
reversa.
RESUMO
DNA – Fita dupla – no núcleo é transcrito em RNAm; DNA-RNA-Proteínas= HERPEVIRUS
DNA – Fita simples – antes da replicação produz uma fita p ser reconhecida pelo DNA polimerase; DNA-RNA-Proteínas= PARVOVÍRUS
RNA – Fita dupla – Traz um RNAp dependente como parte do virion e há síntese de RNAm; RNA-Proteínas=REOVÍRUS
RNA – Fita simples positiva – serve como RNAm; RNA-Proteínas=PICONAVÍRUS
RNA – Fita simples negativa – não pode sintetizar nem in vivo e nem in vitro; RNA-Proteínas=ORTOMIXOVÍRUS
DNA – genoma duplo - utiliza a enzima transcriptase reversa;RNA-DNA-RNA-Proteínas=RETROVÍRUS
DNA – RNA intermediário – utiliza a transcriptase reversa=HEPADNAVÍRUS
Morfogênese
Na morfogênese, fazem parte a automontagem, a maturação e a liberação do vírus das células infectadas.
4 – Automontagem: momento que ocorre a síntese de proteínas iniciais, geralmente regulatórias, a transcrição do ácido nucléico e a síntese de proteínas estruturais, as partículas virais que começam essa etapa.
5 – Maturação: 
Os vírus não envelopados podem ser montados no citoplasma ou no núcleo e para serem liberados dependem da lise celular.
Os vírus envelopados adquirem o envelope nas membranas celulares citoplasmáticas, nucleares ou de vesículas, esse processo é denominado brotamento, geralmente quando são liberados não há lise celular.
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DOS VÍRUS
ICTTV – Comitê internacional de taxonomia de vírus, criado em 1971 com objetivo de estabelecer a classificação dos vírus.
Essa classificação baseia-se em suas propriedades estruturais:
Morfologia: tamanho e forma, existência ou não de: glicoproteínas, envelope;
Propriedades físico-químicas: massa molecular, tamanho de ácido nucléico, tipo de fita, polaridade
Proteinas: número, tamanho, polaridade;
Lipídeos e carboidratos: composição e teor;
Replicação viral e organização genética: tipo de ácido nucléico, estratégia de replicação;
Propriedades antigênicas: relações sorológicas;
Propriedades biológicas: hospedeiro natural, modo de transmissão;
Sensibilidade a agentes físicos e químicos:agentes químicos e calor e radiações.
VÍRUS SATÉLITES
Contém ácidos nucléicos incompleto, sendo necesssário outro vírus para completar seu ciclo replicativo.
VIROIDES
Apresentam genomas maiores, causam doenças em plantas, são constituídos de RNAfs circular, não codificam proteínas, mas podem replicar seu genoma independente do vírus helper.
VÍRUS DEFECTIVOS
Muitos vírus com genoma de RNA e alguns vírus de DNA, produzem partículas, estas contém genomas incompletos ou defectivo, replicam-se somente se outro vírus completo infectar a mesma célula.
ELEMENTOS GENÉTICOS MÓVEIS
Estudos com bactérias mostraram que alguns elementos genéticos replicativos ou plasmídeos poderiam se transferir de uma célula para outra.
PRIONS
São agentes subvirais, que se compõem somente de proteínas sem qualquer resquício de ácido nucléico e são muitos resistentes à inativação por processos físicos ou químicos.
ESTRUTURA E FUNÇÃO CELULAR EM BACTERIA
MORFOLOGIA CELULAR
Coco – esférica ou ovalada
Bacilo - cilindrica
Espirilo – Bacilo torcido
Espiroqueta – intensamente espirilida
ARRANJOS DE COCOS
1 - Estreptococos – longas cadeias
2 – Staphylococos – cacho de uva
3 – Sarcina – cubos tridimencionais
É IMPOSSÍVEL POR OBSERVAÇOES MORFOLÓGICAS PREVER A FISIOLOGIA, ECOLOGIA E FILOGENIA DAS BACTÉRIAS.
TAMANHO CELULAR E A IMPORTÃNCIA DE SER PEQUENO
QUANTO MENOR MELHOR, ISTO PQ AS CÉLULAS PEQUENAS APRESENTAM MAIOR ÁREA SUPERFICIAL EM RELAÇÃO AO VOLUME CELULAR DAS CÉLULAS GRANDES
MEMBRANA CITOPLASMÁTICA E O TRANSPORTE
A bicamada lipídica é formada por uma bicamada fosfolipídica que contém: 
Região hidrofílica: formada por glicerol-fosfato, ficam no exterior da MP
Região hidrofóbica: formadapor ácidos graxos, ficam no interior da MP
Proteínas de membrana:
1 – Integrais – Estão embebidas na membrana;
2 - Extramembranosas – Estão ancoradas ma MP e tem regiões voltadas para o interior e exterior;
3– Periféricas – estão na superfície da MP;
Rigidez da Membrana
Esteróis - são moléculas planas e rígidas;
Hapanóides – são flexíveis
Membrana de ARCHAEA
Lipídeos apresentam ligação éter entre o glicerol hidrofóbicas e suas cadeias lateriais. 
Membrana de BACTERYA EUKARYA
Lipídeos apresentam ligação éster entre o glicerol hidrofóbicas e suas cadeias lateriais.
AS FUNÇÕES CITOPLASMÁTICAS
Barreira de permeabilidade – impedir o extravasamento de substâncias para fora ou dentro da célula;
Ancoragem de Proteínas – transporte de substâncias para dentro e fora da célula;
Conservação de Energia – sítio de geração e utilização de força próton motiva.
PROPRIEDADES DAS PROTEÍNAS TRANSPORTADORAS
Saturação – em caso de alta concentração de substrato, ocorre a trava de entrada de substratos e captação se torna máxima;
Alta especificidade – especificidade e afinidade por certos tipos ou classe de moléculas;
Biossíntese – controla as necessidades nutricionais da célula, se houver excesso ou falta o determinado carreador controla a entrada e saída.
Somente o processo de difusão não seria ideal para a célula, porque em termos de concentração as necessidades não seriam alcançadas, pois uma célula pode estar hipotônica necessitando de diluição de concentrações ou mesmo estar hipertônica e sofrer lise se não houver o deslocamento de água, no processo denominado osmose.
TRANSPORTE E SISTEMA DE TRANSPORTE
Classes de sistema de transporte:
1 – Simples – promovido pela energia de força motiva;
2 – Translocação de grupo – modificação química das substâncias transportadas;
3 – Transportador ABC – proteínas periplasmáticas de ligação estão envolvidas e a energia é formada por ATP.
ESTRUTURA DE TRANSPORTADORES TRANSMEMBRÂNICOS E TIPOS DE EVENTO DE TRANSPORTE
1 – Unitransportador – é transportado uma molécula de maneira uniderecional;
2 – Simportadores – transportam uma molécula em conjunto com outra substância;
3 – Antiportadores – transportam moléculas simultaneamente em direção oposta.
PAREDE CELULARES DE PROCARIOTOS
PEPTIDEOGLICANO – É uma camada rígida composta de polissacarídeos e 2 derivados de açucares, é responsável pela rigidez celular
GRAM POSITVAS - cerca de 90% da parede celular é composta pelo peptídeoglicano, que geralmente forma cerca de 20 camadas. O restante da parede é composto essencialmente por ácido teicóico. 
1 – Peptideoglicano
2 – Citoplasma
3 – Membrana Plasmática
GRAM NEGATIVAS –apenas cerca de 10% da parede corresponde ao peptideoglicano, existindo geralmente como uma camada única ou dupla, "membrana"externa é um componente da parede celular, presente apenas nas bactérias Gram negativas.
1 – Peptideoglicano
2 – Citoplasma
3 - Membrana Plasmática ( Periplasma e membrana externa), 
3.a Membrana Externa - é composta de LPS (Lipopolissacarídeos), endotoxina (que é toxina a animais), porinas (torna a membrana permeável).
3.b Periplasma – contém altas concentrações de proteínas devido a isso tem uma consistência de gel.
TÉCNICAS DE COLORAÇÃO GRAM
Nessa técnica de coloração há diferenças entre a gram positiva e gram negativa devido as diferenças estruturais de parede celular.
Em uma coloração gram, há formação de um complexo insolúvel de cristal violeta-iodo no interior da célula, em gram negativa esse complexo é extraído pelo tratamento com álcool, o que não ocorre na gram positiva.
As bactérias gram positivas apresentam paredes celulares muito espessas, consistindo em várias camadas de peptideoglicano, elas são desidratadas pelo álcool, promovendo o fechamento dos poros nas paredes e impedindo a remoção do complexo de cristal violeta-iodo.
Por outro lado, nas bactérias gram negativas, o álcool penetra rapidamente na membrana externa rica em lipídeos, extraindo o complexo cristal violeta-iodo da célula. Após o tratamento com álcool, as células gram negativas tornam-se praticamente invisíveis, exceto quando contracoradas com um segundo corante, um procedimento padrão na coloração de gram.
Resumo
	
	Bactérias gram negativas
	Bactérias gram positivas
	1 - Complexo cristal violeta-iodo
	Positivo
	Positivo
	2 – Tratamento com álcool
	Extração do complexo
O álcool penetra rapidamente na membrana externa rica em lipídeos, extraindo o complexo cristal violeta-iodo da célula tornando-se praticamente invisíveis.
	Não há Extração
Paredes celulares muito espessas (várias camadas de peptideoglicano), elas são desidratadas pelo álcool, promovendo o fechamento dos poros nas paredes e impedindo a remoção do complexo de cristal violeta-iodo.
	3 – Contracorante (Safarina)
	Ficam coradas
	Não ficam coradas
Compostos que afetam a Integridade da Parede Celular
Ação da Lisozima na PC: Esta enzima, sintetizada por alguns organismos e por glândulas endócrinas do homem, age clivando as ligações do tipo β-1,4, presentes no peptideoglicano. Nas células Gram positivas, o tratamento com lisozima origina protoplastos (células sem parede celular), enquanto nas Gram negativas, a lisozima origina esferoplastos (células com resquícios de parede celular). 
Existem células desprovidas de paredes celulares, os micoplasmas, o Thermoplasma.
PAREDES CELULARES DE ARCHAEA
Não tem peptideoglicano é formada de pseudomureína, estas são moléculas similares.	
RESUMO
	
	Archaea
	Bacteria Eukarya
	Parede celular
	Pseudomoreína: N-acetilglicosamina e ácido N- acetil-talosaminurônico 
Camada S: proteínas e glicoproteínas
	Peptideoglicano: N-acetilglicosamina e ácido acetil murâmico
	
	
	
OUTRAS ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE CELULAR E INCLUSÕES
Várias organismos procariotos secretam substâncias limosas ou viscosas em sua superfície celular, cápsulas e camadas limosas, estas podem ser delgadas, rígidas ou flexíveis, dependendo de sua composição química e grau de hidratação.
1 - Cápsulas – matriz compacta que excluí partículas pequenas;
2 - Camada limosa – composto facilmente deformável que não excluí partículas.
3 - Fimbrias- estruturas filamentosas compostas por proteínas que se projetam a partir de superfície de uma célula, conferem aos organismos a capacidade de adesão a superfícies;
4 - Pili: estruturas filamentosas compostas por proteínas que se projetam a partir de superfície de uma célula, são normalmente mais longas e estão presentes em poucas cópias na superfície celular, tem a função de facilitar as trocas genéticas.
INCLUSÕES CELULARES
Polímeros de armazenamento de Carbono
1.a – PHB: Lípideo formado por unidades de ácido B-hidroxibutírico;
1.b – Glicogênio: polímero de glicose, é um reservatório de carbono e energia
1.c – Polifosfato: é um tipo de fosfato inorgânico, armazenado pelos microrganismos para obtenção de energia ATP, esse armazeanmento ocorre quando há excesso de carbono;
1.d – Bactérias gram negativas são capazes de oxidar compostos sulfurados reduzidos estão associados a reações de metabolismo energético.
Inclusões Magnéticas
Magnetossomos – são partículas intracelulares compostas pelo minério de ferro magnetita e algumas bactérias são capazes de orientar-se especificamente por esse campo magnético.
Vesículas de gás
São típicos de alguns procariotos planctônicos, que lhes confere capacidade de flutuar.
ENDÓSPOROS
Durante um processo denominado esporulação, os endósporos são produzidos, estes são altamente diferenciadas que exibem extrema resistência ao calor, produtos químicos fortes e radiação, são estruturas de sobrevivência e permitem ao organismo resistir a situações difíceis.
Formação e germinação de endósporos
Algumas espécies de bactérias, quando submetidas a condições ambientais desfavoráveis, como escassez de nutrientes ou de água, são capazes de formar estruturas denominadas esporos, ou endósporos (do grego, endos, dentro), por um processo denominado esporulação,ou esporogênese.
Por quanto tempo um endósporos pode sobreviver?
Podem sobreviver por mais de 30 anos
LOCOMOÇÃO MICROBIANA
Flagelos – são apêndices longos e finos, são delgados, são estruturas que servem para deslocamento natatório, os Flagelos da Archaea são mais delgados e não se conhece a estrutura do seu motor flagelar.
- Motilidade por deslizamento – movimento lento e suave, geralmente ocorrendo ao longo do eixo maior da célula;
- Motilidade natatória – é um movimento conferido pelo corpo basal.
MOVIMENTO CELULAR COMO UMA RESPOSTA COMPORTAMENTAL: TAXIAS MICROBIANAS
Os procariotos encontram gradientes de agentes físicos e químicos na natureza, sendo desenvolvido mecanismos para responder a esses gradientes, aproximando-se ou afastando-se do agente.
1-Quimiotaxia - uma resposta a agentes químicos;
2–Fototaxia - uma resposta a luz, movimento em direção a luz;
3-Aerotaxia – movimento de aproximação ou afastamento do oxigênio;
4-Osmotaxia – movimento por força iônica;
5-Hidrotaxia – em diração ao gradiente de hidratação;
6-Escotofobotaxia – movimento na direção contrária da luz.
IMUNOLOGIA
Imunologia é o estudo das defesas do organismo contra infecção. Nós vivemos cercados de microrganismos e muitos deles causam doenças. Ainda, apesar dessa exposição contínua, apenas raramente nos tornamos doentes.
Neste capítulo, introduziremos primeiramente os princípios das imunidades inata e adaptativa, as células do sistema imune, os tecidos onde elas se desenvolvem e os tecidos por onde circulam. Em seguida serão salientadas as funções especializadas de diferentes tipos de células e os mecanismos através dos quais elas eliminam a infecção. O corpo é protegido de agentes infecciosos e dos danos que eles causam, e de outras substâncias nocivas, como as toxinas de insetos, por uma variedade decélulas efetoras e moléculas, que juntas constituem o sistema imune. 
Funções da resposta imune para proteger o indivíduo de maneira eficaz contra uma doença, o sistema imune deve satisfazer quatro principais características. 
O reconhecimento imunológico: presença de uma infecção deve ser detectada. Esta tarefa é realizada pelas células sanguíneas brancas do sistema imune inato e pelos linfócitos do sistema imune adaptativo. 
Conter a infecção e, se possível, eliminá-la por completo o que traz a ativa as funções imune efetoras;
A regulação imune, ou seja a resposta imune deve ser mantida sob controle para que não cause nenhum prejuízo ao próprio organismo (a falha de tal regulação contribui para o desenvolvimento de alergias e as doenças autoimunes). 
Proteger o indivíduo contra a recorrência de uma doença devida a um mesmo patógeno (memória imunológica).
SISTEMA IMUNE ADAPTATIVO
É capaz de produzir memória imunológica, de modo que, tendo sido exposta uma vez a um agente infeccioso, uma pessoa produzirá uma resposta forte e imediata contra qualquer exposição subsequente ao mesmo patógeno, isto é, ela terá uma imunidade protetora contra ele.
Quando um indivíduo encontra um agente infeccioso pela primeira vez, as defesas iniciais contra a infecção são barreiras físicas e químicas que impedem a entradade microrganismo no corpo. Normalmente, isso não é considerado como parte do sistema imune próprio, e somente quando estas barreiras são superadas ou evadidas o sistema imune inicia sua ação. 
SISTEMA IMUNE INATO
As primeiras células que respondem são as células sanguíneas brancas fagocíticas, tais como os macrófagos, que formam parte do sistema imune inato, elas ingerirem e matam micróbios pela produção de uma variedade de químicos tóxicos e enzimas de degradação poderosas. 
É de origem antiga, são encontradas em animais e plantas..
Ocorre rapidamente no momeno de exposição a um or-ganismo infeccioso.
Ela está presente apenas em vertebrados e depende primorosamente das funções de reconhecimento de linfócitos, que possuem a habilidade de distinguir um determinado patógeno e direcionar nele a resposta imune mais fortemente. Essas células podem reconhecer e responder a antígenos individuais por meio de receptores de antígenos altamente especializados na superfície dos linfócitos. Os bilhões linfócitos presentes coletivamente no corpo possuem um grande repertório de receptores antigênicos, o que permite que o sistema imune reconheça e responda virtualmente a qualquer antígeno a que a pessoa possa estar exposta. Reconhecendo e desenvolvendo a resposta específica contra um determinado patógeno é que a resposta imune adaptativa direciona os recursos do sistema imune para combater este patógeno, capacitando o organismo a dominar os patógenos que evadiram e superaram a imunidade inata. Os anticorpos e linfócitos ativados produzidos nesta fase da resposta também persistem após a infecção original ter sido eliminada e impedem reinfecções imediatas. 
Os linfócitos também são responsáveis pela imunidade duradoura que é produzida após uma resposta imune adaptativa a muitos patógenos, de modo que a resposta a uma segunda exposição ao mesmo microrganismo é mais rápida e intensa em magnitude, mesmo quando a exposição ocorre muitos anos depois.
As células do sistema imune derivam de precursores da medula óssea Ambas as respostas imunes, inata e adaptativa, dependem de atividades das células sanguíneas brancas ou de leucócitos. Todas estas células são originárias da medula óssea, e muitas delas também se desenvolvem e maturam neste ambiente. Elas então migram para cuidar dos tecidos periféricos – algumas delas residindo dentro dos tecidos, outras circulando na corrente sanguínea e em um sistema especializado de vasos chamado de sistema linfático, que drena fluidos extracelulares e células livres dos tecidos, transportando-as pelo corpo como linfa e, finalmente, as devolve ao sistema sanguíneo.Todos os elementos celulares do sangue, incluindo as células sanguíneas vermelhas, que transportam oxigênio, as plaquetas, que deflagram a coagulação sanguí-nea em tecidos lesados e as células sanguíneas brancaas do sistema imune, derivam de células tronco hematopoéticas da medula óssea. Assim como essas células podem dar origem a todos os diferentes tipos de células sanguíneas, elas são geralmente conhecidas como células-tronco hematopoéticas pluripotentes. Elas dão origem a células-tronco de potencial de desenvolvimento mais limitado, que são os progenitores imediatos das células sanguíneas vermelhas, plaquetas, e as duas principais categorias de células brancas, as linhagens linfoide e mieloide. Os diferentes tipos de células sanguíneas e suas linhagens são resumidos na 
Figura 1.3.1-3 A linhagem mieloide compreende a maioria das células do sistema imune inato
O progenitor mieloide comum é o precursor de macrófagos, granulócitos, mastócitos e células dendríticas do SISTEMA IMUNE INATO.
As células da linhagem mieloide da imunidade Inata e Adaptativa
– MACRÓFAGOS: Fagocitose e ativação de mecanismos bactericidas, APC, 1ª linha de defesa da imunudade Inata;
– CÉLULAS DENDRÍTICAS: Captura de antígenos na periferia, APC, qd encontram invasores maturam-se em células capazes de ativar uma determinada classe de linfócitos, os linfócitos T, assim apresentam antígenos em sua superfície, de modo que são reconhecidos e tratdos pelos T, mas só isso não é suficiente, pois são as dendríticas que ativam os linfócitos T;
– NEUTRÓFILOS: Fagocitose e ativação de mecanismos bactericidas;
– EOSINÓFILOS: Matar anticorpos cobertos por parasitas;
– BASÓFILOS: Desconhecida;
– MASTÓCITOS: Liberação de histamina e agentes ativos, coordena respostas alérgicas, acredita-se que estão envolvidos a respost contra vermes.
– Células NK (Natural Kiler) – faz parte da imunidade inata, são capazes de reconhecer algumas células anormais, por ex células tumorais;
– Linfócitos virgens – são aqueles n ativados q circulam no organismo como células sem sinais distintos;
– Linfócitos efetores – qd estão ativados;
– Linfócitos T e B – o antígeno se liga a um receptor de cels B, na superfície da Cél B, o linfócito se proliferae diferenciam-seem céls plasmáticas, dessa forma, o antígeno que ativa uma cél B se torna alvodos anticorpos produzidos pela progenie desta cél.
Granulócitos
Vida mais curta, mas quando há inflamação ou infecção, migram para o local deixando o sangue;
Neutrófilos Fagocíticos: fagocitam e destroem uam variedade de microrganismo em vesículas;
Eusinófilos e Neutrófilos: acredita-se que atuam na defesa contra parasitas.
As moléculas de anticorpos como uma classe são conhecidas como imunoglobulinas.
Linfócitos T e B se originam ma medula óssea, o T amaurece no timo.
APC’s – ativam e inativam linfócitos T, elas fazem a ligação entre a resposta inata e adaptativa.
A primeira linha de defesa, os macrófagos engolfame secretam citocinas e quimiocinas, estas liberadas iniciam o processo de inflamação, a inflamação recruta céls e mols da II da circulação p os tecidosp destruir o patógen, tb aumenta o fluxo de linfa contendo microrganismo e céls portadoras de antígenos p os tecidos vizinhos, onde ativarão os linfócitos e inicarão a IA, esta ativada recruta efetores da IA, ha tb a ativação do sist complemento pela sup. Bacteriana q leva uma cascata de reações proteolíticas, estas recobrem os microrganismos mas n as céls do próprio corpo e aí os macrófagos as fagocitam.
Os sinais da inflamação( dor, rubor, tumor e calor) e das citocinas atuam nos vasos sanguíneos locai: causando dilatação e aumento da permeabilidade, aumenta o fluxo sanguíneo e o extravasamento de fluídos para os tecidos, causando os sinais da inflamação.
Os linfócitos circulantes migram para o local da infecção, p onde são atraídos por quimiocinas, isso causa dor.
Macrófagos e neutrófilos migram p o tec inflamado.
A indução da IA inicia qd um patógené ingerido por uma cél dendrítica imatura no tec infectado(elas residem nos tecidos c os macrófagos).
A função das cel dendriticasé levar antígenos patogênicos p os orgãos linfóides periféricos e lá apresentá-los aos linf T, qd capturamos patógenos e seus componentes, elas se maturam em APC nos órgãos linfóides periféricos, as dendríticas tb secretam citocinas.
Os receptores dos macrófagos, dos neutrófilos e das cls dendríticas reconhecem mol simples e padronizadas, q são as PAMP’s (Padrões moleculares associados aos patógenos), q estão presentesem mts microrganismos, mas n s próprios das céls.
Os receptores dos (Macro, neu e den) são conhecidos como PRR (Receptores de conhecimento padrão), eles reconhecem oligossacarídeos, peptideoglicano e lipopolissacarídeos.
SELEÇÃO CLONAL
Proposto por Burnet em 1950, explica pq a pessoa produz anticorpos apenas contra aqueles antígenos ao qual foi exposto. Burnet disse q exite a preé existênciade mts céls produtoras de anticorpos diferentes no organismos, tendo esta a habilidade de produzir anticorpos de especialidades diferentes.
EXPANSÃO CLONAL
Qd um antígeno se liga a cél é ativada p produzir muitos progênies c antígenos identicos, esse clone de cls idênticas pode agora secretar anticorpos clonotípicos c uma superfície identica do receptor de superfície que primeiro ativou a expansão clonal (1º antígeno q se ligou a cél)
A seleção clonal de linfócitos é o princípio central da IA.
FUNÇÃO DOS ANTICORPOS
Oponização – revestiment dos patógenos e partículas estranhas;
Neutralização – ligando-se a els e impedindo o acesso as céls;
Ativação do sist complemento – ativação da II
As céls T CD4 e CD8 reconhecem os peptídeos ligados a duas classes diferentes de MHC:
MHC I – pegam os peptídeos virais no RE rugosos se ligam neles e os levam para a superfície Celular;
Os patógenos conseguem crescer dentro das vesículas celulares são ligados as MHC II Ee levados à superfície celular.
Células T CD8 reconhecem ligações da MHC I, são detectadas por céls T citotóxica e as céls T CD8 se ligam a MHC I

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