higiene e profilaxia na piscicultura

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Universidade Federal de Roraima
Centro de Ciências Agrárias
Departamento de Zootecnia
Disciplina:higiene e profilaxia
Higiene e profilaxia na piscicultura
Magno dos santos
introdução
• A piscicultura vem se tornando cada vez mais importante 
como fonte de proteína para o consumo humano.
• O Brasil se insere no contexto internacional como uma grande 
potencia na produção de peixes, pois possui grande território e 
clima favorável (PAVANELLI, et al. 2008).
• As produções, tanto mundial como brasileira foram 
conseguidas através do cultivo de varias espécies sobretudo 
em regime intensivo.
• Observa-se cada vez mais o numero de espécies a serem 
cultivadas, alem de pesquisas intensivas sobre novas espécies 
passiveis de serem criadas em cativeiro (PAVANELLI, et al. 
2008).
introdução
introdução
Produção da aquicultura e distribuição das 
principais espécies por região do Brasil
fonte:MPA, 2010
150.043 t
31%
introdução
Fonte: MPA, 2010
Distribuição da produção aquícola brasileira 
em 2010
introdução
distribuição percentual e o volume de produção das principais espécies da 
piscicultura no Brasil
fonte: MPA, 2010
introdução
Pólos de piscicultura 
abrangidos pelos 
levantamentos de campo da 
Acqua Imagem (KUBiTZA et
al.2012)
Introdução
Principais fatores que limitam a expansão da piscicultura no Brasil, segundo os
produtores que responderam ao questionário “on line” da Acqua Imagem.
fonte: kubitza, 2012
Qualidade da água
Condições inadequadas de qualidade da água resultam em 
prejuízo ao crescimento, à reprodução, à saúde, à 
sobrevivência e à qualidade dos peixes, comprometendo o 
sucesso das pisciculturas (KUBITZA, 1998).
Monitoramento da qualidade da água
• Perfil de qualidade da água de abastecimento.
• O piscicultor deve conhecer com exatidão o perfil da água de 
abastecimento dos tanques de sua propriedade.
• Temperatura e oxigênio dissolvido. 
• Devem ser monitorados diariamente em cada tanque de 
produção.
• pH e amônia total. Medições semanais do pH e amônia 
devem ser feitas em viveiros e tanques com altos níveis de 
arraçoamento.
• Alcalinidade e dureza total. Devem ser monitorados 
mensalmente, principalmente em viveiros com excessiva 
infiltração onde ocorre uma diluição dos efeitos da calagem 
devido à necessidade de reposição de água. Valores de dureza 
e alcalinidade total acima de 30 mg CaCO3/L são adequados 
para garantir um bom funcionamento do sistema tampão da 
água.
• Nitrito Exposição contínua níveis sub letais de nitrito (0,3 a 
0,5mg/l.) pode causar redução no crescimento e na 
resistência dos peixes às doenças. Toxidez por nitrito pode ser 
identificada pela presença de metemoglobina que confere 
uma coloração marrom ao sangue, o que pode ser observado 
examinando as brânquias dos peixes
Monitoramento da qualidade da água
Correção da qualidade da água
• Calagem 
• Calcário agrícola (CaCO3, CaMg(CO3)2)
• Cal hidratada CaMg(OH)4
• Cal virgem (CaO) tem ação cáustica
O efeito da calagem não é perdido após uma drenagem total
dos viveiros. No entanto, é recomendável uma aplicação de calcário
de manutenção, ao redor de 25% da dose inicial, após cada ciclo de
produção e drenagem dos viveiros, de forma a manter adequados os
níveis de dureza e a alcalinidade total da água e pH do 
lodo(30mCaCO3/l).
Qualidade do alimento e qualidade da água.
Fonte: kubitza, 1998
Qualidade do alimento e qualidade da água.
(Apud kubitza, 1998)
Profilaxia nos tanques
Profilaxia nos tanques
• Autodesinfecção. Raios UV
• Cal virgem. CaO
• Cianamida de cálcio (CaCN)
• Em tanque de concreto deve-se utilizar formalina comercial a 
5%.
(PAVANELLI et al, 2008)
Profilaxia nos alevinos e adultos
• São banhos realizados em tanques apropriados e com volume 
conhecido.
• Produtos mais utilizados;
• Cloreto de sódio (10g/L/24h).Para adulto 20g.
• Formol (concentração para alevinos 1:6000 por 30 min. Para 
adultos 1:4000 por 1h).
• Permanganato de potássio (1g:50L durante 1h) tóxico para 
os peixes
• Verde malaquita (10g:10 m^3 por varios dias).
(PAVANELLI et al, 2008)
Recomendado após a aplicação de medidas profiláticas.
O quarentenario deve estar isolado de qualquer outra instalaçao da 
piscicultura.
Deve-se evitar a entrada de qualquer organismo aquatico, aves 
silvestres, outros animais e pessoas não autorizada.
quarentena
Certificado ictiosanitario
• É a uma medida preventiva com objetivo de disciplinar o 
transporte de peixes de um local para outro.
• CFO, GTA >>>>>CI.
vacinação
• Existem vários métodos de vacinação uns mais eficazes do que 
outros e cada um tendo vantagens e desvantagens.
• Administração parenteral por injeção
• Imunização oral, através da ração.
• Infiltração hiperosmotica. (Solução hiperosmótica em seguida 
hiporosmótica com o antígeno).
Deve-se ter cautela, pois nem todas as especies resitem a variações 
osmóticas.
• Pulverizaçao. A vacina é absorvida pelas branquias.
(PAVANELLI et al, 2008)
tratamento
Fonte:Schalch et al., 2009
tratamento
Fonte:Schalch et al., 2009
Principais produtos usados 
em piscicultura para 
tratamento de patogenos de 
água doce e fatores que 
podem limitar 
Fonte:Schalch et al., 2009
referencias
• KUBITZA, F. et al. Panorama da aqüicultura no Brasil-Estatísticas, espécies, pólos de produção e
fatores limitantes à expansão da atividade. Panorama da Aquicultura, p.25. julho/agosto, 2012.
• ______. Qualidade da água na produção de peixes –parte I. panorama da aquicultura.1998.
• MINISTERIO DA PESCA E AQUICULTURA. Boletim estatistico da pesca e aquicultura . Bralilia, 2012.129p.
• PAVANELLI, G.C.;EIRAS, J.C.; TAKEMOTO, R.M. Doenças de peixes: profilaxia, diagnostico e tratamento.
3.ed.maringá:UEM, 2008.311p.
• SCHALCH,S.H.C. et al. Principais métodos terapêuticos para peixes em cultivo.In. TAVARES-DIAS, M.(ORG). 
Manejo e sanidade de peixes em cultivo. Macapa. EMBRAPA. 2009.572-601p.