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5 Pol ticas p blicas de sa de SUS

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10/09/2015
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SUS
Aldair Sarmento
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)
 8ª Conferência Nacional de Saúde – 1986
• Discussão entre profissionais a respeito de princípios de saúde
pública (ocorrem a cada 4 anos).
• Composta por gestores municipais, estaduais e nacionais.
• Objetivo: estabelecer metas e pactos em prol da saúde.
 Constituição Federal (1988):
• Artigos 196 a 200.
 Leis Orgânicas de Saúde:
• LOS: 8080/1990
• LOS: 8142/1990.
PRINCÍPIOS ASSISTENCIAIS OU
DOUTRINÁRIOS DO SUS
 Universalidade: “o acesso às ações e serviços dever ser
garantido a todas as pessoas, independentemente de sexo,
raça, renda, ocupação, ou outras características sociais ou
pessoais”.
 Integralidade: “significa considerar a pessoa como um todo,
devendo as ações de saúde procurar atender a todas as suas
necessidades”.
 Equidade: “princípio de justiça social que garante a igualdade
da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de
qualquer espécie. A rede de serviços deve estar atenta as
necessidades reais da população a ser atendida”.
PRINCÍPIOS ORGANIZACIONAIS DO SUS
 Descentralização: consolidada com a municipalização das ações de
saúde, tornando o município gestor administrativo e financeiro do SUS
(distribuição de responsabilidades).
• Hierarquização: conjunto articulado e contínuo das ações e serviços
preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada
caso em todos os níveis de complexidade do sistema: referência e
contra-referência.
• Regionalização: criação de áreas de referência em atenção 2ª e 3ª.
Áreas intermunicipais com participação do estado (as Regionais).
• Resolutividade: capacidade de resolução dos problemas de saúde,
pelos serviços, em todos os níveis de atenção.
 Controle Social: democratização dos processos decisórios
consolidado na participação dos usuários dos serviços de saúde.
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O QUE SÃO OS GESTORES?
Gestores são as entidades encarregadas de
fazer com que o SUS seja implantado e funcione
adequadamente dentro das diretrizes
doutrinárias, da lógica organizacional e seja
operacionalizado dentro dos princípios
anteriormente esclarecidos.
Haverá gestores nas três esferas do Governo,
isto é, no nível municipal, estadual e federal.
QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS 
RESPONSABILIDADES DOS GESTORES?
 No nível municipal, cabe aos gestores programar,
executar e avaliar as ações de promoção,proteção e
recuperação da saúde. Isto significa que o município
deve ser o primeiro e o maior responsável pelas ações
de saúde para a sua população.
QUEM É O RESPONSÁVEL PELO ATENDIMENTO 
AO DOENTE E PELA SAÚDE DA POPULAÇÃO?
 O principal responsável deve ser o município, através
das suas instituições próprias ou de instituições
contratadas.
QUEM DEVE CONTROLAR SE O SUS ESTÁ 
FUNCIONANDO BEM?
Quem deve controlar é a população; o poder
legislativo; e cada gestor das três esferas de
governo.
CONCEITOS NO SUS
 Gerência no SUS – Ato ou efeito de gerir a administração
de uma unidade ou órgão de saúde(ambulatório,
hospital, instituto, fundação, etc), que se caracterizam
como prestadores de serviços do SUS.
 Gestão no SUS – Ato ou efeito de gerir a atividade e
responsabilidade de comandar um sistema de saúde
(municipal, estadual ou nacional), exercendo as funções
de coordenação, articulação, negociação, planejamento,
auditoria, etc)
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CONCEITOS DE COLEGIADOS PARTICIPATIVOS DO SUS
 Conferências de Saúde – Realizadas a cada quatro
anos, com a participação de vários segmento sociais,
destinados a avaliar os avanços e retrocessos do SUS
e propor diretrizes para a formulação de novas políticas
de saúde.
 Conselhos de Saúde – São órgãos colegiados
deliberativos e permanentes do SUS, existentes em
cada esfera. ( usuários, trabalhadores de saúde e
gestores e prestadores de saúde).
INSTÂNCIAS DE DECISÃO DO SUS
 Comissões Intergestores:
• CIT: Comissão Intergestores Tripartite (15 membros) –
gestores das 3 esferas do governo: Ministério da Saúde
(União), Secretarias Estaduais (Estado), DF e Secretarias
Municipais (Município).
• CIB: Comissão Intergestores Bipartite – gestores das
esferas Estadual e Municipal, que objetivam orientar,
regulamentar e avaliar os aspectos operacionais do
processo de descentralização das ações de saúde.
GESTÃO DE TRABALHO E EDUCAÇÃO NO SUS
 Gestão de Trabalho – participação do trabalhador na
efetividade e eficiência do SUS.
 Gestão da Educação – Formação, desenvolvimento
profissional e à educação permanente dos
trabalhadores da saúde nos níveis técnicos e superior
do SUS
COMPETÊNCIAS
 Promover a ordenação da formação de RH na área da
saúde;
 Elaborar e propor políticas de formação e
desenvolvimento profissional;
 Planejar, coodenar e apoiar as atividades relacionadas
ao trabalho e à educação na área da saúde entre as
três esferas do governo;
 Promover informações e conhecimentos drelativos ao
direito à saúde e ao acesso às ações e aos serviços de
saúde.
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PROGRAMAS
 Programa nacional de reorientação da formação
profissional em saúde(pró-saúde);
 O telessaúde;
 Rede de ensino para a gestão e estratégias do
SUS(Rege-sus);
 O fortalecimento das escolas técnicas do Sul;
 Educação permanente em saúde do SUS.
CIÊNCIA TECNOLOGIA E INOVAÇÃO EM SAÚDE
 Conjunto das ações articuladas para geração e
aplicação de recursos em todos os campos,
fomentando pesquisas multidisciplinares, visando
promover avanços nas condições de saúde e vida da
população.
 Busca a equidade no campo da saúde, comuso de
indicadores regionais referentes a diferentes grupos
sociais, combatendo a discriminação social quanto a
qualidade de saúde da população.

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