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Sistema Sensorial: Barorreceptores

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Universidade Federal Rural de Pernambuco
Biofísica – Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal – DMFA - UFRPE
Barorreceptor
Componentes do grupo: Rodrigo Guilherme Gusmão de Morais
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Resumo
Relatório com foco nos sistemas de barorreceptores.
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 Palavras Chave: barorreceptor, neurônio, transdução, sinapse. 
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Introdução
Os neurônios são células especializadas em receber informações elétricas do próprio organismo ou do ambiente externo. Eles também integram as informações e as retransmitem para outras células. Para esta célula desempenhar suas funções, o corpo celular, os dendritos, o axônio e as sinapses, devem possuir determinadas características quanto ao modo de gerar, conservar e transmitir impulsos elétricos também conhecidos como potencial de ação. Os dendritos têm como função receber impulsos nervosos de outros neurônios e conduzi-los ao corpo celular. Ali são gerados novos impulsos que o axônio repassa a outro neurônio com o qual mantém contato por meio de um de seus dendritos. Esse ponto de contato entre a terminação axonal de um neurônio e o dendrito de outro é chamado de sinapse [1]. 
	A lista padrão dos cinco sentidos realmente não da ao nosso corpo créditos para todas as coisas incríveis que eles podem fazer. Há pelo menos uma dúzia de coisas diferentes que podemos sentir. Para se ter um sentido, é necessário que haja um sensor. Cada sensor é ajustado para uma sensação específica. Por exemplo, existem sensores em seus olhos que podem detectar a luz. Isso é tudo o que eles podem detectar. Para rastrear todos os diferentes sentidos que uma pessoa tem a melhor coisa a fazer é catalogar todos os diferentes sensores [2]. Todavia vamos dar um foco principal aos Barorreceptores.
	O reflexo barorreceptor, um dos mais importantes mecanismos para o controle batimento-a-batimento da pressão arterial, atua ajustando a freqüência cardíaca e o tônus simpático vascular momento-a-momento. A função primordial dos barorreceptores é manter a pressão arterial estável, dentro de uma faixa estreita de variação, esteja o indivíduo em repouso ou desenvolvendo diferentes atividades comportamentais. Exerce uma importante regulação reflexa da frequência cardíaca, débito cardíaco, contratilidade miocárdica, resistência vascular periférica e na distribuição regional do fluxo sanguíneo [3]. 
Materiais e Métodos
	Todo o relátorio foi feito a partir de pesquisa bibliográficas através de artigos científicos e livro especializados na área de biofísica. 
Resultados e Discussão
	O receptor é tônico e é ativado caso sofra distorção durante a distensão do vaso sanguíneo. Canais iônicos mecanossensíveis são abertos nas terminações nervosas dos receptores. Três famílias destes canais estão envolvidos: canais epiteliais de sódio , canais iônicos sensíveis a ácido e canais de potencial transitório do receptor. A abertura destes canais pode levar a uma despolarização da membrana e levar a um aumento da frequência de potenciais de ação transmitidos pela terminação nervosa. A informação se propaga através do nervo sinusal (no caso de receptores no seio carotídeo), ramo do n. glossofaríngeo , e do nervo depressor aórtico (no caso de receptores no arco da aorta) para o sistema nervoso central, mais especificamente para o núcleo do trato solitário no bulbo.	
	No caso de aumento súbito de pressão arterial, os barorreceptores aumentam sua frequência de disparos e sinalizam tal informação para o núcleo do trato solitário. Nele, neurônios excitam outros do núcleo ambíguo e do núcleo dorsal do vago, elevando a um aumento do tônus vagal (indicador do funcionamento do sistema nervoso parassimpático). Além disso, excitam neurônios GABA-érgicos inibitórios que estão presentes no bulbo ventrolateral caudal, que agem em neurônios pré-motores do simpático, presentes no bulbo ventrolateral rostral. Ocorre, assim, uma diminuição do tônus simpático. Caso haja queda da pressão arterial, ocorre menor excitação dos neurônios relacionados ao sistema nervoso parassimpático (diminuição do tônus) e menor inibição dos neurônios relacionados ao simpático (aumento do tônus), decorrentes da menor atividade dos barorreceptores.
O aumento do tônus simpático leva a taquicardia, aumento do volume sistólico, vasoconstricção, redução da capacitância venosa, com aumento do retorno venoso ao coração. Tal resposta (taquicardia reflexa) é responsável por aumentar a pressão arterial aos seus valores basais. Já o aumento do tônus vagal leva a bradicardia e, junto da inibição simpática, desencadeia processos antagônicos aos mencionados acima. Tal resposta (bradicardia reflexa) é responsável por diminuir a pressão arterial aos seus valores basais.
 
Referências
[1] Durán, Enrique Rodas. Biofísica: fundamentos e aplicações. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.
[2] Disponível em: http://science.howstuffworks.com/life/question242.com. Acesso em: 20 jun. 2016.
[3] HAIBARA, A. S. ; SANTOS, Robson Augusto Souza dos . Descobrimento e importância dos barorreceptores. Revista Brasileira de Hipertensão, São Paulo, v. 7, n. 2, p. 113-115, 2000.
Figura 1: Célula Nervosa
Profa. Dra. Jeine Silva

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