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* * * Estrongiloidíase ou estrongiloidose Agente etiológico: Strongyloides stercoralis São pequenos vermes nematóides que vivem no solo e na água em vida livre. Único a realizarem um duplo estágio evolutivo. Nutrição: Vivem no solo e se alimentam de bactérias e de matéria orgânica. * * * Epidemiologia É uma parasitose com distribuição mundial, principalmente nas regiões tropicais - Necessidades de temperaturas quentes e umidade. Partes do norte dos Estados Unidos e Canadá. OBS.: Helminto comum em áreas rurais Hospedeiro - homem, cão, gato, roedor e porco. * * * Morfologia Ovo - Possui casca bem delgada. * * * Larva Rabditóides – Mais curta e com o esôfago mais robusto na porção mediana. Morfologia * * * Larva Filarióide (larvas infectante – possuem mecanismos de invasão) – Maiores e possuem o esôfago mais afilado e longo. Possui grande atividade e resistência de sobreviver por vários dias no solo. Morfologia * * * Vermes adultos Fêmea de vida livre Mede 1 a 1,5 mm de comprimento Corpo fusiforme, extremidade anterior (boca com 3 lábios) e a extremidade inferior afilada (ânus). Fêmeas parasitárias - medem 2,2 mm e possui a extremidade anterior mais afilada. São partenogenéticas meiótica. Morfologia Macho Mede 0,7 mm de comprimento. Possui a cauda recurvada. * * * Fêmeas parasitas no epitélio do intestino humano (flechas) * * * A fêmea de vida livre (A) mede 1-1,5 mm; o macho (B) 0,7 mm; a larva L1 (D) 200 a 300 µm; e L2 (E) 500 µm. Os ovos (C) não são vistos nas fezes. Fêmea partenogenética intestinal (F). * * * Modo de transmissão Penetração de larvas filarióides na pele dos pés. Pode ocorrer a ingestão de larvas infectantes através de água contaminada (só ocorre desenvolvimento no intestino). Ocorre também transmissão sexual. * * * Ciclo Biológico * * * Diagnóstico Clínico Infecção cutânea Assintomática Pode ocorrer edema, urticária e prurido. Infecção Pulmonar - larvas migratórias Broncopneumonite, tosse, expectoração e infiltrados. Infecção sistêmica Lesões nos linfonodos abdominais, fígado, baço, rins, pâncreas, coração, cérebro e meninges. Infecção intestinal Diarréias intercaladas com constipação. * * * Grandes infecções podem afetar: Ductos biliares e pancreáticos; inflamação e ulceração do intestino delgado e cólon; Dor epigástrica; Vômitos; Anemia; Emagrecimento; Diarréia (algumas vezes sanguinolenta); Má absorção de nutrientes. * * * A síndrome de hiperinfecção Observada mais comumente em indivíduos: Imunocomprometidos por neoplasias malignas (hematológicas) Pacientes submetidos a transplante de órgãos Pacientes desnutridos Notavelmente, a síndrome de hiperinfecção está associada a uma taxa de mortalidade de cerca de 86%. * * * Estrongiloidíase Aguda • Diarréia • Enteropatia • Íleo paralítico • Mais comum em crianças * * * Estrongiloidíase crônica Diarréia crônica Enterite Íleo paralítico Constipação intestinal Anemia Mais comum em adultos * * * Estrongiloidíase disseminada - hematogênica * * * * * * Diagnostico laboratorial • Exame de fezes: Pesquisa de larvas / Coprocultura • Pesquisa em escarro • Aspirados duodenais Sorologia * * * Tratamento Droga de escolha - Tiabendazol (inibe a enzima fumarato redutase nos helmintos e é rapidamente absorvido e excretado na urina). Mebendazol é utilizado como a droga alternativa. Recentemente utiliza-se a Ivermectina. * * * Prevenção Pacientes de áreas endêmicas devem efetuar 3 exames de fezes (evita auto-infecção). Tratamento dos pacientes com hiperinfecção deve ser intensivo – Pode-se ter larvas filiformes nas fezes, na saliva no vômito e nos líquidos orgânicos. Nas áreas endêmicas, deve-se utilizar sapatos ou sandálias para evitar a infecção. * * * Controle Condições sanitárias. Cuidados especiais com pacientes já infectados. Higiene pessoal.
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